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DECRETA:
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E DO ÂMBITODE ATUAÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o regulamento da inspeçãoindustrial e sanitária de produtos
de origem animal, que disciplina afiscalização e a inspeção industrial e sanitária de produtos de
origemanimal, instituídas pela Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, epela Lei nº 7.889, de 23 de
novembro de 1989.
CAPÍTULO II
DO ÂMBITO DE ATUAÇÃO
Art. 2º A inspeção e a fiscalização de estabelecimentos deprodutos de origem animal que
realizem o comércio interestadual ouinternacional, de que trata este Decreto, são de competência do
Departamentode Inspeção de Produtos de Origem Animal - DIPOA edo Serviço de Inspeção Federal - SIF,
vinculado ao Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento.
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Parágrafo único. A inspeção e a fiscalização a que se refereeste artigo abrangem, sob o ponto
de vista industrial e sanitário, ainspeção antemortem epost mortem dos animais, a recepção, a
IV - nos estabelecimentos que produzam e recebam ovos eseus derivados para distribuição ou
industrialização;
VI - nos estabelecimentos que extraiam ou recebam produtosde abelhas e seus derivados para
beneficiamento ou industrialização;
Art. 8º Para os fins deste Decreto, entende-se por estabelecimentode produtos de origem
animal, sob inspeção federal, qualquerinstalação industrial na qual sejam abatidos ou
industrializadosanimais produtores de carnes e onde sejam obtidos, recebidos, manipulados,beneficiados,
industrializados, fracionados, conservados,armazenados, acondicionados, embalados, rotulados ou
expedidos,com finalidade industrial ou comercial, a carne e seus derivados, opescado e seus derivados, os
ovos e seus derivados, o leite e seusderivados ou os produtos de abelhas e seus derivados incluídos
osestabelecimentos agroindustriais de pequeno porte de produtos deorigem animal conforme dispõe a
Lei nº 8.171, de 1991, e suasnormas regulamentadoras.
Art. 9º Para os fins deste Decreto, entende-se por produto ouderivado o produto ou a matéria-
prima de origem animal.
II - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle APPCC- sistema que identifica, avalia e
controla perigos que sãosignificativos para a inocuidade dos produtos de origem animal;
III - análise fiscal - análise efetuada pela Rede Nacional deLaboratórios Agropecuários do
Sistema Unificado de Atenção à SanidadeAgropecuária - SUASA ou pela autoridade sanitária
competenteem amostras coletadas pelos servidores do Ministério da Agricultura,Pecuária e
Abastecimento;
VII - espécies de caça - aquelas definidas por norma doórgão público federal competente;
XII - higienização - procedimento que consiste na execuçãode duas etapas distintas, limpeza e
sanitização;
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§ 2º Nos demais estabelecimentos previstos neste Decreto, ainspeção federal será instalada em
caráter periódico.
Art. 12. A inspeção e a fiscalização industrial e sanitária deprodutos de origem animal abrangem,
entre outros, os seguintes procedimentos:
espécies animais;
VII - avaliação das informações inerentes à produção primáriacom implicações na saúde animal
e na saúde pública ou dasinformações que façam parte de acordos internacionais com os
paísesimportadores;
XII - verificação das matérias-primas e dos produtos emtrânsito nos portos, nos aeroportos, nos
postos de fronteira, nas aduanasespeciais e nos recintos especiais de despacho aduaneiro de exportação;
XIII - verificação dos meios de transporte de animais vivos eprodutos derivados e suas matérias-
primas destinados à alimentaçãohumana;
Art. 14. A inspeção e a fiscalização previstas neste Decretosão de atribuição do Auditor Fiscal
Federal Agropecuário com formaçãoem Medicina Veterinária, do Agente de Inspeção Sanitária eIndustrial
de Produtos de Origem Animal e dos demais cargos efetivosde atividades técnicas de fiscalização
agropecuária, respeitadasas devidas competências.
Art. 15. Os servidores incumbidos da execução das atividadesde que trata este Decreto devem
possuir carteira de identidadefuncional fornecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
§ 1º Os servidores a que se refere este artigo, no exercício desuas funções, devem exibir a
carteira funcional para se identificar.
§ 3º O servidor poderá solicitar auxílio de autoridade policialnos casos de risco à sua integridade
física, de impedimento ou deembaraço ao desempenho de suas atividades.
TÍTULO II
DA CLASSIFICAÇÃO GERAL
Art. 16. Os estabelecimentos de produtos de origem animalque realizem comércio interestadual
e internacional, sob inspeçãofederal, são classificados em:
I - de carnes e derivados;
II - de pescado e derivados;
IV - de leite e derivados;
VI - de armazenagem; e
I - abatedouro frigorífico; e
§ 2º Para os fins deste Decreto, entende-se por unidade debeneficiamento de carne e produtos
cárneos o estabelecimento destinadoà recepção, à manipulação, ao acondicionamento, à rotulagem,
será realizado na unidade de beneficiamento de produtos não comestíveisde que trata o art. 24.
I - barco-fábrica;
§ 1º Para os fins deste Decreto, entende-se por barco-fábricaa embarcação de pesca destinada
à captura ou à recepção, à lavagem,à manipulação, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem eà
expedição de pescado e produtos de pescado, dotada de instalaçõesde frio industrial, podendo realizar a
industrialização de produtoscomestíveis e o recebimento, a manipulação, a industrialização,
oacondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedição deprodutos não comestíveis.
§ 4º Para os fins deste Decreto, entende-se por estação depuradorade moluscos bivalves o
estabelecimento destinado à recepção,à depuração, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenageme
à expedição de moluscos bivalves.
I - granja avícola; e
§ 1º Para os fins deste Decreto, entende-se por granja avícolao estabelecimento destinado à
produção, à ovoscopia, à classificação,ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição
deovos oriundos, exclusivamente, de produção própria destinada à comercializaçãodireta.
§ 3º Para os fins deste Decreto, entende-se por unidade debeneficiamento de ovos e derivados
o estabelecimento destinado àprodução, à recepção, à ovoscopia, à classificação, à industrialização,ao
acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição deovos ou de seus derivados.
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I - granja leiteira;
II - posto de refrigeração;
IV - fábrica de laticínios; e
V - queijaria.
§ 1º Para os fins deste Decreto, entende-se por granja leiteirao estabelecimento destinado à
produção, ao pré-beneficiamento, aobeneficiamento, ao envase, ao acondicionamento, à rotulagem, à
armazenageme à expedição de leite para o consumo humano direto,podendo também elaborar derivados
lácteos a partir de leite exclusivode sua produção, envolvendo as etapas de pré-beneficiamento,
beneficiamento,manipulação, fabricação, maturação, ralação, fracionamento,acondicionamento,
rotulagem, armazenagem e expedição.
§ 4º Para os fins deste Decreto, entende-se por fábrica delaticínios o estabelecimento destinado
à fabricação de derivados lácteos,envolvendo as etapas de recepção de leite e derivados, de
transferência,de refrigeração, de beneficiamento, de manipulação, de fabricação,de maturação, de
fracionamento, de ralação, de acondicionamento,de rotulagem, de armazenagem e de expedição de
derivadoslácteos, sendo também permitida a expedição de leite fluido agranel de uso industrial.
CAPÍTULO V
DOS ESTABELECIMENTOS DE PRODUTOS DE ABELHASE DERIVADOS
Art. 22. Os estabelecimentos de produtos de abelhas e derivadossão classificados em:
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II - casa atacadista.
CAPÍTULO VII
DOS ESTABELECIMENTOS DE PRODUTOSNÃO COMESTÍVEIS
Art. 24. Os estabelecimentos de produtos não comestíveissão classificados como unidade de
beneficiamento de produtos nãocomestíveis.
TÍTULO III
DO REGISTRO E DO RELACIONAMENTODE ESTABELECIMENTOS
CAPÍTULO IDO REGISTRO E DO RELACIONAMENTO
Art. 25. Todo estabelecimento que realize o comércio interestadualou internacional de produtos
de origem animal deve estarregistrado no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animalou
relacionado junto ao serviço de inspeção de produtos deorigem animal na unidade da federação,
conforme disposto na Lei nº1.283, de 1950, e utilizar a classificação de que trata este Decreto.
Art. 26. Os estabelecimentos classificados neste Decreto comocasa atacadista serão vinculados
ao Ministério da Agricultura, Pecuáriae Abastecimento mediante procedimento de relacionamento.
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Art. 27. Para fins de registro e de controle das atividadesrealizadas pelos estabelecimentos, o
Ministério da Agricultura, Pecuáriae Abastecimento estabelecerá, em normas complementares,
asdiferentes atividades permitidas para cada classificação de estabelecimentoprevista neste Decreto,
inclusive para os estabelecimentosagroindustriais de pequeno porte de produtos de origem animal,
mencionadosna Lei nº 8.171, de 1991, e em suas normas regulamentadoras.
Parágrafo único. Para o estabelecimento já edificado, alémdos documentos listados nos incisos
do caput, deve ser realizada
Art. 29. A construção do estabelecimento deve obedecer aoutras exigências que estejam
previstas em legislação da União, dosEstados, do Distrito Federal, dos Municípios e de outros órgãos
denormatização técnica, desde que não contrariem as exigências deordem sanitária ou industrial previstas
neste Decreto ou em normascomplementares editadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária
eAbastecimento
Art. 30. Atendidas as exigências fixadas neste Decreto e nasnormas complementares, o Diretor
do Departamento de Inspeção deProdutos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária
eAbastecimento emitirá o título de registro, no qual constará o númerodo registro, o nome empresarial, a
classificação e a localização doestabelecimento.
Art. 32. O relacionamento do estabelecimento deve obedecerao mesmo critério previsto para o
registro dos estabelecimentos, noque for aplicável.
Art. 34. Nos estabelecimentos que realizem atividades eminstalações independentes, situadas
na mesma área industrial, pertencentesou não à mesma empresa, poderá ser dispensada a
construçãoisolada de dependências que possam ser comuns.
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Art. 35. Qualquer estabelecimento que interrompa seu funcionamentopor período superior a
seis meses somente poderá reiniciaros trabalhos após inspeção prévia de suas dependências,
suasinstalações e seus equipamentos, observada a sazonalidade das atividadesindustriais.
§ 4º No caso do alienante, locador ou arrendante ter feito acomunicação a que se refere o § 1º, e
o adquirente, locatário ouarrendatário não apresentar, dentro do prazo máximo de trinta dias,
osdocumentos necessários à transferência, será cassado o registro ou orelacionamento do
estabelecimento.
Art. 42. O estabelecimento de produtos de origem animaldeve dispor das seguintes condições
básicas e comuns, respeitadas asparticularidades tecnológicas cabíveis, sem prejuízo de outros
critériosestabelecidos em normas complementares:
II - localização em terreno com área suficiente para circulaçãoe fluxo de veículos de transporte;
III - área delimitada e suficiente para construção das instalaçõesindustriais e das demais
dependências;
XIV - barreiras sanitárias que possuam equipamentos e utensíliosespecíficos nos acessos à área
de produção e pias para a higienizaçãode mãos nas áreas de produção;
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XXIII - rede diferenciada e identificada para água não potável,quando a água for utilizada para
outras aplicações, de formaque não ofereça risco de contaminação aos produtos;
XXIV - rede de esgoto projetada e construída de forma apermitir a higienização dos pontos de
coleta de resíduos, dotada dedispositivos e equipamentos destinados a prevenir a contaminação dasáreas
industriais;
XXVI - local para realização das refeições, de acordo com oprevisto em legislação específica
dos órgãos competentes;
III - instalação específica para necropsia com forno crematórioanexo, autoclave ou outro
equipamento equivalente, destinadoà destruição dos animais mortos e de seus resíduos;
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III - local para lavagem e depuração dos moluscos bivalves,tratando-se de estação depuradora
de moluscos bivalves; e
Art. 52. As exigências referentes à estrutura física, às dependênciase aos equipamentos dos
estabelecimentos agroindustriaisde pequeno porte de produtos de origem animal serão disciplinadasem
normas complementares específicas, observado o risco mínimo dedisseminação de doenças para saúde
animal, de pragas e de agentesmicrobiológicos, físicos e químicos prejudiciais à saúde pública e
aosinteresses dos consumidores.
Art. 55. Os estabelecimentos devem possuir programa eficaze contínuo de controle integrado
de pragas e vetores.
§ 2º Quando utilizado, o controle químico deve ser executadopor empresa especializada e por
pessoal capacitado, conformelegislação específica, e com produtos aprovados pelo órgão reguladorda
saúde.
Art. 56. É proibida a presença de qualquer animal alheio aoprocesso industrial nos
estabelecimentos elaboradores de produtos deorigem animal.
Art. 57. Para o desenvolvimento das atividades industriais, todosos funcionários devem usar
uniformes apropriados e higienizados.
§ 3º Os funcionários que trabalhem nas demais atividades industriaisou que executem funções
que possam acarretar contaminaçãocruzada ao produto devem usar uniformes diferenciados por cores.
Art. 58. Os funcionários envolvidos de forma direta ou indiretaem todas as atividades industriais
devem cumprir práticas de higienepessoal e operacional que preservem a inocuidade dos produtos.
Art. 59. Deve ser prevista a separação de áreas ou a definiçãode fluxo de funcionários dos
diferentes setores nas áreas decirculação comum, tais como refeitórios, vestiários ou áreas de
descanso,entre outras, de forma a prevenir a contaminação cruzada,respeitadas as particularidades das
diferentes classificações de estabelecimentos.
Art. 60. São proibidos o consumo, a guarda de alimentos e odepósito de produtos, roupas,
objetos e materiais estranhos às finalidadesdo setor onde se realizem as atividades industriais.
Art. 62. O SIF determinará, sempre que necessário, melhoriase reformas nas instalações e nos
equipamentos, de forma amantê-los em bom estado de conservação e funcionamento, e minimizaros
riscos de contaminação.
Art. 65. É proibido o uso de utensílios que, pela sua formaou composição, possam comprometer
a inocuidade da matéria-primaou do produto durante todas as etapas de elaboração, desde a recepçãoaté
a expedição, incluído o transporte.
Art. 66. O responsável pelo estabelecimento deve implantarprocedimentos para garantir que os
funcionários que trabalhem oucirculem em áreas de manipulação não sejam portadores de doençasque
possam ser veiculadas pelos alimentos.
Art. 67. Os reservatórios de água devem ser protegidos decontaminação externa e higienizados
regularmente e sempre que fornecessário.
Art. 68. As fábricas de gelo e os silos utilizados para seuarmazenamento devem ser
regularmente higienizados e protegidoscontra contaminação.
Art. 69. É proibido residir nos edifícios onde são realizadasatividades industriais com produtos
de origem animal.
Art. 71. Será obrigatória a higienização dos recipientes, dosveículos transportadores de matérias-
primas e produtos e dos vasilhamesantes da sua devolução.
Art. 72. Nos ambientes nos quais há risco imediato de contaminaçãode utensílios e
equipamentos, é obrigatória a existência dedispositivos ou mecanismos que promovam a sanitização com
águarenovável à temperatura mínima de 82,2º C (oitenta e dois inteiros edois décimos de graus Celsius) ou
outro método com equivalênciareconhecida pelo Departamento de Inspeção de Produtos de
OrigemAnimal.
CAPÍTULO III
DAS OBRIGAÇÕES DOS ESTABELECIMENTOS
II - disponibilizar, sempre que necessário, pessoal para auxiliara execução dos trabalhos de
inspeção, conforme normas específicasestabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária
eAbastecimento;
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VIII - arcar com o custo das análises fiscais para atendimentode requisitos específicos de
exportação ou de importação deprodutos de origem animal;
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Parágrafo único. Para fins de rastreabilidade da origem doleite, fica proibida a recepção de leite
cru refrigerado, transportadoem veículo de propriedade de pessoas físicas ou jurídicas não
vinculadas,formal e comprovadamente, ao programa de coleta a graneldos estabelecimentos sob
inspeção federal.
Art. 76. Os estabelecimentos devem apresentar toda documentaçãosolicitada pelo SIF, seja de
natureza fiscal ou analítica, e,ainda, registros de controle de recepção, estoque, produção, expediçãoou
quaisquer outros necessários às atividades de inspeção e fiscalização.
Art. 77. Os estabelecimentos devem possuir responsável técnicona condução dos trabalhos de
natureza higiênico-sanitária e tecnológica,cuja formação profissional deverá atender ao disposto
emlegislação específica.
Parágrafo único. O SIF deverá ser comunicado sobre eventuaissubstituições dos profissionais de
que trata o caput.
Art. 78. Os estabelecimentos sob SIF não podem receberproduto de origem animal destinado
ao consumo humano que nãoesteja claramente identificado como oriundo de outro estabelecimentosob
SIF.
Art. 79. Nos estabelecimentos sob SIF, é permitida a entradade matérias-primas e resíduos de
animais provenientes de estabelecimentosindustriais e varejistas sob inspeção sanitária, para fins de
comérciointerestadual e internacional de produtos não comestíveis, desdeque atendidas as condições
previstas em normas complementares.
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Art. 83. O SIF, durante a fiscalização no estabelecimento,pode realizar as análises previstas neste
Decreto, no RTIQ, em normascomplementares ou em legislação específica, nos programas deautocontrole
e outras que se fizerem necessárias ou determinar as suasrealizações pela empresa.
CAPÍTULO I
DA INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA DE CARNESE DERIVADOS
Art. 84. Nos estabelecimentos sob inspeção federal, é permitidoo abate de bovídeos, equídeos,
suídeos, ovinos, caprinos, avesdomésticas e lagomorfos e de animais exóticos, animais silvestres
epescado, atendido o disposto neste Decreto e em normas complementares.
§ 2º O abate de que trata o § 1º pode ser realizado desde queseja evidenciada a completa
segregação entre as diferentes espécies eseus respectivos produtos durante todas as etapas do processo
operacional,respeitadas as particularidades de cada espécie, inclusivequanto à higienização das
instalações e dos equipamentos.
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