HISTORIA E CONSUMO

● Na Europa, antes da idade média, caçavam cavalos selvagens para aproveitar carne e
pele;
● Em 732 Papa Gregory III proibiu o consumo entre cristãos pois acreditava tratar-se de
costumes pagãos;
INTRODUÇÃO ● Judeus e islamitas também deixaram de consumir;
● Foi a partir do início do século XIX, que o consumo desse tipo de carne tornou a
aumentar;
● Hoje em diversos países, a carne é produzida para consumo e corte, principalmente
Suécia, Dinamarca, Holanda, Bélgica, Alemanha, Japão, Europa Central, Suíça,
França, Itália, e no brasil existe pouco consumo.
Na Europa o consumo da carne equina é maior, com frigoríficos para a obtenção da carne, que são
vendidas nos supermercados, pequenos açougues e até servido em restaurantes.
ABATEDOURO
CLANDESTINO
Pelo Brasil não ter o hábito de consumo estima-se que 99 %da carne equina produzida no país é
exportada. Apesar de trazer lucros consideráveis para a economia do país.

Luiz Francisco Prata, médico veterinário e especialista em inspeção sanitária de carnes e pescados da
Unesp em Jaboticabal, “Não há qualquer restrição do consumo desse tipo de carne a não ser a questão
cultural. Não faz parte do nosso hábito, embora ele seja um animal herbívoro muito semelhante ao
bovino”.

99% Exportação
 ● A cor é intensa, sabor forte e adocicado, possui mais suculência e
aspectos nutricionais comparados à carne bovina;
● No Brasil, a carne equina possui um baixo custo de produção, visto que
resulta de um aproveitamento complementar da espécie, já que não
existe criação exclusiva para tal objetivo.
● À textura e cor, além da idade de abate dos animais, impacta

CARACTERISTICAS diretamente na maciez desta carne.

DA CARNE
MANEJO E ABATE
● O Os equídeos são usados para várias funções
→ Atividades agropecuárias (principalmente);
→ De aspecto econômico;
→ De aspecto social.

● Visto como maus tratos (abate clandestino)

● Segue fluxograma de abate

→ Visa o bem-estar do animal;
→ Sem sofrimento desnecessário.
 FRIGORÍFICOS
REGISTRADOS, PARA O
ABATE DE EQUIDEOS
ATIVOS PELO SITE DO
MINISTERIO DA
AGRICULTURA.
Fluxograma de
abate
FLUXO DE ABATE EM EQUIDEOS
Veiculo de Veiculo de Mortos durante
Indústria
frigorifica transporte transporte o transporte
horizontal duplo
vertical

Tens Hundreds

Low dose Medium dose

with placebos
FLUXO DE ABATE EM EQUIDEOS
Rampa de Lavador de Lavagem e
desembarque transporte de desinfecção
animais
FLUXO DE ABATE EM EQUIDEOS
Descanso nos Seleção/exame Tosa da crina e
curral ante mortem coleta de
amostras
FLUXO DE ABATE EM EQUIDEOS
Box Atordoamento Área de vômito Sangria Esfola alta
FLUXO DE ABATE EM EQUIDEOS
Mesa rolante de Transporte
inspeção/ amostras na
Evisceração bandeja
PARA EXPORTAÇÃO

Após o resfriamento, são retiradas da câmara, divididas em quartos, desossadas e acondicionadas em

caixas de papelão com peso de 30 kg.

As caixas fechadas são logo encaminhadas ao túnel de congelamento rápido, sob temperatura de -6 °
C, onde permanecem por 20 horas.

Finalmente, vão para as câmaras de estocagem, onde ficam até o momento do embarque e de onde
saem com temperatura em torno de -18° C.

Para a exportação, a carne é classificada em dianteiro e traseiro .

 Porcentagem de cada uma das cinco maiores ocorrências
postmortem verificadas no matadouro frigorífico exportador de
Araguari-MG, no período de 2004 a 2008, em relação ao total
dessas cinco ocorrências.

• Lesões cutâneas, tumorais e dermatopatias.

• Mormo.
Lesão cutânea Lesão tumoral Sarcóide

01 02 03
VENUS SATURN
Também é feito a avaliação referentes às Alterações de pele,
Por exemplo:

● Carrapatos;
● Pelagem desuniforme;
● Sarna: Psoroptes, Chorioptes, Otodectes;
● Miíases;
● Alterações de coluna – desvios;
● Deformidades angulares do eixo vertical;
● Deformidade flexural associada ruptura tendões extensores;
● Edema – artrite;
● Fraturas;
● Secreção nasal = - Garrotilho Streptococcus equino.
Subprodutos e resíduos

● Os couros, depois de submetidos à salga por uns 60 dias, são vendidos

no mercado interno ou exportados;
● As tripas são vendidas a fabricantes de linguiça. Em muitos países da
Europa, as tripas de cavalo são muito utilizadas na indústria de
salsicharia.
● O intestino delgado, por sua firmeza e porosidade, é considerado como
o envoltório ideal para embutidos de primeira qualidade;
● O intestino grosso, devidamente preparado, é usado como envoltório
para mortadela. O tratamento é o mesmo feito nos intestinos de
bovinos.
● O fígado, o sangue seco e algumas glândulas, são adquiridos por
laboratórios fabricantes de medicamentos;
● As crinas são utilizadas por indústrias de escovas, pincéis e entretelas;
● Os ossos e os cascos, depois de moídos, são incorporados a adubos.
 No Brasil o órgão responsável pela fiscalização de todo o processo é o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Todo o acompanhamento é feito da
seguinte forma:

O Serviço de Inspeção Federal (SIF), é responsável por assegurar a qualidade de

produtos de origem animal comestíveis e não comestíveis, tanto para o consumo
brasileiro como para exportação.

Fazem parte do SIF os Auditores Fiscais Federais Agropecuários, Agentes de Inspeção

Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal que controlam todo o ciclo de vida
INSPEÇÃO dos animais verificando e avaliando as condições de higiene, coletas de amostras e
dando a devida certificação ao estabelecimento.

O MAPA ainda é responsável pelos Programas Nacionais de Controle de Patógenos,

voltado para identificar e prevenir possíveis organismos capazes de provocar doenças
nos animais.
 ● No Brasil o órgão responsável pela fiscalização de todo o processo é o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Todo o acompanhamento é feito da
seguinte forma:

● O Serviço de Inspeção Federal (SIF), é responsável por assegurar a qualidade de

produtos de origem animal comestíveis e não comestíveis, tanto para o consumo
brasileiro como para exportação.

● Fazem parte do SIF os Auditores Fiscais Federais Agropecuários, Agentes de

Inspeção Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal que controlam todo
INSPEÇÃO o ciclo de vida dos animais verificando e avaliando as condições de higiene, coletas
de amostras e dando a devida certificação ao estabelecimento.

● O MAPA ainda é responsável pelos Programas Nacionais de Controle de Patógenos,

voltado para identificar e prevenir possíveis organismos capazes de provocar
doenças nos animais.
 ● Diagnóstico em matadouros esta relacionada com ispencao esta entre
ante-mortem e postmortem e com a higiene e a racionalização das
operações do abate.

1) Exame ante-mortem
• avaliação chegada e no descanso dos animais
• verificação anormalidades e sinais clínicos

INSPEÇÃO 2) Exame post-mortem

• verificação de lesões: vísceras e carcaças
• local: linhas de inspeção sanitária