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Barreiras Sanitárias/

Defesa Agropecuária
ADAPAR
PROF. JOICE
ADAPAR – Agência de Defesa
Agropecuária do Paraná
Referências e fonte
www.adapar.pr.gov.br
Conceito
O que são barreiras?
Qual a finalidade?
As fiscalizações do trânsito agropecuário volantes, bem como as
realizadas nos postos fixos, são realizadas para controlar, fiscalizar e
monitorar o trânsito de produtos e subprodutos agropecuários,
máquinas e implementos, com o objetivo de mitigar ou eliminar a
difusão de pragas e doenças no estado do Paraná. Visando a
orientação aos transportadores, sobre a importância do trânsito
legal das cargas de interesse da defesa agropecuária.
Qual o cenário do agronegócio paranaense??
Qual sua importancia??
ADAPAR - Finalidade
Estabelecer normas, padrões e procedimentos, que determinam a adoção das
medidas de prevenção e preservação e contribuem para a sanidade da produção
agropecuária paranaense, promovendo o aumento da competitividade junto ao
mercado globalizado. Benefícios:
O PRODUTOR - usando insumos de qualidade, evitando e controlando a ocorrência de
problemas de sanidade em seus rebanhos, assim como em sua produção agrícola. Seu custo
de produção diminui e seus produtos tornam-se mais competitivos.

A INDÚSTRIA - adquirindo e processando matéria-prima de boa qualidade, principalmente no


aspecto da sanidade.
O COMERCIANTE - revendendo produtos, principalmente alimentos, com qualidade. Seu
cliente fica satisfeito.

O CONSUMIDOR - recebendo alimentos mais saudáveis, com maior qualidade e menor preço.
ADAPAR
Diagnóstico
laboratorial
Difusão de
informações
educativas Registro e
controle de
documentos
Normatização,
Derivados cárneos,
regulamentação da
laticínios, mel, cera
construção, reformas Fiscalização da de abelha, ovos e
e reaparelhamento inspeção derivados
dos estabelecimentos.
ADAPAR
Trânsito
Adoção de medidas (estadual e interestadual)
de prevenção e Animal, vegetal e insumos
controle
Estabelecimentos industriais:
Eventos com FISCALIZAÇÃO incubatórios avícula, sementagem,
aglomeração de chocadeiras e sirgarias de bicho–da-seda
animais.
Certificação oficial em
Comércio de granjas de reprodução
insumos de suínos e aves.
Programa de Fiscalização do Comércio de
Produtos de Uso Veterinário
Finalidade:

Fiscalizar os estabelecimentos que comercializam, distribuem ou armazenam


produtos de uso veterinário de natureza farmacêutica ou biológica de interesse
da Defesa Agropecuária do Paraná. Os produtos de uso veterinário de interesse
da Defesa Agropecuária do Paraná são: vacinas para prevenção de doenças
sujeitas ao controle por meio de programas oficiais; vacinas para prevenção de
outras doenças infecciosas e contagiosas dos animais de produção; produtos
antimicrobianos e antiparasitários de uso em animais de produção; produtos
vampiricidas e produtos que contenham substâncias sujeitas ao controle
especial quando destinadas aos animais de produção.
Programa de Fiscalização do Comércio de
Produtos de Uso Veterinário
Ações desenvolvidas:
Registro dos estabelecimentos que comercializam, distribuem ou armazenam
produtos de uso veterinário de interesse da Defesa Agropecuária do Paraná.
Fiscalização dos produtos de uso veterinário biológicos, farmacêuticos, com
substâncias sujeitas a controle especial de interesse da Defesa Agropecuária nos
estabelecimentos comerciais.
Interdição de produtos de uso veterinário de interesse da Defesa Agropecuária
que apresentarem irregularidades, em desacordo com as exigências
estabelecidas na legislação.
Fiscalização dos relatórios de comercialização.
Fiscalização da Inspeção em Indústrias de
Produtos de Origem Animal
Fiscalizar as empresas de produtos de origem animal sob chancela do Serviço de
Inspeção do Paraná, visando a qualidade e inocuidade dos alimentos ali fabricados .
Ações desenvolvidas
Controle de processos visando qualidade e inocuidade dos produtos de origem animal;
Fiscalização dos processos de abate, zelando pela inocuidade das carcaças e pela
adoção das práticas de Bem Estar Animal;
Acompanhamento da recepção das matérias primas, insumos e embalagens e sua
utilização nos produtos de origem animal;
Combate à fraudes e adulterações;
Combate à clandestinidade;
Ações conjuntas com os órgãos de saúde humana e órgãos ambientais, no intuito de
preservar os direitos da população.
Fiscalização dos Autocontroles das
Indústrias de Produtos de Origem Animal
Objetiva verificar a execução e a manutenção das Boas Práticas de Fabricação
(BPF) e dos programas de autocontroles dos estabelecimentos registrados no
Serviço de Inspeção do Paraná.
Ações desenvolvidas
Exigir a implementação e fiscalizar a execução dos autocontroles sob chancela
do SIP/POA. Com o objetivo de estabelecer as diretrizes básicas para a
implantação e verificação dos Programas de Autocontroles nos
estabelecimentos registrados no SIP/POA/ SISBI/PR em atendimento Portaria nº
243/2014, foi elaborado um manual para auxiliar os atores envolvidos nesse
processo.
Gerência de Inspeção de Produtos
de Origem Animal - GIPOA
A Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal - GIPOA coordena o
Serviço de Inspeção do Paraná-SIP/POA, sendo responsável pelo registro e
fiscalização das empresas que produzam matéria prima, manipulem,
beneficiem, transformem, industrializem, preparem, acondicionem, embalem
produtos de origem animal (carne, leite, pescado, ovos e mel) e que fazem a
comercialização intermunicipal (dentro do Estado do Paraná).
Finalidade
Promover a manutenção e a preservação da qualidade higiênico sanitária e
tecnológica na obtenção, elaboração, manipulação, envase, transporte e
conservação dos produtos de origem animal.
Gerência de Inspeção de Produtos
de Origem Animal - GIPOA
Manutenção e ampliação do SUASA/SISBI-POA no Paraná.
Execução de auditorias e supervisões dos estabelecimentos registrados sob a
chancela do SIP/POA;
Normatização e regulamentação da inspeção higiênico sanitária e tecnológica de
produtos de origem animal.
Normatização e regulamentação da construção, reforma e reaparelhamento de
estabelecimentos de produtos de origem animal.
Fiscalização e inspeção de estabelecimentos registrados sob a chancela do SIP/POA:
•matadouros de bovinos, bubalinos, suínos, caprinos, ovinos, aves, coelhos, rãs;
•estabelecimentos de produtos cárneos; leite e derivados; peixes e produtos da
pesca; ovos e derivados; produtos apícolas; produtos não comestíveis.
Gerência de Inspeção de Produtos
de Origem Animal - GIPOA
Orientação técnica e documental aos interessados em obter registro no SIP/POA.
Vistorias em terrenos, estabelecimentos pré-existentes e em construção.
Análise de projetos industriais;
Registro de estabelecimentos de produtos de origem animal.
Registro de produtos de origem animal.
Controle da inspeção higiênico sanitária e tecnológica dos estabelecimentos e
produtos de origem animal. Ações cautelares de interdição, suspensão, apreensão,
e destruição de produtos impróprios para o consumo visando a proteção da saúde
pública.
Coleta de amostras oficiais de produtos de origem animal.
Dados estatísticos, nosográficos, produção e comercialização.
Ações de combate à clandestinos.
Gerência de Inspeção de Produtos
de Origem Animal - GIPOA
Legislação

•Lei 10.799 de 24 de Maio de 1994 - Torna obrigatória a prévia inspeção


sanitária e industrial, em todo o território estadual, de todos os produtos de
origem animal, comestíveis e não comestíveis, conforme especifica e adota
outras providências.
•Decreto 3005 de 20 de Novembro de 2000 - Regulamento que institui as
normas que regulam, em todo o território do Estado do Paraná, a inspeção
industrial e sanitária de produtos de origem animal.
Eventos Agropecuários
O controle da movimentação de animais destinados aos eventos
agropecuários é uma das competências da Adapar.
O evento agropecuário reúne em um recinto animais de diversas procedências,
representando um risco de transmissão e disseminação de enfermidades,
causando prejuízos econômicos. A ADAPAR possui a atribuição de definir normas
e executar procedimentos que minimizem estes riscos, por meio da fiscalização
no evento, para que os animais participantes cumpram as exigências sanitárias,
de acordo com a sua espécie, finalidade e faixa etária visando manter no recinto,
animais saudáveis.
Os animais sadios quando aglomerados em um evento não representam risco de
disseminar enfermidades, quando retornarem á sua origem.
Eventos Agropecuários
AÇÕES DESENVOLVIDAS
Credenciamento de médicos veterinários responsáveis técnicos de eventos
agropecuários;
Autorização para a realização de eventos agropecuários;
Elaboração de normas para a realização de eventos agropecuários;
Fiscalização, vigilância sanitária e controle da movimentação de animais destinados
aos eventos agropecuários;
Fiscalização dos organizadores de eventos, responsáveis por recintos de eventos e
responsáveis técnicos;
Execução de medidas que assegurem a condição sanitária dos animais destinados e
originados em eventos agropecuários.
Eventos Agropecuários
Na emissão:
•Atestados Sanitários,
•Declarações de Saúde,
•Atestado de Vacinação ou Carteira, o médico veterinário deverá observar os
modelos padronizados, previstos na legislação específica (preenchidos com vigor
pelo MV responsável).
•A GTA – GUIA DE TRÂNSITO ANIMAL , após a participação no evento
agropecuário, o responsável pelo transporte ou mesmo o proprietário dos
animas, deve providenciar junto ao médico veterinário credenciado ou fiscais.
Este documento deve acompanhar o transporte dos animais da saída do evento
até a propriedade de destino. É importante porque regulariza o saldo de animais
do rebanho.
Trânsito Vegetal
Finalidade:
Monitorar, controlar e fiscalizar o trânsito de vegetais, seus produtos,
subprodutos, resíduos, insumos agrícolas, máquinas e implementos agrícolas no
estado do Paraná, monitorando a internalização, no estado de pragas
quarentenárias A2 e não-quarentenárias regulamentadas, preservando desta
forma o patrimônio fitossanitário estadual e nacional.
Ações desenvolvidas:
Fiscalizações Volantes para o trânsito intraestadual;
Monitoramento nos Postos Fiscais do Trânsito Agropecuário (PFTA) para o
trânsito interestadual;
Controle das emissões de PTVs.
Conselhos de Sanidade Agropecuária -
CSA

SANIDADE AGROPECUÁRIA

Saúde Bio-economia Educação


Pública Sanitária
SANIDADE AGROPECUÁRIA

EDUCAÇÃO SAÚDE PÚBLICA BIO ECONÔMICA


SANITÁRIA
Contaminações Cadeias
Zoonoses Produtivas
Teorias Pedagógicas Alimentares e de
Trabalhadores
Conhecimento Brucelose e Mercados
técnico-científico Tuberculose Biológica
Comércio interno
Realidade Local Teniose e Química abastecimento
Cisticercose
Mudança de Física Comércio externo
Comportamentos Raiva globalização
Gripe Aviária
Preço
Vaca Louca
Histórico: Inspirados nos GDS* (França)
* Grupos de Defesa Sanitária (tradução livre)

Contexto de Criação dos GDS 1951 a 1955


Intenso comércio internacional

Importância dos problemas de saúde animal

Falta de organização coletiva

Necessidade de recursos humanos e financeiros

Necessidade de cooperação entre os criadores


Histórico dos GDS (França)
FASE I – 1954 – 1975 FASE III – Hoje e amanhã
◦ Representação dos produtores ◦ Boas Práticas Agropecuárias
◦ Luta contra as doenças ◦ Rastreabilidade
regulamentares ◦ Certificação
◦ Seguros indenizadores ◦ Gestão de riscos sanitários
◦ Fundos de solidariedade ◦ Abertura de mercados – interno e
FASE II – 1975 -1995 externo
◦ Lutas contra outras doenças -
zoonoses
◦ Profissionalização – doenças
ocupacionais
◦ Identificação animal
Histórico dos CSA (Paraná)

1999 – Criados 164 CSA intermunicipais


Fundamentados nas ULSAV
Médicos Veterinários (DEFIS) na Secretaria Executiva
Realização de encontros de CSA
Importante papel na obtenção de melhoria dos índices de
vacinação de febre aftosa
Retomada a partir de 2007
Gestão por Macrorregional – 2014
“O consumidor sempre tem razão.”

Tem direito à saúde (alimentos seguros)


Tem direito à informação
É quem paga a conta
Princípios Básicos dos Acordos Sanitários

Harmonização

Análise de Risco
Regionalização

Equivalência
Transparência
Barreiras Sanitárias: Pecuária
EPISÓDIO DA FEBRE AFTOSA
# Perda de mercado para suinocultura
VACA LOUCA
# Europa, EUA, BR (PR e MT)
BRUCELOSE E TUBERCULOSE
# Novas barreiras
PESTE SUÍNA CLÁSSICA
# Novas barreiras
CONTAMINANTES PRODUTOS VETERINÁRIOS
# Avermectinas, dioxina, ractopamina
Quanto Custa um Surto?
Perdas Diretas:
◦ Queda na produção
◦ Abates/erradicações sanitários
◦ Perda de mercado
◦ Redução do preço pago ao produtor
Perdas indiretas:
◦ Cadeia de Suprimentos
◦ Enfoque Social e Psicológico
◦ Questão do Meio Ambiente
O que é o CSA – Conselho de Sanidade Agropecuária?

É uma entidade com composição inter-institucional de


caráter operativo e consultivo, que deve operar como a
unidade funcional das questões de sanidade animal,
vegetal, sua relação com o meio ambiente e também
com a segurança alimentar.
Importância do CSA
Representatividade junto à sociedade
Dinamismo nas ações de Defesa Agropecuária
Ferramenta de desenvolvimento econômico
Ferramenta de desenvolvimento social – educação sanitária
Sustentabilidade econômica, social e ambiental
Objeto de auditorias de clientes internacionais
Diretrizes
Conselho Municipal

Foco na Sanidade Animal e Vegetal

Ênfase em Educação em Sanidade Agropecuária

Maior representatividade possível


CSA - Condições Indispensáveis

Representativo
Pró ativo
Seja isento

Atuação baseada em princípios


normativos
Quem deve participar ?

Representantes das Entidades Públicas


Governo municipal, estadual e federal
Representantes das Entidades privada
Produtores
Agroindústria
Comércio
Prestação de Serviço
Número depende da realidade municipal
CSA - Modelo de Organização

Presidente: Iniciativa privada


Diretor Executivo: Iniciativa privada
Diretor Técnico de Agricultura: ADAPAR ou EMATER*
Diretor Técnico de Pecuária: ADAPAR ou EMATER*
Diretor de Mobilização: Secretário Municipal de Agricultura
Conselheiros: representantes da comunidade
Programa de
Fortalecimento dos CSA
A Comunidade Promovendo a Sanidade
Diretrizes do Programa
• Ação e gestão interinstitucional
• Responsabilidades compartilhadas
• Gestão por macrorregional

• Foco em sanidade agropecuária


• Priorização de ações educativas
• Ações de longo prazo com investimento constante
Estratégia de Atuação
Gestão Constituição de 4
interinstitucional Macrorregionais
Temas considerados prioritários
pela ADAPAR
Controle e erradicação da brucelose e da tuberculose (PECEBT)
Programa de erradicação da Febre Aftosa
Zona livre de peste suína clássica
Uso “on line” dos sistemas informatizados
Programa de Sanidade Avícola
Campanha Plante seu Futuro
Programa de Fiscalização do Uso do Solo Agrícola
Programa Alimento Seguro
Controle de formigas cortadeiras
Manejo integrado de pragas e doenças (MIP/MID)
Adesão de agroindústrias ao SISBI-POA
Ótimo fim de semana a todos!!

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