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APOSTILA

SUPORTE BÁSICO DE VIDA


BLS NAS ESCOLAS

Fonte: Internet

Autor: ST BM Marcio Lemos dos Santos


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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..................................................................................................................................3
Objetivos do Curso. ............................................................................................................................. 4
Prova Teórica no Início e Prova Prática ao Término do Curso ........................................................... 4
Segurança do Local e Acionamento de Recursos Adicionais .............................................................. 5
Cinemática Aplicada aos Eventos Clínicos e Sinistros Traumáticos ................................................... 6
Biossegurança ...................................................................................................................................... 6
Diferenciar as emergências de urgências. ............................................................................................ 7

CAPÍTULO I – SUPORTE BÁSICO DE VIDA/BLS..................................................................... 7


Principais Emergências Cardiovasculares ........................................................................................... 7
Síndrome coronariana aguda ............................................................................................................... 8
Acidente Vascular Encefálico (AVE) ................................................................................................... 9
Morte Súbita Cardíaca..........................................................................................................................9

CAPÍTULO II – CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA ..................................................................... 10


Elos da Corrente de Sobrevivência para Adultos .............................................................................. 10
Elos da Corrente de Sobrevivência na Pediatria.... ............................................................................ 10

CAPÍTULO III – PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA E O PROTOCOLO CAB .............. 11


Reconhecimento da Parada Cardiorrespiratória (PCR) em Adulto ................................................... .11
Suporte Básico de Vida Aplicado pelo Protocolo CAB por Um ou Dois Socorrista em Adulto. ...... 12
Causas de Parada Cardiorrespiratória em Crianças e lactentes. ........................................................ 12
Suporte Básico de Vida Aplicado pelo Protocolo CAB por Um ou Dois Socorrista em Criança ......13
Suporte Básico de Vida Aplicado pelo Protocolo CAB por Um ou Dois Socorrista em Lactente .... 13
Reanimação Cardiopulmonar em População Especial (Gestante, Pessoas Obesas e Idosos).............13

CAPÍTULO IV – ABERTURA DA VIA AÉREA E BOA VENTILAÇÃO ................................ 14


Manobras de Abertura de Via Aérea e Reconhecimento da Parada Respiratória...............................14
Ventilações sem Barreira e com Barreira (Máscara de Bolso e/ou Bolsa Válvula Máscara).............14
Método de Ventilação Artificial Realizada por Um ou Dois Socorrista em Adulto. ..........................15
Método de Ventilação Artificial Realizada por Um ou Dois Socorrista em Criança ........................ 15
Método de Ventilação Artificial Realizada por Um ou Dois Socorrista em Lactente ....................... 16

CAPÍTULO V – DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO (DEA) ............................... 17


A Importância do Desfibrilador Externo Automático (DEA) ............................................................ 17
O Uso do DEA em Situações Especiais..............................................................................................18

CAPÍTULO VI – ENGASGO E A MANOBRA DE DESOBSTRUÇÃO .............................. 18


Reconhecimento do Engasgo/OVACE. ............................................................................................. 18
OVACE e as Manobras de Heimlich Realizadas na Vítima Adulta Consciente ................................ 18
OVACE e as Manobras de Heimlich Realizadas na Vítimas Criança Consciente. ........................... 19
Compressões Torácicas Realizadas em Vítima Inconsciente de OVACE ......................................... 20
Engasgo ou OVACE em Lactentes .................................................................................................... 20
Manobras Realizadas nos Lactentes conscientes em OVACE............................................................20

CAPÍTULO VI – VÍTIMA DE TRAUMA E O PROTOCOLO BÁSICO DO XABCDE...........21


Reconhecimento das Grandes Hemorragias na Letra X e Contenção. ............................................. 22
Reconhecer Suspeitas de Lesões nas Letras ABCDE e Providenciar Rápido Transporte ................. 22
Reconhecer Suspeitas de Fratura, Luxação e entorse e Realizar Imobilização ................................. 23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................... 24
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INTRODUÇÃO

Diante do que seja a fundamentação ou embasamento técnico para um atendimento mínimo


necessários à vítima de acometimento clínico e ou traumático, observa-se que a própria literatura
PHTLS, desde a criação do comitê em meados de 1983, já fazia referência sobre a diferença de
paciente cardíaco ou simplesmente vítima clínica ao compreender que a maioria das ferramentas
necessárias para o paramédico ou socorrista devidamente treinado encontrava-se em campo,
diferentemente do paciente de trauma, em que as ferramentas mais importantes, a exemplo de
controle de hemorragia interna, reposição sanguínea e outras prioridades, não estavam disponíveis
no campo ou simplesmente na rua, desta feita, entendendo a necessidade de que até os treinamentos
básicos em primeiros socorros, fossem dada ênfase a diferenciação aos tipos de vítimas e
tratamentos realizados, para tanto, mantendo a máxima do que seja o Suporte Básico de Vida – SBV
ou como bastante é denominado de BLS, por seguir padrões norte-americano.
Independentemente de quem seja o paciente que esteja a necessitar de atendimento básico,
busca-se para efetividade dos procedimentos, trabalhar um conjunto de avaliações e técnicas que
servirão para aumentar a probabilidade de sobrevida da vítima, de modo a minimizar riscos de
sequelas, quando por exemplo, tem-se uma vítima de parada cardiorrespiratória e profissionais
devidamente treinados em SBV, com objetivo único de manter a excelência no atendimento de
pessoas que estejam a necessitar.
Atualizar os conhecimentos, é poder continuar com as boas práticas, desta forma, mantendo-
se a excelência no que se propunha a fazer em prol da vida do próximo, o que motiva o despertar
deste material confeccionado, de modo a oferecer bases teóricas do conhecimento diante do que
seja o atendimento às emergências clínicas e/ou traumáticas que afetem os mais variados tipos de
indivíduos, seja por diferença de idade ou por situação apresentada pela vítima, para tanto, havendo
uma pessoa com conhecimento básico para realizar um suporte de vida com qualidade, até a
chegada de um serviço especializado, será de grande valia.
O material apresentado em formatação de apostila, tem como temática principal oferecer
conhecimento básico a qualquer cidadão e que este esteja habilitado a reconhecer as paradas
cardiorrespiratórias (PCR), bem como, demais situações a exemplo da Síndromes Coronarianas
Agudas (SCA), Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) e Obstrução de Vias Aéreas, deste modo
poderá fazer a diferença no atendimento imediato diante das situações que possam se apresentar
pelos mais diversos modo, para tanto, havendo um socorrista treinado principalmente na prática,
visto que o conteúdo deleita-se para um aprendizado por imersão.
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Objetivos do Curso

 Preparar pessoas da sociedade, em especial docentes e discentes de escolas públicas e


privadas em Suporte Básico de Vida, para identificar e realizar procedimentos básicos de
primeiros socorros;
 Identificar e reconhecer as situações de risco, de modo a saber sinalizar e acionar os recursos
adicionais;
 Descrever e saber realizar os procedimentos básicos no atendimento à parada
cardiorrespiratória;
 Reconhecer as principais patologias clínicas (Síndrome Coronariana Aguda e Acidente
Vascular Cerebral), que poderão levar o indivíduo a uma PCR;
 Diferenciar e saber realizar os procedimentos em um adulto, criança e lactente em PCR;
 Aprender as manobras de desobstrução de vias aéreas e as diferenças aplicadas em vítima de
trauma e vítima clínica quando inconsciente;
 Reconhecer os tipos de engasgo e quais os procedimentos aplicados para cada tipo de
vítima, principalmente lactente, visto os incidentes ocorridos;
 Saber a importância do Desfibrilador Externos Automático (DEA) e o uso em situações
especiais;
 Discorrer sobre a temática de trauma, ainda que o curso esteja voltado para o Suporte Básico
de Vida – SBV, as situações corriqueiras de traumas, são pertinentes, a exemplo de quedas e
contenção de hemorragias;
 Realizar prática constante dos procedimentos repassados aos alunos no curso ministrado,
para que o conhecimento seja absorvido por imersão.

Prova Teórica no Início e Prova Prática ao Término do Curso

Avaliação ou prova teórica realizada antes de iniciar as aulas teóricas, tem por objetivo
medir o conhecimento prévio dos alunos no tocante ao que seja realizar procedimentos mínimos
sobre a temática de atendimento pré-hospitalar, independentemente da formação de cada um dos
participantes como aluno, o que didaticamente antecipará aos instrutores uma forma linear de
trabalho ao desenvolver as aulas no curso, além de poder compreender como será discorrido o
conteúdo técnicos em sala de aula pelos instrutores.
Em se tratando da avalição ou prova prática realizada ao término do curso, essa não tem a
finalidade de tão somente atribuir uma nota para cada aluno, mas medir o que tenha sido o antes
quando da realização da prova teórica, diferentemente do que possa ter sido absorvido após as
instruções ministradas, o que de fato servirá de termômetro para efetividade do treinamento.
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Segurança do Local e Acionamento de Recursos Adicionais

É preponderante avaliar sempre a segurança do local, antes de prestar qualquer atendimento,


independentemente da situação apresentada, para isso, antes da abordagem a vítima, é importante
obter uma impressão geral da cena, de modo a iniciar:
 Perguntando o que houve;
 Observar a cena por completa;
 Prevê outras situações de risco;
 Evidenciar se a vítima é clínica ou de trauma;
 Suspeitar o que tenha sofrido a vítima;
 Definir procedimentos;
 Afastar objetos e/ou fios com riscos iminentes. Fonte: Internet

Obs.: Não sendo posssível afastar o risco imediato, deverá ser retirada à vítima do local, atentando
as condições mínimas de segurança.

Fonte: Internet Fonte: Internet

É fato que diante dos sinistros traumáticos ou situações clínicas, que possam ser
presenciadas por pessoas leigas, essas deverão de imediato acionar o serviço de emergência cabível
para situação presenciada, desta forma, é perfeitamente compressível o acionamento dos serviços
gratuitos com números de telefones padronizados em todo o Brasil, dos quais:
 190 – Polícia Militar;
 191 – Polícia Rodoviária Federal;
 192 – SAMU;
 193 – Resgate Corpo de Bombeiros Militar;
 911 – Internacional. Fonte: Internet

Obs.: O número de telefone 911, é internacional, desta forma é sabido que muitos dos estados da
federação, recepcionam bastante turistas em suas capitais durante todo ano, o que passou a ser uma
realidade nos centros integrados de comunicação de alguns entes federativos, recepcionar o
atendimento pelo referido número de telefone.
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Cinemática Aplicada aos Eventos Clínicos e Sinistros Traumáticos

Antes mesmo de realizar abordagem à vítima, é importante avaliar e/ou perguntar o que
possa ter ocorrido, de modo que observar a cena em toda sua conjuntura, dará para evidenciar o que
tenha sido a situação, ou seja, se o evento se trata de um acometimento clínico ou sinistro
traumático e de posse da informação, passa-se a suspeitar de quais lesões ou acometimento à vítima
esteja passando, de modo que tais situações deverão considerar três fases:
 Pré-evento: Condições que estão presente antes da ocorrência ou incidente e que são
importantes para se levar em consideração as causas e efeitos.
 Evento: Considera-se o momento do evento ou acontecimento, seja ele traumático ou
clínico os quais necessitam de tratamento imediato com base na situação apresentada.
 Pós-evento: As informações coletadas a situação observada no evento, bem como, o
tratamento efetivado ou não, mostrarão consequências em que à vítima poderá rebaixar ou
melhorar a depender da conduta realizada.

Fonte: Internet

Biossegurança

A utilização de equipamentos que possam proteger o socorrista de riscos de contaminação,


também tratada como biossegurança, nada mais é do que a utilização de Equipamento de Proteção
Individual, ou simplesmente, EPI, os quais para efeito daqueles que não fazem parte da área da
saúde, poderão utilizar meios de fortuna, para aumentar a segurança diante de acometimentos
atípicos, ainda assim, cita-se os principais:
1º. Óculos de proteção;
2º. Máscara facial;
3º. Luvas cirúrgicas;
4º. Indumentária apropriada;
5º. Na ausência desses, meio de fortuna.

Fonte: Internet
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Diferenciar as emergências de urgências

Observa-se no contexto geral, uma definição simples ou algo que se aplica de forma
generalizada ao se falar dos termos, ou seja, quando da emergência ser dito que a vítima necessita
de socorro imediato, quanto na urgência, é simplesmente dito que poderá à vítima aguardar por
períodos de tempo.
De fato, deve-se observar que em tais diferenças há sim que se falar em tempo diante do que
seja a avaliação da vítima crítica como sinônimo de emergência, a citar como exemplo um vítima
em parada cardíaca, em que até 5 (cinco) minutos, deverão ser iniciadas as compressões cardíacas
de qualidade, entendendo que a cada 1 (um) minuto sem RCP, diminui 10% de chances de
sobrevida, já em uma condição traumática, a exemplo de uma fratura sem maiores gravidades,
poderá à vítima aguardar certo período até que se conclua toda a avalição, para tanto, tal urgência
ou vítima não crítica, terá de ser avaliada de dez a quinze minutos.

EMERGÊNCIA URGÊNCIA
RISCO IMEDIATO DE MORTE NÃO HÁ RISCO IMEDIATO DE MORTE
 Insuficiência Respiratória Aguda;  Pequena Hemorragia;
 Parada Cardíaca;  Fraturas nos Membros;
 Hipovolemia;  Outras Situações de Menor Porte.
 Inconsciência.
Fonte: Internet

CAPÍTULO I – SUPORTE BÁSICO DE VIDA/BLS


Principais Emergências Cardiovasculares
Nos dias atuais, observa-se um desregramento alimentar por parte da população em geral,
sedentarismo no que concerne a falta de atividade física, além da problemática social que é o mal do
século, ou seja, ansiedades e depressão, tido como males que contribuem de forma significativa
para patologias cardíacas, as quais podem levar a morte por ataque cardíaco.
Dados alarmantes de estudos realizados sobre mortes cardíacas, registram 40% a 65% de
fatalidades na primeira hora e, aproximadamente, 80% nas primeiras 24 horas, desse modo,
constata-se que a maioria dos infartos agudo do miocárdio acontece fora do ambiente hospitalar, o
que poderia ser revertido, quando pessoas treinadas em SBV intervissem com de forma correta.
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Síndrome coronariana aguda

O atendimento pré-hospitalar ou simplesmente, ter pessoas treinadas em Suporte Básico de


Vida, poderia reduzir de forma significativa o tempo entre o início dos sintomas de uma Síndrome
Coronariana Aguda, popularmente conhecido como ataque cardíaco até que à vítima tivesse um
tratamento efetivo, visto que muitas dessas patologias cardíacas ocorrem por Fibrilação Ventricular
(FV) e somente compressão cárdica não reverte a parada, porém, realizar compressão cardíaca até a
chegada de um desfibrilação ou um Suporte Avançado de Vida (UTI Móvel), aumenta de forma
significativa a sobrevida de uma vítima que esteja em parada cardíaca, o que diminuiria as
estatísticas alarmantes já mencionadas. Destacam-se os principais sintomas de um ataque cardíaco:
Desconforto Torácico:
 Dor e/ou aperto no peito;
 Queimação ou pressão no centro do peito;
 Duração de vários minutos;
 Desconforto alivia, mas em seguida retorna.
Sintomas Associados:
Fonte: Internet
 Dor ou desconforto em um ou ambos os braços;
 Podendo prolongar nas costas, mandíbula, pescoço ou estômago.
Outros Sinais e Sintomas:
 Falta de ar;
 Suor frio;
 Enjoos e tontura. Fonte: Internet

Cadeia de Sobrevivência de IAM: Elos que interligam ações a serem tomadas por pacientes,
familiares e profissionais de saúde para maximizar a recuperação do paciente.

Fonte: American Heart Associaton


Conduta:

 Rápido reconhecimento e reação aos sinais do IAM;


 Rápido envio do SME e transporte; e
 Notificação antecipada do SME antes da entrada no hospital de referência;
 Rápida avaliação e diagnóstico no Departamento de Emergência.
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Ações no Suporte Básico de Vida:


1. Orientar a vítima a permanecer sentada ou deitada.
2. Registrar o início do desconforto constante.
3. Registrar o horário do primeiro contato com os profissionais de SBV.

Fonte: Internet
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
São emergências médicas que necessitam de atenção imediata e ocorrem quando o sangue
não chega a uma parte do cérebro, por obstrução de um vaso sanguíneo ou se rompido.
É de suma importância reconhecer rapidamente os sinais do AVE e obter cuidados médicos
imediatamente, o que irá reduzir as sequelas e até mesmo evitar fatalidade se o tratamento médico
ocorrer nas primeiras 3 a 4 horas após início dos sintomas, utilizando-se do que segue abaixo:

MNEMÔNICO/SAMU SOCORRISTA PEDE À VÍTIMA PARA VÍTIMA COM


S = SORRISO Sorrir Assimetria facial (boca torta)
A = ABRAÇO Dar um abraço Perda de força
M = MÚSICA Cantar uma música ou falar uma frase Dificuldade na fala
U = URGENTE Sinais e Sintomas Identificados: Acionar o SME imediatamente.

Fonte: Internet

Morte Súbita Cardíaca


Trata-se da morte natural de causa cardíaca que ocorre em até 1 hora a partir da mudança
aguda do estado cardiovascular, o que poderá acarretar surgimento ou mudança de sinais e sintomas
nesse intervalo de tempo.
O conhecimento da doença cardíaca estabelecida pode ou não estar presente, já o momento e
modo como se deu a morte são inesperados, a exemplo das paradas cardiorrespiratórias não evitadas
principalmente quando fora do ambiente hospitalar, o que a cada minuto sem RCP ou quando não
realizada com qualidade, acaba por iniciar sequelas cerebrais de 4 a 6 minutos do início da parada
cardíaca. Porém, um socorrista com habilidade em RCP poderá aumentar sensivelmente as chances
de sobrevivência após o evento.
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CAPÍTULO II – CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA


Elos da Corrente de Sobrevivência para Adultos
Cadeia de Sobrevivência: No adulto é formada por seis elos ou corrente da sobrevivência, de
acordo com as novas diretrizes da American Heart Association (AHA) de 2020:

1. Reconhecimento rápido da PCR e solicitar DEA.

2. Iniciar reanimação cardiopulmonar de alta qualidade.

3. Desfibrilação rápida tão logo seja necessário e possível.

4. Transportar de forma adequada para hospital especializado.

5. Cuidados intensivos pós parada cardiorrespiratória – PCR.

6. Iniciar recuperação orgânica e psicológica da vítima em ambiente hospitalar.

Elos da Corrente de Sobrevivência na Pediatria

1. Prevenção de lesões e da PCR.


2. O reconhecimento rápido da PCR e solicitar DEA.
3. RCP precoce de alta qualidade por pessoas treinadas no local.
4. Transporte adequado para hospital especializado.
5. Cuidados integrados pós-PCR.
6. Início hospitalar da recuperação orgânica e psicológica da criança.
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CAPÍTULO III – PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA E O PROTOCOLO CAB


Reconhecimento da Parada Cardiorrespiratória (PCR) em Adulto
Responsividade: Antes de executar qualquer manobra com à vítima, o socorrista precisa se
posicionar na altura dos ombros da vítima com “03 ou 04 pontos” de apoio (um joelho ao solo ou
os dois joelhos ao solo), para testar o nível de resposta e devendo:
 Tocar nos ombros da vítima com vigor para testar o nível de consciência;
 Procurar qualquer tipo de reação (contrações das pálpebras, movimento muscular e outros).

Fonte: Internet

Vítima Inconsciente: Sinal de instabilidade, devendo ser acionado o Serviço Médico de


Emergência (SME) e seguir os passos do organograma.

CHEGADA AO LOCAL

SEGURANÇA DO LOCAL

VÍTIMA CONSCIENTE RESPONSIVIDADE VÍTIMA INCONSCIENTE

CHAMAR AJUDA
 AUSÊNCIA DE RESPOSTA;
 TEM PULSO;
CHECAR PULSO E RESPIRAÇÃO
 TEM RESPIRAÇÃO.

POSSÍVEL DESMAIO
 AUSÊNCIA DE RESPOSTA;
 AUSÊNCIA DE PULSO;
 AUSÊNCIA DE RESPIRAÇÃO.

RCP
Fonte: Autor
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Suporte Básico de Vida Aplicado pelo Protocolo CAB por Um ou Dois Socorrista em Adulto
Reanimação cardiopulmonar (RCP), é um procedimento que quando aplicado de forma
efetiva, aumenta substancialmente o retorno da circulação sanguínea em especial na região cerebral,
o que dará uma maior chance de sobrevida à vítima principalmente se realizada o mais rápido
possível, como visto a seguir e atentando os seguintes cuidados:
 Profundidade: Comprimir entre 5 a 6 cm do tórax da vítima.
 Retorno do Tórax: Retorno completo entre as compressões.
 Frequência: Comprimir 100-120 vezes por minuto.
 Minimizar Interrupções: Em até ou menos de 10 segundos. Fonte: Internet

 01 ou 02 Socorristas sem Método de Ventilação: Realizar somente as compressões.


 01 ou 02 Socorristas com Método de Ventilação: Realizar 30 compressões por 02 ventilações
em um ciclo de 05 vezes.

3. Alinhar a cabeça com os ombros


da vítima e exercer a força do corpo.

1. Região hipotenar das mãos. 4. Joelhos ao lado da vítima.

2. Linhas dos mamilos ou


parte medial do externo. 6. Realizar RCP de forma efetiva até chegar o SME.

Fonte: Internet/Autor

Causas de Parada Cardiorrespiratória em Crianças e lactentes


Em se tratando de parada cardíaca em criança e/ou lactente, essa advém de uma possível
hipóxia, ou seja, são situações em que geralmente ocorre a parada da respiração com posterior
parada cardíaca e a depender da abordagem e o tempo resposta na afetividade do tratamento, tais
indivíduos poderão retornar em muito dos casos sem sequelas. Tais situações estão divididas em:
Colapso Presenciado (criança): Recomenda-se as mesmas etapas ou sequência de atendimento as
quais são utilizadas em adultos e adolescentes, visto a possiblidade de retornar ser mais rápido:
 Socorrista estando só, acionar o SME, obter um DEA, antes de realizar RCP;
 Do contrário, pedir alguém para acionar o SME e iniciar RCP, até a chegada de um DEA.
Colapso Não Presenciado (criança): O fato de não ter presenciado a PCR, deverá de imediato:
 Realizar de forma rápida e eficaz, 02 minutos de RCP;
 Depois de 02 minutos de RCP, é que deverá acionar o SME e pedir um DEA.
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Suporte Básico de Vida Aplicado pelo Protocolo CAB por Um ou Dois Socorrista em Criança
 01 ou 02 Socorristas sem Método de Ventilação: Realizar somente as compressões.
 01 Socorrista com Método de Ventilação: Realizar 30 compressões por 02 ventilações em um
ciclo de 5 vezes, na regra, utiliza-se somente uma mão.
 02 Socorristas com Método de Ventilação: Realizar 15 compressões por 02 ventilações em um
ciclo de 10 vezes, na regra, utiliza-se somente uma mão.

Fonte: Internet

Suporte Básico de Vida Aplicado pelo Protocolo CAB por Um ou Dois Socorrista em Lactente
 01 ou 02 Socorristas sem Método de Ventilação: Realizar somente as compressões.
 01 ou 02 Socorristas com Método de Ventilação: Realizar RCP com dois dedos em recém-
nascido (até 28 dias), em uma frequência de 03 compressões por 01 ventilação em 20 ciclos.

Fonte: Internet

Reanimação Cardiopulmonar em População Especial (Gestante, Pessoas Obesas e Idosos)


Gestante: Priorizar RCP de alta qualidade e alívio da compressão aortocava e ainda:
 A importância de realizar a RCP na posição dorsal;
 Incompatibilidade da inclinação lateral de 27º a 30º para esquerda;
 A importância do deslocamento manual do útero para esquerda para RCP de qualidade.
Pessoas Obesas: Situação que requer uma atenção ainda maior durante o tratamento.
Pessoas Idosas: Maior cuidado na RCP de qualidade, levando-se em consideração fisiologia e
principalmente estrutura anatômica e óssea do idoso.

Fonte: Internet
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CAPÍTULO IV – ABERTURA DA VIA AÉREA E BOA VENTILAÇÃO


Manobras de Abertura de Via Aérea e Reconhecimento da Parada Respiratória
Seguindo o Protocolo CAB, atenta-se que a parte circulatória esteja relacionada a Letra C, o
que naturalmente trata-se com RCP de qualidade quando identificada a PCR, associada a ventilação
artificial, visto que quando o coração para, automaticamente a respiração também cessará.
Na sequência, a Letra A está relacionado a abertura da boca para manter uma via aérea
pérvia, bem como, a Letra B intrínseca a boa ventilação, de modo que para administrar uma boa e
efetiva ventilação quando da parada respiratória, o que poderá ocorrer independentemente da parada
cardíaca, é necessário realizar a adequada abertura de via aérea, através de duas manobras:
Vítima Clínica/Inclinação da Cabeça Elevação do Queixo (Head tilt-chin Lift):
 Uma das mãos na testa e os dedos da outra mão no queixo;
 Inclinar a cabeça para trás e elevar o queixo;
 Evitar pressionar o pescoço para não bloquear a via aérea.

Vítima de Trauma/Anteriorização da Mandíbula (Jaw Thrust): Fonte: Internet

 Uma mão em cada lado da cabeça e envolvendo a mandíbula;


 Tracionar a mandíbula para cima, sem movimentar coluna cervical;
 Com os polegares pressiona-se o lábio inferior para abertura da via aérea.

Ventilações sem Barreira e com Barreira (Máscara de Bolso e/ou Bolsa Válvula Máscara)
Ventilação Sem Dispositivo de Barreira: Nada mais é, do que o boca-a-boca, procedimento
polêmico e controverso no tocante a fazer ou não fazer, para tanto, com recomendações nos
protocolos de não ser realizado em qualquer pessoa, por conta dos riscos de contaminação, muito
embora, sendo observada a necessidade de se realizar em um familiar próximo em que se conhece o
passado médico de tal ente e não se tenha nenhum dispositivo, seguindo-se os passos:
 Manter a via aérea aberta e aperte o nariz com o polegar e o indicador;
 Inspirar normalmente, vedando a boca da vítima com a seus dedos (polegar e indicador);
 Administrar ventilações correspondentes para cada tipo de vítima;
 Observando sempre a expansibilidade do tórax.

Fonte: Internet
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Ventilação Com Dispositivo de Barreira: Considera-se os métodos ou dispositivos utilizados para


realizar a ventilação artificial, dos quais fazem parte da Letra B e valendo destacar os principais:
1. Máscara Facial Descartável;
2. Máscara de Bolso (Pocket Mask);
3. Bolsa-Válvula-Máscara.

Fonte: PHTLS

Método de Ventilação Artificial Realizada por Um ou Dois Socorrista em Adulto


A ventilação artificial na maioria das vezes será realizada com um socorrista, na regra “C”
com “E” (indicador e polegar formando a letra C e os demais dedos formando a letra E), sendo
observado os mesmos procedimentos, quando realizadas com dois socorristas se possível, além de
poder manter a via aérea aberta, para efetiva ventilação com a bolsa-válvula-mascara.
O detalhe a ser observado, é que quando com dois socorristas, o segundo ficará responsável
para apertar a bolsa para ventilar à vítima, em se tratando do adulto, uma ventilação com intervalo
de 05 a 06 segundos entre as ventilações.

C
E
Fonte: Internet

Método de Ventilação Artificial Realizada por Um ou Dois Socorrista em Criança


Basicamente, segue-se os mesmos detalhes realizados no adulto, porém, em se tratando de
criança, será realizada uma ventilação com intervalo de 03 segundos entre as ventilações.

Fonte: Internet
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Método de Ventilação Artificial Realizada por Um ou Dois Socorrista em Lactente


No lactente, ainda que os detalhes realizados sejam semelhantes em adultos e crianças,
deverá ser observado cuidadosamente a manobra de ventilação, bem como, a quantidade de ar
ofertado em termos de volume, mantendo uma ventilação com intervalo de 02 segundos entre as
ventilações, além do cuidado com a cabeça, por haver uma projeção maior do que o tórax.

Fonte: Internet

MANUTENÇÃO DA VENTILAÇÃO PARA CADA TIPO DE INDIVÍDUO

LETRA B RPM PADRÃO NORMAL VENTILAÇÃO ARTIFICIAL

ADULTO 12 a 20 01 Ventilação de 05 a 06 Segundos

CRIANÇA 20 a 30 01 Ventilação a cada 03 Segundos

LACTENTE 30 a 60 01 Ventilação a cada 02 Segundos

Fonte: Autor
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CAPÍTULO V – DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO (DEA)


A Importância do Desfibrilador Externo Automático (DEA)
Desfibrilador Externo Automático – DEA, é um equipamento de suma importância e
essencial em vítima de parada cardiorrespiratória, de modo a reestabelecer um ritmo cardíaco
compatível com a vida. Destaca-se os ritmos chocáveis em que o DEA poderá ser utilizado e os
ritmos não chocáveis:
Ritmo Chocável:
 Taquicardia ventricular sem pulso;
 Fibrilação ventricular.
Ritmo Não-Chocável:
 Atividade elétrica sem pulso (AESP);
 Assistolia. Fonte: Internet

O DEA poderá ser operado por qualquer pessoa, desde que tenha um treinamento básico,
bastando para isso seguir os passos, os quais são falados pelo próprio equipamento:
1. Ligar o DEA: Primeiro passo é ligar o botão LIGA/DESLIGA (ON/OFF) e seguir as instruções
guiadas pelo aparelho.
2. Descobrir o Tórax da Vítima: Deve-se remover as roupas e outros adereços que estejam
cobrindo o tórax da vítima, para então colocar as pás autoadesivas na posição recomendada por
desenhos nas pás.
3. Eletrodos no Tórax da Vítima: Os eletrodos ou as pás devem ser posicionadas de modo que o
coração fique entre elas, ou seja, local exato dos eletrodos ou pás autoadesivas demonstradas por
meio de figuras nelas próprias.
3. Recomendação de Choque da Vítima: O DEA fará uma leitura na vítima e caso seja necessário,
ou seja, se o ritmo for chocável, irá acender uma luz geralmente onde está o nome CHOQE,
momento em que o socorrista irá apertar o botão.
LEMBRE-SE SEMPRE:
1º. Eu me afastado;
2º. Você se afasta;
3º. Todo mundo se afasta.

Fonte: Internet
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O Uso do DEA em Situações Especiais


No que concerne ao uso do DEA, é de suma importância observar cuidados para que não
ocorra acidentes, seja com pessoas próximas e principalmente com quem esteja a prestar socorro, de
modo a observar alguns critérios, dos quais:
1º. A vítima tem menos de 08 anos.
2º. Vítima pesa menos de 25 quilos.
3º. A vítima está na água ou próxima.
4º. A vítima tem marca-passo implantado.
Fonte: Internet

CAPÍTULO VI – ENGASGO E A MANOBRA DE DESOBSTRUÇÃO


Reconhecimento do Engasgo/OVACE
É válido lembrar que a obstrução das vias aéreas, está intrinsicamente relacionada a Letra A
e reconhecer o engasgo ou OVACE o mais rápido possível fará a diferença no desfecho, no que
concerne a realizar o socorro com as técnicas adequadas.

OVACE e as Manobras de Heimlich Realizadas na Vítima Adulta Consciente


A obstrução das vias aéreas poderá comprometer os níveis de consciência da vítima, caso
não seja reconhecida a forma de engasgo e realizada as manobras de desobstrução, visto as
diferentes formas de OVACE, bem como, as técnicas empregadas, desta forma, é importante
entender as suas divisões:
Obstrução Parcial: Ocorre quando à vítima consegue tossir, havendo passagem de ar, ainda que de
forma parcial, desta forma, é preciso questionar se à vítima precisa de ajuda e concomitante a isso,
pedir e/ou induzi-la a tosse ainda mais.
Obstrução Total: Nesta situação à vítima á não consegue tossir, falar ou até mesmo chorar,
atentando que para algumas literaturas a principal identificação é o sinal universal de engasgo
(vítima com as mãos na região do pescoço, evidenciando a asfixia).

Fonte: Internet
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Detalhes da Manobra Heimlich realizada em adultos:


1º. Ficar por trás da vítima com as mãos sobrepostas (acima do umbigo e abaixo do apêndice
xifoide);
2º. Realizar manobras de baixo para cima em forma de J;
3º. Os procedimentos serão realizados até o objeto sair ou a vítima ficar inconsciente.

Fonte: Internet

Obs.: Em se tratando de gestante a depender do semestre da gestação e pessoas obsas, as manobras


de Heimlich serão realizadas na região torácica.

OVACE e as Manobras de Heimlich Realizadas na Vítimas Criança Consciente


É notório entender que em crianças, principalmente as menores, a sinalização poderá ser
menos evidenciada, o que dependerá mais da observação de pessoas que estejam ao redor da criança
e de imediato já realizar os procedimentos, os quais semelhante aos realizados no adulto, porém,
tendo o socorrista que ficar na mesma estatura da vítima para uma maior eficiência nas manobras.

Fonte: Internet
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Compressões Torácicas Realizadas em Vítima Inconsciente de OVACE


De fato, ficando à vítima inconsciente, deverá essa ser colocada ao solo e de pronto já
realizar as compressões torácicas o que se assemelha as compressões cardíacas.

Fonte: Internet

Engasgo ou OVACE em Lactentes


Em se tratando do engasgo em lactentes ou bebê, há uma diferença considerável em relação
as situações presenciadas em crianças e adultos, pois a situação é mais comum com líquidos ou
comida pastosa, de modo que os sinais mais evidentes são a ausência do choro e a cianose (criança
roxa).
O lactente até poderá tossir na tentativa de desobstruir a via aérea, porém, não havendo êxito
a inconsciência irá ocorrer com consequências irreversíveis, caso não seja realizada a manobra
correta, esta seno diferente da criança e/ou adulto.

Manobras Realizadas nos Lactentes conscientes em OVACE


Desobstrução em Lactentes: As manobras serão realizadas na seguinte sequência, as quais
iniciadas com batidas em forma de onda na região torácica parte posterior, em seguida, compressões
na região anterior do tórax (popularmente conhecida como manobra sanduiche), destacando-se:
1º. Incialmente: Serão realizadas 05 tapotagens na região posterior do tórax.
2º. Na Sequência: Realizar 05 compressões com dois dedos na região anterior do tórax.
Obs.: Vítima inconsciente deverá ser realizar compressões torácicas.

Fonte: Internet
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CAPÍTULO VI – VÍTIMA DE TRAUMA E O PROTOCOLO BÁSICO DO XABCDE


MAPA MENTAL COM SEQUÊNCIA E TRATAMENTO PARA VÍTIMA DE TRAUMA

1. Sinalização da Cena (Gerenciamento):


1º  Isolamento com distância regulamentar;
CHEGADA AO LOCAL  Minimizar risco e acionar recursos adicionais;
2. Colocar EPIs (Falar de capacete até as luvas).
3. Cinemática (Perguntar o que aconteceu?).

2º 1. Realizar Contenção de Hemorragia:


X – EXANGUINAÇÃO SIM  Curativo compressivo (Se não conter);
 Realizar Torniquete.

NÃO

1. Estabilização da Cervical;
2. Apresenta-se para Vítima;

3. Avaliar RESPONSIVIDADE:
ABORDAGEM À VÍTIMA  Se responde a voz do socorrista (Ocular = 03); ou
 Se responde a estímulos (Ocular = 02).
Obs.: Falar resposta Ocular só quando chegar no D.
4. VIAS AÉREAS:

A  Abertura da boca (Retirar objeto que obstrui ou aspirar);


 Vítima Inconsciente (Medir e colocar cânula orofaríngea);
 Vítima Consciente (Pedir para Abrir a Boca e inspecionar com lanterna);
Obs.: O2 aceito até o B, antes, poderá de 2L a 3L, mas, com hemorragia no X, 10L a 15L.
5. BOA VENTILAÇÃO (Saturação/Qualidade da respiração:
 Expor tórax (Verificar se há ferimento);
 Profundidade (Se alta ou baixa?);

B  Frequência (Se rápida ou lenta?);


 Esforço (É o resultado da PF alterada);
 Bilateralidade (Se tórax sob igual o desigual?);
 Alteração no PFEB (palpação do tórax em X);
 Colocar Oxímetro (Para definir a quantidade de O2).
6. CIRCULAÇÃO (Pequenas Hemorragias Externas e/ou as Internas):
 Hemorragias (Inspeção visual, se houver, conter);

C  Pulso Radial (Ausente = Verificar Carótida);


 Perfusão Capilar (Maior ou menor que 2 segundos?);
 Pele (Cor, Temperatura e Umidade);
 Alteração no H3P (Palpação nos 4P das Grandes Cavidades).

8. EXPOSIÇÃO DA VÍTIMA:
7. DÉFICIT NEUROLÓGICO (Escala de Coma de Glasgow):
 Procurar Lesões;

D  Ocular: 1 a 4 (Observar resultado lá da abordagem);


 Verbal: 1 a 5 (Resultado observado do A ao D);
 Motor: 1 a 6 (Resultado observado do A ao D);
 Glasgow < 15 (Avaliar reflexo pupilar).
E  Controlar Hipotermia;
 FALAR SE:
 Vítima Crítica; ou
 Não Crítica.
Fonte: Autor
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Reconhecimento das Grandes Hemorragias na Letra X e Contenção


Ao realizar uma abordagem da vítima de trauma, é de suma importância já observar se há a
presença de hemorragia externa exsanguinante, o que representa o X, ou seja, situação
comprometedora para vida do indivíduo, o que necessita entrar com as contenções.
Neste capítulo será enfatizado basicamente as hemorragias a nível de membros, visto o que
seria mais comum em ambiente escolar, quando de possíveis acidentes, desta forma, trabalhando
com a compressão direta e torniquete.
Métodos de Contensão de Hemorragias Externas:
1º. Pressão Direta: Consegue-se com aplicação de compressas cirúrgicas diretamente sobre a lesão,
bem como, pressão manual no local.
2º. Torniquete: A experiência militar no Afeganistão e no Iraque mostrou que torniquetes são muito
mais eficazes no controle da hemorragia grave e devem ser utilizados, caso a pressão direta ou
curativo compressivo não controle a hemorragia de certa extremidade.
Obs.: O tempo de um torniquete sem necessidade de afrouxar, é de 125 a 150 minutos.

Fonte: Internet

Reconhecer Suspeitas de Lesões nas Letras ABCDE e Providenciar Rápido Transporte


Trabalhar as demais letras, a exemplo do ABCDE, é entender quais complicações ou
comprometimento à vítima possa ter tido, se lesões que passaram despercebido no primeiro
momento ou até mesmo, lesões internas, a exemplo de hemorragias internas, as quais trarão
suspeitas após a observação de cada letra.
Letra A: Controle cervical e vias aéreas

Letra B: Tudo relacionado ao tórax.

Letra C: Relacionado a circulação.

Letra D: Parte neurológica.

Fonte: Internet
Letra E: exposição e controle de hipotermia.
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Reconhecer Suspeitas de Fratura, Luxação e entorse e Realizar Imobilização


Quando se faz um atendimento a uma vítima de trauma, o que se buscar com o mnemônico
das letras XABCDE, nada mais é do que evidenciar as lesões existentes e trata-las, na chamada
avaliação primária, de modo que a avalição secundária, é evidenciar lesões que passaram
despercebidas no primeiro momento, o que seriam as fraturas, luxações e entorse, desta feita, resta
expor o que possa ser mais evidenciado a exemplo das lesões citadas e sofridas por pessoas de moo
geral, sendo importante identificar as suspeitar e imobilizar.
Fratura: É uma lesão de origem traumática, produzida por trauma direto ou indireto, por alto ou
baixo impacto, em que estão assim divididas:
 Incompleta: Ocorre a lesão, mas não rompe a continuidade óssea.
 Completa: Fragmentos ósseos perdem a continuidade, ficando desviados ou não.
 Fechada: O foco da fratura está protegido por partes moles e com pele íntegra.
 Exposta: A fratura está em contato com o meio externo, com o osso exteriorizado ou não.

Fonte: Internet

Luxações: Osso saindo de uma cavidade a nível de extremidade articular, havendo rompimento
total de uma articulação, sendo importante a seguinte conduta:
 Manipulação das luxações cabe exclusivamente ao médico;
 No atendimento pré-hospitalar cabe imobilizar na posição da deformidade.

Fonte: Internet

Entorses: Separação momentânea das superfícies ósseas ao nível da articulação, com


comprometimento apenas ligamentar, cintando como exemplo:
 Lesão nos Tecidos Moles: Cápsula articular e/ou ligamentos de uma articulação.

Fonte: Internet
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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15.e.d. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan S.A., 1985.

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