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SUPORTE BASICO DE VIDA-SBV


BASIC LIFE SUPPORT-BLS
ATUALIZAÇÃO 2021 / 2022

Elaborado por:
ENFERMEIRA Eliane Tricarico
Especialista em Urgência , Emergência e APH
Especialista em UTI NeoNatal e Pediátrica
Especialista em Estratégia de saúde da família
Instrutora STOP THE BLEED
NURSE EMR #ID 88.111

TEC ENF. Leonardo Tricarico


Instrutor BLS / APH / STOP THE BLEED
EMR #ID 82.150

CRR TREINAMENTOS BASIC LIFE SUPPORT-BLS


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SUMARIO

Sumario......................................................................................02
Unidade 1 – o bls no aph..........................................................03
Atendimento pré-hospitalar fixo...................................................03
Atendimento pré-hospitalar móvel...............................................04
Primeiros socorros.......................................................................04
Aspectos legais do atendimento..................................................05

Unidade 2 - intercorrências clínicas.........................................05


Queimadura..................................................................................05
Intoxicação....................................................................................07
Desidratação.................................................................................08
Choques........................................................................................08
Corpo estranho..............................................................................10
Crise convulsiva............................................................................09
Ventilação mecânica.....................................................................10

Unidade 3 – manobras...............................................................13
Ovace...........................................................................................13
Obstrução leve.............................................................................13
Obstrução severa com responsividade........................................13
Obstrução severa com perda de consciência..............................13
Manobra de desobstrução...........................................................14
Inserção da cânula orofaríngea...................................................14
Pcr-parada cardiorespiratoria (rcp-reanimação cardiopulmorar).14
Manobra de PCR.........................................................................15
Sequência da RCP......................................................................17
Desfibrilação................................................................................18
Desfibrilação Pediátrica...............................................................19
Referências..................................................................................20

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Unidade 1 – BASIC LIFE SUPPORT-BLS1

Os primeiros atendimentos prestados a vítimas de acidentes são cruciais para a sobrevivência e


o prognóstico dessas pessoas. Algumas ações, para serem eficazes, precisam ser realizadas
minutos ou até segundos depois do acontecimento.
Dessa maneira, é essencial ter pessoas capacitadas em diferentes ambientes para realizar esse
primeiro atendimento, antes da chegada de assistência médica mais complexa. A assistência
emergencial pode acontecer por meio do atendimento pré-hospitalar ou dos primeiros socorros.
O atendimento pré-hospitalar (APH) é aquele realizado por um profissional da área de saúde, com
o intuito de prestar a primeira assistência às vítimas de acidente ou acometidas por emergências
clínicas (por exemplo, acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio, convulsões). Inclui
a realização de procedimentos adequados à situação da vítima e seu transporte para uma unidade
de pronto-atendimento.
A atuação dos profissionais de saúde no atendimento pré-hospitalar é regulamentada pela Portaria
n.º 2.048 do Ministério da Saúde. Ela regulamenta os serviços de urgência e emergências, dos
quais o atendimento pré-hospitalar faz parte. Os profissionais que atuam no atendimento pré-
hospitalar são capacitados para lidar com todas as urgências de saúde de natureza traumática ou
clínica. Esse tipo de atendimento pode ser fixo ou móvel.

Atendimento pré-hospitalar fixo


O atendimento pré-hospitalar fixo é aquele realizado por estabelecimentos de saúde de menor
complexidade e visa promover uma primeira assistência até que o paciente possa ser transferido
para um nível mais alto. O paciente com quadros agudos de natureza clínica, traumática ou
psicológica é atendimento em uma unidade básica de saúde por profissionais autorizados até que
possa ter referenciado para um pronto-atendimento.
O socorrista do APH tem todos os conhecimentos dos primeiros socorros e diversos
conhecimentos específicos para o manejo de urgências em saúde, como: uso do desfibrilador
externo automático e manual; ressuscitação cardiopulmonar completa; manejo de vítimas de
trauma; manejo de urgências respiratórias; manejo de urgências neurológicas (acidente vascular
cerebral isquêmico ou hemorrágico, convulsões, síncopes); manejo de agravo de condições
crônicas (crise hipertensiva, hipoglicemia no diabético).
Tanto os primeiros socorros como o atendimento pré-hospitalar são essenciais para a condução
de vítimas de saúde. Estar preparado para lidar com a situação é essencial para evitar que a
condição do paciente se agrave e possa evoluir para complicações irreparáveis ou até mesmo a
morte. Por isso, vale a pena investir em cursos na área para conseguir socorrer uma vítima em
casos emergenciais. Para os profissionais de saúde, existem diversos cursos de suporte avançado
de vida em geral ou em situações específicas, como pediatria ou emergências neurológicas. Para
as pessoas que não são da área, o ideal é fazer o curso de primeiros socorros.

Uma grande diferenciação do atendimento pré-hospitalar é o rápido atendimento e rápido


transporte, não confundindo como “pegar e jogar” feito sem critério nenhum. Esta agilidade
presume-se em saber reconhecer lesões graves e manter a estabilidade de lesões que
comprometem a vida da vítima como uma hemorragia externa significativa, estabilização de uma
cervical, permeabilidade das vias aéreas. Mesmo com todo o treinamento adequado o pré-
hospitalar é limitado principalmente em duas situações. Vocês conhecem a dictomia “SCOOP AND
RUN e STAY AND PLAY? Então, veremos agora no TTAPH ( TEMPO TOTAL DE APH )

1 CEEN – Centro de Estudos, Atendimento Pré-hospitalar e primeiros socorros: qual a diferença? Disponível em
https://www.ceen.com.br/atendimento-pre-hospitalar/

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Atendimento pré-hospitalar móvel

O maior exemplo do atendimento pré-hospitalar móvel é o Serviço de Atendimento Móvel de


Urgência (SAMU), mas inclui também o corpo de bombeiros e outros serviços de urgência móveis
de empresas particulares. Nesse caso, são utilizados veículos especializados para chegar mais
rapidamente à vítima após o acontecimento de algum agravo à saúde.
Após chegar até o local da vítima, os profissionais de saúde prestam os primeiros cuidados
essenciais à manutenção da vida e estabilização do paciente. Posteriormente, o paciente é
transportado no veículo para algum serviço de saúde que disponha das tecnologias que serão
necessárias para a continuidade de seu cuidado. Os veículos do atendimento pré-hospitalar móvel
também são usados para o transporte de um paciente de nível de atenção mais básico para outro
mais complexo, como no caso do atendimento pré-hospitalar fixo.
Normalmente, a equipe de APH inclui um enfermeiro, um técnico de enfermagem, um médico e o
motorista do veículo. De acordo com a gravidade do agravo à saúde, a presença do enfermeiro e
do médico pode ser necessária ou não para o atendimento.

Primeiros socorros
Os primeiros socorros são um conjunto de procedimentos de urgência que são realizados em
vítimas de acidentes ou agravos à saúde, de origem clínica ou traumática. O principal objetivo dos
primeiros socorros é o de manter estáveis os sinais vitais do paciente até que um atendimento
especializado chegue e a assistência à saúde possa ser continuada de maneira mais específica.
Isso significa que, para atuar nos primeiros socorros, a pessoa não precisa ser profissional da
saúde. Ela precisa apenas ter um treinamento específico. Os cuidados de primeiros socorros são
acionados quando a própria vítima não pode cuidar de si. A partir daí, uma pessoa devidamente
treinada pode começar os procedimentos necessários, enquanto outra entra em contato com um
serviço de urgência. Dessa maneira, os primeiros socorros acontecem antes do APH (que será
prestado por profissionais especializados).
Os principais conteúdos que, normalmente, são abordados em cursos de primeiros socorros são:
avaliação inicial da vítima; cuidado de hematomas e hemorragias; feridas; corpos estranhos;
intoxicações; convulsões; tontura e desmaio; afogamento; asfixia; parada cardiorrespiratória; e
choque elétrico. O objetivo é que a vítima receba os primeiros cuidados básicos essenciais até
que os profissionais de saúde cheguem ao seu encontro.
Se possível, é interessante que a pessoa que está prestando os primeiros socorros fale
diretamente com um profissional de saúde do serviço de urgência durante os procedimentos até
que a assistência chegue ao local. Dessa maneira, é possível passar mais informações sobre o
acidente e a vítima, e o profissional de saúde pode indicar manobras adequadas.
É indicado que toda instituição (escolas, supermercados, empresas, restaurantes) tenha uma
pessoa ou uma equipe de pessoas com formação em primeiros socorros. Isso garante uma
primeira assistência em caso de agravos à saúde dos próprios funcionários ou de outras pessoas
que estiverem no local.

O BLS – Basic Life Support ou SBV- Suporte Básico a Vida


De maneira geral, o primeiro atendimento de saúde (que acontece antes de o paciente ser
transferido para o hospital) pode ser estruturado em duas modalidades: o suporte básico de vida
(SBV) e o suporte avançado à vida:
• SBV — diz respeito a manobras não invasivas para a manutenção da vida e prevenção de
lesões irreparáveis;
• SAV — manobras invasivas específicas e mais complexas para o tratamento de agravos à
saúde.
Assim, pode-se dizer que a primeira diferença é que os primeiros socorros têm foco no SBV,
enquanto no atendimento pré-hospitalar o SAV é praticado pelos profissionais de saúde. Outra

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diferença é que a pessoa que faz o curso de primeiros socorros é chamada de atendente de
emergência, enquanto o profissional do atendimento pré-hospitalar é chamado de socorrista.
O socorrista do APH tem todos os conhecimentos dos primeiros socorros e diversos
conhecimentos específicos para o manejo de urgências em saúde, como: uso do desfibrilador
externo automático e manual; ressuscitação cardiopulmonar completa; manejo de vítimas de
trauma; manejo de urgências respiratórias; manejo de urgências neurológicas (acidente vascular
cerebral isquêmico ou hemorrágico, convulsões, síncopes); manejo de agravo de condições
crônicas (crise hipertensiva, hipoglicemia no diabético).
Tanto os primeiros socorros como o atendimento pré-hospitalar são essenciais para a condução
de vítimas de saúde. Estar preparado para lidar com a situação é essencial para evitar que a
condição do paciente se agrave e possa evoluir para complicações irreparáveis ou até mesmo a
morte. Por isso, vale a pena investir em cursos na área para conseguir socorrer uma vítima em
casos emergenciais. Para os profissionais de saúde, existem diversos cursos de suporte avançado
de vida em geral ou em situações específicas, como pediatria ou emergências neurológicas. Para
as pessoas que não são da área, o ideal é fazer o curso de primeiros socorros.

Aspectos Legais do Atendimento


Consentimento
Tocar em alguém sem seu consentimento pode ser considerado uma invasão de privacidade, você
pode ser processado. Antes de tocar em uma vítima consciente, pergunte a ela se pode fazê-lo.
Faça isso obtendo o consentimento dela de duas formas:

• Consentimento Expresso: Pode ser obtido de vítimas conscientes por gesto ou palavras,
desde que estas possam assumir suas responsabilidades. Pessoas idosas, menores de idade e
pessoas com deficiência mental não podem responder pelos seus atos.

• Consentimento Implícito: Pode ser prestado o atendimento em vítimas inconscientes em


que sua vida esteja em risco iminente. Em caso de criança, idoso, ou pessoas com deficiência
mental, assuma este consentimento como implícito se no local não estiver uma pessoa
responsável por ele.

Negligência
O artigo 135 do Código Penal Brasileiro é bem claro: deixar de prestar socorro à vítima de
acidentes ou pessoas em perigo iminente, podendo fazê-lo, é crime. Atender a vítima de forma
inadequada sem observar os protocolos estabelecidos pelas instituições competentes. A
negligência é caracterizada quando:
• Omitir socorro quando está é sua função;
• Prestar um socorro fora de protocolos;
• Agravar as lesões existentes ou provocar novas lesões.

Unidade 2 - Intercorrências clínicas


Queimadura2
Os traumas causados por queimaduras são um problema de saúde recorrente no
Brasil, de pouca notificação, porém de muito comprometimento às pessoas. Os principais
danos causados são, físicos, psicológicos, sociais e até a morte. Além dos dados
epidemiológicos serem poucos, as políticas de prevenção são escassas
O conceito de queimadura é uma lesão traumática causada, na maioria das vezes,
por agentes térmicos, químicos, elétricos ou radioativos. Atuam no tecido de revestimento e
proteção da pele, podendo alcançar camadas mais internas, como o tecido ósseo. Os
principais agentes causadores são: chama direta, líquidos e superfície superaquecidos,

2
MORETO, R.W., RIBEIRO, J.C., Cuidados de enfermagem no atendimento APH à vitima de queimaduras,
CONIC, 2016

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combustível, eletricidade, agentes químicos, agentes radioativos, radiação solar, extremo de


frio e explosões.
As queimaduras podem se classificar em quatro níveis de extensão e profundidade
corporal:
• Primeiro grau (danos limitados ao epitélio),
• Segundo grau (Epiderme destruída),
• Terceiro grau (Epiderme destruída com derme e anexos lesados),
• Quarto grau (Carbonização).

Independente do agente causal das queimaduras, o quanto antes a vítima for


socorrida, melhor o seu prognóstico. A importância do primeiro atendimento a vítima de
queimaduras é de forma que proporcione o conforto ao paciente e minimize o sofrimento. O
atendimento pré-hospitalar (APH) compreende em ações de primeiros socorros à vida
minimizando os danos e diferencia-se entre a estabilização da vítima ou até o seu óbito. O
enfermeiro que atua no atendimento a esse tipo de emergência deve ter em suas
características profissionais a comunicação efetiva com o paciente, familiares e equipe
envolvida no caso.
O protocolo de atendimento a vítima de queimadura no APH é realizado para
estabilização e manutenção da vida até o serviço de urgência intra-hospitalar. A busca da
cena segura para os profissionais que irão atender a vítima é essencial. Deve-se buscar
estar longe da fonte causadora da lesão, e se não for possível, ter certeza de que a fonte
está controlada.
Em casos de queimaduras elétricas, providenciar o desligamento da rede elétrica
antes da intervenção, a fim de minimizar danos à vítima e preservar a integridade da equipe
de salvamento. Em casos de chamas na roupa da vítima, abafar com pano grosso ou solicitar
que a pessoa se jogue no chão e role. Não deixar que a vítima fique em pé ou corra, assim
estará ativando o fogo.
O tratamento imediato busca interromper o processo de queimadura, afastando a
vítima com segurança do local da fonte de calor. Importante ressaltar que em casos de
diagnóstico de parada cardiorespiratória (PCR) é imprescindível que a equipe se atente a
este fator e disponibilize a reanimação cardiorespiratória imediatamente.

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Se não houver PCR, deve-se retirar roupas, expondo as áreas queimadas, retirar
todos os adornos que podem levar a um garroteamento devido a edema (joias, anéis,
pulseiras, relógios, etc.) e cobrir as lesões com gaze estéril ou curativo algodonado de
preferência úmidos e em seguida cobrir com plástico apropriado.
As roupas devem ser removidas desde que não estejam aderidas à pele e busca-se
resfriar a lesão e aquecer o paciente, através de manta térmica ou cobertores. Em casos de
queimaduras químicas, retirar o excesso do agente causado com gaze e irrigar os olhos
exaustivamente em caso de lesão ocular. Pomadas e medicamentos tópicos não devem ser
usados nesta etapa de atendimento, já que esta é uma competência hospitalar e a prioridade
é estabilizar os parâmetros vitais
O papel do enfermeiro nesta etapa é avaliar os sinais vitais, realizar anamnese,
monitorização, providenciar acesso venoso de rápida infusão, controlar a diurese a partir de
sondagem vesical de demora e buscar sinais de outros traumas que podem estar
associados. Em conjunto, avaliar as condições das vias aéreas, retirar próteses dentárias e
verificar a presença de outros corpos estranhos. Retirar qualquer tipo de obstrução e aspirar
se necessário. Administrar oxigênio a 100% (máscara com reservatório), manter a cabeceira
elevada a 30º para facilitar a ventilação
A ocorrência de suspeita de lesão inalatória é evidenciada por queimaduras em
ambientes fechados com acometimento de face, presença de ruídos adventícios na ausculta
pulmonar, escarro carbonáceo, queimaduras em vibrissas e insuficiência respiratória,
providenciar suporte respiratório, ou via aérea segura e definitiva através de intubação de
cânula laríngea (procedimento médico e de enfermagem) ou tubo endotraqueal
(procedimento médico). Indica-se intubação endotraqueal, também, em casos que a Escala
de Coma de Glasgow esteja menor ou igual a 8, a dessaturação de oxigênio (O²) for menor
que 90% na oximetria e houver edema importante na face e orofaringe.
O enfermeiro deve prover um acesso venoso periférico e de alta perfusão mesmo em
área queimada e se não houver possibilidade, utilizar acesso venoso central ou providenciar
acesso intraósseo. Realizar sondagem vesical de demora para controle da diurese e balanço
hídrico em superfície corpórea queimada (SCQ) superior a 20% no adulto e 10% em
crianças.
Após estes procedimentos, o paciente deve seguir monitorado pela equipe até o
pronto socorro, hospital de referência ou unidade de queimados onde será recebido pela
equipe intra-hospitalar, que deve manter e dar prosseguimento aos parâmetros seguidos
pela equipe de APH, prover curativos nas lesões e realizar exames complementares para
diagnóstico dos outros traumas que podem ter acontecido durante o acidente.

Intoxicação3
O paciente intoxicado frequentemente representa uma emergência de início agudo,
com comprometimento de múltiplos órgãos, se assemelhando frequentemente a pacientes
politraumatizados. Além do tradicional ABC de reanimação, no paciente intoxicado são
necessárias outras medidas gerais de desintoxicação, como a descontaminação e
administração de antídotos. O profissional de saúde deve sempre tentar identificar o agente
tóxico, mas sua busca não deve nunca retardar o início das medidas terapêuticas vitais para
o paciente.
Tem-se como medidas gerais para intoxicação:
• Realizar avaliação primária e secundária;
• Manter a permeabilidade das vias aéreas: VA avançada se indicado;
• Administrar O2 por máscara, 4 a 6 L/min, se necessário ou ventilação assistida se
indicado;
• Realizar monitorização cardíaca, de pressão arterial e oximetria;
3
SAMU – SP, Protocolos de Atendimento Pré- Hospitalar, 2014, disponível em https://www.prefeitura.sp.gov.br/
cidade/secretarias/upload/saude/protocolodeatendimentoprehospitalar.pdf

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• Avaliar glicemia capilar;


• Instalar acesso venoso de grosso calibre;
• Obter informações na cena:
• Procurar e Identificar o provável agente causal;
• Sempre que possível, levar amostras do agente ao hospital, inclusive proveniente de
resíduo gástrico (vômito, líquido de lavagem gástrica);
• Reconhecer a síndrome tóxica;
• Realizar a descontaminação se indicada;
• Administrar antídotos, quando houver, se indicado;
• Transportar para hospital terciário, após contato com a Central de Regulação.

Tem-se como medidas de descontaminação:


1. Via digestiva: Lavagem gástrica: não deve ser realizada rotineiramente.
Contraindicada nos casos de ingestão de derivados de petróleo ou produtos cáusticos
e nos pacientes com comprometimento dos reflexos protetores da via aérea se não
for realizada a intubação traqueal prévia; carvão ativado: em geral é o procedimento
de escolha quando há indicação de descontaminação gástrica, a ser realizado no
ambiente hospitalar; nos casos de ingestão de produtos químicos, enxaguar a boca
com água repetidamente (por 5 minutos); não induzir vômitos, não administrar
líquidos.
2. Via respiratória: Avaliar a segurança da cena, especialmente antes de socorrer uma
vítima inconsciente; promover a ventilação do ambiente contaminado antes de tentar
retirar a vítima; retirar a vítima do ambiente contaminado (se a cena estiver segura);
manter a vítima em ambiente aberto, com oxigênio suplementar S/N; remover as
vestes da vítima.
3. Via cutânea: Remover as vestes contaminadas; realizar lavagem corporal com fluxo
de água corrente, com especial atenção para cabelos, axilas, umbigo, regiões genitais
e subungueal; se o agente for um pó, retirar o excesso de pó antes de lavar; cobrir
ferimentos antes de iniciar a lavagem corporal; cuidado com hipotermia.
4. Via ocular: Lavar os olhos com fluxo de água ou solução salina 0,9%, com as
pálpebras abertas, na direção mediana para a lateral da face.

Desidratação
Diversas ocorrências podem causar desidratação em pacientes e o enfermeiro deverá
atentar para sinais e sintomas de cada caso. A febre em determinados pacientes, também
pode causar a desidratação.
Deve-se ter cuidado quando a desidratação for casos de intoxicação por anfetamina,
pois deve ser corrigida de forma lenta; deve-se ter cuidado com a vontade do paciente de
beber grandes volumes de água; pois existe o risco de coma/óbito por hiponatremia. Em
casos de hiperglicemia, é necessário observar e reavaliar sempre olhos encovados, pele
seca, diminuição do turgor e alteração de sinais vitais. Em caso de pacientes pediátricos,
deve ser observado mucosas secas, olhos encovados, fontanela deprimida, diminuição do
turgor da pele (turgor pastoso), extremidades frias e pulsos finos.
Em casos de AVC agudo, os líquidos isotônicos são usados pra manter a hidratação
dos pacientes, pois a desidratação causa um aumento da viscosidade do sangue e a redução
do fluxo sanguíneo cerebral.

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Choques4
O choque ainda é um dos quadros clínicos mais complexos em emergências médicas
e medicina intensiva, resultando em altos índices de letalidade devido à combinação entre
diagnóstico tardio, terapêutica inadequada e conhecimento insuficiente, mesmo com os
avanços no conhecimento das últimas décadas. Por se manifestar através de sinais e
sintomas inespecíficos, é necessário um alto grau de suspeição e uma avaliação cuidadosa
para o seu reconhecimento precoce a fim de corrigir as suas disfunções, sendo que quanto
mais precoce for o tratamento, melhor será o prognóstico para o paciente.
O choque, em sua definição, é uma síndrome caracterizada por uma redução
considerável da perfusão tecidual sistêmica devido a diferentes etiologias e fisiopatologias,
levando a uma baixa oferta de oxigênio e nutrientes aos tecidos, bem como de sua efetiva
utilização. A hipóxia prolongada pode levar à morte celular, lesão de órgãos-alvo, falência
múltipla de órgãos e morte. A hipotensão é um componente importante do choque, porém
não necessariamente está presente, sendo que a hipóxia celular pode ocorrer mesmo com
normotensão ou hipertensão, e o manejo agressivo para reverter o choque e restaurar a
perfusão não deve aguardar pela sua presença.
O choque pode ser classificado em 4 tipos principais, baseados tradicionalmente no
seu perfil hemodinâmico: hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo e distributivo. Tem sido
proposta a inclusão de uma quinta categoria que englobaria o choque secundário às causas
de hipóxia histotóxica (p.ex. intoxicação por cianeto, monóxido de carbono, ferro).
Principais etiologias do choque para cada classificação:
• Hipovolêmico: Hemorragias externas ou internas (trauma, hemorragia digestiva);
perdas cutâneas (queimaduras extensas, febre), gastrointestinais (diarreia, vômitos)
ou urinárias; sequestro de líquidos para o terceiro espaço (pancreatite, peritonite);
• Cardiogênico: IAM (principalmente afetando ventrículo esquerdo); arritmias;
miocardiopatia dilatada avançada; causas mecânicas (defeitos valvares, ruptura de
septo, aneurisma de parede); insuficiência mitral aguda;
• Obstrutivo: Tromboembolismo pulmonar maciço; tamponamento cardíaco;
pneumotórax hipertensivo; hipertensão pulmonar; coartação de aorta;
• Distributivo: Choque séptico; choque anafilático; choque neurogênico (traumatismo
raquimedular); insuficiência adrenal; e coma mixedematoso.

Observa-se que:
• Choque Hipovolêmico – O choque hipovolêmico é resultante da redução do volume
intravascular secundário a perda de sangue ou fluidos e eletrólitos, gerando assim
uma redução da pré-carga e consequentemente do débito cardíaco (DC). A
resistência vascular sistêmica (RVS) aumenta numa tentativa de manter a perfusão
de órgãos vitais. Sua causa mais comum é a hemorragia.
• Choque Cardiogênico – Ocorre como consequência de uma falência da bomba
cardíaca, resultando na incapacidade do coração de manter uma adequada perfusão
tecidual, mesmo na presença de volume intravascular adequado. O infarto agudo do
miocárdio (IAM) afetando ventrículo esquerdo representa 74,5% das suas causas.
• Choque Obstrutivo – Resulta de uma obstrução mecânica ao débito cardíaco,
causando a hipoperfusão.
• Choque Distributivo – É caracterizado pela presença de má distribuição do fluxo
sanguíneo relacionado a uma inadequação entre a demanda tecidual e a oferta de
oxigênio, fenômeno descrito como shunt. O choque séptico é o exemplo clássico,
mais importante e mais prevalente do choque distributivo, levando a altas taxas de

4
ROHR, R.D., NICODEM, M.A., CASTRO, J.C., Choque: princípios gerais de diagnóstico e manejo inicial,
2014. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/882566/choque-principios-gerais-de-
diagnostico-precoce-e-manejo-inicial.pdf

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mortalidade, que variam entre 20-50%. Entre outras causas, estão ainda a anafilaxia
e o choque neurogênico. Diferentemente dos outros tipos de choque, o distributivo é
consequência de uma redução severa da RVS, e o DC aumenta após a administração
de fluidos numa tentativa de compensar a RVS diminuída.

O diagnóstico é obtido pela observação das seguintes manifestações:


• Hipovolêmico: Dependendo da causa, o paciente pode apresentar hematêmese,
hematoquesia, melena, náusea, vômitos, evidências de trauma, ou ser paciente de
pós-operatório. Manifestações clínicas incluem pele, axilas, língua e mucosa oral
secas, além de redução do turgor cutâneo.
• Cardiogênico: Dependendo da causa, pode haver dispneia, dor no peito ou
palpitações. Muitos pacientes apresentam história de doença cardiovascular. Ao
exame físico pode haver crepitantes à ausculta respiratória refletindo a congestão
pulmonar, além de sopro, galope ou abafamento de bulhas a ausculta cardíaca. Pode
haver sinais de congestão pulmonar a radiografia, sinais de isquemia miocárdica ao
eletrocardiograma (ECG) além de elevação de enzimas cardíacas.
• Obstrutivo: A presença de sinais de insuficiência respiratória, enfisema subcutâneo,
ausência de murmúrio vesicular, timpanismo a percussão e desvio de traqueia
sugerem fortemente pneumotórax hipertensivo.8 Taquicardia, bulhas abafadas e
estase jugular sugerem tamponamento cardíaco. Outros sinais como dispneia, dor
retroesternal, cianose e pulso paradoxal podem estar presentes e correlacionados a
TEP, coartação de aorta, entre outros.
• Distributivo: Dependendo da causa, pode haver dispneia, tosse produtiva, disúria,
hematúria, calafrios, mialgias, dor, história de picada de insetos ou trauma
raquimedular. Ao exame físico, o paciente pode apresentar febre, taquipneia,
taquicardia, petéquias, alteração do estado mental, rubor, e leucocitose ao
hemograma.

O diagnóstico do choque é eminentemente clínico, reconhecendo através de uma


avaliação clínica cuidadosa os sinais precoces de perfusão e oxigenação teciduais
inadequadas. Este é o primeiro passo para o sucesso no tratamento. Quando houver a
suspeita de um paciente estar em choque, o diagnóstico deve ocorrer ao mesmo tempo em
que a ressuscitação. A abordagem inicial deve ser dinâmica, com medidas diagnósticas e
terapêuticas ocorrendo simultaneamente, visando corrigir o déficit da perfusão tecidual e
prevenir lesão adicional.

Corpo estranho5
Obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE) consiste na obstrução de vias
aéreas causada por aspiração de corpo estranho, geralmente localizado na laringe ou
traqueia. A aspiração de corpo estranho é a quinta principal causa de morte nos EUA, com
risco aumentado em pacientes idosos. Ao prestar atendimento a uma pessoa com OVACE,
o enfermeiro deve classificar o grau de obstrução e em seguida realizar manobras de
desobstrução conforme a faixa etária.
São classificadas em obstrução leve, capacidade de responder, tossir e respirar
preservadas; e obstrução severa, vítima consciente ou inconsciente, não consegue respirar
ou apresenta ruídos à respiração e/ou tosse silenciosa.
As condutas de enfermagem na obstrução de vias aéreas

5
ARAUJO, J.C.S, Obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE) em adultos, 2019. Disponível em
https://pebmed.com.br/obstrucao-de-vias-aereas-por-corpo-estranho-ovace-em-adultos/

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Crise convulsiva6
A convulsão é uma desordem cerebral. Durante breve período de tempo, o cérebro
deixa de funcionar normalmente e passa a enviar estímulos desordenados ao resto do corpo,
iniciando as crises convulsivas, também conhecidas por ataques. A convulsão é um sintoma
comum em uma população em geral e em países em desenvolvimento pode chegar a 50
casos a cada 1.000 habitantes.
Ela é mais comum na infância, quando é maior a vulnerabilidade a infecções do
sistema nervoso central (meningite), acidentes (traumatismos do crânio) e doenças como
sarampo, varicela e caxumba, cujas complicações podem causar crises epiléticas.
Traumatismo cranioencefálico, infecções, parasitoses (principalmente
neurocisticercose), mal formações e tumores cerebrais e abuso de drogas e álcool são as
causas mais comuns de convulsão em adultos. Quando a vítima apresenta crises
convulsivas repetidas ao longo de sua vida caracteriza-se então uma doença denominada
epilepsia, que não é contagiosa.
Às vezes, a pessoa com epilepsia perde a consciência, mas outras experimenta
apenas pequenos movimentos corporais ou sentimentos estranhos. Se as alterações
epiléticas ficam restritas a uma parte do cérebro, a crise chama-se parcial; se o cérebro
inteiro está envolvido, chama-se generalizada
A convulsão pode ou não ser precedida de algum sintoma que avisa que ela está se
iniciando. Logo a seguir, a crise se inicia com um grito que precede a perda súbita de
consciência e enrijecimento (fase tônica) do corpo seguido por movimentos tipo abalos (fase
clônica) das quatro extremidades, face e cabeça. Durante a crise a vítima pode apresentar
queda e se ferir, morder a língua ou ter perda de urina. A convulsão demora em média três
a cinco minutos e é seguida por um período de inconsciência. A consciência é recuperada
aos poucos e o paciente pode apresentar dor de cabeça, vômitos e confusão mental.
Outro tipo comum de epilepsia é o “pequeno mal” ou “crise de ausência”, quando a
pessoa fica com o olhar fixo por alguns instantes, sem se lembrar depois daquele
desligamento. Existem vários outros tipos de crise, mas sem importância no atendimento
pré-hospitalar.
Se as crises duram muito tempo (crises prolongadas, ou crises seguidas sem
recuperação de consciência) com duração igual ou superior a 30 minutos, se caracterizam
uma emergência clínica podendo nesse caso haver risco de morte e a vítima deverá ser
encaminhada ao hospital pois poderá ocorrer dano ao cérebro; são as chamadas crises
subentrantes ou estado de mal epiléptico. Porém, a maioria das crises não provoca danos,
pois são de curta duração e autolimitadas
Os procedimentos de enfermagem são:
• Manter-se calmo e procurar acalmar os demais;
• Colocar algo macio sob a cabeça da vítima protegendo-a;
• Remover da área objetos que possam causar-lhe ferimento;
• Afrouxar gravata ou colarinho de camisa, deixando o pescoço livre de qualquer coisa
que o incomode;
• Girar-lhe a cabeça para o lado. Visando a que a saliva não dificulte sua respiração –
desde que não haja qualquer suspeita de trauma raquimedular;
• Não introduzir nada pela boca, não prender sua língua com colher ou outro objeto
(não existe perigo algum de o paciente engolir a própria língua);
• Não tentar fazê-lo voltar a si, lançando-lhe água ou obrigando-o a tomá-la;
• Não o agarre na tentativa de mantê-lo quieto. Não se oponha aos seus movimentos
apenas o proteja de traumatismos.
• Ficar ao seu lado até que a respiração volte ao normal ele se levante;

6
SIATE/CBPR, Manual do Atendimento Pré-Hospitalar, Emergências Clinicas, disponível em:
https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1340458795cap_25_emerg_clinicas.pdf

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• Se a pessoa for diabética, estiver grávida, machucar-se ou estiver doente durante o


ataque, transporte ao hospital.

O socorrista deve estar atento a pseudocrises que têm uma origem em alterações
emocionais e são desencadeadas por um desejo consciente ou inconsciente de mais
atenção e cuidados. Quando se analisa com cuidado o passado recente e remoto dessas
pessoas (incluindo crianças), frequentemente existe história de abuso, negligência ou
conflitos muito intensos nas relações interpessoais. Muitas vezes, essas falsas crises são
muito parecidas com crises verdadeiramente epilépticas e é necessário o atendimento por
um especialista para fazer um diagnóstico certeiro.

Ventilação mecânica7
O suporte ventilatório é um método que fornece suporte no tratamento de pacientes
com insuficiência respiratória. Os objetivos da terapia respiratória são manter ou modificar a
troca gasosa pulmonar, aumentar o volume pulmonar e reduzir o trabalho muscular
respiratório.
Sendo assim, ele pode ocorrer de duas formas:
• Ventilação mecânica invasiva: quando o equipamento é conectado ao paciente
por meio de tubo endotraqueal ou traqueostomia.
• Ventilação mecânica não invasiva: quando o equipamento é conectado ao
paciente através de máscaras.

Atualmente, os aparelhos de ventilação mecânica estão cada vez mais desenvolvidos,


aliando tecnologia de ponta para proporcionar uma terapia menos agressiva e uma melhor
experiência ao paciente. Os aparelhos utilizados para terapia respiratória são divididos em
aparelhos que se controlam com base na pressão ou no volume.

• EM AR AMBIENTE O ORGANISMO NECESSITA DE 21% DE OXIGÊNIO, O QUE O


CORPO HUMANO TEM ACESSO EM NA ATMOSFERA , SENDO 4% EXPIRADO ,
PERMANECENDO 17% RETIDO NO ORGANISMO ( FIO2) , LOGO A CADA 1
LITRO POR MINUTO ACRESCENTA SE 4% , SABENDO QUE DEVEMOS CHEGAR
A MAXIMA SARTURAÇÃO POSSIVEL ( < 95%) COM O MINIMO DE FIO2.

• CALCULO DE CONSUMO DE OXIGÊNIO = PRESSÃO X CAPACIDADE /


OFERTA

Monitorização cardíaca

Prioridade máxima - A monitorização de funções vitais é uma das mais importantes e


essenciais ferramentas no tratamento de pacientes críticos. Hoje, é possível detectar
e analisar uma grande variedade de sinais fisiológicos através de diferentes técnicas,
invasivas e não-invasivas.

7
CPAP VITAL, Ventilação: quais os tipos? 2019. Disponível em: https://www.cpapvital.com.br/blog/ventilacao-
tipos/

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•Frequência cardíaca (FC);


• Eletrocardiograma (ECG) contínuo;
• Saturação de pulso de O2 (SpO2 ) e frequência respiratória;
• Pressão arterial não invasiva;
• Temperatura;
•Dor.

Unidade 3 – MANOBRAS

(OVACE) - Obstrução de vias aéreas por corpo estranho consiste na obstrução de vias aéreas
causada por aspiração de corpo estranho, geralmente localizado na laringe ou traqueia. A aspiração
de corpo estranho é a quinta principal causa de morte nos EUA, com risco aumentado em pacientes
idosos. Ao prestar atendimento a uma pessoa com OVACE, o enfermeiro deve classificar o grau de
obstrução e em seguida realizar manobras de desobstrução conforme a faixa etária.

• Obstrução leve:
1. Acalmar o paciente;
2. Instruir o paciente a realizar tosses vigorosas;
3. Se possível, monitorar oxigenação;
4. Se possível, suplementar oxigênio;
5. Não colocar a mão na boca do paciente enquanto ele mostrar-se nervoso;
6. Em casos de obstrução por espinha de peixe, retirar com pinça

•Obstrução severa com responsividade:


1. Posicionar-se de pé atrás do paciente;
2. Abraçá-lo na altura da crista ilíaca;
3. Posicionar uma mão com o punho cerrado abaixo do apêndice xifoide e a outra
espalmada sobre a primeira;
4. Realizar compressões rápidas e firmes, para dentro e para cima, em movimento
que lembre um J;
5. Repetir manobra até sucesso na desobstrução ou até o paciente perder a
consciência.
Observa-se que em pacientes que estejam no último trimestre da gestação, substituir
a Manobra de Heimilich por compressões torácicas.

• Obstrução severa com perda de consciência:


1. Posicionar o paciente em decúbito dorsal em uma superfície rígida;
2. Checar pulso, caso pulso ausente realizar RCP;
3. Caso pulso presente, realizar compressões torácicas com objetivo de remoção do
corpo estranho;
4. Abrir vias aéreas e realizar inspeção;

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5. Remover corpo estranho se possível;


6. Caso corpo estranho não possa ser localizado, realizar uma insuflação;
7. Caso de insucesso no momento da insuflação, posicionar melhor a cabeça e
considerar laringoscopia direta e remoção com pinça (se disponível, utilizar pinça
de Magill);
8. Casos de insucesso no meio extra hospitalar, manter compressões torácicas até
expulsão dos corpos estranhos ou caso evolua para PCR, realizar manobras de
reanimação cardiopulmonar. Logo que possível, transportar para hospital quando
possível. Chegando em ambiente intra-hospitalar,
considerar cricotireoidostomia por punção.
Após o restabelecimento da permeabilidade da via aérea, o paciente pode retornar para
casa ou permanecer por 6 a 24 horas em observação hospitalar.

MANOBRA DE DESOBSTRUÇÃO

A manobra de compressão subdiafragmática (manobra de


Heimlich) é recomendada para o tratamento pré-hospitalar de
uma OVACE. Ao elevar o diafragma, esta manobra força o ar
dos pulmões a criar artificialmente um gradiente de pressão
dentro de via aérea capaz de expelir o corpo estranho, que
está obstruindo a passagem do ar. A manobra poderá ser
realizada com o paciente de pé ou sentado.

INSERÇÃO DA CÂNULA OROFARÍNGEA (DE GUEDEL): A inserção da cânula orofaríngea deve


ser realizada quando não se obtém a via aérea
pérvia com as manobras de desobstrução
manual, sendo contraindicada em pacientes
conscientes e aos com redução de nível de
consciência, mas com reflexo de vômito
presente. Para selecionar o tamanho correto e
evitar que a extremidade da cânula toque a
laringe e produza laringoespasmo e/ou tosse,
devese selecionar a cânula que apresenta
aproximadamente o mesmo comprimento do
ângulo da boca ao lóbulo da orelha do paciente.
Para a correta inserção, a cânula deve ser
introduzida com a extremidade voltada para o
palato Quando a extremidade tocar o palato
duro, a cânula deve ser girada (para que a curvatura se apoie no dorso da língua e seja então
introduzida até que a extremidade então visível permaneça junto à face vestibular dos dentes .

PCR-PARADA CARDIORESPIRATORIA (RCP-REANIMAÇÃO CARIOPULMORAR8 )

PCR É a supressão súbita dos movimentos respiratórios, podendo acompanhar-se ou não


de parada cardíaca. Diagnósticos - Faz-se pela ausência de movimentos respiratórios de cianose,
midríase e perda de consciência, onde de imediato esta autorizado o uso da manobra de RCP por
profissional habilitado ou leigo.

8
SILVA, L., CARVALHO, V.R.J., O conhecimento do Enfermeiro frente aos ritmos chocáveis e não chocáveis,
disponível em http://repositorio.unis.edu.br/bitstream/prefix

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A PCR ocorre nas seguintes modalidades:

• Fibrilação ventricular (FV): é a contração incoordenada do miocárdio, o ritmo cardíaco é


desordenado não tem condução elétrica. É o distúrbio do ritmo cardíaco mais comum nos primeiros
dois minutos de PCR (Parada Cardiorrespiratória), no adulto. Evolui, rapidamente, para assistolia,
caso não sejam estabelecidas medidas de SBV (Suporte Básico de Vida). O único tratamento
disponível para o controle desse distúrbio do ritmo cardíaco é a desfibrilação.

• Taquicardia ventricular sem pulso (TV): é a sucessão rápida de batimentos ectópicos


ventriculares que pode levar à acentuada deteriorização hemodinâmica, chegando a ausência de
pulso arterial palpável;

• Atividade elétrica sem pulso (AESP): é caracterizada pela ausência de pulso detectável
na presença de algum tipo de atividade elétrica. O importante é garantir o SBV e tentar identificar a
provável etiologia da PCR.

• Assistolia é ausência total de atividade elétrica no musculo cardíaco. sendo o processo


final das demais modalidades de PCR. É a situação terminal.
Evidências cada vez mais contundentes apontam que a identificação de assistolia deva
corresponder ao término dos esforços. Pode ser reversível com atendimento adequado e rápido.A
principal causa de assistolia é a hipóxia, o que justifica as ofertas de oxigênio e ventilação efetivas,
como prioritárias no atendimento.

Os ritmos chocáveis (que podem ser revertidos) são FV/TV. O atendimento à parada
cardiorrespiratória é de competência do enfermeiro que deve possuir papel de líder e precisa
ter conhecimento teórico para coordenar a equipe de enfermagem, é ele quem delegará as
funções de cada membro e proporcionará agilidade ao atendimento.

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Manobra de PCR9
O conjunto de manobras que visa garantir o fornecimento de oxigênio por meio da circulação
sanguínea a pessoas que estão em PCR, parada cardiorrespiratória, é atualizado de tempos em
tempos a fim de assegurar a sua eficácia. A última versão das atualizações das diretrizes de RCP
é de 2020, e direcionada para o atendimento de Suporte Básico de Vida (SBV ou BLS) tanto de
adultos quanto de crianças, em diferentes ocasiões, incluindo a prestação dos primeiros socorros
realizado por leigos e profissionais.
O protocolo utilizado para a realização da RCP deve seguir uma sequência lógica e fundamentada.
Para isso, deve-se respeitar a chamada “cadeia de elos de sobrevivência”, que são:
• vigilância e prevenção;

Assim, tem-se as seguintes orientações:


• reconhecimento do quadro e acionamento do serviço médico de emergência;
• início imediato da RCP de alta qualidade;
• rápida desfibrilação;
• serviços médicos básicos e avançados de emergência;
• SBV e cuidados pós-PCR.
• de 100 a 120 compressões por minuto em adultos e crianças (no ritmo da música ‘Stayin Alive’
do Bee Gees);
• mínimo de 5 cm de profundidade, porém evitando passar de 6 cm, para adultos e crianças, e
4 cm para bebês menores de 1 ano;
• permitir o retorno completo do tórax ao final de cada compressão;
• não se apoiar no tórax da vítima;
• Garantir o retorno do tórax da vítima;
• interromper o mínimo possível o ciclo de massagem, sendo o máximo de 10 segundos para
a realização da ventilação a cada 30 compressões (essa fase, indicada apenas para profissionais
e mediante uso de equipamentos adequados), ou para o tempo de análise do DEA;
• trocar o socorrista a cada 2 minutos, se possível, a fim de evitar que o cansaço afete a
qualidade do procedimento.
As atualizações das diretrizes de RCP reforçam que a manobra pode ser realizada por pessoas
leigas, no entanto, a primeira ação que deve ser tomada é de ligar imediatamente para o serviço
médico para informar o ocorrido e solicitar ajuda. Mais que comunicar, as orientações passadas
durante o atendimento telefônico podem ser cruciais para maximizar o resultado da ressuscitação
cardiopulmonar.
O protocolo também reforça que, nos primeiros minutos da parada cardiorrespiratória, as
ventilações não são tão importantes quanto as compressões. Assim, a realização da massagem de
maneira contínua, e com qualidade, são suficientes e imprescindíveis para a sobrevida da vítima.
No entanto, se o socorrista, apesar de não ser da área de saúde, tiver treinamento e puder realizar
as ventilações (no caso de pessoas conhecidas, parentes etc.), que as realize considerando 2
ventilações a cada 30 compressões.
Uma massagem cardíaca de qualidade deve respeitar alguns direcionamentos, reforçados nas
atualizações das diretrizes de RCP, que são a frequência, a profundidade, o retorno do tórax a cada
compressão e interrupção mínima.

9
Atualizações das diretrizes de RCP, disponível em: https://cpr.heart.org-mediacpr-filescpr-guidelines-
fileshighlightshghlghts_2020eccguidelines_portuguese.pdf

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Isso garante o fluxo sanguíneo adequado para manter a vítima até a chegada do socorro
especializado.

SEQUÊNCIA DA RCP

Em uma situação de PCR, os passos do atendimento em SBV são representados pelo “CABD”
primário, onde:

C - Circulação: promover compressões no tórax do paciente. Após posicionar o paciente em


decúbito dorsal sobre uma superfície rígida (por exemplo deitado no chão) e remover as roupas que
estiverem cobrindo o seu tórax, posicionar as mãos colocando a face hipotenar (“calcanhar”) de
uma das mãos sobre o tórax, entre os mamilos, colocando a outra sobre esta e entrelaçar os dedos.
Aplicar movimentos de compressão num ângulo de 90o, formado entre o tórax do paciente e os
braços do socorrista. Comprimir forte e rápido, a uma frequência de 100 a 120/min., deprimindo o
tórax com profundidade de, pelo menos, cinco cm para um adulto médio, evitando profundidades
superiores a seis cm, permitindo o retorno do tórax após cada compressão, até a chegada do
socorro especializado/DEA. Realizar o rodízio do socorrista a cada 2 minutos se possível para
garantir a qualidade das compressões realizadas. Quando realizada por dois socorristas ou
profissionais de saúde, realizar a RCP na sequencia de 30 compressões e 2 ventilações (descritas
a seguir), iniciando sempre pelas compressões.

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A - Abertura de vias aéreas: segundo a técnica de inclinação da cabeça e elevação do mento, na


suspeita de trauma realizar a tração da mandíbula para garantir a permeabilidade, evitando que a
queda da língua interfira na passagem de ar pela traquéia.

B – Boa ventilação: realizar 2 ventilações rápidas de 1 segundo com auxílio de dispositivos de


barreira ou de bolsa valva-máscara conectadas a uma fonte de oxigênio (10 a 15 Litros/Minuto).
Posicionar a máscara do dispositivo ou da bolsa valva-máscara de forma a vedar a via aérea (nariz
e boca) usando a técnica C + E no posicionamento dos dedos e promover a ventilação sob pressão.

D – Desfibrilação: preparar o DEA para uso, abrindo e ligando o aparelho; abrir a embalagem dos
eletrodos de acordo com as instruções do rótulo observando se estão no tamanho adequado para
a idade do paciente (adulto ou pediátrico); colocar os eletrodos no peito do paciente, pressionando
para a aderência adequada à pele; aguardar a análise do ritmo: se choque indicado, o aparelho
dará uma advertência para todos se afastarem do paciente e pressionar o botão de choque;
pressionar o botão de choque; reiniciar a RCP, numa sequência de 30 compressões (conforme
técnica já detalhada), e 2 ventilações.

A cada 2 minutos checar o pulso carotídeo em menos de 10 segundos. Garantir o revezamento de


quem realiza as compressões com outro socorrista, para assegurar a qualidade e efetividade das
compressões.

Posição de recuperação: se durante o processo de reanimação, o paciente retornar a


consciência, apresentar batimentos cardíacos ou respiração espontânea, realizar a laterização do
mesmo para garantir a permeabilidade das vias aéreas e evitar o risco de broncoaspiração. Observar
continuamente o pulso e a respiração, mantendo os eletrodos do DEA no tórax do paciente, pois este
pode apresentar nova PCR, garantindo assim a rápida desfibrilação, se necessário, até a chegada
do Suporte Avançado de Vida (SAV) (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2020; GONZALES et al,
2020).

Quer aprender mais sobre PCR e as manobras associadas? Pegue o guia de


Reanimação Cardiopulmonar apontando para o QR Code.

VALE RESSALTAR QUE EM PACIENTES AFOGADOS A SEQUENCIA RCP É *A B C*


COM PRIORIDADE EM VIAS AÉREAS E 15:2 COM 02 SOCORRISTAS

Desfibrilação10
A desfibrilação é o uso terapêutico da eletricidade não sincronizada para despolarizar o miocárdio,
de modo que podem ocorrer contrações coordenadas. O termo desfibrilação é comumente aplicado
a uma tentativa de terminar um ritmo não efetivo (por exemplo, fibrilação ventricular [FV] ou
taquicardia ventricular [TV] sem pulso).
Ao se preparar para a desfibrilação, deve-se verificar o paciente e o ritmo para garantir que um
choque seja realmente indicado. Artefatos de movimento ou fios soltos podem simular FV. Novos
desfibriladores com tecnologia avançada podem filtrar artefatos de compressão ou movimento de
forma a não serem confundidos com FV.
Os desfibriladores externos automáticos (DEAs) não conseguem, por outro lado, eliminar os
artefatos. Recomenda-se a interrupção de todas as compressões, bem como o movimento do
paciente (por exemplo, durante o transporte) antes de iniciar o modo de análise com o DEA. Ao

10
MEDICINA.NET, Desfibrilação e Cardioversão, disponível em:
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/7692/desfibrilacao_e_cardioversao.htm

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utilizar o DEA, deve-se certificar de que nenhum socorrista esteja inadvertidamente em contato com
o paciente quando um choque é realizado.
Os desfibriladores devem ser mantidos em um estado constante de prontidão. Os usuários devem
ser treinados no uso adequado, e verificações do aparelho devem ser realizadas com frequência
(em todos os turnos de plantão). Idealmente, o procedimento deve ser realizado em local ou sala
apropriada, mas não deve ser atrasado para deslocamento do paciente para essa área. O paciente
deve permanecer monitorizado após o procedimento.

• Posição anteroapical: uma pá a direita da metade superior do esterno, abaixo da clavícula


direita do paciente, e a outra pá logo abaixo e à esquerda do mamilo esquerdo (na axila). Em uma
paciente do sexo feminino, a pá deve ser colocada logo abaixo e para o lado esquerdo do peito.
Essa é a posição preferida para um paciente em decúbito dorsal.

No atrio D incia se o nó SINUSAL Sa E quase na divisao com VENTRIQUOLO E TEMOS o NÓ


av proximo ao feixe de HIS ...ENTAO ESSA CORRENTE PRECISA ATRAVESSAR TODO O
CORAÇÃO E CHEGAR Nas fibras de purkinge para ao chegar no endocardio de ambos os
ventriquolos , estimular nessas celulas os estímulos elétricos
voluntários de baixo para cima ocasionando a sístole (parte
do ciclo cardíaco caracterizada por contração rítmica, esp. dos
ventrículos, por meio da qual o sangue é ejetado para a aorta e para
a artéria pulmonar).

• Posição anterolateral- uma pá é colocada no ápice, logo abaixo e à esquerda do mamilo


esquerdo, e outra posterior, abaixo da escápula esquerda.

• Anteroposterior - o eletrodo anterior é colocado de tal forma que o centro da área ativa
fique entre o processo xifoide e o mamilo esquerdo. Isso faz com que o centro do eletrodo anterior
seja posicionado perto do apical cardíaco.( muito utilizado em crianças ,lactentes e neonatos

Um bom contato aumenta a eficiência do choque. No modo DEA, se o


contato for insuficiente para o desfibrilador operar, a mensagem “Verificar
eletrodos” será ouvida. Os resultados são melhores com pás maiores (12cm)
do que com pás menores (=8cm).

Desfibrilação Pediátrica
A FV em crianças é relativamente incomum e, em geral, a PCR nesta população tem causas
respiratórias. O tratamento deve ser direcionado para prevenir a parada cardíaca, privilegiando a
ventilação e a respiração. No caso de FV, usa-se uma carga relacionada com o peso de 4J/kg de
peso corporal para o primeiro e quaisquer choques subsequentes.
Para TV com pulso, a CARDIOVERSÃO é realizada com 1J/kg sincronizado. Isso pode ser
aumentado para 4J/kg se necessário. Pás pediátricas especiais ou almofadas estão disponíveis.
Alguns DEAs também vêm com atenuadores pediátricos. Em uma criança, é possível desfibrilar
com o paciente apoiado no lado, usando-se a colocação de remo anteroposterior.
Possíveis complicações incluem queimaduras na pele, choque elétrico inadvertido e dano
miocárdico induzido por desfibrilação, sendo o principal a indução de outras arritmias. No entanto,
essas complicações são mínimas comparadas com a morte do paciente se a desfibrilação não for
bem-sucedida ou não for tentada.

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Referências

1 CEEN – Centro de Estudos, Atendimento Pré-hospitalar e primeiros socorros: qual a diferença? Disponível em
https://www.ceen.com.br/atendimento-pre-hospitalar/

2
MORETO, R.W., RIBEIRO, J.C., Cuidados de enfermagem no atendimento APH à vitima de queimaduras,
CONIC, 2016
3
SAMU – SP, Protocolos de Atendimento Pré- Hospitalar, 2014, disponível em
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/protocolodeatendimentoprehospitalar.pdf
4
ROHR, R.D., NICODEM, M.A., CASTRO, J.C., Choque: princípios gerais de diagnóstico e manejo inicial,
2014. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/882566/choque-principios-gerais-de-
diagnostico-precoce-e-manejo-inicial.pdf
5
ARAUJO, J.C.S, Obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE) em adultos, 2019. Disponível em
https://pebmed.com.br/obstrucao-de-vias-aereas-por-corpo-estranho-ovace-em-adultos/
6
SIATE/CBPR, Manual do Atendimento Pré-Hospitalar, Emergências Clinicas, disponível em:
https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1340458795cap_25_emerg_clinicas.pdf
7
CPAP VITAL, Ventilação: quais os tipos? 2019. Disponível em:
https://www.cpapvital.com.br/blog/ventilacao-tipos/
8
SILVA, L., CARVALHO, V.R.J., O conhecimento do Enfermeiro frente aos ritmos chocáveis e não
chocáveis, disponível em http://repositorio.unis.edu.br/bitstream/prefix
9
Atualizações das diretrizes de RCP, disponível em: https://cpr.heart.org-mediacpr-filescpr-guidelines-
fileshighlightshghlghts_2020eccguidelines_portuguese.pdf
10
MEDICINA.NET, Desfibrilação e Cardioversão, disponível em:
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/7692/desfibrilacao_e_cardioversao.htm

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