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INSPEÇÃO E PERITAGEM

Departamento de Conservação da Natureza e da Biodiversidade

“modi operandi”

08 de julho de 2021

Nuno Saavedra
modi operandi

•Vista geral das instalações a fiscalizar

•Identificação dos Agentes de Fiscalização

•Inspeção das instalações e dos espécimes

•Solicitação da documentação a verificar

•Inspeção da documentação apresentada


Ações de Inspeção e Fiscalização
modi operandi

Ações de inspeção e fiscalização a particulares, lojas, feiras e mercados


Vista geral das instalações a fiscalizar
Identificação dos Agentes de Fiscalização
Inspeção das instalações e dos espécimes
Pedido de Documentação
Inspeção da Documentação
Elaboração de Relatório da Ocorrência
No caso de Irregularidades

•Levantamento de Auto de noticia:


• Falta de documentação válida
• Detenção de espécies ilegais

•Levantamento de Auto de Fiel Depositário


• Falta de documentação “in loco”
• Dúvidas na identificação dos espécimes
• Dúvidas na veracidade da documentação
modi operandi
Ações em lojas, feiras, mercados, exposição de espécimes de fauna ou flora,
petshops e viveiros:
• implicam a verificação da existência do Registo Nacional CITES (indicação
do número de registo),
•Respetivos averbamentos anuais
•Todos os espécimes de fauna deverão estar marcados (anilha fechada ou
microchip) e com documentação de prova de origem (certificado, documento de
cedência ou fatura, sempre com menção à espécie (nome cientifico) e com a
respetiva marca);
modi operandi

Embora não diretamente relacionado com a aplicação da CITES, qualquer


entidade a operar em feiras, mercados, exposição de espécimes de fauna ou
flora, petshops e viveiros:

•deverá estar autorizada a expor e/ou comercializar espécimes vivos de espécies


exóticas (apresentação de declaração do ICNF/DGEFF ao abrigo do artigo 9º do
Decreto-Lei nº 565/99, de 21 de dezembro) e apresentar em lugar visível, o
anexo IV do DL 565/99;
modi operandi
Ações a criadores de espécies de fauna da CITES implicam:
•a verificação da existência do Registo Nacional CITES (indicação do número
de registo),
•Respetivos averbamentos anuais
•Todos os espécimes de fauna deverão estar marcados (anilha fechada ou
microchip) e com documentação de prova de origem (certificado, documento de
cedência ou fatura, sempre com menção à espécie e com a respetiva marca);
modi operandi
Ações a criadores de espécies de fauna autóctone (Directivas Aves e Habitats e
Convenção de Berna) implicam:
•a verificação da existência do Registo Nacional CITES (todos os criadores
deverão apresentar um ofício do ICNF/DGEFF com indicação do número de
registo),
•Respetivos averbamentos anuais (todos os criadores deverão demonstrar o
envio dos averbamentos, com a apresentação de e-mails ou registo de envio de
correio ao ICNF)
•Todos os espécimes de fauna deverão estar marcados (anilha fechada ou
microchip) e com documentação de prova de origem (certificado, documento de
cedência ou fatura, sempre com menção à espécie e com a respetiva marca);
modi operandi
RESUMO PRINCIPAIS POSSÍVEIS INFRAÇÕES

Infrações cometidas referentes a espécimes constantes dos Anexos da CITES.

•CITES – Falta de Documentos

•CITES – Falta de marca individual


modi operandi
RESUMO PRINCIPAIS POSSÍVEIS INFRAÇÕES
Infrações cometidas referentes a espécimes constantes dos Anexos da CITES.

•CITES – Falta de Registo Nacional

•CITES – Falta de averbamentos ao Registo Nacional

•Detenção de Animais Perigosos - Infração ao disposto no n.º 2 do Art.º 13º do Dec.-Lei n.º
121/2017, de 20 de Setembro, e infração ao disposto na Portaria n.º 86/2018, de 27 de Março,
punível nos termos dos nºs 1 e 3 do Art.º n.º 32º do mesmo Diploma.
modi operandi
CÓDIGO PENAL
DANOS CONTRA A NATUREZA (Artigo 278º)

1 — Quem, não observando disposições legais, regulamentares ou obrigações impostas pela


autoridade competente em conformidade com aquelas disposições:

a) Eliminar, destruir ou capturar exemplares de espécies protegidas da fauna ou da flora


selvagens ou eliminar exemplares de fauna ou flora em número significativo;

b) Destruir ou deteriorar significativamente habitat natural protegido ou habitat natural


causando a estes perdas em espécies protegidas da fauna ou da flora selvagens ou em número
significativo; ou

c) Afetar gravemente recursos do subsolo;

é punido com pena de prisão até 5 anos.


modi operandi
CÓDIGO PENAL
DANOS CONTRA A NATUREZA (Artigo 278º)

2 — Quem, não observando disposições legais, regulamentares ou obrigações impostas pela


autoridade competente em conformidade com aquelas disposições, comercializar ou detiver
para comercialização exemplar de espécies protegidas da fauna ou da flora selvagens, vivo ou
morto, bem como qualquer parte ou produto
obtido a partir daquele, é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 360
dias.

3 — Quem, não observando disposições legais, regulamentares ou obrigações impostas pela


autoridade competente em conformidade com aquelas disposições, possuir ou detiver
exemplar de espécies protegidas da fauna ou da flora selvagens, vivo ou morto, é punido com
pena de prisão até 1 ano.
modi operandi
CÓDIGO PENAL
DANOS CONTRA A NATUREZA (Artigo 278º)

4 — A conduta referida no número anterior não é punível quando:

a)A quantidade de exemplares detidos não for significativa;

b)O impacto sobre a conservação das espécies em causa não for significativo.

5 — Se a conduta referida no n.º 1 for praticada por negligência, o agente é punido com pena de
prisão até 2 anos ou com pena de multa até 360.

6 — Se as condutas referidas nos n.os 2 e 3 forem praticadas por negligência, o agente é punido
com pena de multa até 240 dias.
Principais Dificuldades

•Falta de meios humanos (Agentes de Fiscalização)


•Falta de meios materiais (Veículos, Material Informático)
•Falta de articulação com algumas outras entidades fiscalizadoras
•Falta de relacionamento com o ministério público
•Legislação complexa
•Desconhecimento por parte de particulares da legislação em vigor.
ICNF - DCNB
DEPARTAMENTO DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE

Avenida da Republica nº 16 a 16-B


1050-191 Lisboa
Telf. 21 350 79 00
Dr. João Loureiro (Diretor Departamento) – 962 714 657
E-mail. joaoloureiro@icnf.pt
Dr. Frederico Lobo (Inspecção e Peritagem) – 962 816 141
E-mail. fredericolobo@icnf.pt
Dr. Nuno Saavedra (Inspeção e Peritagem) 912 726 891
E-mail. nunosaavedra@icnf.pt

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