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Histórico de diferentes correntes de agriculturas alternativas ou estilos de

agriculturas:

Surgem a partir da compreensão das limitações do modelo de agricultura


convencional baseada no pacote de modernização da Revolução Verde,
buscando formas alternativas de solucionar os problemas e dificuldades
sociais, ambientais e econômicos.

Liebig difundiu a idéia de que o aumento da produção agrícola seria diretamente proporcional à
quantidade de substâncias químicas incorporadas ao solo. Liebig é considerado o maior
precursor da "agroquímica" (Ehlers, 1996:22).

Liebig (1803-1873)

No início do século XX, Louis Pasteur (1822-1895), Serge Winogradsky (1856-1953) e


Martinus Beijerinck(1851-1931), precursores da microbiologia dos solos, dentre outros,
contribuíram com mais fundamentos científicos que fizeram uma contraposição às teorias de
Liebig, ao provarem a importância da matéria orgânica nos processos produtivos agrícolas
(Ehelrs, 1996:24-25).

Contudo, mesmo com o surgimento de comprovações científicas a respeito dos equívocos de


Liebig, os impactos de suas descobertas haviam extrapolado o meio científico e ganhado força
nos setores produtivo, industrial e agrícola, abrindo um amplo e promissor mercado: o de
fertilizantes "artificiais" (Frade, 2000: 17).

Na medida em que certos componentes da produção agrícola passaram a ser produzidos pelo
setor industrial, ampliaram-se as condições para o abandono dos sistemas de rotação de
culturas e da integração da produção animal à vegetal; que passaram a ser realizadas
separadamente. Tais fatos deram início a uma nova fase da história da agricultura, que ficou
conhecida como "Segunda Revolução Agrícola". São também parte desse processo o
desenvolvimento de motores de combustão interna e a seleção e produção de sementes como
os outros itens apropriados pelo setor industrial. Estas inovações foram responsáveis por
sensíveis aumentos nos rendimentos das culturas (Frade, 2000).

A expansão da revolução verde deu-se rapidamente, quase sempre apoiada por órgãos
governamentais, pela maioria dos engenheiros agrônomos e pelas empresas, produtoras de
insumos ( sementes híbridas, fertilizantes sintéticos e agrotóxicos); além do incentivo de
organizações mundiais como o Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID), a United States Agency for International Development(USAID - Agência Norte
Americana para o Desenvolvimento Internacional), a Agência das Nações Unidas para a
Agricultura e a Alimentação(FÃO), dentre outras ( Ehlers, 1996:34).

Junto com as inovações, o "pacote tecnológico" da revolução verde criou uma estrutura de
crédito rural subsidiado e, paralelamente, uma estrutura de ensino, pesquisa e extensão rural
associadas a esse modelo.

Agricultura orgânica
http://www.aao.org.br/ahoward.asp

http://ambiente.hsw.uol.com.br/agricultura-organica2.htm

http://www.planetaorganico.com.br/histaorg2.htm

http://www.homeopatiaveterinaria.com.br/Historia_e_cronologia.htm

Conceito de Agroecologia:

A agroecologia é uma nova ciência multidisciplinar que surge


em 1970, na área de produção científica, cuja preocupação
baseava-se na aplicação direta na agricultura, na organização
social e no estabelecimento de novas formas de relação entre
sociedade e meio ambiente. Ainda na definição do termo,
agroecologia remete-se a um poderoso instrumento de ruptura
com a tradição reducionista na qual se baseia na ciência
moderna, principalmente pela sua proposta de
transdisciplinaridade, por incorporar a complexidade, a dúvida e
a incerteza, além de validar também os saberes tradicionais e
cotidianos.

Outra inovação metodológica incorporada à pesquisa


agroecológica é a junção harmônica de conceitos das ciências
naturais com conceitos das ciências sociais. Tal junção permite
nosso entendimento acerca da Agroecologia como ciência
dedicada ao estudo das relações produtivas entre homem-
natureza, visando sempre a sustentabilidade ecológica,
econômica, social, cultural, política e ética.

Em outras palavras, as práticas agroecológicas podem ser


vistas como práticas de resistência e subsistência familiar, ao
processo de exclusão do meio ambiente e homogeneização das
paisagens de cultivo. As práticas agroecológicas se baseiam
em pequenas propriedades, na mão de obra familiar, em
sistemas produtivos complexos e diversos, adaptados às
condições locais e em redes regionais de produção e
distribuição de alimentos.

Fonte: http://agroecologico.blogspot.com/2007/05/agroecologia-e-desenvolvimento-
rural.html acesso em 19 de novembro de 2009.

Permacultura:

A palavra Permacultura foi desenvolvida por Bill Mollinson e por David Holmgreen em meados
dos anos 70, para descrever um sistema integrado de espécies animais e vegetais perenes ou
que se perpetuam naturalmente e são úteis para os seres humanos.

Uma definição mais atual de permaultura, que reflete a ampliação da abordagem implícita no
livro Permacultura Um, é: “Paisagens concientimente desenhadas que reproduzem padrões e
ralções encontradas na natureza e que, ao mesmo tempo, produzem alimentos, fibras e
energia em abundância e suficiente para promover as necessidades locais”. As pessoas, suas
edificações e a forma como se organizam são questões centrais para a permacultura. Assim, a
visão da permacultura de uma agricultura permanente ou sustentável evoluiu para uma visão
de uma cultura permanente sustentável.

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