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Semiologia de Animais

Silvestres

Prof. Atilio Sersun Calefi


Pontos-chave
•Conhecer
• Hábitos biológicos
• Características anatômicas e
fisiológicas
• Defesa/ataque – perigos oferecidos
• Técnicas de contenção dos diferentes
grupos de animais
• Valores fisiológicos normais
• Zoonoses e antropozoonoses
Ambulatório

• Janelas, portas,
• Ventilador, ar condicionado,
aquecedor
• Temperatura da sala
• Répteis, aves, filhotes
• Saída de oxigênio
Material básico necessário na clínica
Material básico
• Balança pequena/média
• Toalhas pequena/média
• Luvas de raspa de couro
• Caixas organizadoras
• com e sem furos
• Puçá pequeno
• Abre bico
• Glicose 50% / Glicopan (Vetnil)

• Improvisar!!! Google imagens


Setor de internação
• Material metalizado
• Visualização restrita
• Salas separadas / manuseio do animal
• Enriquecimento

• Terrário/Aquário/Galhos/Substratos
Cuidados pessoais

• Brincos, colares, pulseiras, anéis


• Unhas
• Perfumes
• Jalecos
• Fotos!!!!!
Conduta
• Silêncio
• RESPEITO e PACIÊNCIA com proprietários/tutores
• Você pode fazer a diferença na vida dele e do animal!!!!

• Ter postura, sabedoria,


• pulso firme!!!
Exame clínico
Casos não urgentes
• Recepção
• Resenha
• Anamnese*
• Exame físico*
• Inspeção visual e contenção
• Exames laboratoriais
• Procedimentos/tratamentos
• Orientações ao proprietário
Anamnese
• Queixa principal?
• Qual, a quanto tempo, piora ou estabilização do quadro?
• Tratamento?
• Há quanto tempo está com o animal?
• Pessoa que cuida é quem levou o animal?
• Sistema digestório
• Apetite, tipo de alimento (marca), frequência de
alimentação/troca, suplementação, alteração de
alimentação recente
• Última refeição; hidratação (qualidade, frequência)
• Tipos de alimentos que o animal gosta de receber
• Secreções, disfagia
Anamnese
• Vômito, regurgitação
• Fezes
• Cor, alterações, aumentou/diminuiu, formato,
• Sist respiratório
• Cansaço fácil, secreções nasais, espirro, tosse
• Sist cardiovascular
• Tosse seca, desmaios, sangramentos
• Sist tegumentar
• Prurido, ectoparasitos (qual, quantos, tratamento),
qualidade pelos/penas, escamas
• Sist nervoso
• Convulsões, incoordenação
Anamnese
• Sist locomotor
• Dificuldades para andar, voar, permanecer em pé
• Sist urinário
• Dificuldade para urinar, qualidade e quantidade urina
• Sist reprodutor
• Cruzamento, postura (aves, répteis; quando, forma,
complicações), chocou os ovos?
• Comportamento
• Agressivo, calmo, alteração de comportamento repentino,
apatia, hábito de bicar/roer/destruir materiais
Anamnese
• Ambiente
• Local de permanência do animal, iluminação,
ventilação, umidade, chuva, temperatura, odores, o
que há próximo do recinto (cozinha? Panela
antiaderente? Garagem)
• Acesso fora da gaiola
• Manejo higiene do local (frequência, material
utilizado, forma)
• Contactantes (quais, quantos), novos animais, novas
pessoas, falecimentos, acidentes, alteração endereço,
reformas no local
• Fumante, criança,
Anamnese
• Outros animais têm acesso ao ambiente (ratos,
pombos, aves silvestres)
• Substrato do recinto, material do comedouro, poleiros
(tamanho, quantidade, qualidade)
• Material usado para enriquecimento ambiental
• Têm acesso a plantas? Quais?
• Afecções anteriores
• Qual, tempo, tratamento
• Condições de saúde dos outros animais / humanos
Inspeção
• Observar
• Recinto (clínica x atendimento domiciliar)
• Fezes, poleiros, casinhas, ninhos, substrato, piso do recinto, disposição
poleiros/comedouros/bebedouros
• Animal à distância
• Comportamento
• Assustado, calmo, apático, alerta, curioso, movimentos repetitivos, prurido,
arrancamento penas, vocalização, salivação
• Postura
• Decúbito, estação, “encorujado”, desequilíbrio
• Respiração, secreções, sangramentos, feridas, ruídos, boca/bico aberto
• Penas, pelos, bicos, membros, posição cauda/asas
• Fezes – consistência, coloração, formato, quantidade
• Alimento – o que foi oferecido e o que foi ingerido, quantidade, qualidade
Aspecto normal de fezes de maritaca
Aspecto normal de fezes de ave de rapina
Aratinga leucophtalma

Fonte: Semiologia Veterinária, 3ª ed


Aspecto de excreções de psitaciforme com
porção avermelhada
Fezes de psitaciforme de coloração
enegrecida
Fonte: Semiologia Veterinária, 3ª ed
Diarreia observada em papagaio-verdadeiro Diarreia em pavão, decorrente de parasitismo
(Amazona aestiva). Observar ausência da por helmintos.
formação de “cordinhas”.

Fonte: Semiologia Veterinária, 3ª ed


Arara-canindé (Ara
ararauna) com
postura alterada,
apoiando o peito e
as asas no poleiro

Fonte: Semiologia Veterinária, 3ª ed


Papagaio-do-mangue (Amazona amazonica)

com alterações na coloração das penas

Fonte: Semiologia Veterinária, 3ª ed


Contenção
Contenção e Exame físico A contenção não deve exceder o
tempo estritamente necessário para
Considerar: executar o objetivo previamente
Forma de defesa proposto. Uma contenção demorada
Riscos às pessoas pode significar a morte para o animal.
Fragilidade de cada espécie
Aproximação menos percebida e captura repentina

Exame físico:
Peso, narinas, cavidade oral, mucosas, coanas, língua, olhos,
pupilas, pálpebras, ouvidos, mamas, escamas, cloaca/ânus, membros,
tegumento, linfonodos (mamíferos), FR, FC, temperatura, palpação
Reflexos membros, ossos, anilhas, unhas
Condição corporal (caquético, magro, bom, obeso)
Fonte: Semiologia Veterinária, 3ª ed
Fonte: Semiologia Veterinária, 3ª ed
Fonte: Semiologia Veterinária, 3ª ed
Fonte: Semiologia Veterinária, 3ª ed
Arquivo pessoal
Zoo BH
Calopsita (Nymphicus hollandicus) com blefarite e
conjuntivite causada por Chlamydophila psittaci.
Fonte: Semiologia Veterinária, 3ª ed
Postura alterada em coelho (Oryctolagus cuniculus) com orelha
caída e cabeça virada, em decorrência da afecção auricular.
tigre-d’água-de-orelha-vermelha (Trachemis scripta elegans) com edema de pálpebras

Fonte: Semiologia Veterinária, 3ª ed


EMERGÊNCIAS
EM ANIMAIS
SELVAGENS
Prof. Dr. Atilio Sersun Calefi
Introdução

▪ Frequentemente tutores de animais silvestres e exóticos procuram


atendimento médico veterinário, e esperam o mesmo nível de
atendimento dos animais convencionais.

▪ Isto inclui o atendimento desses animais em estado crítico.

▪ Quando atendemos animais silvestres e exóticos nos deparamos


com inumeras espécies, cada grupo taxonômico tem anatomia,
fisiologia e comportamento específico.
Introdução

▪ A maioria destas espécies são presas, sendo assim quando esses


animais apresentam sinais clínicos evidentes, já estão em estado
crítico.

▪ E quando hospitalizadas devem ser mantidas em local silencioso,


e sem a presença de predadores para minimizar o estresse e
favorecer a resposta ao tratamento.

▪ Espécies pequenas chegam hipoglicemicas


Introdução

▪ Lagomorfos e Roedores possuem atropinesterase, portanto


glicopirrolato dever ser utilizado em substituição à atropina.

▪ Aves apresentam metabolismo rápido, ficam rapidamente debilitadas


e subnutridas.

▪ Répteis devido a seu metabolismo lento, apresenta doenças de curso


prolongado e recuperação lenta (meses ou anos).

▪ O objetivo do atendimento emergencial nos animais não


convencionais é estabilizar o paciente.
Avaliação do Paciente em Estado Crítico

▪ O exame clínico completo deve ser realizado (histórico, anamnese,


exame clínico).

▪ Muitas vezes o tratamento de suporte básico deve ser realizado


antes do exame clínico, uma vez que a contenção de animais
extremamente debilitados pode ser fatal.

▪ Tratamento de suporte inicial:


▪ Suporte com oxigênio e aquecimento
Equipamentos Básicos

Equipamentos de Contenção e Segurança

Alojamento que facilite a monitoração e


administração de medicamentos

Cilindro de Oxigênio

Fonte de calor e umidade

Doppler, estetoscópio, termômetro


Insumos Essenciais

▪ Máscara e sonda endotraqueal (1.0mm a ▪ Aminofilina

6mm) ▪ Antibióticos

▪ Analgésicos
▪ Adrenalina
▪ Seringas 1 a 5 mL
▪ Anticolinergicos (Atropina / glicopirrolato)
▪ Agulhas 18 (40X12) a 24G (20x5,5)
▪ Dexametasona
▪ Cateteres intravenoso 10 a 26 G

▪ Diazepam ▪ Scalp

▪ Doxapram ▪ Fita adesiva

▪ Lidocaína
▪ Furosemida
Princípios do Manejo da Emergência

Controle da
Hemorragia

Desobstrução das
Terapia Definitiva
Vias Aéreas

Reestabelecimento e Reestabelecimento
monitoração dos da Temperatura
Sinais Vitais Fisiológica
Passo a Passo Atendimento Emergencial

Pesar

Desobstruir vias aéreas e Reestabelecer Sinais Vitais

Suporte com Oxigênio

Corrigir hipo/hipertermia e febre

Reestabelecer Volemia

Terapia definitiva
Suplementação com Oxigênio

▪ Indicação: dispneia, cianose, ▪ Répteis – não é necessário a


taquipnéia, ansiedade, depressão do suplementação.
SNC, respiração de bico aberto. ▪ Ventilação é regulada pela
temperatura e pressão parcial do
▪ Tenda de Oxigênio = 35 a 50%
Oxigênio.
▪ Máscara Facial = 30 a 40% ▪ Aumenta a temperatura, aumenta a

▪ 50mL/Kg/min demanda de oxigênio = estímulo de


ventilação espontâneo.
Reestabelecer e Monitorar os Sinais Vitais

Frequência Cardíaca Frequência Respiratória

▪ Em répteis sons cardíacos tem ▪ Em répteis padrões diversos,

amplitude baixa, não audível arritmos, apneicos, períodos não

pelo estetoscópio. ventilatórios de 1 hora.

▪ FC réptil = 33,4x P -0,25 ▪ FR Ave= 17,2x P -0,31

▪ FC Ave= 155,8x P -0,23 ▪ FR mamífero= 53,5x P -0,26

▪ FC mamífero= 241x P -0,25


Reestabelecer e Monitorar os Sinais Vitais

Pulso Arterial Periférico


▪ Ausência: assistolia, vasoconstrição
▪ Avaliação:
periférica grave, hipovolemia,
▪ Força
hipotensão.
▪ Duração
▪ Irregular sem sincronia com batimento
▪ Frequência
cardíaco: arritmia.
▪ Mamíferos: artéria Femoral
▪ Fraco: baixo débito cardíaco – doença
▪ Aves: Artéria metatársica ou Basílica cardíaca primária, hipovolemia,
▪ Répteis: Artéria Femoral ou Carótida. taquiarritmia.
Reestabelecer e Monitorar os Sinais Vitais

Tempo de Preenchimento Capilar Coloração de Mucosa

▪ Medida da perfusão tecidual ▪ Considerar pigmentação da espécie.

▪ Aves e mamíferos TPC < 2” ▪ Palidez = anemia

▪ Tempo prolongado = perfusão ▪ Hiperemia e depois palidez= endotoxemia.


tecidual pobre
▪ Azul ou roxa = hipóxia
Reestabelecer e Monitorar os Sinais Vitais

Ressuscitação Cardio - Respiratória

▪ Sonda endotraqueal ou
aerosacular

▪ Ventilação

▪ Compressão

▪ Epinefrina ou atropina
Controle da Hemorragia

▪ Compressão

▪ Sutura

▪ Pó hemostático

▪ Cauterização
Reestabelecimento da Temperatura Fisiológica

▪ Aves – 29 a 30°C hipotermia


(penas eriçadas, tremores,
extremidades frias)
▪ Reptéis –considerar hipertermia
Temperatura Corporal °C
> 38°C
Marsupiais 33 a 37
Xenarthos 30 a 35 ▪ Hipotermia: aquecer
Aves 38 a 42,5
▪ Hipertermia: Tratamento:
oferecer superfície fria-fluido,
prednisolona 5 a 10 mg/Kg
Reestabelecimento da Volemia - Fluidoterapia

Volume de fluido
Acesso Venoso
▪ Avaliar grau de desidratação mL/Kg

<5% não detectável Jugular, marginal auricular,


▪ Coelhos 100 a 150
safena lateral
▪ 5-6%: leve Safena lateral, jugular cefálica,
Roedores 30 a 60
femoral, lateral da cauda
▪ 7-10%: moderada
Jugular, safena lateral, veia
Ferrets 60 a 70
▪ 10-12%: grave cava anterior
Jugular, ulnar superficial,
Aves 40 a 50
▪ Deficit=%desidratação X P metatarsal

▪ 50% do déficit +manutenção 12 a Central da cauda, cefálica,


jugular,
24h. Repteis Cardiocentese, veia ventral 50 a 100
central da cauda, seio
subcarapacial
▪ 50% restante nas próximas 48h
Que situações requerem fluidos?

Considerar necessários para as seguintes situações:

· Choque por trauma ou predação

· Vômito ou diarreia

· Hipovolemia – perda de sangue no corpo por queimaduras,


sangramento, desidratação
Correção do choque

É importante que o choque seja tratado aquecendo o animal antes da


administração de fluidos.

Colocar o animal numa incubadora ou numa bolsa com calor durante 30 – 60


minutos antes administrar fluidos.

A temperatura deve ser monitorada com um termômetro próximo ao animal.


Aquecimento do animal

Se o animal ainda sentir frio ao final desse tempo, aumente o calor em


incrementos até que ele sinta quente, continuando a monitorar o
comportamento do animal.

Animais quentes vão ofegar, lamber mesmos, afastam-se do calor e sentam-


se com as asas afastadas do corpo.
Aquecimento do fluido

Também é importante lembrar que os fluidos que serão


administrados sejam aquecidos.

· Aves: 39 – 40ºC
· Répteis: 30 – 32ºC
· Marsupiais: 36 – 38ºC
Sinais clínicos associados a níveis variados de desidratação

% Desidratação Sinais clínicos


<5 Normal ao exame

5 Membranas mucosas secas


6-8 Membranas mucosas secas,
pele esticada
10-12 Membranas mucosas secas,
pele tensa, tempo de recarga
lento, deprimido, rápido
e pulso fraco.
Outros sinais que sugerem desidratação

· Letargia;
· Extremidades frias - orelhas, pés;
· Fraqueza;
· Olhos podem ficar vidrados (leve); ou
afundado/enoftalmia (grave)
Quanto de fluido?

Os animais precisam de fluidos para:


• Manutenção;
• Reidratação;
• Reposição de perdas contínuas.
Manutenção

A exigência de mantença da maioria das espécies foi


estimada em 50-60 ml/kg/dia, ou 5% de peso
corporal. Espécies menores, como passeriformes,
podem exigir até 8% do peso corporal diariamente para
manutenção.
Como calcular?

Dia 1: manutenção (5%) + reidratação (5%) = 10% do peso corporal


Dia 2: manutenção (5%) + reidratação (2,5%) = 7,5% do peso corporal
Dia 3: manutenção (5%) + reidratação (2,5%) = 7,5% do peso corporal
Alerta

Cuidado com sinais de:

secreção nasal, tosse, respiração ofegante, ascite


ou diarreia.
Reestabelecimento da volemia
Reestabelecimento da volemia
Reestabelecimento da Volemia - Transfusão

▪ Perda aguda > 25% do volume sanguíneo total.

▪ Proteína total sérica < 2,5 g/dL

▪ Albumina < 0,8mg/dL

▪ Hematócrito < 15%

▪ Dificuldade: encontrar doador.


Reestabelecimento da Volemia - Medicamentosa

▪ Oxiglobulin

▪ 5mL/Kg/min+10mL/Kg de solução cristaloide.


Tratamento Definitivo - Hipoglicemia

▪ Sinais Clínicos:

▪ Fraqueza

▪ Estado Comatoso

▪ Tratamento:

▪ Sol. Dextrose 50% 1mL/Kg VO ou IV (+salina 0,45% ou salina 0,9%)

Considerar Hipoglicemico animais Com Glicose <


Aves 200
Mamíferos 60
Répteis 30
Tratamento Definitivo - Traumas

▪ Fraturas: analgesia, antibioticoterapia, redução da fratura

▪ Contuções: analgesia

▪ Traumatismo craniano: evitar corticoide, analgesia, complexo B e

manitol.
Tratamento Definitivo - Feridas

▪ Limpeza: Solução Fisiologica ou água oxigenada (? se suspeitar


de contaminação por Clostridium).

▪ Analgesia

▪ Pomada ou antibiótico e epitelizante

▪ Vitamina C

▪ Curativo

▪ Sutura < 8h, vicryl e categute causa reação em ave, não utilizar.
Tratamento Definitivo - Queimaduras

▪ Fluido
▪ Analgesia
▪ Tratamento tópico para evitar infecção
segundária
▪ Lavagem e debridamento de ferida
▪ Complicação: infecção secundária, oliguria,
insuficiência renal (24-48H), septicemia
Tratamento Definitivo - Eletrocussão

▪ Ressuscitação cárdio-respiratória (fibrilação ventricular)


▪ Efusão pericárdica
▪ Queimaduras
▪ Convulsões
▪ Fraturas
▪ Tratamento:
▪ Antibioticoterapia
▪ Corticoide
▪ Analgesia
▪ Fluido
▪ DMSO – tópico
Tratamento Definitivo - Afogamento

▪ Comum em testudines

▪ Entubar e inclinar de cabeça para baixo

▪ Doxapram
Algumas Doses de Medicamentos Emergências

Medicação Dose
Diazepan 0,5-1mg/KG
Aminofilina 10mg/Kg 3/3h
Gluconato de Cálcio 50-100mg/Kg
Dexametasona 2 a 4 mg/Kg
Doxapram 20mg/Kg
Epinefrina 0,5 a 1mg/Kg
Atropina 0,5mg/Kg
Carprofeno 2 a 4 mg/Kg
Cetoprofeno 2 mg/Kg
Piroxicam 0,5mg/Kg
Meloxicam 0,1 a 0,2mg/Kg
Buprenorfina 0,01mg/Kg

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