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AVES DE ESTIMAÇÃO

Podemos encontrar nossos amigos de penas em algumas passagens bíblicas, alguns silvestres e
outros domésticos. Nas passagens a seguir temos algumas aves que aparecem na Bíblia podem
ser consideradas de estimação. Galinha: “Jerusalém, Jerusalém, que mata os profetas e
apedreja os que lhe são enviados . . . Quantas vezes eu quis ajuntar seus filhos, assim como a
galinha ajunta seus pintinhos debaixo das asas! Mas vocês não quiseram.” — Mateus 23:37.
Galo: E logo o galo cantou pela segunda vez. Então Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe
tinha dito: “Antes que duas vezes cante o galo, você me negará três vezes”. E se pôs a chorar. –
Marcos 14:22. Codorniz ou codorna: No final da tarde, apareceram codornizes que cobriram o
lugar onde estavam acampados; ao amanhecer havia uma camada de orvalho ao redor do
acampamento. Disse-lhes Moisés: “Este é o pão que o Senhor deu a vocês para comer. Êxodo
16:13 Pomba: Depois soltou uma pomba para ver se as águas tinham diminuído na superfície
da terra. Gênesis 8:8 Rolinha: Todavia, se as suas posses não lhe permitirem oferecer um
cordeiro, a mulher levará ao sacerdote duas rolinhas ou dois pombinhos, uma das aves será
dedicada como holocausto e a outra para a oferta pelo pecado; assim, o sacerdote fará
expiação pela mulher, e será limpa. Levítico 12:8. LEGISLAÇÃO: As leis brasileiras nºs5.197/67,
9.605/98 e o Decreto Federal nº 3.179/99, são os instrumentos principais e legais de combate
ao tráfico de animais silvestres e que devem ser aplicadas sem piedade contra os infratores de
todas as classes sociais. Desta forma e segundo o Art. 29 da Lei Nº 9.605/98: Matar, perseguir,
caçar, apanhar, utilizar espécies da fauna silvestre nativa ou em rota migratória sem a devida
permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e multa. Portanto, o simples ato de mexer ou
destruir ninhos de animais silvestres é crime, nos termos dos incisos I e II do Art. 29 da Lei nº
9.605/98 em vigor. Animais silvestres não são como os domésticos. O doméstico já está
acostumado a viver perto das pessoas, como os gatos, cachorros e galinhas, entre outros. Já o
animal silvestre foi tirado da natureza e reage à presença do ser humano. Por essa razão, tem
dificuldades para crescer e se reproduzir em cativeiro. O papagaio, a arara, o mico e o jabuti,
ao contrário do que muitos pensam, são animais silvestres. Pelo grau de afetividade que
muitos criadores possuem com os animais silvestres que mantêm em cativeiro, a ação de
apreensão desses animais gera muita insatisfação, e muitos questionam a legitimidade da
atuação policial nesses casos. Aqui não estamos nos referindo, naturalmente, ao traficante de
animais, que possui interesses que vão além da despretensiosa intenção de apenas ter um
animal de estimação. As polícias estaduais, militar e civil, podem e devem realizar a apreensão
de pássaros silvestres que estejam sendo criados em cativeiro – mesmo aqueles domesticados,
tratados por seu “dono” afetivamente. Como visto, é possível que o juiz responsável pelo
processo desconsidere a pena para a “guarda doméstica de espécie silvestre não considerada
ameaçada de extinção”, porém, não cabe ao policial considerar tal dispositivo em sua atuação,
já que não é responsável pelo julgamento da conduta criminosa. O que rege e regulamenta a
criação de aves exóticas é a Instrução Normativa Ibama 03/2011, de 1º de abril de 2011.
Confira três de seus artigos. Art. 1º - Estabelecer o cadastramento de criadores de aves da
fauna exótica, que exerçam atividade de criação amadorista ou comercial, com fins
associativistas, ornitofílicos e de estimação. Art. 3º - A autorização para criação amadora de
aves da fauna exótica tem validade anual, no período de 1º de junho a 31 de maio do ano
subsequente, devendo ser requerida nova autorização 30 (trinta) dias antes da data de
vencimento da autorização concedida. CANÁRIOS: É um pássaro com um comprimento total
de 12,5 centímetros e com um comprimento de asa de 71 milímetros. A sua plumagem é
geralmente amarelada com a parte inferior do ventre de cor clara. As fêmeas têm uma
coloração semelhante, mas mais acinzentada e menos brilhante. Este pássaro é originário dos
Açores, da ilha da Madeira e das ilhas Canárias. O seu nome vem destas últimas, sendo que o
nome das ilhas vem da palavra em latim canaria que significa “dos cães”, já que os romanos
encontraram ali muitos cães selvagens. Também conhecido como canário-do-reino, este nome
foi dado em oposição ao canário-da-terra, pois os canários eram levados por piratas e
navegadores como presentes aos reis europeus. As raças mais comuns são Border, Fife, York,
Norwich e o Gloster. Há ainda o canário Belga, bastante comum entre os criadores brasileiros.
No entanto, os mais conhecidos dos brasileiros são os chamados canário-do-reino e canário-
da- -terra. Cuidados com um canário: Em primeiro lugar deverá adquirir uma gaiola espaçosa
para o canário. A localização da gaiola é muito importante, devemos escolher um espaço em
que não haja demasiado sol ou vento muito forte e em que o canário esteja livre de ser
atingido por outros animais. Isto é especialmente importante se decidirmos colocá-lo no
jardim de uma casa, por exemplo. A jaula deverá estar muito bem fixada à parede para não
correr o risco de cair no chão. Certifique-se de que não se move ou inclina para os lados, deste
modo o canário estará seguro quando brincar de um lado para o outro e não correrá o perigo
de se ferir. A limpeza deve ser feita com boa frequência irá depender de quão sujo for o seu
pássaro, deve ser feita pelo menos uma vez por semana. Coloque sempre papel de jornal ou
papel de cozinha no chão da gaiola, para facilitar a remoção da sujeira. Os acessórios que estão
dentro da gaiola também deverão ser limpos, caso contrário o animal poderá ficar doente,
mude a água todos os dias para que esta esteja limpa e fresca. Tenha em conta que os canários
são bastante delicados, por isso é importante dedicar-lhes todos os cuidados que requerem.
Quando chega à noite tape a gaiola do canário com um cobertor, assim estará a protegê-lo do
frio e de algum inseto que poderá perturbá-lo. Tenha em conta que a plumagem destas aves
também é delicada, por isso poderá consultar o veterinário para lhe receitar algum tipo de
vitaminas para dar ao seu animal para este ficar mais saudável. É conveniente que este tipo de
animal esteja acompanhado, pode decidir ter um casal macho e fêmea, dois machos, etc., mas
tente sempre que pelo menos sejam dois para não se sentirem sozinhos. Muitas pessoas não
costumam levar estes animais à consultas médicas, no entanto não é demais fazê-lo pelo
menos uma vez por ano para certificar-se de que tudo está bem, por fim, se decidiu ter um
animal de estimação lembre-se que precisa dos cuidados mínimos. Alimentando seu canário:
A alimentação de um canário é muito comum, geralmente é a base de alpiste, mas outras
sementes e até alguns vegetais podem ser tranquilamente utilizadas, tais como: nabo, semilha
ou niger, linhaça, colza, aveia e cânhamo. PERIQUITOS: O periquito cuja criação é legalizada no
Brasil é o australiano. O periquito brasileiro, também conhecido como guerra, com aparência
semelhante ao papagaio é uma ave silvestre e sua criação em cativeiro é proibida por Lei.
Originário da Austrália Central, o Periquito Australiano, é um animal nômade, habitante das
estepes australianas às margens dos creeks, (rios intermitentes, ou seja, que secam no período
de chuvas escassas), e de hábitos monogâmicos, alimenta-se de frutas e principalmente de
sementes, vivem em bandos numerosos, e mesmo depois do crescimento do filhote, este não
abandona o grupo para viver só, como a maioria dos outros pássaros, é por isto que não é
recomendável ter apenas um exemplar deste pássaro, pois este iria se sentir muito só, a não
ser que seu dono possa dedicar-lhe bastante tempo. A partir do século XIX, o periquito é
levado para a Inglaterra pelo naturalista inglês, John Gould, que algum tempo depois o tornou
popular em toda a Europa, através da divulgação de um livro seu a respeito, e em seguida é a
vez da América, mas precisamente nos Estados Unidos, e foi uma questão de tempo até que a
avezinha chegasse ao Brasil e ao resto da América Latina. Na época da reprodução os machos
costumam fazer uma dança de acasalamento, pulando para cima e para baixo no poleiro,
tentam bicar o rosto das fêmeas e levam comida para elas, até conseguir conquistar a parceira.
Vale lembrar que são as fêmeas que escolhem os machos, portanto podem acontecer brigas
entre machos, caso você coloque vários Periquitos em uma única gaiola ou viveiro.
Comportamento: Os periquitos gostam muito de tomar banho. Portanto, considere que além
do bebedouro haja um recipiente com água abundante pare este fim. Os periquitos
apresentam linguagem corporal e sonora. Distensão das pernas: É um comportamento
bastante freqüente entre os psitacídeos, em geral. Caracteriza-se por esticar simultaneamente
a perna e a asa do mesmo lado para o lado ou para trás. Isto pode ser comparado ao nosso
espreguiçar. Levantar as asas: O levantar de asas fechadas é algo que pode preceder ou
terminar no fim da distensão das pernas, ou ambos. É mais uma forma de espreguiçar,
também significar sinal de satisfação ou alívio. Pousar sobre um só pé: Acontece na maioria
das vezes quando o pássaro está quase dormindo. Sinal de que está bem à vontade, prestes a
dar uma cochilada. Esconder o bico nas penas das costas: Eles giram a cabeça e colocam o bico
atrás das costas, deixando as penas levemente eriçadas. É mais fácil de observar à noite, já que
é nesta posição que a maioria dos periquitos escolhe para dormir. Cuidar da cabeça: Quem
nunca viu um periquito coçando a cabeça de outro? É uma demonstração de carinho, uma
forma de dizer que se sente confortável na presença do outro. Cantarolar: Quando os pássaros
cantam é sinal de contentamento, de felicidade e de segurança com o que os rodeia.
Geralmente este comportamento é mais freqüente durante o nascer do dia, á tarde quando o
sol se põe, mas pode acontecer em todos os momentos em que o pássaro sente feliz. Rosnar:
Os periquitos não rosnam como os cachorros, porém, tal como os cães rosnam quando estão
prestes a atacar, os periquitos emitem um aviso também claro de que um ataque está
eminente. É um som bem perceptível, quando os periquitos lutam entre si ou quando algo de
que não gostam se aproxima deles. E mais uma vez, outro tipo de aviso, que significa que a ave
não quer que o rival se aproxime. É um som bem perceptível quando um periquito mordisca o
rabo do outro. Sinal de alarme e gritaria: Na natureza, os periquitos entendem-se através de
determinados gritos e mantêm assim contato entre si. Estes gritos podem ser julgados de
acordo com a situação, servem como forma de comunicação, excitação e até mesmo
demonstração de agressividade. Alimentação de periquitos: Os periquitos gostam de comer
alface, trigo e aveia na modalidade de comida verde, o que se consegue colocando-se as
sementes em uma vasilha rasa; espalhando-se cerca de um centímetro dessas sementes,
cobre-se com terra e rega-se diariamente e quando os germens tiverem 5 cm de altura,
poderão ser dados, inclusive com as raízes. Quando os filhotes deixarem o ninho, deve ser-lhes
dado pão dormido umedecido com ovo cru batido. A alimentação se baseia em grãos e
verduras. Milho verde, dependurado com a própria espiga, eles adoram. Apreciam muito aveia
sem casca, sementes de girassol, milho alvo, painço, alpiste, chicória, pão duro e osso de
siba(venda em lojas de petshop).

PRÁTICA:

1- Manter um pássaro, ou um casal de pássaros por, pelo menos, seis meses.


2- Completar um dos itens a seguir:

a) Se tiver um pássaro em gaiola, fazer um registro dos cuidados dispensados a ele durante,
pelo menos, um mês. Incluir descrição de hábitos alimentares, necessidade de água, limpeza
de gaiola, etc.

b) Se não tiver um pássaro em gaiola atualmente, mas tiver completado o item número 1 no
passado, cuidar do pássaro de alguém durante pelo menos uma semana, enquanto esteja
viajando por exemplo, e fazer um registro dos cuidados necessários.

3- Pesquisar na sua região qual o tipo de ave de estimação mais comum, diferente das
citadas acima e citar suas características, variedades e cuidados quando domesticados.

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