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Helena Victória

219-A / UFF Aulas LiTRE

Quadros súbitos

I. Introdução:
Introdução: IAM com supra de ST = obstrução total da A.
coronária
» Quadros súbitos: IAM sem supra de ST = obstrução parcial da A.
Síndromes coronarianas agudas (SCA
SCA)
SCA) coronária
Acidente vascular encefálico (AVE
AVE)
AVE Angina instável = quadro agudo com acometimento
Desconforto respiratório e parada respiratória das coronárias
Crises convulsivas e epilepsia Não apresenta alterações laboratoriais
Apresenta apenas sintomatologia
Obs: Reconhecimento precoce dos quadros súbitos Angina estável = quadro mais arrastado,
arrastado depende da
melhora prognóstico do mesmo! exposição aos fatores de risco
Contribui
ntribui para um aumento na taxa de sobrevida
desse paciente » Fisiopatologia:
Formação da placa de ateroma
ateroma
Dislipidemia
II. Síndromes coronarianas agudas (SCA):
(SCA):
Lesão endotelial
Recrutamento de macrófagos (fagocitar LDL)
» Formas clínicas:
Formação de células espumosas
Ruptura da placa de ateroma
Formação de trombos
Oclusão do vaso
Redução da oferta de 02
Aumento da PTN plasmática troponina
Necrose cardíaca

Obs:
Obs: Supra de ST = alteração (curva do ECG no
segmento ST (deveria estar linear)
Abordagem primária:

» Identificar os fatores de risco:


Tabagismo
Dislipidemia (alta taxa de triglicerídeos)
Idade mais avançada
Homens tem maior tendência
Diabetes mielitus
Helena Victória
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IAM prévio 2° maior causa de mortalidade


Histórico familiar 3° maior causa de incapacidade
» Identificar o IAM: AVE ISQUÊMICO = mais comum (80% 80%)
80%
Sinal de Levine = levar mão cerrada ao centro do AVE HEMORRÁGICO = menos comum (20% 20%)
20%
tórax Índice de mortalidade maior (pior prognóstico)
Devido a dor precordial intensa retroesternal Abordagem precisa ser rápida!!!
Dor é irradiada A cada minuto 2 milhões de neurônios morrem
Membro superior esquerdo Evitar dano tecidual maior
Ombros
Pescoço e mandíbula
Fatores de melhora e piora
Melhora = repouso
Piora = prática de exercícios
exercícios físicos / estresse
Sintomas associados = devido à ativação simpática
Sudorese
Náuseas e vômitos
Palidez cutânea
Dispnéia

Obs: Quadro atípicos de IAM Obs:


Obs: AVE x AVC
Paciente não vai apresentar dor precordial AVC afeta apenas o cérebro
Comum em diabéticos = neuropatia diabética AVE pode afetar também o tronco e o cerebelo

» Primeiros socorros: » Fatores de risco:


Identificar IAM e fatores de risco HAS
Ligar para o serviço médico = 192 (SAMU
SAMU)
SAMU Hipercolesterolemia
Acalmar paciente = fatores de melhora e piora Aterosclerose carotídea
Não oferecer líquidos ou alimentos = caso precise Fibrilação atrial
de cirurgia, isso atrapalha anestesia / entubação Tabagismo
Ministrar AAS (aspirina) caso médico do SAMU Alcoolismo
autorize Diabetes mielitus
Vigilância dos sinais vitais enquanto SAMU não chega Obesidade
Temperatura Histórico familiar
P.A.
F.C. » Fisiopatologia do AVE ISQUÊMICO:
F.R. Cérebro é um tecido altamente especializado
Demanda muita energia e sangue (consome 20% do
III.III. Acidente
Acidente vascular encefálico (AVE):
(AVE): O2)
Oclusão da artéria = impede fluxo e causa necrose
do tecido irrigado pela artéria
» Características:
Helena Victória
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Trombose = formação de placas em alguma artéria


principal do cérebro
Embolia = quando trombo / placa de gordura
originária de outra parte do corpo se desprende e
pela rede de vasos chega ao cérebro

Abordagem primária:

» Identificar o AVE:
SAMU = escala de Cincinnati
Laranja = dano tecidual

» Fisiopatologia do AVE HEMORRÁGICO:


Rompimento de vasos sanguíneos no interior do
cérebro (hemorragia intracerebral)
intracerebral ou entre o
cérebro e a camada aracnóide da meninge
(hemorragia subaracnóidea)
subaracnóidea
Extravasamento de sangue
Aumento da pressão intracraniana Sorriso = um dos lados paralisados
Pode dificultar chegada de sangue em outras Abraço = hemiparesia contralateral
regiões não afetadas e agravar a lesão Mensagem / música = afasia
Redução do fluxo sanguíneo Urgente = tempo é cérebro
Necrose do tecido cerebral
Mais grave e com taxa de mortalidade maior » Primeiros socorros:
Identificar o AVE
» Ressonância magnética: Ligar para serviço médico (SAMU
SAMU)
SAMU
Acalmar o paciente
Não deixar o paciente de pé
Não oferecer líquidos ou alimentos
Não oferecer AAS
Piora quadro de AVE hemorrágico (aspirina é
antiplaquetário)
antiplaquetário
Só dá pra diferenciar AVEs por ressonância
magnética
Monitorar sinais vitais
Temperatura
AVE hemorrágico = região mais hipertransparente
hipertransparente + P.A.
há um desvio da linha mediana para o lado oposto ao F.C.
da hemorragia F.R.
Helena Victória
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IV.
IV. Desconforto respiratório e parada r.:
r.: Normalmente há gatilhos que desencadeiam a crise
convulsiva (geralmente visuais)
» Desconforto respiratório: Epilepsia = recorrência das crises convulsivas
Pode ser por alteração da mecânica
mecânica pulmonar = Estado mal epiléptico = quando a convulsão dura
fraqueza dos músculos acessórios mais de 30 min ou o paciente tem sucessivas
Hipoxemia = baixa saturação de O2 no sangue convulsões nesse período de tempo, sem retomada
(<97%) da consciência
Hiperventilação devido a ansiedade
Sentar e acalmar paciente » Como reconhecer:
Não orientar vítima em hiperventilação a respirar Perda súbita da consciência com contrações
dentro de um saco = inspirando CO2 que está sendo musculares involuntárias
expirado, ou seja, pode causar acidose Cianose
Hiperventilação pode ser confundida com IAM e Salivação intensa
asma = acidose poderia ser fatal Lábios e dentes fechados e cerrados
Eventual liberação esfincteriana = incontinência
» Parada respiratória: fecal e urinária
Paciente inconsciente
Cianose » Fase pós-convulsiva:
Sem respiração / respiração agonizante Sonolência
Presença de pulso central Confusão mental
Agitação
» Procedimento inicial em parada respiratória: Flacidez muscular
Abertura das vias aéreas Cefaleia
Manobra de inclinação da cabeça com elevação do Sinais de liberação esfincteriana
mento
Manter a boca do paciente aberta Abordagem primária:
Aplicar 1 insuflação com bolsa valva-máscara
(AMBU) » Conduta:
Boa qualidade = duração de 1 seg Manter vias aéreas desobstruídas durante a
Observar elevação do tórax convulsão
1 a cada 5 segundos (10-12 por min) Cuidadosamente girar a vítima para um dos lados
Verificar presença de pulso a cada 2 min para que as secreções saiam da boca de modo
Identificar parada cardiorespiratória espontâneo
Afrouxar
Afrouxar roupas da vítima
Proteger a vítima para que ela não se machuque
V. Crises convulsivas e epilepsia:
epilepsia:
durante os movimentos
Não é necessário imobilizá-la
» Definições:
Priorizar proteção da cabeça = colocar uma toalha
Convulsão = movimento desordenado involuntário
involuntário dos
entre o chão e a cabeça
músculos associado à perda da consciência
Devido a um sincronismo da atividade cerebral
Helena Victória
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Não realizar RCP enquanto a vítima estiver se


debatendo
Não tentar colocar nada na boca da vítima para
evitar que ela se morda ou morda o socorrista
Afastar objetos perigosos do paciente durante a
convulsão para prevenir
prevenir traumas
Cronometrar tempo da convulsão
Identificar se houve estado do mal epiléptico e
classificar essa convulsão
Monitorar sinais vitais na fase pós-convulsiva
Temperatura
P.A.
F.C.
F.R.

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