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CARDIOVASCULARES
Profª Marcela Klyviann
Anatomia do Coração
A
extremidade pontuda
do coração é o ápice e
a porção mais larga
oposta ao ápice é a
base.
INTRODUÇÃO
O coração fica apoiado sobre o diafragma
– Eletrocardiograma;
– Ecocardiograma;
– Teste ergométrico;
– Cintilografia do miocárdio;
– AngioTomografia e
– Coronariografia (“cateterismo”)
ANGINA PECT0RIS (ANGINA
DO PEITO)
É a descrição utilizada para caracterizar a
dor torácica causada pela falta de sangue
(isquemia) que acomete o músculo cardíaco.
A angina é quase sempre relacionada a
doenças que causam obstrução nas artérias
responsáveis por levar sangue ao coração,
as coronárias.
ANGINA PECT0RIS (ANGINA
DO PEITO)
Angina Estável – Dor que ocorre com
esforço mas é aliviada pelo repouso.
Angina Instável – Os sintomas aumentam
com frequência e gravidade também
conhecida como pré - infarto.
Angina Variante – Dor em repouso causada
por vasoespasmo da artéria coronária.
CAUSAS
✔ A maior causa é aterosclerose, ou seja, a deposição de placas de
gordura dentro dos vasos (coronárias) responsáveis por levar sangue ao
músculo do coração. Em situações nas quais o entupimento atinge mais
de 70 % do diâmetro do vaso, o coração, ao ser submetido a uma
demanda aumentada, como esforço físico ou estresse emocional, tem
uma oferta de oxigênio insuficiente para aquela demanda, levando à
chamada isquemia e com isso à angina de peito. A aterosclerose, por
sua vez, é multifatorial, sendo principalmente relacionada a outras
doenças ou fatores de risco, como:
CAUSAS
✔ idade avançada,
✔ hipertensão,
✔ diabetes,
✔ hipercolesterolemia,
✔ tabagismo,
✔ histórico familiar
✔ Sedentarismo
✔ Temperatura extrema
✔ Atividade sexual
✔ Dieta rica em carboidratos e gorduras
SINTOMAS
Sintomas como ânsia, náusea, indigestão, suor frio, falta de ar e palidez podem
acompanhar as crises. Dor de localização muito bem definida (apontada com a
ponta de um dedo) ou de duração fugaz (alguns segundos apenas) geralmente
não é angina.
Nos casos em que a dor ocorre de maneira intensa, súbita e muito prolongada, o
indivíduo provavelmente está sofrendo um infarto do miocárdio, uma
manifestação grave que significa entupimento súbito e total de um vaso do
coração e demanda atendimento imediato devido ao risco iminente de morte ou
graves complicações.
DIAGNÓSTICO
Inicialmente é clínico, baseado nos sintomas e fatores de risco apresentados pelo paciente, e
em seguida alguns exames são utilizados para pesquisar a causa e confirmar o diagnóstico.
Podem ser utilizados exames de estresse (teste ergométrico), em que o paciente é submetido
a um esforço físico controlado em esteira enquanto uma máquina (eletrocardiograma) lê os
batimentos cardíacos e detecta sinais de isquemia quando o coração atinge um determinado
nível de aceleração. Também podem ser usados com o mesmo propósito o ecocardiograma
de estresse e a cintilografia com medicina nuclear, sendo em determinadas situações usadas
substâncias que provocam estresse no coração nos indivíduos que não conseguem se
exercitar (estresse farmacológico).
Também não existe qualquer evidência científica de que esses procedimentos devem ser feitos rotineiramente em
indivíduos assintomáticos, apenas pela presença da obstrução em si. Em todos os casos, independente do tratamento,
o indivíduo portador de obstrução nas coronárias deve tomar indefinidamente o ácido acetilsalicílico (AAS –
Aspirina), a fim de evitar formação de coágulos dentro das coronárias e assim prevenir a ocorrência de infarto do
miocárdio.
PREVENÇÃO
A prevenção da angina passa pela adoção de hábitos saudáveis, como dieta, exercício e evitar o fumo, além de
tratamento precoce dos fatores de risco, sobretudo diabetes, pressão alta e colesterol alto.
TRATAMENTO
.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Avaliar as características da dor no peito e sintomas
associados.
Avaliar a respiração, a pressão sanguínea e frequência
cardíaca em cada episódio de dor torácica.
Fazer um ECG, cada vez que a dor torácica surgir, para
evidenciar infarto posterior.
Monitorizar a resposta ao tratamento medicamentoso.
Avisar o médico se a dor não diminuir.
Identificar junto ao cliente as atividades que provoquem
dor.
Oferecer assistência de maneira calma e eficiente de modo
a reconfortar o cliente até que o desconforto desapareça.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Desencadeia isquemia
cardíaca e necrose e
fibrose do tecido.
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
SINTOMAS
O principal sintoma do Infarto é dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as
costas, rosto, braço esquerdo e raramente o braço direito. Esse desconforto costuma ser intenso
e prolongado, acompanhado de sensação de peso ou aperto sobre tórax. Esses sinais podem ser
acompanhados de suor excessivo, palidez e alteração na frequência cardíaca.
Em idosos, o principal sintoma pode ser a falta de ar. A dor também pode ser no abdome,
semelhante à dor de uma gastrite ou esofagite de refluxo, mas é pouco frequente.
Nos diabéticos e nos idosos, o infarto pode ser assintomático, sem sinais específicos. Por isso,
deve-se estar atento a qualquer mal-estar súbito apresentado por esses pacientes.
FATORES DE RISCO
▪ Tabagismo
▪ Colesterol alto
▪ Hipertensão
▪ Diabetes
▪ Obesidade
▪ Estresse e depressão.
Diagnóstico
Além da avaliação clínica dos sintomas, são feitos
exames de ECG, ecocardiograma e cateterismo.
DIAGNÓSTICO
Biomarcadores cardíacos:
CPK – CREATINOFOSFOQUINASE
CK TOTAL E CK MB
MIOGLOBINA E a principal o
TROPONINA
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
O
mais importante no tratamento do infarto é a desobstrução da artéria entupida. Existem duas formas de
realizar esta desobstrução: angioplastia coronária (desobstrução mecânica) ou fibrinolíticos (desobstrução
com medicamentos - Estreptoquinase). No primeiro, um catéter-balão é inserido por meio de uma punção
arterial (no punho ou virilha) e direcionado até o local do entupimento da artéria.
Esse cateter é inflado para que seja aberta a artéria, em seguida é colocado um stent (um dispositivo
semelhante a uma mola), mantendo a artéria aberta e normalizando a circulação de sangue. Já os
fibrinolíticos são medicamentos para dissolução do coágulo. Essa técnica é indicada somente quando não é
possível a desobstrução por angioplastia, pois pode causar hemorragias.
Além disso, são associados ao tratamento outros medicamentos que tem por objetivo evitar a formação de
novos coágulos, prevenir arritmias e controlar o colesterol, além de favorecer a cicatrização da área afetada.
PREVENÇÃO
▪ Prática regular de exercícios físicos
▪ Alimentação adequada
▪ Cessação do tabagismo
Quais os biomarcadores?
De acordo com o mnemônico, qual a ordem correta para medicação/controle
do IAM?