Defesa Sanitária

PNEEB

Prof. Dra. Janaína da Soledad

Objetivos de Aprendizagem do dia
• Conhecer os principios basicos do PNEEB

a Educação que transforma!

a Educação que transforma!
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EET - Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis
Doenças neurodegenerativas que acometem a estrutura do sistema
nervoso central.
Causadas pelo acúmulo de uma proteína anormal, a qual se origina a
partir de uma alteração de uma proteína normal do hospedeiro.
Formas Classica e Atípica

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EET - Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis

Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ):

• Uma EET que afeta humanos.
• A maioria dos casos aparece espontaneamente e sem causa conhecida
Paraplexia enzoótica dos ovinos ou Scrapie:
• Afeta ovinos e caprinos, conhecida há mais de 200 anos e registrada em
muitos países, mas não é considerada uma zoonose.
Encefalopatia Espongiforme Bovina
• EEB, comumente conhecida como “doença da vaca louca”, é uma
enfermidade degenerativa fatal e transmissível do sistema nervoso
central de bovinos, com longo período de incubação.

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 Fundamentação legal
O PNEEB tem como objetivos: ****************************************************** prova

I - evitar a entrada do agente da encefalopatia espongiforme bovina -

EEB no território Nacional;
II - aplicar medidas de mitigação de risco, no intuito de evitar eventual
reciclagem e difusão do agente da EEB no país; e
III - manter um sistema de vigilância para detecção de animais
infectados por encefalopatias espongiformes transmissíveis EET.

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Risco para EEB
Categorias de risco para a Encefalopatia Espongiforme Bovina EEB:
• Categoria I países com risco insignificante para a EEB;
• Categoria II países com risco controlado para a EEB;
• Categoria III países com risco indeterminado ou não classificado para a
EEB.

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Risco Produtos para EEB
Categoria I:
• Ruminantes vivos;
• Produtos e subprodutos de ruminantes, inclusive os utilizados como
ingredientes em alimentos para animais,
• Produtos veterinários que contenham em sua composição insumos
oriundos de ruminantes,
• Alimentos prontos para animais que contenham em sua composição
produtos e ingredientes derivados de ruminantes

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Risco Produtos para EEB
Categoria II:
• Produtos e subprodutos de origem animal de não ruminantes
destinados à alimentação animal,
• Alimentos prontos para animais que contenham em sua composição
produtos e ingredientes de origem animal (exceto ruminantes);
• Insumos derivados de ruminantes para utilização em laboratórios;
• Material contendo insumos de ruminantes para utilização em pesquisa
científica e tecnológica com uso diverso de “in vitro”.
• Resíduos da criação ou do abate de suínos e de aves.

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Risco Produtos para EEB
Categoria III:
• Leite e produtos lácteos; sêmen e embriões de bovinos produzidos em
conformidade com as legislações
• Sebo desproteinado e produtos derivados do mesmo;
• Farinha de ossos calcinados;
• Couros e peles;
• Gelatina e colágeno processados de acordo com o Código Sanitário da
OIE;
• Kits para provas de diagnóstico in vitro elaborado com insumos de
ruminantes;
• Material contendo insumos de ruminantes para utilização em pesquisa
científica e tecnológica com uso exclusivo “in vitro”

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Sub programas da EEB

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Controle da Importação e monitoramento de bovinos
Importados
********* prova

Visa à prevenção da entrada do agente da EEB mediante procedimentos

de:

• Controle da importação, - Risco de veiculação nos animais e sub produtos;

• Monitoramento de bovinos importados – localizaçã, destinação e
movimentação dos animais;

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Bovinos Importados
Os bovinos importados são identificados com brincos ou tatuagens que
identifiquem essa condição
São monitorados pelo serviço veterinário oficial
Possuem identificação como importados no GTA
Sua morte ou fuga deve ser comunicada ao serviço de Defesa.

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Controle em estabelecimentos de abate de ruminantes
Visa à aplicação dos procedimentos de:

• Redução de risco de EEB mediante a retirada de materiais de risco

específicos -- MRE da carcaça dos ruminantes;

• Realização de vigilância das EET em ruminantes;

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MER – Materiais Especificados de Risco
• Encéfalo
• Olhos
• Amigdalas
• Medula Espinhal
• Parte distal do Ileo

• Os estabelecimentos de abate devem remover, separar e destruir

esses materiais quando não detinados ao consumo humano
(encefalo e medula espinhal)
• Deve ser realizada a correspondência entre os MER e os animais
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Controle em estabelecimentos processadores de resíduos de
origem animal

• Aplicação dos procedimentos de redução de risco de EEB nesses

estabelecimentos;
• Versa sobre o transporte, obtenção, aproveitamento e descarte desses
materiais.

• Por ser uma proteína, é necessário alterar a estabilidade do príon para a

redução de infectividade. Observar a necessidade de temperatiras
especificas para inativação.

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Controle da produção de alimentos para ruminantes
Age em estabelecimentos que os fabriquem e de produtos veterinários
para uso em ruminantes:

• Inspeção e fiscalização dos estabelecimentos que fabricam alimentos

destinados a ruminantes e monitoramento dos seus produtos, para
prevenir a contaminação com produtos de origem animal proibidos;

• Controle da produção, da comercialização e da utilização de produtos

veterinários destinados a ruminantes, para prevenir a contaminação
com produtos de origem animal proibidos;

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Alimentos para Ruminantes
E proibido em todo territorio Nacional
• Produção, Comercialização e a Utilização de produtos destinados à
alimentação de ruminantes que contenham em sua composição
proteínas e gorduras de origem animal.
Incluem-se nesta proibição:
• Cama de aviário,
• Resíduos da criação de suínos,
• Qualquer produto que contenha proteínas e gorduras de origem animal.

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FEED BAN
• Proibição da alimentação de bovinos com FCO oriunda de ruminantes.

• Em farinha de carne e ossos (FCO) de ruminantes, isso é obtido com

processamento em atmosfera saturada de vapor, em temperatura mínima
de 133°C, por um período mínimo de 20 minutos e a uma pressão
absoluta de 3 bar.

• Este processamento é recomendado pela OIE e conhecido como

“esterilização”, sendo capaz de reduzir a infectividade na FCO em té mil
vezes, se o agente da EEB estiver presente nesse subproduto.

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Controle de alimentos para ruminante sem estabelecimentos
de criação de ruminantes

• Inspeção e fiscalização que visam prevenir a contaminação de alimentos

destinados a esses animais com produtos de origem animal proibidos;

• É proibida a fabricação de produtos destinados à alimentação de ruminantes e

não ruminantes na mesma planta.

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Vigilância da Alimentação de Ruminantes nas propriedades

• Colheita de amostras para análise (em duplicata e na presença do

responsável da propriedade)
• Realiza-se o teste rápido na propriedade (FEED CHECK)
• Em caso positivo as amostras devem ser enviadas ao laboratório oficial
• Confirmada a positividade, o proprietário tem ate 5 dias uteis para
solicitar a contra prova, com a amostra que ficou em seu poder.

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Animal (ou lote) suspeitos de ingestão de alimentos proibidos:
Identificação dos animais
Proibição da movimentação dos mesmos

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 Confirmação da suspeição da ingestão:
I - eliminação dos ruminantes identificados mediante o abate em estabelecimento
inspecionado com aproveitamento de carcaça e remoção e destruição de MER, ou
destruição na propriedade sob acompanhamento da autoridade de defesa sanitária
animal

II – O Servico Oficial do local do abate deve ser comunicado com ate 7 dias de
antecedencia e emitir GTA com a observação "os animais amparados por essa GTA
ingeriram alimentos contendo subprodutos de origem animal proibidos na alimentação
de ruminantes";

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 Confirmação da suspeição da ingestão:
III - o abate deverá ser realizado no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o recebimento
da comunicação do resultado positivo e conclusivo da análise de alimentos;

IV - os custos para a realização dos procedimentos previstos no inciso I ficarão a cargo do

proprietário;

V - o resultado financeiro do abate citado no inciso I deste artigo caberá ao proprietário;

VI - não caberá ao proprietário qualquer indenização no caso da destruição, na

propriedade, dos ruminantes

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Vigilância das EET

• Notificação e investigação de doenças nervosas em ruminantes;

• Realização de testes para diagnóstico das EET em populações específicas de
animais;

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Vigilância epidemiológica para detecção de Encefalopatias
Espongiformes Transmissíveis – EET – em ruminantes.

• Bovinos com idade superior a 30 meses

• Ovinos acima de 12 meses
• Todos animais oriundos de Matanca de emergência

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Sub programas da EEB
Subprograma de controle e avaliação:
• Consolidação dos dados relativos aos subprogramas que compõem o PNEEB;
• Acompanhamento da execução e avaliação da aplicação dos procedimentos
estabelecidos para cada subprograma,
• Elaboração de metas e indicadores do PNEEB, quando couber, e de um Plano de
Contingência para aplicação imediata em eventual introdução da enfermidade no
país;
• Estabelecimento de critérios para identificação de áreas de risco para EEB, assim
como as estratégias para aprimoramento de atuação, conforme os riscos
identificados.

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O que veremos no
próximo encontro? • PNCRH - Raiva

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Educação que transforma!