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Estar preparado faz toda a diferença

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM

AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE


CNPJ - 34.493.469/0001-21
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MÓDULO I

APRESENTAÇÃO

HISTÓRIA DO APH

PLANO DE ESTUDO

MÓDULO II

CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

MENSAGEM FINAL

REFERÊNCIAS

INSTRUTORES
ALICE MARIA
DÁRIO VICENTE
ROSEMIR LIMA

RUA DOM PEDRO I, Nº 03, MATINHA - ABREU E LIMA/PE - CEP. 53.560.380 - CNPJ - 34.493.469/0001-21

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APRESENTAÇÃO 01

Todos os dias nos deparamos com situações que podem colocar em risco nossa integridade
física, nosso conforto e nossos bens. Muitas vezes, por desconhecimento de determinados
riscos, acabamos provocando ou contribuindo com acidentes que podem ser evitados com
adoção de simples medidas de prevenção...............................................................................

Vivemos iludidos de que “os acidentes só acontecem com os outros”, até que somos
atingidos por algum evento natural adverso, acidente ou incidente que expõe toda a nossa
fragilidade e nos acorda para o mundo real, demonstrando que devemos estar sempre
preparados...............................................................................

Visando contribuir ainda mais o Grupo Resgate Pernambuco, buscando a preparação das
pessoas e a formação de mentalidade e cultura de prevenção, de antecipação e de
disseminação de conhecimentos, disponibiliza o curso de atendimento pré-hospitalar para
qualquer pessoa que queira ser um profissional em salvar vidas.....................................

O Grupo resgate Pernambuco tem por finalidade oferecer uma capacitação de qualidade,
para que possa reconhecer os riscos e atuar de maneira segura e eficiente em situações de
urgência/ emergência. ..............................................................................

O curso foi desenhado para que você possa absorver conhecimentos elementares, que em
muitas situações poderá salvar vidas. Queremos deixá-lo totalmente a vontade para que
possa usufruir do curso e sanar suas principais dúvidas, obtendo conhecimento e segurança
para atuar numa emergência, se tornando um verdadeiro socorrista.

CURSO DE
CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO
PRÉ-HOSPITALAR

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HISTÓRIA DO APH 02

O que é APH
APH significa “Atendimento Pré-Hospitalar“. É o atendimento fora do ambiente
hospitalar.
Esse termo é muito conhecido entre profissionais da enfermagem, médicos, bombeiro
civil, agentes de aph do SAMU, Resgate e no meio dos profissionais da área da saúde.

Definição de APH e Origem


É também chamado pelos leigos como “Resgate” e, é um termo utilizado entre os
profissionais da área da saúde. Na prática, o termo utilizado no meio acadêmico é APH.
Esse atendimento pré-hospitalar teve início no final dos anos 1700 através do médico
chefe militar francês de Napoleão, o Barão Dominique Jean Larrey (o pai do APH).
O “Barão Larrey” é conhecido como o pai dos serviços de emergência médica na era
moderna e conseguiu reconhecer a necessidade de atendimento pré-hospitalar imediato.
No início dos anos 1800, ele havia estabelecido a teoria básica do atendimento
pré-hospitalar que continuamos a usar até hoje em dia: Faz parte do APH:

➢ A ambulância
➢ Treinamento adequado de equipe médica e resgate
➢ Atendimento e recuperação do paciente no campo de batalha
➢ Controle de hemorragia ainda em campo
➢ Deslocamento para um hospital nas proximidades
➢ Prestação de cuidados durante o caminho
➢ Desenvolvimento de hospitais na linha de frente

Em agosto de 1864, a Cruz Vermelha Internacional foi criada na primeira convenção


de Genebra na Suíça. A convenção reconheceu a neutralidade dos hospitais e garantiu
a passagem segura para ambulâncias e equipes médicas para remover feridos em
campo de batalha.

Mais adiante, já no século de 1900, as guerras foram responsáveis por aprimorar


técnicas do atendimento pré-hospitalar, como por exemplo, primeira e segunda guerra
mundial, guerra da Coréia, guerra do Vietnã, guerra Iraque e Afeganistão.

Em 1978 foi criado o curso ATLS – Suporte de Vida Avançado no Trauma (Advanced
Trauma Life Support , ATLS) e, por fim, no programa PHTLS (Pre Hospital Trauma Life
Support) – Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado.

Os primeiros cursos de PHTLS focaram em intervenções de “Suporte Avançado de


Vida ( SAV )” para pacientes com trauma em campo até o ano de 1985. Em 1986 , um
curso que englobava “Suporte Básico de Vida ( SBV )” também foi desenvolvido.

Em 1988, os militares dos Estados Unidos ( EUA ) determinaram de forma rigorosa


que seus médicos de combate fossem treinados em PHTLS. Para nós, brasileiros da
área da saúde, esse treinamento é conhecido como curso de APH. Para leigos, a
mesma didática é conhecida como curso de primeiros socorros, no entanto, existem
muitas diferenças consideráveis.

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PLANO DE ESTUDO 03

ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR OBJETIVOS:

1. Neste curso você aprenderá:

2. Avaliação de cena e segurança do socorrista

3. Lógica de acionamento do serviço de emergência

4. Avaliações primária e secundária do paciente

5. Avaliação da ventilação

6. Manipulação básica das vias aéreas e suporte ventilatório

7. Técnicas de ventilação assistida por um e por dois socorristas

8. Avaliação do estado de perfusão tecidual

9. Técnicas de contenção de hemorragia por compressão direta

10. Técnicas de uso de torniquete

11. Técnicas de uso da bandagem israelense

12. Avaliação do estado de consciência

13. Controle de hipotermia

14. Técnicas de rolamentos em bloco

15. Técnicas de pranchamento

16. Técnicas de imobilizações segmentares e imobilização em bloco

17. Reconhecimento e suporte a um paciente em Parada Cardiorrespiratória

18. Reconhecimento e suporte a um paciente com Acidente Vascular Encefálico

19. Reconhecimento e suporte a um paciente com Infarto Agudo do Miocárdio

20. Reconhecimento e suporte a um paciente com Crise Convulsiva

21. Reconhecimento e suporte a um paciente inconsciente

22. Reconhecimento e suporte a um paciente engasgado

23. Técnicas de aferição dos sinais vitais

24. Discussão de casos clínicos comuns no dia a dia

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APH
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Pode-se conceituar APH como o atendimento prestado às vítimas de qualquer


acidente ou mal súbito, realizado por um profissional qualificado da área da
saúde ou equipe especializada em atendimento pré-hospitalar. Os primeiros socorros podem
ser também conceituados como as medidas iniciais e imediatas aplicadas a uma vítima fora
do ambiente hospitalar, executadas por pessoa treinada para realizar a manutenção dos sinais
vitais e evitar o agravamento das lesões já existentes..................................................................

Princípios Básicos do APH ................................................................................

Ao prestar os primeiros socorros a uma pessoa que sofreu acidente ou uma intercorrência
clínica, deve-se observar os seguintes princípios básicos: ..........................................................

➢ Manter a calma: a tranquilidade facilita o raciocínio e a avaliação da situação da vítima


e dos cuidados necessários; ........................................................................................................

➢ Avaliar a cena: quem vai socorrer uma vítima de acidente deve certificar-se de que o local
onde este ocorreu esteja seguro, antes de aproximar-se dele. A vítima só deverá ser abordada
se a cena do acidente estiver segura e os socorristas não correrem o risco de também sofrerem
algum tipo de acidente. A primeira responsabilidade do socorrista é garantir a sua segurança;

➢ Não permitir que outras pessoas se tornem vítimas: a segunda responsabilidade do socorrista
é garantir a segurança das pessoas ao redor; ................................................................................

➢ Solicitar ajuda imediatamente, caso o acesso à vítima não seja possível (se houver risco para
o socorrista): acionar o (Corpo de Bombeiros 193 ou SAMU 192), relatando as condições do
local do acidente; ................................................................................ .......................... .............

➢ Abordar a vítima: se a cena estiver segura, realizar a avaliação da pessoa que sofreu acidente
ou intercorrência clínica, procurando detectar as condições em que a mesma se encontra para
decisão quanto aos cuidados necessários; .......................................... .......................... .............

➢ Solicitar ajuda: sempre que as condições da vítima exigirem, ligar para a Central 193 do
Corpo de Bombeiros Militar ou SAMU 192 e solicitar ajuda, relatando a ocorrência e as
condições da vítima. .......................................... .......................... ............. ............... .............

SINAIS VITAIS E SINAIS DIAGNÓSTICOS ......................... ............. ............... .............

Toda lesão (trauma) ou doença (emergência médica) tem formas peculiares de se manifestar
e isso pode ajudá-lo no diagnóstico da vítima. Estes indícios são divididos em dois grupos: os
sinais e os sintomas. Alguns são bastante óbvios, mas outros indícios importantes podem
passar despercebidos, a menos que você examine a vítima cuidadosamente, da cabeça aos pés
(ver avaliação física detalhada). ......................... ............. ............... ...................................... ....

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Os sinais são detalhes que você poderá descobrir fazendo o uso dos sentidos ........................

• Visão ......................... ............. ............... ..................................... ............. ............... .............


• Tato ......................... ............. ............... ..................................... ............. ............... .............
• Audição ......................... ............. ............... ..................................... ............. ............... .............
• Olfato......................... ............. ............... ..................................... ............. ............... .............

Durante a avaliação da vítima. Sinais comuns de lesão incluem sangramento, inchaço


(edema), aumento de sensibilidade ou deformação; já os sinais mais comuns de doenças
são pele pálida ou avermelhada, suor, temperatura elevada e pulso rápido.
Os sintomas são sensações que a vítima experimenta e é capaz de descrever, pergunte à
vítima consciente se sente dor e exatamente onde....................................
Examine a região indicada procurando descobrir possíveis lesões por trauma, mas lembre-se
de que a dor intensa numa região pode mascarar outra enfermidade mais séria, embora menos
dolorosa. Além da dor, os outros sinais que podem ajudá-lo no diagnóstico incluem náuseas,
vertigem, calor, frio, fraqueza e sensação de mal-estar. ...................................

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A seguir, veremos as definições dos sinais vitais e dos sinais diagnósticos mais comuns.

Respiração:

A respiração normal é fácil, sem esforço e sem dor. A frequência (mais rápido ou mais lento)
pode variar bastante e a amplitude também (mais superficial ou mais profunda). A frequência
(mais rápido ou mais lento) pode variar bastante e a amplitude também (mais superficial ou
mais profunda).

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Pulsação

Pulso é uma expansão rítmica e o retrocesso das artérias. Pulso é o resultado de uma onda de
pressão produzida pela contração do coração. Pode-se sentir o pulso em qualquer artéria que
passa sobre um osso que esteja suficientemente próximo à superfície do corpo.

Sentir pulso é um dos sinais que identifica a profissão médica, e vem sendo assim desde
muitos séculos. Além de dar informação, esta ação pode dar ao médico tempo para pensar a
qual procedimento vai utilizar para tratar o paciente. ...................................................................

É a expansão e o relaxamento das paredes das artérias devido a propagação de uma onda de
sangue ejetada pela contração do coração. O pulso é palpável em qualquer área onde uma
artéria passe sobre uma proeminência óssea ou se localize próxima a pele. As alterações na
frequência e volume do pulso representam dados importantes no socorro pré-hospitalar.

Um pulso rápido, fraco, geralmente é resultado de um estado de choque por perda sanguínea.
A ausência de pulso pode significar um vaso sanguíneo bloqueado ou lesado, ou que o coração
parou de funcionar (parada cardíaca)..............................................................................................
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Pressão arterial:...........................................................................................................................

A pressão arterial pode ser conceituada como a pressão exercida pelo sangue circulante
contra as paredes internas das artérias. A PA é medida em dois níveis, a PA sistólica e a PA
diastólica. A sistólica é a pressão máxima à qual a artéria está sujeita durante a contração do
coração (sístole). A diastólica é pressão remanescente no interior do sistema arterial quando
o coração fica relaxado, na fase de enchimento de sangue (diástole). Temos então que a
pressão arterial é diretamente influenciada pela força do batimento cardíaco.

Temperatura: ..............................................................................................................................

Temperatura é a diferença entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo humano.
A temperatura normal de uma pessoa geralmente fica entre 36,5 e 37,0 graus Celsius. A pele é
responsável, em grande parte, pela regulação da temperatura corporal, irradiando o calor
através dos vasos sanguíneos subcutâneos e evaporando água sob forma de suor.
Em atendimento pré-hospitalar básico, o socorrista não utiliza termômetros e verifica a
temperatura relativa da pele colocando o dorso da sua mão sobre a pele do paciente (na testa,
tórax ou abdômen) para estimar a temperatura relativa da pele pelo tato.

...............TABELA DE VALORES NORMAIS DE PRESSÃO ARTERIAL..........................

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As pupilas quando normais são do mesmo diâmetro e possuem contornos regulares. Pupilas
contraídas podem ser encontradas nas vítimas viciadas em drogas. As pupilas indicam um
estado de relaxamento ou inconsciência, geralmente tal dilatação ocorre rapidamente após
uma parada cardíaca. As pupilas desiguais são geralmente encontradas nas vítimas com lesões
de crânio ou acidente vascular cerebral. Na morte, as pupilas estão totalmente dilatadas e não
respondem à luz.............................................................................................................................

Aspectos gerais da pele (coloração):..........................................................................................

A cor da pele depende primariamente da presença de sangue circulante nos vasos sanguíneos
subcutâneos e pode apresentar-se branca (pálida), vermelha (ruborizada) ou azulada
(cianótica). Nas pessoas negras, a cor azulada da pele poderá ser notada nos lábios, ao redor da
fossas nasais e nas unhas. Uma pele pálida, branca, indica circulação insuficiente e é vista nas
vítimas de choque hipovolêmico ou com infarto agudo do miocárdio. Uma cor azulada
(cianose) é observada na insuficiência cardíaca, na obstrução de vias aéreas, e também em
alguns casos de envenenamento. Poderá haver uma cor vermelha em certos estágios do
envenenamento por monóxido de carbono (CO) e na insolação. ..................................................

Estado de consciência: ...............................................................................................................

Normalmente, uma pessoa está alerta, orientada e responde aos estímulos verbais e físicos.
Qualquer alteração deste estado pode ser indicativo de doença ou trauma. O estado de
consciência é provavelmente o sinal isolado mais seguro na avaliação do sistema nervoso de
uma pessoa. Uma vítima poderá apresentar desde leve confusão mental por embriaguez, até
coma profundo, como resultado de uma lesão craniana ou envenenamento.
Capacidade de movimentação........................................................................................................

A incapacidade de uma pessoa consciente em se mover é conhecida como paralisia e pode


ser o resultado de uma doença ou traumatismo. A incapacidade de mover os membros
superiores e inferiores, após um acidente, pode ser o indicativo de uma lesão da medula
espinhal, na altura do pescoço (coluna cervical). A incapacidade de movimentar somente os
membros inferiores, pode indicar um lesão medular abaixo do pescoço. A paralisia de um lado
do corpo, incluindo a face, pode ocorrer como resultado de uma hemorragia ou coágulo
intraencefálico (acidente vascular cerebral). ..............................................................................

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Reação a dor ..............................................................................................................................

A perda do movimento voluntário das extremidades, após uma lesão, geralmente é


acompanhada também de perda da sensibilidade. Entretanto, ocasionalmente o movimento é
mantido, e a vítima se queixa apenas de perda da sensibilidade ou dormência nas extremidades.
É extremamente importante que este fato seja reconhecido como um sinal de provável lesão
da medula espinhal, de forma que a manipulação do acidentado não agrave o trauma inicial.

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS BÁSICOS USADOS PELO SOCORRISTA

De forma geral os principais equipamentos utilizados no socorro pré-hospitalar são:

➢ Equipamentos de proteção individual: Luvas descartáveis, máscaras faciais e óculos de


proteção. ....................................................................................................................................

➢ Equipamentos para avaliação do paciente; Lanterna pupilar, esfigmomanômetro (medidor


de pressão) e estetoscópio. ........................................................................................................

➢ Equipamentos de ressuscitação: Máscara de RCP de bolso, ressuscitadores manuais,


cânulas orofaríngeas e aspiradores portáteis................................................................................

➢ Equipamentos para curativos: Ataduras de crepom, compressas de gaze, esparadrapo,


bandagens triangulares, kit para queimados e solução fisiológica. ..............................................

➢ Equipamentos para imobilização: Colares cervicais, talas de imobilização (tipo rígida,


inflável, de papelão, etc.), macas ou pranchas rígidas longas e coletes de imobilização dorsal.

➢ Equipamentos para extração: Ferramenta para quebrar vidros, luvas de raspa e capacetes.

➢ Equipamentos diversos: Tesoura de ponta romba, kit obstétrico, carvão ativado e cobertor
ou manta. ....................................................................................................................................

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✓ Bolsa de primeiros socorros: Bolsas em diversos tamanhos e cores que servem para
acondicionar materiais e equipamentos básicos de primeiros socorros.........................................

PRECAUÇÕES UNIVERSAIS: .................................................................................................

A segurança individual do socorrista vem sempre em primeiro lugar. Cumpra suas tarefas e
seu trabalho de socorrista sem esquecer os riscos potenciais presentes durante o atendimento;
As precauções universais são essenciais........................................................................................
➢ Use sempre Equipamento de Proteção Individual; ..................................................................

➢ Verifique diariamente as condições de funcionamento de seus materiais de trabalho;

➢ Antes e após cada atendimento, lave bem as mãos com água e sabão; ....................................

➢ Vacine-se contra hepatite B; ....................................................................................................

➢ Estabeleça procedimento de segurança no seu local de trabalho (troca de uniformes,


limpeza e segurança dos ambientes, descarte de lixo ou material contaminado, etc.).

Ao assistir uma vítima, lembre-se: ..........................................................................................

➢ Evite o contato direto com fezes, urina, sangue ou fluídos corporais; ...................................

➢ Use sempre EPIs (luvas, óculos e máscaras de proteção); ......................................................

➢ Usar máscara para RCP; ...........................................................................................................

➢ Lave bem as mãos com água e sabão imediatamente após o atendimento..............................

DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS .................................................................................

São enfermidades causadas por micro-organismos (bactérias, vírus ou parasitas) que são
transmitidas a outra pessoa através da água, alimentos, ar, sangue, fezes, fluídos corporais
(saliva, muco ou vômito) ou ainda pela picada de insetos transmissores de doenças.
As doenças infectocontagiosas mais comuns são: HIV e Hepatite (transmitidos pelo sangue)
e Tuberculose e Meningite (transmitidas pelas vias aéreas). .........................................................

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AVALIAÇÃO GERAL DE UMA VÍTIMA ...............................................................................

Numa situação de emergência, o paciente não poderá receber os cuidados adequados se seus
problemas não forem corretamente identificados. Portanto, a avaliação do paciente deverá ser
realizada para identificar possíveis lesões (traumas) e doenças (emergência médicas) ou ambas.
Esta avaliação deverá ser, sempre que possível realizada em equipe, buscando primeiramente
identificar e corrigir de imediato os problemas que ameaçam a vida a curto prazo.......................

Durante a avaliação inicial, os problemas que ameaçam a vida, por ordem de importância,
são: Vias aéreas; Respiração; Circulação. .................................................................................

COMO REALIZAR A AVALIAÇÃO INICIAL (PRIMÁRIA) ....................................

➢ Avalie as condições de segurança, para o socorrista, pacientes e curiosos; ......................

➢ Avalie o nível de consciência do paciente, se está consciente ou não;..................................

➢ Avalie a permeabilidade das via aéreas e estabilize manualmente a coluna cervical;

➢ Verifique a circulação do paciente (apalpar o pulso carotídeo) e verifique a presença de


hemorragias graves;.....................................................................................................................

➢ Determine a Prioridade de transporte; ................................................................................

➢ Se necessário acione o Corpo de Bombeiros Militar pelo fone 193 ou SAMU 192. ..........

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COMO REALIZAR A AVALIAÇÃO DIRIGIDA (SECUNDÁRIA)........................................

O principal propósito da análise secundária é descobrir lesões ou problemas existentes.

Observar diversos casos que possam ameaçar a sobrevivência da vítima, se não forem
tratados convenientemente. É um processo sistemático de obter informações e ajudar a
tranquilizar a vítima, seus familiares e testemunhas que tenham interesse pelo seu estado,
e esclarecer que providências estão sendo tomadas. ..............................................................

Os elementos que constituem a análise secundária são: ..................................................

Entrevista Objetiva- conseguir informações através da observação do local e do mecanismo


da lesão, questionando a vítima, seus parentes e as testemunhas. .............................................

Exame da cabeça aos pés - realizar um avaliação pormenorizada da vítima, utilizando os


sentidos do tato, da visão, da audição e do olfato. ..................................................................

Sintomas - são as impressões transmitidas pela vítima, tais como: tontura, náusea, dores, etc.

Sinais vitais - pulso e respiração. Outros sinais - Cor e temperatura da pele, diâmetro das
pupilas, etc. ..............................................................................................................................

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DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS ..................................................................................

A obstrução das vias aéreas por corpo estranho (OVACE) normalmente ocorre durante a
ingestão de alimentos em adultos e, em crianças, durante a alimentação (inclusive
amamentação) ou a recreação (sugando objetos pequenos)..........................................................

Existe a obstrução leve, quando ainda há passagem de ar pelas vias aéreas (a pessoa consegue
respirar, embora com muita dificuldade) e a obstrução grave, onde a obstrução é total e a pessoa
não consegue respirar. ....................................................................................................................
Para auxiliar na desobstrução de vias aéreas em adultos o modo mais eficiente é realizar a
Manobra de Heimlich (ver foto abaixo), com compressões abaixo do diafragma, gerando uma
pressão que pode fazer a pessoa expelir o que a engasgou..............................................................

Em caso de bebês de colo engasgados, procurar identificar a causa do engasgamento e tentar


retirar o objeto estranho da boca. Não obtendo sucesso, adotar a posição da figura abaixo,
dando leves tapas nas costas do bebê, com a cabeça levemente inclinada para baixo, sempre
monitorando as reações da criança, até que consiga expelir o que a engasgou. ............................

OBSERVAÇÃO: jamais realizar Manobra de Heimlich em pessoas não engasgadas. Pode ser
perigoso para a saúde. .....................................................................................................................
Postura típica de pessoa que está engasgada, tentando se livrar do objeto que está obstruindo
suas vias aéreas. ..............................................................................................................................
Posições adotadas para realização da manobra de Heimlich para socorro de Pessoas
engasgadas.......................................................................................................................................

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REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR ....................................................................................

Parada respiratória consiste na parada súbita da respiração, que poderá ou não acarretar numa
parada cardíaca. Parada cardiorrespiratória ou cardiopulmonar consiste na ausência de
respiração e de batimentos cardíacos (ou presença de batimentos cardíacos sem eficiência),
também ocorridos de forma súbita e inesperada. ............................................................................

Uma pessoa em parada cardiopulmonar normalmente está desmaiada, e não apresenta os


movimentos da respiração, bem como não apresenta pulsação ou apresenta pulsação
extremamente fraca. ........................................................................................................................

Ao encontrar uma pessoa em parada cardiorrespiratória, imediatamente devem ser acionados


os serviços de emergência e iniciar os procedimentos de reanimação cardiopulmonar (RCP),
conforme ilustrado e descrito abaixo. ............................................................................................

MANOBRAS PARA REALIZAR UMA RCP: ..........................................................................

Após constatar a parada cardiopulmonar, acionar o serviço de emergência e posicionar a


vítima adequadamente em uma superfície rígida. Após isso, proceder da seguinte forma:

OBSERVAÇÃO: A RCP deverá continuar até que a pessoa apresente novamente respiração e
pulsação, chegada de pessoal capacitado e especializado na área, ou ainda por exaustão
completa do socorrista (não consegue mais fazer RCP em função do cansaço)..............................

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RECONHECIMENTO E CONTROLE DE HEMORRAGIAS ..............................................

CONCEITO DE HEMORRAGIA ............................................................................................

Hemorragias ou sangramento significam a mesma coisa, ou seja, sangue que escapa de vasos
sanguíneos. A hemorragia poderá ser interna ou externa. ..............................................................

AS 3 TÉCNICAS DE CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS: .............................


TÉCNICA DE COMPRESSÃO DIRETA ..................................................................................

Controle a hemorragia fazendo uma compressão direta sobre a ferida que sangra com sua mão
(protegida por luva descartável), ou ainda, com a ajuda de uma pano limpo ou gaze esterilizada,
para prevenir a infecção. ...............................................................................................................

TÉCNICA DA ELEVAÇÃO ......................................................................................................

Mantenha a região que sangra em uma posição mais elevada que o resto do corpo, pois este
procedimento contribuirá para diminuir o fluxo de sangue circulante e, consequentemente, o
sangramento. .................................................................................................................................

TÉCNICA DA COMPRESSÃO SOBRE OS PONTOS ARTERIAIS .....................................

Caso a hemorragia for muito intensa e você não conseguir fazer parar a saída do sangue, tente
controlar o sangramento pressionando diretamente sobre as artérias principais que nutrem de
sangue o local lesionado..................................................................................................................

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HEMORRAGIA EXTERNA (ocorrem devido a ferimentos abertos) .......................................

ARTERIAL: Hemorragia que faz jorrar sangue pulsátil e de cor vermelho. ..................................

HEMORRAGIAS EXTERNAS: .................................................................................................

São aquelas que podem ser vistas a partir de uma ferida aberta. .....................................................
Sinais e Sintomas:..........................................................................................................................

• Agitação.....................................................................................................................................

• Palidez .......................................................................................................................................

• Sudorese intensa ........................................................................................................................

• Pele fria e úmida........................................................................................................................

• Pulso acelerado (acima de 100 bpm).........................................................................................

• Hipotensão (PA sistólica abaixo de 100 mmHg) ........................................................................

• Sede ............................................................................................................................................

• Fraqueza ..................................................................................................................................

USO DO TORNIQUETE
DE EXTREMIDADE

PRESSÃO DIRETA

PRESSÃO DIRETA
COM CURATIVO

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VENOSA: ....................................................................................................................................

Hemorragia onde o sangue sai lento e contínuo, com cor vermelho escuro.................................

CAPILAR: ................................................................................................................................

O sangue sai lentamente dos vasos menores, na cor similar ao sangue venoso/arterial.

HEMORRAGIA INTERNA: .....................................................................................................

Geralmente não é visível (sangramento interno), porém é bastante grave, pois pode levar à
vítima a morte. ..............................................................................................................................

SINAIS E SINTOMAS DE HEMORRAGIAS: ........................................................................

➢ Sangue visível; ...................................................................................................................


➢ Vítima agitada e pálida; ...........................................................................................................
➢ Sudorese intensa; ...................................................................................................................
➢ Pele fria; ...................................................................................................................
➢ Cede; ...................................................................................................................

➢ Fraqueza.

TÉCNICAS UTILIZADAS NO CONTROLE DAS HEMORRAGIAS ...................................

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Compressão dos pontos arteriais.....................................................................................................

IMPORTANTE: ...................................................................................................................
O uso de torniquete não é recomendado? .....................................................................................

R E C O N H E C I M E N T O E T R ATA M E N T O D O E S TA D O D E C H O Q U E

O estado de choque é uma reação do organismo a uma condição onde o sistema circulatório não
fornece circulação suficiente para cada parte vital do organismo. O estado de choque é um quadro
grave, que pode ocorrer de forma rápida ou desenvolver-se bem lentamente. ................................

As principais causas referem-se a ferimentos traumáticos ou enfermidades. Nesses momentos o


corpo reage de imediato pra sanar o problema, porém se o problema é muito grave, uma das
reações pode ser o choque. O choque pode advir de falha no coração, perda de líquidos e dilatação
excessiva dos vasos sanguíneos. ....................................................................................................

Existem diversos tipos de estado de choque, com as mais variadas causas. Trataremos aqui
apenas do choque hipovolêmico, ou seja, estado de choque por falta de volume mínimo de
sangue no corpo para manter as funções vitais. ............................................................................

Uma pessoa que se encontra em estado de choque rapidamente morre se o quadro em que se
encontra não for revertido. Os sinais e sintomas de choque hipovolêmico normalmente são
associados à respiração rápida e superficial, pulso fraco e acelerado, pele fria, pálida e úmida,
além de sede e queda da pressão arterial. ........................................................................................

Ao encontrar uma pessoa em estado de choque, e não dispondo de recursos adicionais, acionar
imediatamente o serviço de emergência e proceder da seguinte forma: .......................................

IMPORTANTE: não dar nada para comer e nem para beber a pessoa que esteja em estado de
choque, mesmo que ela solicite. ..................................................................................................

RECONHECIMENTO E IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA DE FRATURAS .......................


DEFINIÇÃO DE FRATURA .................................................................

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Fratura é a quebra de um osso, ou seja, sua ruptura total ou parcial, significando perda de
continuidade óssea....................................................................................................................

TIPOS DE FRATURA .................................................................................................................

Fratura fechada (simples): a pele não foi perfurada pelas extremidades ósseas que estão
quebradas. ...................................................................................................................

Fratura aberta (exposta): o osso se quebra, atravessando a pele, ou existe uma ferida associada
que se estende desde o osso fraturado até a pele (ou seja, o osso normalmente é visível).

IDENTIFICAÇÃO DE FRATURAS............................................................................................

Normalmente as fraturas são relativamente fáceis de identificar, pois estão associadas a um dos
seguintes fatores na pessoa vitimada:..............................................................................................

➢ Deformidade do membro onde sente dor (formato estranho do membro, em local onde não
há articulação); ...................................................................................................................

➢ Sensibilidade no local da fratura (a vítima sente bastante dor) e crepitação (barulho em função
dos ossos fraturados atritarem-se quando a vítima se move ou tenta se mover); ............................

➢ Fragmentos expostos (partes visíveis dos ossos); ......................................................................

➢ Inchaço e coloração diferente no local da fratura e normalmente associado à impotência


funcional do membro (não obedece aos movimentos desejados pela vítima).

COMO ATENDER EM CASO DE OSSO FRATURADO ............................................

Quando menos movimentar o local da fratura, menos dor a vítima sente, por isso é importante
tentar imobilizar a fratura. .............................................................................................................

➢ Seguem algumas orientações para atendimento de vítimas com fraturas: ..................................

➢ Acionar o serviço de emergência o mais rápido possível; ...........................................................

➢ Deixar a vítima tranquila, informando tudo que está sendo feito;

➢ Expor o local do ferimento (cortar ou rasgar ............................................................................


as roupas para poder visualizar o ferimento) e ................................................................................
controlar sangramentos se houver; ................................................................................................

➢ Jamais tentar reposicionar pedaços de ossos ..............................................................................


que não estão no seu devido lugar; ................................................................................................

➢ Procurar manter o local do ferimento o mais..............................................................................


imóvel possível. Se necessário é possível usar ..............................................................................
material rígido (tala de madeira ou similar, ....................................................................................
desde que esteja em condições mínimas de higiene) em conjunto com algum material para fixação
(pedaço de roupa, atadura, pano), para fazer uma amarração no local que limite movimentos do
membro ou local fraturado. ............................................................................................................

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IMPORTANTE: às vezes é impossível sabermos sem o uso do raio-X, se a vítima de fato possui
um osso fraturado. No entanto, até ser provado o contrário, devemos sempre tratá-lo como se
fosse portador de fratura. ................................................................................................................

MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE VÍTIMAS..................................................................

Ao se deparar com uma vítima de acidente, avalie a situação. Tenha certeza que a cena se
encontra segura, para agir sem riscos de se tornar uma nova vítima. Na cena, observe as seguintes
recomendações: ...................................................................................................................

✓ Sempre, primeiramente a segurança do local (para você e outros na cena). Verifique se o fato
causador do trauma continua agindo, se há riscos adicionais (choque elétrico, colapso de
estruturas, incêndios, derramamento de produtos perigosos) e gerencie os riscos, quando possível;

✓ Se estiver seguro, avalie (sem mexer na vítima) se há algum risco de vida para a vítima
(parada cardíaca/respiratória, hemorragia intensa, perigo de incêndio no local, etc);

✓ Se não houver risco à vida, não mexa na vítima, nem permita que ninguém não habilitado faça,
ligue imediatamente para o Corpo de Bombeiros 193 ou 192 SAMU e permaneça monitorando a
situação; ....................................................................................................................................

✓ Se houver qualquer risco a vida da vítima e, devendo ser removida imediatamente, a sua
manipulação deverá ser ordenada e efetuada com calma, de modo a não lhe causar maiores lesões
ou ainda, agravar as condições originais; .......................................................................................

✓ Voluntários ou espectadores solicitados devem ser instruídos detalhadamente sobre o que


deverão fazer antes da vítima ser manipulada e removida; .............................................................

✓ Deve-se, sempre que possível, transportar as vítimas sobre macas rígidas, tomando o cuidado
de imobilizar a coluna e as demais fraturas existentes e ainda, fazer reavaliações periódicas das
condições vitais, durante todo o transporte; ...................................................................................

✓ Leve a maca até o paciente e não o paciente até a maca; ..........................................................

✓ Certas situações (ambientes isolados, rurais, florestas, etc) exigirão do socorrista a utilização
de meios de fortuna (improviso) para imobilizações e transporte....................................................

QUEIMADURAS E LESÕES AMBIENTAIS

A queimadura pode ser definida como uma lesão produzida no tecido de revestimento do organismo
por agentes térmicos, produtos químicos, eletricidade, radiação, etc. As queimaduras se classificam
como:
IMPORTANTE: Nunca colocar nada em cima da queimadura, como pó de café, creme dental, etc.
Isso dificulta a limpeza do ferimento e dificulta a cicatrização.

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QUEIMADURAS E LESÕES AMBIENTAIS

A queimadura pode ser definida como uma lesão produzida no tecido de revestimento do organismo
por agentes térmicos, produtos químicos, eletricidade, radiação, etc. As queimaduras se classificam
como:

IMPORTANTE: Nunca colocar nada em cima da queimadura, como pó de café, creme dental, etc.
Isso dificulta a limpeza do ferimento e dificulta a cicatrização.

QUEIMADURA DE QUEIMADURA DE QUEIMADURA DE


PELE NORMAL TERCEIRO GRAU
PRIMEIRO GRAU SEGUNDO GRAU

PRIMEIRO GRAU
ESPESSURA SUPERFICIAL - ERITEMA SOLAR

Afeta somente a epiderme, sem formar bolhas;


Apresenta vermelhidão, dor, edema e descama
em 4 a 6 dias.

SEGUNDO GRAU
ESPESSURA PARCIAL - SUPERFICIAL E PROFUNDA

Afeta a epiderme e parte da derme, forma bolhas ou flictenas;


Superficial: a base da bolha é rósea, úmida e dolorosa;
Profunda: a base da bolha é branca, seca, indolor e menos
dolorosa (profunda);
A restauração das lesões ocorre entre 7 e 21 dias.

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QUEIMADURAS

QUEIMADURAS feridas traumáticas

térmicos;
causadas, em sua químicos;
maioria, por agentes elétricos;
radioativos.

Esses agentes são capazes de que danifica os tecidos corporais


produzir calor excessivo; e acarreta a morte celular;

causando a destruição parcial ou total da pele e de


seus anexos;

acometendo inclusive as camadas mais profundas, como tecido subcutâneo,


músculo, tendões e ossos.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS QUEIMADURAS

1º GRAU 2º GRAU 3º GRAU 4º GRAU


EPIDERME O EPIDERME, DERME,
EPIDERME PARTO DA DERME EPIDERME, DERME TECIDO SUBCUTÂNEO,
(SUPERFICIAL) (ESPESSURA PARCIAL) (ESPESSURA TOTAL) OSSOS, OU ATÉ OS
ÓRGÃOS INTERNOS.
DOR RELACIONADA
DOR MUITA DOR ÀS TERMINAÇÕES
NERVOSAS INDOLOR

ÁREA DESNUDAS, FERIMENTOS ESPOSSOS,


HIPEREMIA E ÚMIDA, FLICTENAS SACOS, ESBRANQUIÇADOS, SEMELHANTE
PEQUENO EDEMA E BOLHAS NECROSE TECIDUAL O/OU MAIS GRAVE
QUE O 3º

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1º grau: queimadura superficial se caracteriza por muita dor local, e vermelhidão;

2º grau: queimadura um pouco mais profunda, se caracteriza por dor local e formação
de bolhas;

3º grau: queimaduras profundas, podendo chegar até os ossos, se caracteriza por pouca dor.

Cuidados com um paciente queimado

✓ Avalie a respiração, (veja se respira) e sua frequência;

✓ Ligue para o Corpo de Bombeiros (193), ou SAMU 192,

✓ Afrouxe as roupas, para melhorar a circulação e facilitar respiração;

✓ Retire roupas, anéis, correntes, no local;

✓ Lave o local com água corrente;

✓ Se tiver que conduzir, encharque gases ou panos limpos e coloque em cima do ferimento,
e molhe constantemente;

✓ Se a queimadura for química, leve o recipiente junto, de preferencia vazio, para avaliação
médica.

O que não se deve fazer

Após queimar a pele é muito importante saber o que fazer para aliviar rápido os sintomas, mas
também se deve saber o que não fazer, especialmente para evitar complicações ou sequelas.
Assim, é aconselhado que:

• Não tente retirar objetos ou roupas grudadas na queimadura;

• Não passe manteiga, pasta dos dentes, café, sal ou outro produto caseiro;

• Não estoure as bolhas que surjam após a queimadura;

RECONHECIMENTO E TRATAMENTO DE INTOXICAÇÕES

Intoxicação pode ser comparada com nossa casa. Nós somos a casa e a sujeira é a
intoxicação. Substâncias tóxicas são encaradas pelo organismo como coisas prejudiciais à
saúde, por isso o organismo começa uma faxina, porém se a sujeira é muita o organismo não
dá conta e falece.

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Praticamente qualquer substância, se ingerida em grandes quantidades, pode ser tóxica. A


faxina que o organismo faz traz para a pessoa estranhas sensações, chamados de sintomas.

Uma substância tóxica pode entrar no organismo por quatro diferentes formas:

✓ Ingestão (por boca);

✓ Inalação (cheirando);

✓ Absorção através da pele;

✓ Injeção (rompimento da pele por picada, ex. Picada de abelha).

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O QUE É COLAR CERVICAL

Colar cervical é um imobilizador das articulações do pescoço. Serve para manter a área cervical
estabilizada.

Tipos de Colares Cervicais

Podem ser ortopédicos ou de resgate. Variam entre macio, semi-rígido e rígido, com ou sem
apoio. O modelo adequado será indicado pelo médico de acordo com a lesão. Na maioria das
vezes, os colares cervicais são utilizados para estabilizar o pescoço em casos de traumatismos e
torcicolos.
Uma opção interessante é o colar cervical pneumático, pois possui um tamanho universal e se
ajusta a qualquer tamanho. É indicado para artroses cervicais, hérnia de disco, dores nas costas e
nos ombros, entre outros. É extremamente fácil de usar e pode ser usado até três vezes ao dia por
no máximo trinta minutos, mas apenas três minutos em um ponto de maior tração.

QUAL TAMANHO COMPRAR?

SEM APOIO

P – Altura de 8 cm Comprimento de 42 cm
M – Altura de 9 cm Comprimento de 50 cm
G – Altura de 10 cmComprimento de 58 cm

COM APOIO

P – Altura de 8 cm Comprimento de 52 cm
M – Altura de 9 cm Comprimento de 56 cm
G – Altura de 10 cmComprimento de 60 cm

COMO USAR O COLAR CERVICAL?

Posicione o colar cervical no pescoço, e deixe o ajuste virado para trás. O queixo deve estar
apoiado na curva central.
A altura certa deve deixar o campo de visão completamente virado para frente. Ajuste o fecho da
maneira que for necessária.

USO DO COLAR CERVICAL PARA CADEIRANTES.

Observe se a cadeira de rodas possui apoio para toda parte das costas, principalmente a parte
inferior. Os braços da cadeira devem estar devidamente ajustados para que os braços tenham
suporte, e os joelhos devem ficar dobrados de moda a descansar os pés no apoio da cadeira ou no
chão.

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USO DO COLAR CERVICAL PARA CADEIRANTES.

Observe se a cadeira de rodas possui apoio para toda parte das costas, principalmente a parte
inferior. Os braços da cadeira devem estar devidamente ajustados para que os braços tenham
suporte, e os joelhos devem ficar dobrados de moda a descansar os pés no apoio da cadeira ou no
chão.

1.O socorrista se posiciona atrás da vítima.

2. Inicia a estabilização da coluna cervical apoiando os polegares na região occipital da vítima.

3. A mandíbula é fixada com os o restante das mãos

4. Alinhe manualmente a cervical fazendo tração longitudinal leve. Este movimento deve conduzir
a cabeça da vítima até o alinhamento total anteroposterior e lateral.

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CÓDIGO Q
Ganhe agilidade na comunicação, com mensagens mais rápidas e diretas, refletindo em um
aumento significativo na economia de bateria, garantindo uma maior autonômia a sua comunicação.
i

Principais Siglas e Significados do Código Q Código Fonético Internacional

Q.A.P = Na escuta ? A = Alfa 1 = Primeiro


Q.A.R = Desligar B = Bravo 2 = Segundo
Q.R.N = Interferência C = Charlie
3 = Terceiro
Q.R.A = Nome do operador D = Delta
4 = Quarto
Q.R.L = Estou ocupado E = Echo
Q.R.M = Interferência humana 5 = Quinto
F = Fox
Q.R.Q = Transmita mais depressa 6 = Sexto
G = Golf
Q.R.S = Transmita mais devagar
H = Hotel 7 = Sétimo
Q.R.T = Fora do ar
I = Índia 8 = Oitavo
Q.R.U = Tem algo para mim
J = Juliet
Q.R.V = As suas ordens 9 = Nono
K = Kilo
Q.R.X = Aguarde 0 = Nulo / Negativo
L = Lima
Q.R.Z = Fale quem chamou
M = Mike
Q.S.A = Como está recebendo?
N = November
Q.S.L = Entendido
O = Oscar
Q.S.M = Está ouvindo ?
P = Papa
Q.S.O = Comunicado aviso
Q.S.P = Fazer ponte Q = Quebec

Q.T.C = Mensagem R = Romeu

Q.T.H = Endereço S = Sierra


Q.T.R = Horário exato T = Tango
Q.T.U = Horário U = Uniform
Q.T.A = Última forma V = Victor
Q.S.V = Viatura W = Whiskey
Q.S.D = Motorista X = X-Ray
Q.S.J = Dinheiro Y = Yankee
T.K.S = Obrigado Z = Zulu

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NR 7 - NORMA REGULAMENTADORA

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação,


por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados,
do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção
e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na execução do
PCMSO, podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho.
Caberá à empresa contratante de mão de obra prestadora de serviços informar a empresa
contratada dos riscos existentes e auxiliar na elaboração e implementação do PCMSO nos locais
de trabalho onde os serviços estão sendo prestados.
Das diretrizes
O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da
saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR.
O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de
trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre
sua saúde e o trabalho.
O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à
saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da
existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores,
especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR.

Das responsabilidades

Compete ao empregador:

a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;

b) custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;

c) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e


Medicina do Trabalho – SES0MT, da empresa, um coordenador responsável pela execução do
PCMSO;

Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação dos
primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida; manter
esse material guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse
fim.

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SAIBA DIFERENCIAR OS DOIS TIPOS DE AMBULÂNCIAS DO SAMU

O serviço é oferecido pelo governo federal brasileiro, em parceria com governos estaduais e
prefeituras, com a finalidade de prover o atendimento pré-hospitalar à população. O serviço é
disponibilizado pelo telefone para solicitá-lo é o 192 (ligação gratuita) e as ambulâncias são
divididas em:

USB: A Unidade de Suporte Básico é tripulada por um condutor-socorrista e por um técnico de


enfermagem, essa viatura atende aos casos de menor complexibilidade e equipada com
equipamentos básicos de suporte à vida, dentre eles:

DEA/ Kit Parto/ Imobilizações para vítimas de trauma/ Oximetria de pulso e ampla classe de
medicações como: analgésicos/antitérmicos/broncodilatadores/anticonvulsivantes e sedativos.

USA: A Unidade de Suporte Avançado, é tripulada por um condutor-socorrista, um enfermeiro e


um médico, é considerada uma UTI Móvel, capaz de atender casos mais graves como os
procedimentos invasivos, tais como: intubação, drenagem torácica, partos, doenças
cardiovasculares graves, infartos e arritmias. É equipada com aparelhos de alta tecnologia como:

Respirador mecânico, cardio versores, bomba de infusão de seringa, detector fetal, monitorização
de oximetria e imobilizações para vítimas presas em ferragens, além de uma ampla classe de
medicamentos.

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Como utilizar o DEA (Desfibrilador Externo Automático)?

Aprenda a manusear corretamente o Desfibrilador Externo Automático e salve vidas de pacientes


que sofrem com uma Parada Cardiorrespiratória.

O DEA (Desfibrilador Externo Automático) é um aparelho portátil utilizado no diagnóstico e


tratamento de algumas arritmia malignas da Parada Cardiorrespiratória, como principalmente a
FV (Fibrilação Ventricular).

4 etapas do Desfibrilador Externo Automático

Existem vários modelos de DEA (Desfibrilador Externo Automático), mas eles possuem
dispositivos padronizados para facilitar o manuseio. Para operar o aparelho, basta seguir as
seguintes etapas:

1- Ligue o DEA
Após pressionar o botão de ON/OFF, escute as instruções em português que serão feitas pelo
aparelho e siga elas na ordem e momento indicados.

2- Instale os elétrodo no tórax.

Quando o aparelho indicar a necessidade de posicionar os elétrodo, siga as instruções de onde


devem ser colocados.
A maior parte dos DEAs possuem um desenho explicativo no próprio elétrodo que resume a
seguinte posição:

Eletrodo do lado direito do paciente: precisa ser colado abaixo da clavícula, na linha
hemiclavicular.

Eletrodo do lado esquerdo do paciente: deve ser posicionado nas últimas costelas, na linha
hemiaxilar (abaixo do mamilo esquerdo).

O posicionamento é feito dessa forma porque o choque deve passar por dentro do tórax para atingir
um maior número de fibras cardíacas. O objetivo é causar uma “pane” no coração que não
está batendo direito, para que ele possa então ser “resetado” / “zerado”, na possibilidade de ser
reiniciado e funcionar de forma organizada.

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3- Analise o ritmo

O aparelho irá pedir para que seja instalado o cabo no DEA, na luz que está piscando. Nesse
momento será feita a análise do ritmo e o aparelho irá decidir se ele é chocável ou não. Não sendo
chocável, continuamos com as compressões, pois ele está em uma parada cardíaca por assistolia
ou AESP (Atividade Elétrica Sem Pulso).

4- Deflagre o choque

Antes de deflagrar o choque, de acordo com o direcionamento do aparelho, dê a ordem para que
os presentes se afastem e certifique-se de que não há ninguém próximo e principalmente
encostando no aparelho ou paciente. Deflagre o choque e comece imediatamente depois a fazer a
compressão cardíaca para que o coração comece a ter novamente a sístole e diástole fisiológica.
A cada dois minutos, ele irá analisar o ritmo novamente e informar qual deve ser a próxima ação.
O DEA deve ser mantido no paciente até a chegada do Suporte Avançado de Vida.

5- Situações especiais no uso do DEA

Apesar da facilidade de operar o Desfibrilador Externo Automático, existem casos que


demandam conhecimentos específicos de profissionais e leigos. Conheça cinco deles:

1- Homens com excesso de pelo no tórax.

Nessa situação, os elétrodo colam nos pelos e não


na pele. Por isso, o aparelho não tem uma aderência suficiente para fazer a análise do ritmo e
o choque não é deflagrado. É preciso raspar a área para depois posicionar os elétrodos.

2- Pacientes que usam marca -passo


Não podemos colar o eletrodo em cima do marca-passo, pois ele pode interferir a ação do DEA.

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3- Pessoas com medicamentos em adesivo

Não podemos colar os elétrodos em cima de medicamentos adesivos, como os de nicotina ou


anticoncepcional. É preciso retirá-los para então seguir com o procedimento.

4- Paciente submerso ou molhado


Se o paciente estiver com o tórax molhado, é preciso secar a área em que será colocado o
elétrodos. Caso esteja submerso, o posicionamento do aparelho só é permitido após a retirada do
paciente do local. Na água o choque irá dissipar, não indo para as fibras cardíacas.

5- Crianças

Acima de 8 anos o paciente é considerado como um adulto e pode usar o aparelho. Abaixo disso,
ele é atendido como criança em relação à desfibrilação. O DEA sempre possui elétrodos que são
específicos para crianças, um botão de seleção da idade ou um atenuador de carga, que garante
que a distribuição elétrica será somente a necessária.
O serviço de Atendimento Pré-hospitalar foi criado para tratamentos como esse, mas por mais
que o tempo de resposta seja curto, muitas vezes não conseguimos chegar em tempo hábil para
atender esses pacientes. Por isso a necessidade do conhecimento de leigos sobre essa assistência e
da disponibilidade do aparelho em locais de grande circulação.
A carência de atendimento pela população foi o motivo para o desenvolvimento de iniciativas
como o Dia Mundial da Reanimação Cardiopulmonar, por exemplo.
E mais importante ainda é que o próprio profissional de saúde (seja da Enfermagem, Medicina
ou outras áreas) conheça muito bem o uso do DEA e seja multiplicador da prática, salvando vidas.
Não à toa, em cursos de extensão aprofundamos no uso desse aparelho, que também deve estar
presente nas ambulâncias para uso diante da Parada Cardiorrespiratória.
OS 4 RITMOS DE PCR
ASSISTOLIA AESP

TV FV

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PARA QUÊ SERVE O CHOQUE NO CORAÇÃO?

Esses são os quatro ritmos de PCR:


ASSISTOLIA, AESP, TV E FV
Iremos ver agora que o tratamento elétrico, ou seja a indicação de Desfibrilação
(choque elétrico) irá variar a depender do ritmo.
Para entendermos melhor, o porquê dessa variação, precisamos conhecer a função do
choque.
VOCÊ JÁ SE PERGUNTOU PARA QUÊ
SERVE UM CHOQUE NO CORAÇÃO?
Se respondeu que serve para normalizar o ritmo cardíaco ou para fazer o coração
voltar a bater, está certo, porém temos uma forma mais precisa de definir a função do
choque realizado em caso de PCR.
Caso a função do choque fosse simplesmente a citada anteriomente, então pela lógica
o mesmo estaria indicado em todos os quatro ritmos de PCR... Mas não é isso que
acontece....

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O ESQUELETO HUMANO

É formado pelos ossos e tem como função principal proteger determinados órgãos vitais como
o encéfalo, que é protegido pelo crânio, e também os pulmões e o coração, que são protegidos
pelas costelas e pelo esterno, e servem também para armazenar gordura e minerais, ajudar com
os movimentos do corpo e sustentar o organismo. Os ossostambém armazenam células sanguíneas.
Ele constitui-se de peças ósseas (ao todo 206 ossos no indivíduo adulto) e cartilaginosas
articuladas, que formam um sistema de alavancas movimentadas pelos músculos.

O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes:

Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna vertebral e caixa torácica.

Esqueleto apendicular: compreende a cintura escapular, formada pelas escápulas e clavículas;


cintura pélvica, formada pelos ossos ilíacos (da bacia) e o esqueleto dos membros (superiores ou
anteriores e inferiores ou posteriores).
Os ossos do corpo humano variam de formato e tamanho, sendo o maior deles o fémur, que fica
na coxa, e o menor o estribo que fica dentro do ouvido médio.
É nos ossos que se prendem os músculos, por intermédio dos tendões.
O esqueleto feminino difere um pouco do masculino, uma vez que o formato da pélvis, cujo
favorece o parto.
Fazem parte também do esqueleto humano, além dos ossos, os tendões, ligamentos e
as cartilagens. Os ossos começam a se formar a partir do segundo mês da vida intra-uterina. Ao
nascer, a criança já apresenta um esqueleto bastante ossificado, mas as extremidades de diversos
ossos ainda mantêm regiões cartilaginosas que permitem o crescimento. Entre os 18 e 20 anos,
essas regiões cartilaginosas se ossificam e o crescimento cessa. Nos adultos, há cartilagens em
locais onde a flexibilidade é importante (na ponta do nariz, orelha, laringe, parede da traquéia e
extremidades dos ossos que se articulam).
Funções em geral dos ossos incluem sustentação do corpo, locomoção, proteção dos órgãos vitais
(como o coração, pulmão e encéfalo), produção de células sanguíneas e reserva de cálcio.

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FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA
É o mecanismo que o corpo utiliza para trocar os gases entre a atmosfera e o sangue,
e entre o sangue e as células.
PARÂMETROS DA FR
Neonato: 30 a 60 ipm
FR: precoce na insuficiência pulmonar
Lactente < 6m: 30 a 50 ipm

Pré-escolar: 25 a 32 ipm FR: perda de volume pulmonar


Criança: 20 a 30 ipm

Adolescente: 16 a 19 ipm

Adultos: 12 a 20 ipm

AVALIAÇÃO DAS PUPILAS: CONHEÇA SUA IMPORTÂNCIA

Sua avaliação é feita através de um estímulo luminoso apontado ao olho, esperando obter
resposta pupilar bilateral e simétrica, pela ativação do nervo oculomotor.

Na avaliação das pupilas será importante pesquisar os seguintes dados:


• Reatividade;
• Simetria;
• Forma;
• Diâmetro.

A reatividade demonstra o funcionamento dos III e IV pares cranianos. Quando ocorre reação
pupilar à luz, é dita que houve reação foto motora ( RFM + ).
Caso não houver reação pupilar, afirmamos que a reação é foto motora negativa ( RFM – ).
Sendo assim, a simetria das pupilas é classificada de acordo com a reação foto motora aplicada
a elas e também envolve a forma que esta se apresenta.

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Técnica para avaliação das pupilas

O reflexo foto motor das pupilas depende do nervo óptico e do nervo oculomotor.

• A foto reação é observada com o auxílio do foco de luz de uma lanterna.


• Deve-se fechar o olho do paciente;
• Aguardar alguns segundos;
• Logo após, devemos levantar rapidamente a pálpebra dirigindo o foco de luz diretamente
sobre a área da pupila;
• Observar o resultado;
• Repetir do outro lado;
• Registrar em prontuário os dados obtidos.

Velocidade de reação

• Normal: constrição rápida;


• Alterações: constrição lenta, arreativa ou fixa.

Tipos de pupilas

• Isocóricas: são do mesmo tamanho e reagem à luz;

• Anisocóricas: quando apresentam tamanhos diferentes,


ou seja, uma está contraída e a outra dilatada;

• Midríase: quando estas se apresentam grandes e dilatadas;

• Mióticas: quando ambas estão contraídas e não apresentam


reação à luz.

A avaliação pupilar deve ser utilizada em toda avaliação neurológica, com intervalos regulares,
principalmente nos pacientes que possuem patologias neurológicas, estes devem ser avaliados de
hora em hora nas primeiras 12 horas ou conforme orientação médica.
Escala de Glasgow.

A escala de Glasgow foi criada em 1974, por Jennett e Teasdale, professores de neurologia no
Instituto de Ciências Neurológicas de Glasgow, na Escócia.

A unidade era líder em pesquisas sobre lesões cerebrais e o método de avaliação se tornou
referência nesse campo.

Essa escala se baseia em uma avaliação de valor máximo de 15 pontos, divididos em três
categorias, utilizada para estimar e categorizar os resultados de lesões.

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ESCALA DE COMA GLASGOW


ATUALIZADA 2018

VARIÁVEIS ESCORE
ESPONTÂNEA 4
Á VOZ 3
Á DOR 2
ABERTURA OCULAR
NENHUMA 1
ORIENTADA 5
CONFUSA 4
PALAVRAS INAPROPRIADA 3
PALAVRAS INCOMPREENSIVAS 2
RESPOSTA VERBAL NENHUMA 1
OBEDECE COMANDOS 6
LOCALIZA DOC 5
MOVIMENTO DE RETIRADA 4
FLEXÃO ANORMAL 3
EXTENSÃO ANORMAL 2
RESPOSTA MOTORA NENHUMA 1
NENHUMA 2
APENAS UMA REAGE AO
1
ESTIMULO LUMINOSO
RESPOSTA PUPILAR REAÇÃO BILATERAL AO ESTIMULO 0
LUMINOSO

Como ela é medida?

As funções avaliadas são:

• Resposta visual;
• Resposta verbal;
• Resposta motora.

Classificação da lesão

Lesão leve (Pontuação: 13-15)

É o tipo mais comum de avaliação em lesões cranioencefálicas.


Algumas pessoas que sofrem esse tipo de lesão sofrem com os seus sintomas por um ano ou mais.
Os sintomas incluem fadiga, dores de cabeça, tonturas, entre outros.

Lesão moderada (Pontuação: 9-12)

As lesões moderadas são caracterizadas pela perda de consciência por mais de 30 minutos e
apresentam danos físicos ou cognitivos.
Lesão grave (Abaixo de 8)

Os pacientes que apresentam uma lesão com pontuação abaixo de oito (sendo três o valor
mínimo) estão inconscientes, o que caracteriza o estado de coma, tendo a necessidade
de intubação imediata.

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MANOBRAS DE OVACE (OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO)

No meio médico, engasgo ou obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE) é o bloqueio
da traqueia de uma pessoa por um objeto estranho, vômito, sangue ou outros fluidos. Engasgo é
considerado uma emergência médica. Em casos severos, o engasgo pode levar a pessoa à morte
por asfixia ou deixá-la semi-consciente ou inconsciente por um tempo. Nessa situação, deve-se
agir rápida e precisamente para evitar complicações. Em casos mais graves, deve-se chamar uma
ambulância rapidamente, para uma intervenção médica de emergência. Na maioria dos casos, no
entanto, aconselha-se proceder conforme abaixo.

Sinais e Sintomas:

Em crianças a OVACE deve ser suspeitada nos seguintes casos:

• Dificuldade respiratória de início súbito acompanhada de tosse,


• Respiração ruidosa
• Chiado e náusea.

Pode demonstrar sinais de:

• Asfixia,
• Agarrando o pescoço,
• Apresentando cianose
• Esforço respiratório exagerado.
Peça ajuda médica
• Ligar rapidamente para 192 para chamar uma ambulância do SAMU ou os bombeiros
ligando para 193, ou pedir que alguém ligue;
• Observar se o bebê consegue respirar sozinho.

O que fazer:

Apoiar o bebê no braço com a cabeça mais abaixo que o corpo, tendo o cuidado de manter a boca
do bebê aberta. Aplicar 5 batidas com o "calcanhar" da mão nas costas do bebê, na região entre as
escápulas. Virar o bebê com a barriga para cima, mantendo a inclinação original e a boca aberta, e
iniciar 5 compressões no osso do peito da criança, logo abaixo da linha imaginária traçada entro
os mamilos. Repita esse ciclo até o bebê expelir o objeto ou desmaiar.

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OBS:: Não colocar o dedo para retirar o objeto, se não está vendo o objeto na boca do bebê.
Os golpes deve ser de forte intensidade, o benefício de desobstruir o bebê é mil vezes acima do
que uma possível fratura.

TÉCNICA DE ROLAMENTO

A técnica consiste em movimentar a vítima em bloco, que se encontra em decúbito dorsal, para a
prancha longa.
CONDUTA ROLAMENTO DE 90º, 180º.

1- Priorizar a segurança;

2- Realizar o ABCDE observando a cinemática do trauma;

3- Os socorristas devem utilizar três ou quatro pontos de apoio;

4- Socorrista 1: Estabilizar a cervical.

5- Socorrista 2 : Colocar o colar cervical.


Abrir o colar com os dedos médio e as duas partes do colar se encaixa de forma única.
Se preferir, coloque a parte posterior primeiro em vítimas deitadas ou sentadas;

6- Socorrista 3 : Posicionar a prancha na lateral oposta da vítima a ser rolada.


O lado de rolamento será decidido pelo de menor comprometimento as lesões da vítima;

7- Os socorristas 2 e 3 posicionam na lateral da vítima ajoelhados.


O socorrista 2 segura nas cinturas pélvica e escapular.
O socorrista 3 segura na cintura pélvica e nos membros inferiores.
Os braços que seguram a cintura pélvica devem estar cruzados;

8- Socorrista 1 : Dá o comando “movimento de 90º à minha (direita ou esquerda, o que for o


caso) no 3, 1…2…3”.
Este movimento tem que ser sincronizado e tem que ser exaustivamente treinado pela equipe de
resgate;

9- Quando a vítima se encontrar na posição lateral, o socorrista 2 solta a mão da cintura pélvica da
vítima e apalpa o dorso da vítima para uma avaliação mais criteriosa.
Após a avaliação o mesmo puxa a prancha para o mais próximo possível da vítima e a inclina 45º;

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10- Socorrista 1 : Dá o comando: “movimento de 90º à minha (direita ou esquerda, o que for o
caso) no 3, 1…2…3”;

11- Se for necessário centralize a vítima na prancha, faça o movimento sincronizado para não
prejudicar a vítima;

12- Lembrando que o socorrista 1 é quem dá a ordem para qualquer movimento, pois ele é quem
está estabilizando a cabeça e a coluna cervical, e assim a vítima é centralizada;

13- Colocar o encosto lateral de cabeça;

14- Continuar com o atendimento e avaliação durante o transporte ou aguarde o Suporte


Avançado.

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Gravidez e Parto
O parto, também conhecido como dar à luz, é o momento em que o bebê nasce após cerca de 40
semanas de gestação.
Se acontecer antes do tempo, o parto será prematuro e isso pode representar riscos para a vida da
mãe e do bebê.
Toda grávida deve fazer o Pré-Natal, para acompanhar o desenvolvimento do seu bebê através de
diversos exames, podendo detectar qualquer anormalidade e garantir um parto tranquilo

Os Cuidados Pré-Natais

Durante a gestação, os exames do pré-natal orientam os médicos e as parturientes sobre o


desenvolvimento do bebê.

São realizadas ultrassonografias em cada trimestre da gravidez para saber peso e tamanho do
feto e identificar malformações; além disso, são feitos exames de sangue e outros
específicos para gestantes.

A equipe médica deve orientar e esclarecer as dúvidas da gestante e seu companheiro, que devem
decidir a melhor forma para o nascimento do seu bebê.

Recomendações da OMS

Segundo o Relatório Mundial de Saúde da OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgado em


2005, as consultas pré-natais são fundamentais para planejar o parto e preparar a mãe para a
maternidade.
Além disso, esse pode ser um momento importante para iniciar o planejamento familiar,
orientando sobre a escolha de ter mais filhos e o momento certo para tal, os métodos
contraceptivos, e também sobre programas de controle de doenças sexualmente transmissíveis
(DST) e sobre a desnutrição infantil.
O Medo do Parto
O parto é um momento muito importante na vida de qualquer pessoa, o nascimento de um novo
ser marca o início de muitas responsabilidades para os pais e de muita felicidade para toda
família.
Apesar de ser um fenômeno natural, o parto está cercado de tabus e mitos que são passados de
geração em geração e estimulados nos meios de comunicação.
Isso gera nas mulheres muitas dúvidas e medos: medo da dor, medo de que o bebê morra, medo
de não conseguir. Toda mulher deveria conhecer o próprio corpo e receber apoio (da equipe
médica, do companheiro, da família, etc) para escolher a melhor forma de dar à luz ao seu
bebê.
Existem vários tipos de parto, sendo os principais: normal, de cócoras, na água, cesárea,
induzido, com uso de fórceps, entre outros.
Parto Normal
O parto normal, como o próprio nome indica, acontece naturalmente respeitando o processo
fisiológico.

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Não há necessidade de medicação, mas muitas mulheres recebem anestesia para controlar a dor,
relaxar e ter dilatação mais rapidamente.
O trabalho de parto começa com contrações e o colo do útero se dilata até que permita a passagem
do do feto através do canal vaginal, depois é expelida a placenta.

Parto Cesariana

O parto cesárea ou cesariana é um procedimento cirúrgico no qual o feto é retirado por um corte
abdominal.
É indicado para situações onde há risco de vida para a mãe ou o bebê.
Isso se aplica em situações graves como, por exemplo: a eclâmpsia que provoca convulsões na
mãe, placenta prévia que impede a passagem do bebê ou ainda quando o bebê dá sinais de
sofrimento fetal.
As cesáreas eletivas, ou seja, feitas por opção da parturiente e não em situações de risco, podem
ter complicações como hemorragias e infecções.
Muitas vezes são realizadas antes de iniciar o trabalho de parto, baseadas na data prevista de
nascimento, de forma que em alguns casos são um parto prematuro.
Parto Induzido
O parto pode ser induzido através da administração de substâncias, sendo muito usada a ocitocina
sintética, similar ao hormônio produzido naturalmente pelo corpo materno durante o parto.
Geralmente, é realizado quando o trabalho de parto não evolui e a mulher não tem dilatação, por
exemplo, em casos de gestações que ultrapassam as 40 semanas, e condições específicas.
É utilizado como tentativa de realizar o parto normal e evitar a realização de cesariana, sendo que
o uso excessivo da ocitocina e a demora na realização do parto pode provocar problemas no útero
e sofrimento fetal.

Parto por Fórceps

O parto pode ser realizado usando instrumentos específicos como é o caso do fórceps.
Ele é introduzido na vagina e posicionado nas laterais da cabeça do feto de forma a puxá-lo e
facilitar a sua saída.
Há diversos relatos de lesões na mãe e no bebê causadas pelo uso do fórceps, no entanto, os
médicos garantem que é uma forma segura.

Parto Humanizado

No parto humanizado, os profissionais de saúde envolvidos respeitam o momento do bebê nascer


e evitam intervenções desnecessárias, como fazer o corte no períneo chamado episiotomia, fazer
lavagens intestinais, utilizar ocitocina sintética para acelerar o parto, entre outros.
É um processo que envolve diferentes tipos de parto, podendo ser realizado no hospital, em casas
de parto ou na casa da parturiente (parto domiciliar).

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Metodologia Inovadora

Utilizamos um conceito de educação chamado “Problematização”, idealizado por Paulo Freire o


qual foi um dos mais importantes educadores brasileiros. Paulo Freire dizia que a compreensão do
mundo começa pelo entendimento da palavra, sendo a palavra o elemento gerador de todo o
processo de educação.

Entendia também que os encontros deveriam acontecer em círculos de cultura, pois é nesses
círculos que as culturas dos povos do mundo se desenvolvem, enfatizou a importância do diálogo
em oposição ao monólogo e a utilização da curiosidade epistemológica como força matriz da
aprendizagem em oposição ao conceito de curiosidade inocente.

Nossa metodologia utiliza a problematização de situações de emergências (acidentes de trânsito,


fraturas de braços e pernas, sangramentos de grande volume, infartos cardíacos, desmaios,
hipoglicemia, etc) como elemento principal do processo, nossas dinâmicas desenvolvem-se nos
círculos (“de cultura”).

O diálogo é a principal ferramenta utilizada por nossa equipe técnica e substitui as aulas
expositivas que tornam os cursos monótonos e pouco produtivos.

As dinâmicas colocam o aluno em posição ativa, dessa forma participam como socorristas desde o
início do curso, estimulando além do raciocínio para tomada de decisões, o trabalho em equipe e a
capacidade de resolver problemas.
Ao final do curso, os alunos adquirem a confiança para atendimentos reais.

Equipe Técnica:

Nossa equipe técnica foi cuidadosamente escolhida para que juntamente com nossa metodologia
inovadora e conteúdo significativo pudéssemos elevar ao máximo o aprendizado e absorção
dos alunos.

Nossa equipe é composta por profissionais com larga experiência em atendimento pré- hospitalar,
que além de realizar atendimentos propriamente ditos ainda são responsáveis pelo treinamento
dos demais socorristas já que são funcionários, instrutores do Núcleo de Educação Permanente do
SAMU, de Suporte Avançado de Vida, de Suporte de Vida no Trauma em Ambiente PréHospitalar
e da Rede Hospitalar.

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OS 10 MANDAMENTOS
DO SOCORRISTA

1. Manter sempre a calma;

2. Pensar sempre na ordem de segurança quando estiver prestando socorro;

a) Primeiro "EU" (a minha segurança - do socorrista);

b) Depois a da minha equipe e dos transcendentes;

c) E por último a vítima;

3. Ao prestar socorro, deverá ligar ao atendimento Pré - Hospitalar já


organizando, pelos números 192 e 193.

4. Antes de agir, verificar se há riscos no local para você e sua equipe.

5. Manter sempre o bom senso, que é nato do socorrista.

6. Manter sempre, o espírito de liderança, podendo ajuda e afastando os


curiosos, que quase sempre atrapalham.

7. Distribui tarefas, assim os curiosos, que poderão ajudar sem atrapalhar;

8. Evitar manobras intempestivas (com pressa), mas certas e urgentes;

9. Em casos de várias vítimas, dê preferência para aquelas que correm maior risco de
vida, após a triagem das mesmas (paradas cardíacas ou sangramento);

10. Seja socorrista e não herói. Que adianta salvar, se não tiver
em mente transcrito o segundo mandamento.

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