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Estágio I – Comunidade
Estudo de Caso
Discentes:
Gonçalo Ventura Nº 20170086
Mafalda Silva Nº 20170033
Porto, 2020
ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE SANTA MARIA
Curso de Licenciatura em Enfermagem
Ano letivo 2019/2020
3º Ano – Turma A
Estágio I – Comunidade
Estudo de Caso
Unidade de Saúde Familiar Camélias
Discentes:
Gonçalo Ventura Nº 20170086
Mafalda Silva Nº 20170033
Docentes:
Profª Catarina Simões
Enfermeiros orientadores:
Enfª Márcia Santos
Enfº Jorge Araújo
Porto, 2020
ABREVIATURAS
ACeS – Agrupamento de Centros de Saúde
USF – Unidade de Saúde Familiar
MDAIF – Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar
Enfª – Enfermeira
Enfº - Enfermeiro
CIPE – Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem
AVD’s – Atividade de vida diária
CSP – Cuidados de Saúde Primários
mmHg – milímetro de mercúrio
OE – Ordem dos Enfermeiros
DGS – Direção Geral de Saúde
OMS – Organização Mundial de Saúde
RESUMO
Família ............................................................................................................................................. 8
CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 27
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 28
ANEXOS ........................................................................................................................................... 29
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Escala de faces de Wong Baker ......................................................................................... 12
Figura 2 - Genograma ........................................................................................................................ 14
Figura 3 - Ecomapa ............................................................................................................................ 14
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 - Escala de Barthel ............................................................................................................... 10
Tabela 2 - Escala de Quedas de Morse............................................................................................... 10
Tabela 3 - Escala de Braden ............................................................................................................... 11
Tabela 4 - MDAIF: Dimensão Estrutural ........................................................................................... 14
Tabela 5 - Processo Familiar - Escala de Graffar Adaptada............................................................... 14
Tabela 6 - MDAIF: Dimensão Desenvolvimental ............................................................................. 15
Tabela 7 - MDAIF: Dimensão Funcional .......................................................................................... 15
Tabela 8 - Atividade de vigilância: Satisfação Conjugal ................................................................... 17
Tabela 9 - Atividade de vigilância: Papel de cuidador ....................................................................... 17
Tabela 10 - Atividade de vigilância: Adesão à vacinação .................................................................. 17
Tabela 11 - Atividade de vigilância: Autocuidado ............................................................................. 18
Tabela 12 - Atividade de vigilância: Dor ........................................................................................... 18
Tabela 13 - Atividade de vigilância: Úlcera de pressão ..................................................................... 18
Tabela 14 - Atividade de vigilância: Conhecimento do prestador de cuidados sobre úlcera de pressão
............................................................................................................................................................ 19
Tabela 15 - Atividade de vigilância: Úlcera arterial .......................................................................... 19
Tabela 16 - Atividade de vigilância: Úlcera venosa ........................................................................... 19
Tabela 17 - Diagnóstico de enfermagem: Autocuidado ..................................................................... 20
Tabela 18 - Diagnóstico de enfermagem: Conhecimento sobre autocuidado .................................... 20
Tabela 19 - Diagnóstico de enfermagem: Papel do cuidador ............................................................. 21
Tabela 20 - Diagnóstico de enfermagem: Conhecimento da família sobre a doença ........................ 21
Tabela 21 - Diagnóstico de enfermagem: Dor ................................................................................... 22
Tabela 22 - Diagnóstico de enfermagem: Úlcera de pressão ............................................................. 23
Tabela 23 - Diagnóstico de enfermagem: Úlcera venosa ................................................................... 23
Tabela 24 - Diagnóstico de enfermagem: Úlcera arterial .................................................................. 24
Tabela 25 - Diagnóstico de enfermagem: Conhecimento sobre úlcera de pressão ............................ 24
Tabela 26 - Diagnóstico de enfermagem: Conhecimento para executar posicionamentos para
prevenção de úlceras de pressão ........................................................................................................ 25
Tabela 27 - Diagnóstico de enfermagem: Conhecimento sobre úlcera venosa .................................. 26
Tabela 28 - Diagnóstico de enfermagem: Conhecimento sobre úlcera arterial ................................. 26
INTRODUÇÃO
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ENQUADRAMENTO TEÓRICO
Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar (MDAIF)
O Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar (MDAIF) é constituído como um
referencial teórico em enfermagem, que dá resposta às necessidades dos enfermeiros e permite uma
organização face aos cuidados a ter com as famílias, centrando-se em áreas relevantes em
enfermagem de saúde familiar. Este modelo define os conceitos: Família, Saúde Familiar; Ambiente
Familiar e Cuidados de Enfermagem à Família. Este modelo considera a família como unidade de
cuidados, o foco é tanto na família como um todo, quanto nos seus membros individualmente.
Tem como objetivos: avaliar o impacto da formação, sustentada pelo MDAIF, nas
competências dos enfermeiros de Cuidados de Saúde Primários na avaliação e intervenção familiar;
avaliar o impacto da aplicação do MDAIF no potencial de saúde das famílias, identificando os ganhos
em saúde sensíveis à intervenção dos enfermeiros; aprofundar as categorias das dimensões do MDAIF
(estrutural, desenvolvimento e funcional) nas suas vertentes de diagnóstico e de especificação de
intervenções. (Figueiredo, 2011)
Como o próprio nome indica, os CSP pertencem ao primeiro nível de contacto dos utentes
com as instituições de saúde e têm oito elementos essenciais, sendo eles a educação sanitária, o
saneamento básico com água potável, a nutrição adequada, os cuidados materno-infantis, a vacinação,
a prevenção e controlo de doenças, assim como, o tratamento das doenças e o abastecimento de
medicação. (Organization, 2020)
Família
Segundo a CIPE (2015) o conceito de família é definido como um conjunto composto por
pessoas ligadas através de consanguinidade, afinidade, relações emocionais legais.
A família ser um local onde existem laços ou relações, esta é vista como um sistema onde
cada membro tem as suas funções, finalmente, varia de acordo com o tempo, não sendo um conceito
estático. Uma família é um sistema que se divide em três subsistemas, conjugal (membros do casal),
parental (constituído por pais e filhos) e fraternal (constituído pelos irmãos). (Sousa, 2011)
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Visitação Domiciliária
A visita domiciliária é utilizada principalmente pelos enfermeiros de cuidados primários e
consiste no atendimento e acompanhamento dos utentes no seu local de residência. Atos de
enfermagem realizados no domicílio permitem criar vínculos com os utentes, especialmente aqueles
com dificuldades de locomoção.
É uma atividade importante destacando aspetos positivos como a aproximação dos
profissionais ao contexto onde os utentes estão inseridos e ao seu estilo de vida, avaliando-o, abrindo
espaços de comunicação e diálogo. (Bones Rocha, Conz, Paiva, Barcinski, & Pizzinato, 2017)
CASO CLÍNICO
Escolha do caso clínico
A escolha do utente/família baseou-se nos seguintes critérios: utente com quem a
comunicação fosse facilitadora; processo familiar interessante para o estudo de caso; alguém com
dependência na realização das AVD’s e que fosse necessária visita domiciliária. A visitação é um
ponto importante pois permite-nos avaliar relações entre membros da família, condições físicas e
económicas.
Perante esta utente/família iríamos necessitar de prestar cuidados com alguma frequência
(todos os dias), e, elaborar um plano de cuidados.
Ao longo do estágio foi permitido o acesso a todas as informações acerca da utente, com os
enfermeiros orientadores a supervisionar, para a estruturação de um Processo de Enfermagem,
recorrendo à observação, avaliação e comunicação com o próprio utente e família.
História Clínica
Utente C com 82 anos de idade, casada e, atualmente, vive com o seu marido M, de 82 anos.
O casal tem 2 filhas em comum, que são também prestadores de cuidados, 4 netos e 1 bisneta. A Sra.
C, é dependente nos seus autocuidados, à exceção do autocuidado alimentar-se. Segundo a Escala de
Barthel é dependente em grau elevado, com score: 60.
De acordo com a avaliação inicial, a Sra. C tem como antecedentes: hipertensão, osteoartrose,
veias varicosas da perna, síndrome da coluna com irradiação de dor, aterosclerose, insuficiência
cardíaca, úlcera péptica, veias varicosas da pele e úlcera crónica da pele.
A Sra. C é bastante queixosa durante o tratamento às feridas, devido a dores nos ossos aquando
dos antecedentes e por se manter longas horas sentada na cadeira de rodas. Segundo a Escala de faces
de wong-baker tem score 4 - dor intensa.
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Cumpre o seguinte esquema medicamentoso: furosemida, hidroclorotiazida + triamtereno,
tramadol + paracetamol, esomeprazol, ácido acetilsalicílico e naproxeno.
Apresenta défice no equilíbrio, utiliza apenas a cadeira de rodas e não consegue manter-se na
posição vertical, apenas apoiada em algo. Segundo a Escala de Quedas de Morse tem baixo risco de
queda, com score: 35.
A utente é seguida em cirurgia vascular e ortopedia no Hospital de Vila Nova de Gaia, devido
aos antecedentes referidos anteriormente. Apresenta úlceras venosas e arteriais em ambas as pernas
e realiza tratamento diário, devido a feridas extremamente exsudativas. No dia 21 de setembro
detetou-se uma úlcera de pressão na coxa esquerda, devido a longas horas sentada, aplicando-se
apenas quando necessário um penso (allevyn gentle border) para conforto. Segundo a escala de
Braden tem risco moderado de úlcera de pressão, com score: 14.
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Tabela 3 - Escala de Braden
Perceção sensorial Nenhuma limitação 4
Humidade Completamente molhado 1
Atividade Confinado à cadeira 2
Mobilidade Bastante limitado 2
Nutrição Adequada 3
Fricção Problema potencial 2
PROCESSO PATOLÓGICO
Hipertensão arterial
Hipertensão arterial é uma doença que se relaciona com padrões comportamentais e estilo de
vida de cada pessoa. É crónico e assintomático, com muitos fatores de risco, sendo assim efetuado
controlo de prevenção e redução das complicações face à doença.
Considera-se hipertensa, aquela pessoa que apresenta valores constantes acima do valor
estipulado como normal, sendo esse, 120/80 mmHg. (Carvalho da Silva, Da Silva Domingos, &
Caramaschi, 2014)
Úlcera arterial
A doença arterial causa estreitamento ou bloqueio das artérias para os membros, do qual
resulta baixo aporte de fluxo sanguíneo. A doença causa repercussões em quase todos os aspetos da
vida das pessoas e pode levar ao desenvolvimento da úlcera arterial.
Estas feridas são bastante dolorosas e afetam principalmente os dedos dos pés e/ou áreas que
sofrem maior ponto de pressão, como: calcanhar, o maléolo e o tornozelo. Os fatores de risco para o
desenvolvimento destas úlceras são: tabagismo, diabetes mellitus, hiperlipidemia e hipertensão.
(Renó Moreira, Blanes, da Silva Augusto, Gragnani Filho, & Masako Ferreira, 2016)
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Úlcera venosa
Úlcera venosa é um tipo de úlcera de perna que representa um problema de insuficiência
venosa, que se carateriza pelo mau funcionamento das veias. São bastante frequentes e requerem
muita atenção e tratamento diário por parte dos enfermeiros.
Pode aparecer em indivíduos jovens até aos mais idosos e interferem na qualidade de vida,
visto que, causam sofrimento e dor. Independentemente da faixa etária, causam impacto tanto no
aspeto físico, dificuldades na locomoção, limitações no trabalho doméstico e atividades de lazer.
Por isso, necessitam de cuidados apropriados e diários, com vista ao restabelecimento da
saúde e retorno às atividades cotidianas. (Carvalho Sant’Ana, et al., 2012)
Úlcera de pressão
Úlceras de pressão surgem devido a isquemia tecidual provocadas pela alteração do reflexo
de dor em pacientes com lesão medular, pacientes debilitados, idosos ou cronicamente
doentes/acamados e desenvolvem-se em áreas onde existe pressão sobre proeminências ósseas, tais
como: sacro, ísquio, trocânter, ou menos frequentemente o calcâneo.
Além da pressão, a fricção pode contribuir também para o aparecimento de uma ferida em
pacientes que são desnutridos, incontinentes ou acamados. (Paulino Costa, Sturtz, Paganini Pereira
da Costa, Castro Ferreira, & Filho, 2005)
Dimensões Familiares
Dimensão Estrutural
Após a colheita de dados, elaboramos o genograma e o ecomapa da família em estudo. Ambos
são ferramentas que nos permitem conhecer a estrutura e funcionamento da família, bem como as
suas relações.
Genograma
Genograma é uma representação gráfica da composição de uma família e dos relacionamentos
entre os elementos da mesma, elaborada com símbolos. Permite visualizar vínculos consanguíneos
ou não, identificando a idade, profissão e escolaridade de cada elemento, e o seu lugar dentro da
estrutura familiar. (Castanheira Nascimento, Ribeiro de Oliveira Dantas, Dully Andrade, & Falleiros
de Mello, 2014)
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C - Feminino; Mãe; Data de nascimento: 14/02/1938
M – Masculino; Pai; Data de nascimento: 06/11/1938
A – Feminino; Filha; Data de nascimento: 06/10/1971
N – Feminino; Filha; Data de nascimento: 13/02/1962
J – Masculino; Genro; Data de nascimento: 17/11/1970
D – Masculino; Neto; Data de nascimento: 17/07/97
I – Feminino; Neta; Data de nascimento: 17/06/2001
T – Masculino; Neto; Data de nascimento: 17/12/1983
F – Feminino; Neta; Data de nascimento: 4/11/1987
L – Feminino; Bisneta; Data de nascimento: 7/11/2018
Mulher Homem
Figura 2 - Genograma
Ecomapa
Ecomapa representa relações entre família e comunidade e avalia os apoios disponíveis para
a família e sua utilização. Este diagrama pode representar presença ou ausência de recursos sociais e
econômicos. Esses instrumentos têm sido utilizados por várias profissões nomeadamente
enfermagem, como uma forma de representar processos familiares estruturais, emocionais e afetivos.
(Castanheira Nascimento, Ribeiro de Oliveira Dantas, Dully Andrade, & Falleiros de Mello, 2014)
Família
USF Vizinhos
Camélias
Homem
Mulher
82 82
Vínculo forte
M C Vínculo superficial
Vínculo moderado
Figura 3 - Ecomapa
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Tabela 4 - MDAIF: Dimensão Estrutural
Tipo de família Família nuclear constituída por dois filhos adultos
Tipo: Andar/Moradia
Divisões: 5 divisões (1 quarto, 1 sala de estar, 1 sala de jantar, 1 cozinha
e 1 casa de banho)
Edifício residencial Barreiras arquitetónicas – escadas de acesso à casa
Boa higiene da casa
Luz natural
Abastecimento de água – rede pública
Abastecimento de gás
Sem animal doméstico
Classe social Média baixa segundo a Escala de Graffar Adaptada
Ainda nesta dimensão, aplicamos a Escala de Graffar Adaptada que se baseia no estudo de um
conjunto de cinco critérios relativamente à família em questão, sendo estes os seguintes: profissão,
nível de instrução, fontes de rendimento familiar, conforto do alojamento e o aspeto do local onde
reside. Esta escala permitir-nos classificar a família relativamente à posição que esta ocupa na
sociedade. No caso desta família em específico, segundo a escala de Graffar Adaptada a classe social
é Média Baixa.
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Dimensão Desenvolvimental
Etapa do Ciclo Vital Familiar: Família com filhos adultos
Dimensão Funcional
Refere-se aos padrões de interação familiar, que permitem o desempenho das funções e tarefas
familiares. Identifica necessidades nestas áreas familiares, que se interligam com as restantes e, que
permitem a compreensão da família, enquanto sistema complexo e multidimensional.
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Autocuidado ir ao sanitário Sim
Lazer Não
Repouso/Sono Não
Atividade física Sim
Administração de medicação Sim
Gestão do regime terapêutico Sim
Autovigilância Sim
Comportamento de adesão
Estimulação da independência Sim
Promoção da higiene adequada Sim
Utilização de vestuário adequado Sim
Ingestão nutricional adequada Sim
Equipamentos adaptativos para ir ao sanitário Não
Sono/Repouso Adequado Sim
Promoção do Padrão de Exercícios Não
Consenso no papel Sim
Conflitos no papel Não
Saturação do papel Não
Coping familiar
Quem na família identifica os problemas Sra. C
Quem na família tem a iniciativa para resolver Sra. C
os problemas
Existe discussão de problemas na família Sim
Todos na família estão satisfeitos com a Sim
resolução de problemas
A família recorre a recursos externos para a Não
resolução de problemas
Existem experiências anteriores positivas da Sim
resolução de problemas na família
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PLANO DE CUIDADOS
O plano de cuidados de enfermagem visa estabelecer um plano de ação, prever etapas da sua
realização, os gestos a fazer, os meios a disponibilizar e as precauções a tomar, logo a conceber e
organizar uma estratégia de cuidado bem definida. (Philipps, Sands, & Marek, 2003)
Atividades de vigilância
Atividades de
• Avaliar satisfação conjugal
Vigilância
A satisfação conjugal desta família encontra-se comprometida devido ao
Dados
estado de saúde do marido.
Data termo
Atividades de
• Avaliar papel de cuidador
Vigilância
Data termo
Data termo
17
Tabela 11 - Atividade de vigilância: Autocuidado
Data início 1 setembro 2020
18
Tabela 14 - Atividade de vigilância: Conhecimento do prestador de cuidados sobre úlcera de
pressão
Data início 1 setembro 2020
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Diagnósticos de enfermagem
20
Ensinar sobre autocuidado
Resultados de enfermagem Conhecimento sobre autocuidado melhorado
Avaliação de enfermagem Decorrente das intervenções planeadas, o prestador de cuidados melhorou
o seu conhecimento. Durante a visitação domiciliária os enfermeiros
falavam sempre com o marido/prestador para melhorar o apoio à utente.
Data de termo
22
Tabela 22 - Diagnóstico de enfermagem: Úlcera de pressão
Data de início 1 setembro 2020
Foco de Enfermagem Úlcera de pressão
Atividade de diagnóstico Escala de Braden aplicada para avaliar o risco de úlcera de pressão.
Critérios de diagnóstico Escala de Braden aplicada com score: 14 (Risco moderado de úlcera de
pressão).
Diagnóstico de enfermagem Risco moderado de úlcera de pressão
Objetivos Prevenir que zonas do corpo estejam em contato prolongado com
superfícies durantes e posicionar de 2 em 2 horas.
Intervenções de enfermagem • Avaliar risco de úlcera de pressão
• Vigiar sinais de úlcera de pressão
• Vigiar integridade da pele
• Monitorizar risco de úlcera de pressão através da escala de Braden
• Executar tratamento
• Vigiar penso
Resultados de enfermagem Risco moderado de úlcera de pressão
Avaliação de enfermagem De acordo com a escala de Braden a utente manteve o score: risco
moderado de úlcera de pressão. Vigiando a pele diariamente, manteve
apenas a úlcera na região nadegueira sem grande evolução.
Data de termo
23
• Vigiar penso
Resultados de enfermagem Úlcera venosa presente nos membros inferiores
Avaliação de enfermagem De acordo com a avaliação feita às úlceras o utente manteve o estado.
Vigiando a pele e realizando o tratamento diariamente, manteve a pele
bastante ruborizada e os pensos sempre muito repassados.
Data de termo
24
Diagnóstico de enfermagem Conhecimento sobre úlcera de pressão, inadequado
Objetivos Promover conhecimento sobre úlcera de pressão
Intervenções de enfermagem • Informar o prestador de cuidados sobre úlcera de pressão
• Ensinar o prestador de cuidados sobre úlcera de pressão
Resultados de enfermagem Conhecimento sobre úlcera de pressão, melhorado
Avaliação de enfermagem Decorrente das intervenções melhoradas o prestador de cuidados
melhorou o seu conhecimento sobre úlcera de pressão.
Data de termo 1 setembro 2020
25
Tabela 27 - Diagnóstico de enfermagem: Conhecimento sobre úlcera venosa
Data de início 1 setembro 2020
Foco de Enfermagem Conhecimento sobre úlcera venosa
Atividade de diagnóstico Avaliar conhecimento do prestador de cuidados sobre úlcera venosa
Critérios de diagnóstico Prestador de cuidados não demostra conhecimento sobre úlcera venosa
Diagnóstico de enfermagem Conhecimento sobre úlcera venosa, diminuído
Objetivos Promover conhecimento
Intervenções de enfermagem • Informar prestador de cuidados sobre úlcera venosa
• Ensinar prestador de cuidados sobre úlcera venosa
Resultados de enfermagem Conhecimento sobre úlcera venosa, efetivo
Avaliação de enfermagem Decorrente das intervenções planeadas o prestador de cuidados foi
informado sobre úlcera venosa e os cuidados a ter com úlcera venosa.
Data de termo 1 setembro 2020
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CONCLUSÃO
Durante a elaboração do estudo de caso, concluímos que o mesmo foi importante para a nossa
aprendizagem tal como o trabalho feito na USF.
Conseguimos aprofundar conhecimentos adquiridos nas diversas unidades curriculares,
relacionados com saúde comunitária e enfermeiro de cuidados gerais. A concretização deste trabalho,
possibilitou-nos, também, a implementação de um plano dos cuidados de enfermagem sem direcionar
o nosso foco apenas para o utente, mas sim para toda a família e prestador de cuidados.
A comunicação foi fulcral para conseguirmos concluir este trabalho, de forma a obter
informações importantes da família e utente e realizarmos todos os ensinos necessários.
Conseguimos entender, aplicar e aprofundar o MDAIF, aplicando-o na família em questão.
Finalmente, os objetivos propostos, inicialmente, foram atingidos com sucesso, visto que
adquirimos capacidades para diagnosticar problemas e intervir, de maneira a satisfazer todas as
necessidades dos utentes, promovendo saúde e melhorando a qualidade de vida.
27
REFERÊNCIAS
Bones Rocha, K., Conz, J., Paiva, D., Barcinski, M., & Pizzinato, A. (2017). A visita domiciliar no
contexto da saúde: uma revisão de literatura. Porto Alegre Brasil.
Carvalho da Silva, M., Da Silva Domingos, T., & Caramaschi, S. (2014). Hipertensão arterial e
cuidados com a saúde: concepções de homens e mulheres. Brasil.
Carvalho Sant’Ana, S., Bachion, M., Santos, Q., Assis Barros Nunes, C., Gomes Malaquias, S., &
Guitton Renaud Baptista Oliveira, B. (2012). Úlceras venosas: caracterização clínica e
tratamento em usuários atendidos em rede ambulatorial. Brasil: Revista brasileira de
enfermagem REBEn.
Castanheira Nascimento, L., Ribeiro de Oliveira Dantas, I., Dully Andrade, R., & Falleiros de Mello,
D. (2014). Genograma e ecomapa: contribuições da enfermagem brasileira. Brasil.
Figueiredo, M. (2011). Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar: Uma abordagem
colaborativa em Enfermagem de Família. Lisboa: Lusociência.
Ordem dos Enfermeiros. (2015). CIPE Classificação Internacional para a prática de enfermagem.
Lusodidacta.
Paulino Costa, M., Sturtz , G., Paganini Pereira da Costa, F., Castro Ferreira, M., & Filho, T. (2005).
Epidemiologia e tratamento das úlceras de pressão: experiência de 77 casos. Brasil.
Philipps, W., Sands, J., & Marek, J. (2003). Enfermagem médico-cirúrgica : conceitos e prática
clínica. Loures: Lusociência.
Renó Moreira, M., Blanes, L., da Silva Augusto, F., Gragnani Filho, A., & Masako Ferreira, L. (8 de
Dezembro de 2016). Qualidade de vida e capacidade funcional em pacientes com úlcera
arterial.
Sousa, S. (2011). Perspectivas/ Preocupações dos pais de crianças com Paralisia Cerebral.
Organization, W. H. (10 de Setembro de 2020). Obtido de World Health Organization:
https://www.who.int/world-health-day/world-health-day-2019/fact-sheets/details/primary-
health-care
28
ANEXOS
29
ANEXO I – ESCALA DE BARTHEL
30
31
ANEXO II – ESCALA DE QUEDAS DE MORSE
32
33
ANEXO III – ESCALA DE BRADEN
34
35
ANEXO IV - ESCALA DE FACES DE WONG BAKER
36
37
ANEXO V - ESCALA DE GRAFFAR ADAPTADA
38
Profissão Instrução Fonte Tipo de Habitação Local
Rendimento Residência
Grandes industriais e Doutoramento Propriedade Luxuosa Bairro
comerciantes. Gestores de topo Mestrado elegante
de grandes Licenciatura
empresas/Administração pública.
Profissionais liberais.
Médios industriais, comerciantes Bacharelato Alto vencimento Espaçosa e Bom local
e agricultores. Administração Curso superior ou honorários confortável
pública
Pequenos industriais e Ensino secundário Vencimentos Bem conservada com Zona antiga
comerciantes certos cozinha e WC
Operários qualificados Eletrodomésticos
Pequenos agricultores Escolaridade obrigatória Remunerações Com cozinha e WC Bairro
Operários semiqualificados segundo a idade incertas mas degradada e/ou operário/social
escriturários sem eletrodomésticos
essenciais
Mão de obra indiferenciada Não escolaridade Assistência Imprópria Bairro de lata
obrigatória segundo a
idade
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