11/09/2023

AULA 5 – PNSE e manejo sanitário

Objetivos
• Articular a importância do correto manejo sanitário para a manutenção da
saúde e bem-estar na produção de equídeos.

Tópicos
• Programa Nacional de Sanidade Equina
• Biosseguridade e manejo sanitário

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Legislação
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, Instrução
Normativa nº 50, de 24 de setembro de 2013.
Art. 1º Alterar a lista de doenças passíveis da aplicação de medidas de defesa
sanitária animal ..............
Art. 2º As doenças listadas no Anexo desta Instrução Normativa são de
notificação obrigatória ao serviço veterinário oficial, ............................
§ 1º A notificação da suspeita ou ocorrência de doença listada no Anexo desta
Instrução Normativa é obrigatória para qualquer cidadão, bem como para todo
profissional que atue na área de diagnóstico, ensino ou pesquisa em saúde
animal.

https://drive.google.com/file/d/1bfg2uMzrolaMP0tXM61qkK-jJ7pwEIU5/view?usp=drive_link

Classificação das doenças de notificação compulsória

1 Doenças erradicadas ou nunca registradas - notificação imediata de caso
suspeito ou diagnóstico laboratorial.
• Brucelose (Brucella melitensis)
• Cowdriose
• Doença hemorrágica epizoótica
• Encefalite japonesa
• Febre do Nilo Ocidental
• Febre do Vale do Rift
• Febre hemorrágica de Crimea-Congo Equinos
• Miíase (Chrysomya bezziana) • Arterite viral equina
• Durina/sífilis (Trypanossoma equiperdum)
• Peste bovina
• Encefalomielite equina venezuelana
• Triquinelose • Metrite contagiosa equina
• Tularemia • Peste equina

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Classificação das doenças de notificação compulsória

2 Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso suspeito.
• Antraz (carbúnculo hemático)
• Doença de Aujeszky
• Estomatite vesicular
• Febre aftosa
https://drive.google.com/file/d/1zf3UsssDSjvd1bDBk2qU5cGkvEI8eE2R/view?usp=drive_link
• Língua azul
• Raiva
Equinos
• Anemia infecciosa equina
• Encefalomielite equina do leste
• Encefalomielite equina do oeste
• Mormo - link

https://drive.google.com/file/d/1CfvJij2M83ol0_jMadbfMSsINsvr2k9E/view?usp=drive_link

Classificação das doenças de notificação compulsória

3 Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso confirmado.
• Brucelose (Brucella suis)
• Febre Q
• Paratuberculose

TEM ALGUMA DE CAVALO?

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Classificação das doenças de notificação compulsória

4 Doenças que requerem notificação mensal de qualquer caso confirmado.
• Actinomicose
• Botulismo (Clostridium botulinum)
• Carbúnculo sintomático/ manqueira (Clostridium chauvoei)
• Cisticercose suína
• Clostridioses (exceto C.chauvoei C. botulinum, C. perfringens e C. tetani)
• Coccidiose
• Disenteria vibriônica (Campilobacter jejuni)
• Ectima contagioso
• Enterotoxemia(Clostridium perfringens). Equinos
• Adenite equina/papeira/garrotilho
• Exantema genital equino
• Gripe equina (Influenza Equina)
• Linfangite ulcerativa (Corinebacterium pseudotuberculosis)
• Piroplasmose equina
• Rinopneumonia equina
• Salmonelose (S. abortusequi)

Legislação
MINISTÉRIO DA SAÚDE Portaria nº 782, de 15 de março de 2017
Define a relação das epizootias de notificação compulsória e suas diretrizes para
notificação em todo o território nacional.
Doença ou Agravo em Animais
I – Lista das doenças de notificação compulsória imediata com base em vigilância animal
• Febre Amarela
• Raiva
• Febre do Nilo Ocidental
• Outras arboviroses de importância em Saúde Pública (Encefalomielite Equina do Oeste,
do Leste e Venezuelana, Oropouche , Mayaro)
• Peste
• Influenza

• https://drive.google.com/file/d/1WROcqeRJN4dm1_5raixUtoxSNuTA9ky7/view?usp=drive_link

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II – Eventos de Saúde Pública (ESP), Epizootias de notificação compulsória imediata Morte

de primatas não humanos
• Morte ou adoecimento de cães e gatos com sintomatologia neurológica
• Morte de aves silvestres
• Morte ou adoecimento de equídeos com sintomatologia neurológica
• Morte de canídeos silvestres
• Morte de quirópteros em áreas urbanas
• Morte de roedores silvestres em áreas de ocorrência de peste
• Morte de animais silvestres sem causa conhecida

Tríade Epidemiológica
Conceito ecológico de doença

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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, Instrução Normativa nº 17,

de 8 de maio de 2008.
• Art. 1º Instituir o Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos -PNSE, no âmbito do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

• https://drive.google.com/file/d/1t0ec_9vhvPzeVI7OqORP2l6ooQDAkjIO/view?usp=drive_link

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa

Agropecuária Instrução Normativa nº 45, de 15 de junho de 2004

Art. 1º Aprovar as Normas para a Prevenção e o Controle da Anemia Infecciosa Equina -

A.I.E.

https://drive.google.com/file/d/1jx5VJxxegn_zccxH6r3ZcDe7P3KzjAM3/view?usp=drive_link

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Informação é uma fonte de aprendizagem. Mas, se não está organizada,

processada e disponível para as pessoas certas em um formato que ajude a
tomar decisões, é uma carga, não um benefício.

Sistema Nacional de Informação Zoossanitária – SIZ

Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias - SisBraVet

https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/epidemiologia/portugues

Objetivos
• Coletar, elaborar e divulgar informações
zoossanitárias.

Estratégias e ações
• Prevenção, controle e erradicação de
doenças dos animais de relevância para
a pecuária e para a saúde pública -
SAÚDE ÚNICA
• Certificação zoossanitária nacional junto
a organizações internacionais -
RELAÇÕES COMERCIO EXTERIOR

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Alimentação do Sistema de Informações

• Atendimento à notificações ou vigilância ativa pelo serviço veterinário oficial

Origem das notificações:

• Serviço veterinário oficial
• Setores ligados à saúde pública
• Meio ambiente
• Ensino
• Pesquisa
• Laboratórios
• Iniciativa privada.

Papel dos Médicos Veterinários do setor privado:

Poderão prestar serviços no âmbito do PNSE, observado o disposto nas normas

sanitárias, em particular no que se refere à:
• Colheita de amostras biológicas
• Requisição de exames para diagnóstico laboratorial e
• Procedimentos necessários à certificação de estabelecimentos para doenças
objeto do PNSE.

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Saúde é o completo estado de bem-estar físico, mental e social, associado à

ausência de ferimentos e doenças (BROOM e MOLENTO, 2004).

Um cavalo doente pode apresentar um ou mais destes sinais:

• Impaciência e agitação
• Apatia ou depressão
• Atitudes anormais
• Resistência para realizar movimentos ou atividades físicas rotineiras
• Respiração acelerada em repouso
• Tosse
• Corrimentos nos olhos, narinas, vulva, pênis ou ouvidos
• Aumentos de volumes – edemas
• Ferimentos
• Manqueiras - claudicação
• Diarreia ou ausência de fezes
• Emagrecimento

MANEJO

• O cavalo gosta de seguir uma rotina diária, sem surpresas com situações novas
e repentinas.
• Animais confinados devem ser supervisionados pelo menos duas vezes ao dia e
os soltos, pelo menos, uma vez ao dia.
• Alimentação, manuseio e trabalho devem ser realizados seguindo horários
• Programados e alterações devem influenciar o mínimo possível as demais
atividades
• Mudanças na dieta devem ser planejadas e feitas de forma gradual para não
provocar problemas gastrintestinais, como cólicas e diarreias nos cavalos.
• Manter constante o grupo de indivíduos e seu ambiente.

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MANEJO

• O cavalo sente medo quando está exposto a predadores em potencial -

humanos e cães estranhos podem ser considerados predadores pelos cavalos.
• Animais que são manejados diariamente por um tratador habituam-se à
presença de pessoas.
• Em grandes propriedades, menor contato com tratadores a captura e
contenção para vacinação, cuidados com os cascos, administração de
medicamentos e transporte - manejos aversivos - possível associação negativa
com o homem.
• Contenção prolongada, algumas técnicas (cachimbo ou pito, torção da orelha e
da pele da palheta) são extremamente dolorosas e diminuem o bem-estar dos
cavalos.
• Evitar instrumentos ou equipamentos que possam causar feridas, traumas,
escoriações ou dores musculares.

Treinamento e condicionamento

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Manejo sanitário

VACINA ADULTO POTRO ÉGUA PRENHE

Tétano Anual 1ª dose na desmama; 2ª Anual
dose 30 dias depois

Influenza Anual 1ª dose na desmama; 2ª Anual

dose 30 dias depois

Encefalomielite Anual 1ª dose na desmama; 2ª Anual

(Leste e Oeste) dose 30 dias depois

Raiva Anual 1ª dose na desmama; 2ª Anual

dose 30 dias depois

Rinopneumonite 01 dose a cada 06 1ª dose na desmama; 2ª 5º, 7º e 9º meses de

meses dose 30 dias depois gestação
(EHV-1 e EHV-4)
Vacinação em equinos: Quais são necessárias? — CompreRural

Biossegurança e biosseguridade

A biossegurança é o campo do conhecimento científico que procura discutir eticamente

interfaces entre a adoção de processos laborais seguros e preocupações ambientais de
caráter amplo, envolvendo diferentes aspectos relativos à segurança do ambiente e da
saúde humana.

A biosseguridade é o estabelecimento de um nível de segurança dos seres vivos por

intermédio da diminuição do risco de ocorrência de qualquer ameaça a uma determinada
população.
A biosseguridade inclui tanto os riscos biológicos como também questões relacionadas à
saúde pública ou ainda à segurança nacional.
Um programa de biosseguridade é composto por um conjunto de princípios, normas,
medidas e procedimentos de cuidados com a saúde e o bem estar de uma população, o que
inclui, naturalmente, o meio ambiente

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Discussão - Mormo e biossegurança no agronegócio

Mormo
• Doença infecto-contagiosa dos equídeos, causada pelo Burkholderia mallei, que pode ser
transmitida ao homem e também a outros animais.
• Corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos subcutâneos, nas mucosas
nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, pneumonia, etc.

https://drive.google.com/file/d/1QorhzZRG8BUDkC4MMIVKCTdu9V60olgb/view?usp=drive_link

Por enquanto é
só, pessoal!

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