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DOMESTICAÇÃO
COM ÊNFASE EM ALGUMAS
MYRTACEAE E ARECACEAE
ARAÇAZEIRO (Psidium cattleianum)
BUTIAZEIROS (Butia spp.)
CEREJEIRA (Eugenia involucrata)
GOIABEIRA SERRANA (Acca sellowiana)
GRUMIXAMEIRA (Eugenia brasiliensis)
GUABIJUZEIRO (Myrcianthes pugens)
GUABIROBEIRA (Campomanesia xanthocarpa)
GUAPURITIZEIRO (Plinia rivularis)
JABUTICABEIRA (Myrciaria spp.)
PALMITEIRO JUSSARA / JUÇARA (Euterpe edulis)
PITANGUEIRA (Eugenia uniflora)
UVAIEIRA (Eugenia pyriformis)
I. BIOPROSPECÇÃO
F.W.H. Alexander von Humboldt Augustin F.C.P. de Saint-Hilaire Charles Robert Darwin Jacques-Yves Cousteau
(1769 -1859) (1779- 1853) (1809-1882) (1910-1997)
I. BIOPROSPECÇÃO
http://www.ppggev.ufscar.br/services/genetica-da-conservac http://www.ncpam.com.br/2010/07/bioprospeccao-e-o-valor-do
http://ecoturismoembonito.wordpress.com/page/40/ http://www.projetoescolalegal.org.br/?p=1105
I. BIOPROSPECÇÃO
O CGEN, por sua vez, credenciou outros órgãos ambientais para autorizar
instituições nacionais de pesquisa, públicas ou privadas, a utilizarem
componentes do Patrimônio Genético em suas atividades.
Órgãos ambientais credenciados ao CGEN :
1. IBAMA - Deliberação n.°40 do CGEN, em 2003.
2. CNPq - Deliberação n.°246 do CGEN, de 2009.
3. IPHAN - Deliberação n.°279 do CGEN, de 2011.
II. LICENÇA PARA COLETAS E USO
Figura: Quadro ilustrativo das vias de solicitação de autorização para acesso ao Patrimônio Genético ou Conhecimento
Tradicional Associado, dependendo da finalidade do projeto. ICMBio = Instituto Mendes de Biodiversidade. Fonte:
http://www.ufrgs.br/patrimoniogenetico/orientacoes-e-autorizacoes/introducao
II. LICENÇA PARA COLETAS E USO
Tipos de autorização
1. Autorização de coleta
Retirada de indivíduo(s) ou de amostra dele(s)
2. Autorização simples de acesso
Projeto único (autorização institucional)
3. Autorização especial de acesso
Vários projetos durante o prazo da autorização
4. Acesso ao conhecimento tradicional associado (CTA)
IPHAN autoriza se o objetivo for apenas pesquisa, se envolve bioprospecção,
CGEN
5. Autorização de transporte ou remessa de componente do Patrimônio
Genético
Autorização somente via CGEN requerendo um termo específico entre
instituições
II. LICENÇA PARA COLETAS E USO
Figura: Conteúdo de licença obtida pelo DHA via Departamento de Meio Ambiente e Licenciamento (DMALIC/SUINFRA).
Figura: Conteúdo de licença obtida pelo DHA via
Departamento de Meio Ambiente e Licenciamento
(DMALIC/SUINFRA).
II. LICENÇA PARA COLETAS E USO
RECURSOS GENÉTICOS
Várias definições:
- fração da biodiversidade que tem previsão de uso atual ou potencial.
- material genético de valor real ou potencial.
- incluem variedades tradicionais (ainda existentes em áreas menos influenciadas
pelas variedades exóticas), variedades melhoradas, linhas avançadas e espécies
nativas (aí incluídos os parentes selvagens de espécies cultivadas).
- base biológica da agricultura, constituem a matéria-prima indispensável ao
trabalho dos melhoristas e representam a principal forma de armazenar a
variabilidade/adaptação genética.
III. CONCEITOS
CONSERVAÇÃO
IN SITU – conservação de ecossistemas e habitats, manutenção e
recuperação de populações viáveis de espécies em seus meios naturais e, no
caso de espécies domesticadas ou cultivadas, nos meios onde tenham
desenvolvido suas propriedades características.
http://encantosdocerrado.com.br/up/cerrado-em-goias.jpg
III. CONCEITOS
CONSERVAÇÃO
IN SITU – conservação de ecossistemas e habitats, manutenção e
recuperação de populações viáveis de espécies em seus meios naturais e, no
caso de espécies domesticadas ou cultivadas, nos meios onde tenham
desenvolvido suas propriedades características.
ON FARM - espécies domesticadas em sistemas de cultivo tradicionais.
Manejo sustentável da diversidade genética de variedades agrícolas
tradicionais localmente desenvolvidas associadas às formas e parentes
selvagens e desenvolvidas por agricultores dentro de um sistema de cultivo
agrícola, hortícola ou agroflorestal tradicional.
http://encantosdocerrado.com.br/up/cerrado-em-goias.jpg http://www.25dejulho.org.br/2013_08_01_archive.html
III. CONCEITOS
CONSERVAÇÃO
IN SITU – conservação de ecossistemas e habitats, manutenção e
recuperação de populações viáveis de espécies em seus meios naturais e, no
caso de espécies domesticadas ou cultivadas, nos meios onde tenham
desenvolvido suas propriedades características.
ON FARM - espécies domesticadas em sistemas de cultivo tradicionais.
Manejo sustentável da diversidade genética de variedades agrícolas
tradicionais localmente desenvolvidas associadas às formas e parentes
selvagens e desenvolvidas por agricultores dentro de um sistema de cultivo
agrícola, hortícola ou agroflorestal tradicional.
EX SITU – conservação de componentes da diversidade biológica fora de
seus habitats.
GERMOPLASMA
Tabela: Centros de origem de algumas espécies de importância econômica. Adaptado de Borém (1997).
CULTIVARES HEIRLOOM
Termo da língua inglesa que se refere a genótipos de plantas cultivadas,
principalmente hortaliças, passados há séculos, de geração a geração, por
famílias de agricultores.
Têm se popularizado entre produtos orgânicos e outros nichos preocupados
com qualidade alimentar e sustentabilidade da produção.
As hortaliças heirloom podem ser facilmente encontradas em todos os
grandes centros dos EUA e muitos países da União Européia.
Catálogos de sementes heirloom também estão disponíveis.
A cultura heirloom é normalmente associada à agricultura familiar, aos
métodos orgânicos de produção e à distribuição local e a baixo custo, de
sementes.
No Brasil, esse material genético é ainda pouco conhecido.
III. CONCEITOS
CULTIVARES HEIRLOOM
http://www.plantingseedsblog.com/tag/heirloom/
IV. BANCOS DE GERMOPLASMA
CURADORIA DE BG
1. Obter licença de coleta.
2. Coleta
3. Preenchimento da caderneta de campo (PASSAPORTE):
3. 1. Nome do coletor (ou coletores): registrar os nomes dos coletores participantes. Ao
coletor principal (o primeiro nome registrado) é que a coleta ficará associada
3. 3. Número do coletor
3. 3. Data da coleta
3. 4. Local de coleta (todas as especificações possíveis quanto ao local) e coordenadas
geográficas
3. 5. Formação vegetal ou outros detalhes do ambiente
3. 6. Substrato ou o tipo de solo
3. 7. Relevo
3. 8. Classificação taxonômica: Família, gênero, espécie (a serem conferidos)
3. 9. Nome comum local
3. 10. Nome do determinador e data (nos materiais de herbário, por convenção, a
identificação mais recente do espécime é a que deve ser considerada como sendo a
correta)
3. 11. Interesse econômico
3. 13. Material coletado: sementes, mudas, estacas, exsicatas, amostras de folhas, etc
3. 13. Hábito de crescimento
3. 14. Frequência relativa na área ou local
3. 15. Cor(es) e estádios de flor(es) e ou fruto(s)
IV. BANCOS DE GERMOPLASMA
...CURADORIA DE BG...
IV. BANCOS DE GERMOPLASMA
...CURADORIA DE BG...
Tabela: Exemplo de dados a serem inseridos na descrição do material coletado. Büttow, 2005
IV. BANCOS DE GERMOPLASMA
...CURADORIA DE BG
4. Amostrar uma quantidade suficiente.
5. Efetuar atividades pós-coleta: triagem, beneficiamento dos acessos,
semeaduras, estaquias, distribuição ou o encaminhamento de amostras para
conservação (duplicatas, se for o caso, digitação dos dados, organização do
material fotográfico.
6. Identificação botânica por sistemata especialista.
7. Depósito em herbário.
8. Responder tecnicamente por trocas, remessas (transferindo
responsabilidade) e transporte de material genético.
9. Manter-se atualizado quanto às normas técnicas e à legislação.
IV. BANCOS DE GERMOPLASMA
Obtenção de sementes:
• Coleta quando os frutos passam da coloração esverdeada para a violácea até chegar
em plena maturação com o pericarpo preto, roxo e rosado.
• Extração da semente por lavagem e maceração do fruto, para retirar a polpa que
envolve as sementes. Em seguida, as sementes devem ser postas em peneiras e secas
em ambiente ventilado. Em média, um palmiteiro de porte médio pode produzir até cinco
cachos, ou de 5 a 8 kg de sementes. Um quilo de semente possui 2.000 sementes, e um
quilo de frutos aproximadamente 770 frutos. Os melhores frutos provêm de palmeiras de
meia idade.
• Para acelerar a germinação:
Imersão em água fria por 48 horas;
Estratificação em areia úmida por 30 dias;
Escarificação mecânica.
As sementes do palmiteiro apresentam, em seu estágio de maturidade fisiológica, um
elevado teor de umidade (50 a 55%), dificultando por diferentes razões seu
armazenamento.
IV. BANCOS DE GERMOPLASMA
RISCO
BUROCRATIZAÇÃO
INSTABILIDADE LEGAL
POUCAS INDICAÇÕES TÉCNICAS
CADEIA PRODUTIVA INEXISTENTE, DESESTRUTURADA OU INSTÁVEL
Tarefa: Resumo expandido com as especificações do modelo.
O QUE SABEMOS É UMA GOTA,
O QUE IGNORAMOS É UM OCEANO.
ISAAC NEWTON
ANDRADE, P.P. Biodiversidade e Conhecimentos Tradicionais. Revista Prismas: Dir., Pol. Pub. E Mundial, Brasília, v. 3,
n.1, p.03-32, jan./jun. 2006.
AZEVEDO & SILVA, 2005. Regras para o Acesso Legal ao Patrimônio Genético e Conhecimento Tradicional Associado
AZEVEDO, Cristina Maria do A.; SILVA, Fernanda Álvares. Regras Para Acesso Legal ao Patrimônio Genético e
Conhecimento Tradicional Associado. Ministério do Meio Ambiente: Brasília, 2005.
BARBIERI, R.L. Conservação e uso de recursos genéticos vegetais. In: FREITAS, L.B. de; BERED, F. Genética e evolução
vegetal. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003. p. 403-413.
Brasil. Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal.
BÜTTOW, M.V. Sistematização dos Bancos Ativos de Germoplasma da Embrapa Clima Temperado em um sistema
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CALIXTO, J.B. Biodiversidade como fonte de medicamentos. Cienc. Cult., São Paulo, v.55, n.3, Sept. 2003. (Disponível
em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252003000300022&lng=en&nrm=iso).
Acessado em 12/03/2013.
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http://cassiovandenberg.com/oficina/cartilha-cgen.pdf
http://www.fruticultura.iciag.ufu.br/pitangueira.html
http://www.ufrgs.br/patrimoniogenetico/historico
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al.], editores técnicos. – Brasília, DF : Embrapa Informação Tecnológica, 2011. 614 p. ISBN 978-85-7383-523-6
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fora do Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada: Brasília, 2011.
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SIBRARGEN, Sistema Brasileiro de Informação em Recursos Genéticos. Banco de Germoplasma – BAG: Manual do
Usuário. Out. 2003. Disponível em: http://www.cenargen.embrapa.br/recgen/sibrargen/sibag.html Acesso em 29/09/2004
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Genéticos e Biotecnologia, 2010. 13 p. (Documentos / Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 322)
VI. REFERÊNCIAS E LINKS
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http://www.ias.unu.edu/binaries2/DeepSeabed.pdf, acessado em 13/03/2013.
VASCONCELOS, R.M. Marco Regulatório sobre Acesso à Amostra de Patrimônio Genético Nativo e Acesso ao
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em: http://www2.far.fiocruz.br/farmanguinhos/images/stories/Rosa_Maria_Coleta_e_Acesso.pdf, acessado em 14/03/2013.
WALTER, B.M.T. Manual de curadores de germoplasma – Vegetal: Coleta de Germoplasma. Brasília, DF: Embrapa
Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2010. 15 p. (Documentos / Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 309)