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Programa Nacional de Sanidade

dos Equídeos – PNSE


Estratégias:
• Para prevenir, controlar ou erradicar doenças dos equídeos, o PNSE
promoverá as seguintes atividades:
• I - educação sanitária;
II - estudos epidemiológicos;
III - fiscalização e controle do trânsito de equídeos;
IV - cadastramento, fiscalização e certificação sanitária de
estabelecimentos; e
V - intervenção imediata quando da suspeita ou ocorrência de doença
de notificação obrigatória.
Vigilância epidemiológica
• São fontes de informação do sistema de vigilância epidemiológica para doenças
dos equídeos:
I - o Serviço Veterinário Oficial (Federal, Estadual ou Municipal), por meio das
atividades de:
a) inspeção em matadouros;
b) fiscalização de estabelecimentos;
c) fiscalização de eventos pecuários;
d) fiscalização do trânsito de animais; e
e) monitoramentos soroepidemiológicos; e

II - a comunidade, representada por:
a) proprietários de animais e seus prepostos;
b) médicos veterinários, transportadores de animais e demais prestadores de
serviço agropecuário;
c) profissionais que atuam em laboratórios de diagnóstico veterinário, instituições
de ensino ou pesquisa agropecuária; e
d) qualquer outro cidadão.
Doenças de notificação obrigatória:
• São as doenças constantes da lista da Organização Mundial de Saúde
Animal (OIE), além de outras que possam comprometer o rebanho
equídeo nacional, a economia, a saúde pública ou o meio ambiente.
• Qualquer membro da comunidade deve comunicar, imediatamente,
toda suspeita ou ocorrência de doenças de notificação obrigatória à
unidade mais próxima do órgão executor das atividades de Defesa
Sanitária Animal.
• Os esforços para prevenir a introdução de novas doenças no Brasil
concentram-se no controle das importações de animais vivos, de
material de multiplicação animal e de produtos com potencial de
transmissão dos agentes etiológicos.
Doenças de notificação obrigatória:
• Anemia infecciosa equina
• Influenza equina,
• Mormo
• Encefalomielite equina
• Raiva
Papel dos proprietários de equídeos:

• 1. Observar o disposto nas normas sanitárias, em especial às exigências para o


trânsito de equídeos e participação em exposições e demais eventos de
aglomeração (Guia de Trânsito Animal (GTA) e exames sanitários);
• 2. Manter atualizado o cadastro junto ao Serviço Veterinário Oficial;
• 3. Comunicar imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial qualquer alteração
significativa da condição sanitária dos animais;
• 4. Utilizar somente insumos agropecuários registrados no MAPA, respeitando as
indicações de uso; e
• 5. Manter o registro do trânsito de animais, da ocorrência de doenças, dos
medicamentos, produtos veterinários e demais insumos agropecuários utilizados
na criação.
• A participação dos proprietários de equídeos, por meio da compreensão e
cumprimento das normas sanitárias e do correto manejo dos animais, é
fundamental para a efetivação dos propósitos do PNSE.
Papel dos Médicos Veterinários do setor
privado:
• Os Médicos Veterinários do setor privado poderão prestar serviços
no âmbito do PNSE, observado o disposto nas normas sanitárias, em
particular no que se refere à colheita de amostras biológicas,
requisição de exames para diagnóstico laboratorial e procedimentos
necessários à certificação de estabelecimentos para doenças objeto
do PNSE.
Capacitação específica sobre Programa
Nacional de Sanidade dos Equídeos - PNSE
• https://www.embrapa.br/e-campo/capacitacao-especifica-sobre-
programa-nacional-de-sanidade-dos-equideos-pnse
Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos - PNSE
Principais normas

Norma Resumo

Instrução Normativa SDA nº 17, de


Institui o Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos - PNSE
maio de 2008

Instrução Normativa SDA nº 45, de 15


Aprova as Normas para a Prevenção e o Controle da Anemia Infecciosa Equina - AIE.
de junho de 2004

Portaria SDA nº 84, de 19 de outubro Aprova as "Normas de Credenciamento e Monitoramento de Laboratórios de Anemia Infecciosa
de 1992 Equina".

Instrução Normativa Mapa nº 06, de 17 Aprova as Diretrizes para o Controle, a Erradicação e a prevenção do Mormo no Território
de janeiro de 2018 Nacional.

Portaria SDA nº 35/18, de 17 de abril de


Define os testes laboratoriais para o diagnóstico do mormo no Brasil.
2018
Programa Nacional de Sanidade dos
Caprinos e Ovinos
PNSCO
Estratégias do PNSCO

Para prevenir, controlar ou erradicar doenças que possam


comprometer o rebanho caprino e ovino nacional, o PNSCO promoverá
as seguintes atividades:
I - educação sanitária;
II - estudos epidemiológicos;
III - fiscalização e controle do trânsito de caprinos e ovinos;
IV - cadastramento, fiscalização e certificação sanitária de
estabelecimentos; e
V - intervenção imediata quando da suspeita ou ocorrência de doença
de notificação obrigatória.
Vigilância epidemiológica

São fontes de informação do sistema de vigilância epidemiológica para doenças dos


caprinos e ovinos:
I - o Serviço Veterinário Oficial (Federal, Estadual ou Municipal), por meio das
atividades de:
a) inspeção em matadouros;
b) fiscalização de estabelecimentos;
c) fiscalização de eventos pecuários;
d) fiscalização do trânsito de animais; e
e) monitoramentos soroepidemiológicos; e
II - a comunidade, representada por:
a) proprietários de animais e seus prepostos;
b) médicos veterinários, transportadores de animais e demais prestadores de serviço
agropecuário;
c) profissionais que atuam em laboratórios de diagnóstico veterinário, instituições de
ensino ou pesquisa agropecuária; e
d) qualquer outro cidadão.
Doenças de notificação obrigatória
• A lista nacional de doenças notificáveis de pequenos ruminantes é
subdividida em quatro categorias:
• Categoria 1 - Doenças erradicadas ou nunca registradas no País e que
requerem notificação imediata de caso suspeito ou diagnóstico
laboratorial (exemplos: Aborto Enzoótico Ovino, Brucelose por
Brucella melitensis, Maedi-Visna, Peste dos Pequenos Ruminantes,
Pleuropneumonia Contagiosa Caprina);
• Categoria 2 - Doenças que requerem notificação imediata de
qualquer caso suspeito (exemplos: Carbúnculo Hemático, Febre
Aftosa, Língua Azul, Raiva e Scrapie;

• Categoria 3 - Doenças que requerem notificação imediata de


qualquer caso confirmado (exemplos: Agalaxia Contagiosa, Brucelose
por Brucella abortus e Tuberculose);
• Categoria 4 - Doenças que requerem notificação mensal de qualquer
caso confirmado (exemplos: Artrite-Encefalite Caprina e Epididimite
Ovina (BRASIL, 2013).
Papel dos proprietários de caprinos e ovinos

1. Observar o disposto nas normas sanitárias, em especial às exigências para


o trânsito de caprinos e ovinos e participação em exposições e demais
eventos de aglomeração (Guia de Trânsito Animal (GTA) e exames sanitários);
2. Manter atualizado o cadastro junto ao Serviço Veterinário Oficial;
3. Comunicar imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial qualquer
alteração significativa da condição sanitária dos animais;
4. Utilizar somente insumos agropecuários registrados no MAPA, respeitando
as indicações de uso; e
5. Manter o registro do trânsito de animais, da ocorrência de doenças, dos
medicamentos, produtos veterinários e demais insumos agropecuários
utilizados na criação.
Papel dos Médicos Veterinários do setor
privado
Os Médicos Veterinários do setor privado poderão prestar serviços no
âmbito do PNSCO, observado o disposto nas normas sanitárias, em
particular no que se refere à colheita de amostras biológicas, requisição
de exames para diagnóstico laboratorial e procedimentos necessários à
certificação de estabelecimentos para doenças objeto do PNSCO.

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