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S2P1 artérias cerebrais; o segundo por tornar os vasos mais

Compreender as complicações da HAS descontrolada frágeis e propícios ao rompimento


1. Lesão das artérias
Nossas artérias costumam ser resistentes, elásticas e
7. Insuficiência renal crônica
lisas, de forma a permitir a livre circulação do sangue no
seu interior. Essas características se perdem no paciente
hipertenso, pois a elevada pressão na paredes das Anos e anos de hipertensão arterial não controlada
artérias danifica o seu interior, reduzindo a elasticidade, adequadamente podem provocar lesões nos vasos
resistência e capacidade de regeneração, além de facilitar renais e nos glomérulos, estruturas responsáveis pela
a formação de placas de gordura na sua parede. A filtração do sangue.A insuficiência renal crônica pode
aterosclerose, que é a deposição de gordura nas artérias, ser provocada pela hipertensão ou pode ser
é o mecanismo inicial de quase todas as complicações da agravada por ela.
hipertensão arterial.
8. Lesão da retina
2. Aneurismas
Com o passar do tempo, a hipertensão arterial pode
O enfraquecimento da parede arterial favorece o causar lesão nos vasos que levam sangue para a retina,
surgimento de aneurismas, que são dilatações localizadas camada de tecido sensível à luz localizada na parte de
ao longo do trajeto da artéria. Os aneurismas provocados trás do globo ocular.A retinopatia hipertensiva causa
pela hipertensão são mais comuns na artéria aorta. O seu perda da acuidade visual e, em casos mais avançados,
rompimento é uma emergência médica que pode levar o pode provocar cegueira.
paciente ao óbito em poucos minutos.
9. Demência
3. Angina de peito
A hipertensão pode causar lesão em múltiplos pequenos
O acúmulo de placas de colesterol ocorre com grande vasos cerebrais, provocando pequenos e assintomáticos
frequência nas artérias coronárias, que são os vasos AVC. Com o tempo, o acúmulo de lesões nos neurônios
sanguíneos responsáveis pela nutrição do músculo pode provocar uma forma de demência, chamada de
cardíaco, conhecido como miocárdio.A obstrução das “demência vascular”.
coronárias pela aterosclerose reduz a quantidade de
sangue que chega ao miocárdio, o que se manifestar
Se a hipertensão arterial for prolongada, o coração
como angina, que é a dor no peito que surge quando o
aumenta de tamanho e suas paredes ficam mais espessas,
paciente faz algum esforço ou se estressa.
pois ele tem que trabalhar com mais força para bombear
sangue. As paredes espessas são mais rígidas do que o
4. Infarto agudo do miocárdio normal. Consequentemente, câmaras do coração não
expandem normalmente e se enchem de sangue com
menos eficiência, aumentando ainda mais a carga de
Se a obstrução de uma ou mais artérias coronárias for
trabalho do coração. Essas alterações no coração podem
maior que 90%, a quantidade de sangue que chega ao
resultar em ritmos cardíacos anormais ou insuficiência
miocárdio torna-se tão pequena que o músculo cardíaco
cardíaca.
sofre necrose, um evento chamado infarto do miocárdio.
A hipertensão arterial provoca o espessamento das
paredes dos vasos sanguíneos e também os torna mais
5. Insuficiência cardíaca propensos a desenvolverem enrijecimento das artérias
(aterosclerose). Pessoas com espessamento das paredes
dos vasos sanguíneos e aterosclerose correm mais risco
A hipertensão arterial aumenta o esforço do coração,
de acidente vascular cerebral, ataque cardíaco, demência
pois o mesmo precisa bombear o sangue contra uma
vascular e insuficiência renal. Acidente vascular cerebral e
pressão maior. Ao longo dos anos, esse esforço
ataque cardíaco estão incluídos na categoria de doença
excessivo vai provocando dilatação progressiva do
cardiovascular aterosclerótica (DCVA).
coração, que torna-se mais fraco e incapaz de bombear
o sangue adequadamente.

6. AVC (derrame cerebral)

A hipertensão aumenta o risco de acidente vascular


cerebral (AVC) isquêmico e hemorrágico. O primeiro
ocorre pela deposição de placas de colesterol nas
2. Entender o processo de hipertrofia cardíaca

A hipertrofia cardíaca constitui-se num dos principais


mecanismos de adaptação do coração em face de uma
sobrecarga de trabalho, de pressão ou de volume,
imposta em determinadas condições, ocasionando um
aumento da massa do miocárdio. Esse aumento ocorre
em decorrência de alterações genéticas isoladas, como
a cardiomiopatia hipertrófica, em resposta a condições
fisiopatológicas, tais como a hipertensão arterial, infarto
do miocárdio ou de hiperatividade simpática ou como
resposta fisiológica devido à sobrecarga de trabalho
imposta pelo treinamento físico dinâmico e resistido
realizado de forma crônica por atletas. Situações
patológicas e fisiológicas promovem adaptações
O crescimento dos cardiomiócitos na hipertrofia ventricular
hipertróficas do miocárdio com características esquerda pode ocorrer pela adição de sarcômeros em série
fenotípicas e funcionais diferentes entre si, podendo ser (sobrecarga de volume) ou em paralelo (sobrecarga de
classificadas, de modo geral, como hipertrofia pressão) permitindo que a célula aumente em comprimento ou
concêntrica e excêntrica, conforme revisado por nosso em diâmetro, levando à hipertrofia excêntrica ou concêntrica,
grupo e por outros A hipertrofia patológica decorrente respectivamente
de doenças como a hipertensão arterial resulta da
adaptação do miocárdio frente à sobrecarga de
pressão na tentativa de reduzir o estresse
proporcionado nas paredes da câmara ventricular
Como adaptação ao exercício físico regular, também se
observa um aumento do músculo cardíaco, esse
aumento pode advir de uma sobrecarga de volume 2
ocasionando uma hipertrofia excêntrica, ou de pressão
levando a uma hipertrofia concêntrica.

Conceito e classificação da hipertrofia ventricular esquerda

A HVE constitui um conjunto de alterações estruturais


decorrentes do aumento das dimensões dos cardiomiócitos, da
proliferação do tecido conjuntivo intersticial e da rarefação da
microcirculação coronariana6.

Quando o cardiomiócito recebe um estímulo hipertrófico, esse hipertrofia causada por sobrecargas hemodinâmicas pode
é traduzido no interior da célula, como alterações bioquímicas conduzir à hipertrofia adaptada (fisiológica) ou mal-adaptada
que levam à ativação de segundos (citosólicos) e terceiros (patológica). Hipertrofia fisiológica é aquela desenvolvida em
(nucleares) mensageiros que irão agir no núcleo da célula, decorrência da sobrecarga hemodinâmica transitória, como as
regulando a transcrição, e finalmente determinarão a expressão observadas no crescimento cardíaco durante a adolescência e a
gênica que induz a HVE gestação, e em resposta a exercícios regulares, enquanto a
hipertrofia patológica é aquela decorrente de sobrecarga
hemodinâmica persistente.

3. descrever os tipos de hipertrofia cardíaca

1. Assim, existem dois tipos de hipertrofia cardíaca, a


concêntrica e a excêntrica. Uma hipertrofia cardíaca
concêntrica é a consequência de uma sobrecarga ventricular
em pressão. Neste tipo de hipertrofia ocorre um aumento
regular da espessura da parede ventricular com diminuição
do tamanho das câmaras cardíacas. Esta está
frequentemente associada a patologias como a estenose
valvular/subvalvular ou outra obstrução ao fluxo ventricular, a
hipertensão secundária e a doenças metabólicas como
hipertiroidismo ou insuficiência renal e ainda a causas
primárias como cardiomiopatia hipertrófica (CMH). A
hipertensão arterial sistémica pode ser considerada uma
causa ou uma consequência desta patologia primária

2. Por outro lado, a hipertrofia cardíaca excêntrica é a


consequência de uma sobrecarga de volume sanguíneo.
Neste caso, há um alongamento das fibras miocárdicas e
dilatação das câmaras cardíacas, aumentando o volume
diastólico. Causas deste tipo de hipertrofia incluem
endocardiose mitral, persistência do ducto arterioso e
degenerescência das válvulas atrioventriculares

4. pontuar as consequências da hipertrofia cardíaca

Insuficiência cardíaca:

- site msd

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