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1 INTRODUÇÃO

A estética é considerada uma das áreas mais importantes da filosofia


da arte e da cultura, pois estuda os princípios, as formas e as condições de
produção e recepção da obra de arte. Com o avanço da tecnologia e das
mídias digitais, a arte e a cultura de massa têm se tornado cada vez mais
influentes na sociedade contemporânea.
Dessa forma, torna-se fundamental a
compreensão de como essas formas de expressão se relacionam com a
estética contemporânea.
A presente monografia tem como objetivo analisar a relação entre a
estética contemporânea, a arte e a cultura de massa. Para isso, serão
abordados conceitos-chave da estética, como também fragmentos históricos da
evolução estética, visando entender como a estética se desenvolveu ao longo
do tempo.
Serão analisados também os principais aspectos da estética na
contemporaneidade, com destaque para a indústria cultural e a autonomia do
sujeito, a massificação e a ideologia, o desenvolvimento industrial e tecnológico
para o consumo, bem como o marketing e o consumismo, a cultura do
supérfluo.
A partir dessas reflexões, espera se contribuir para uma compreensão
critica da relação entre a estética contemporânea, a arte e cultura de massa,
assim como refletir sobre os desafios e perspectiva para a produção e
recepção da arte na sociedade contemporânea.
2 ESTÉTICA: A FILOSOFIA DA ARTE
A filosofia tem várias áreas de interesse, é uma das mais confusas é o campo
da estética, a própria palavra estética nos gera várias incógnita. O que é a estética
dentro da fiolofia? Quando falamos a palavra estética o que pensamos? Será que a
estética trata somente sobre tratamento de beleza, tratamento cirugico? Está sim
relacionada, por que o uso da palavra nos direciona para este tipo de percepção.
Portanto filosoficamente a palavra estética de acordo o livro publicado em 1750
de autoria de Braumgarten, foi inserida pelo filosofo o termo estética como disciplina
filosófica. Mas para os filosofos do século VXIII, não compreendiam sobre a definição
dessa nova disciplina. A qual o filosofo Baumgartem definia como a ciência do belo, e
se voltava principalmente para a comtemplação das artes (belas artes), pois o belo é
aquilo que comove, já a estética é um tipo de pensamento que refelete sobre aquilo que
nos emociona.
Segundo Baumgarten (1993, apuld Cecim, 2014) diz que, o conceito de belo
tem um papel fundamental quando aplicado com rigor filosófico ao
conhecimento sensível no campo teórico: o belo diz respeito ao pináculo do
aprimoramento do conhecimento sensível. O belo corresponde, assim, à síntese
da perfeição do conhecimento sensível. (BAUMGARTEN,1993, APULD CECIM,
2014 p. 4)

Desta forma Baumgarten trata a estética como uma nova área de


conhecimento, conhecimentos estes em termos menor de importância, menor que a
lógica, mas mesmo assim sensitivo, pois tal conhecimento se relaciona com o
conhecimento conceitual e o abstrato gerando então uma gnosiologia superior, ou seja
um estuda sobre o conhecimento humano.
Com essa nova definição da estética no campo filosófico, as inquietações
acerca do tema se agravou, pois o campo da subjetividade em que a estética está
inserida dsipoem de uma series de conflitos indefinidos.

Desta forma o que Baumgarten (1993, apud Cecim, 2014) se refere


notadamente, em seus escritos da Estética, ao termo belos pensamentos como
equivalentes ao belo conhecimento, pois se trata de um conhecimento sensível
que atinge a ideia do objeto, sua unidade e harmonia apenas por intermédio da
faculdade superior. Já na filosofia Wolffiana a estética por parte de Baumgarten:
sustenta a possibilidade de elevar nossas percepções da obscuridade e
confusão em que se encontram para o estado de distinção e clareza através
das operações intelectuais e lógicas da apercepção. Se apenas por meio da
experiência (o exercício estético aludido por Baumgarten) podemos vir a
perceber as coisas sensíveis, é somente através da nossa apercepção que
podemos atingir a unidade estética que caracteriza o belo propriamente dito.
(BAUMGARTEN, 1993, APULD CECIM, 2014, p. 8)

Assim, com base na reflexão filosófica, a estética busca compreender o mundo


atráves de elementos essênciais que os compoem, ou seja, o belo, sublime e o
pitoresco.
A humanidade tem como ponto de partida sobre as questões de estética,
interpretar o mundo e aprender através das sensações do gosto, as quais a arte
propociona, assim valoriza a beleza dentro das artes, com tecnicas, elementos
conceituaise ou tecnicas com uso da teconologias considerava a estética como filosofia
da arte, ele não usava o termo estética, mas considerava tambem como estudo
cientifico da arte e do belo. Para Friedrich schlegel “ naquilo que chamamos filosofia da
arte habitualmente falta uma coisa ou outra, ou filosofia ou então a arte”.
Era compreendido pelo autor que a filosofia da arte era algo novo e importante.
Porém a presentava uma falha, pois não conseguia obter uma coisa e nem a outra.
Assim se refletiu sobre a estética na época, que levou o desenvolviemento dos
trabalhos de filosofos posteriores, principalmente os que surgiram no final do século
XIX.
Desta forma, se tem a necessidade de compreender que precisamos da
filosofia da arte para produzir, apreciar e criticar a atre. Pois a estética em sua grande
relevância possibilita o desenvolvimento da compreensação de beleza como uma
estrutura entocável.
Para Platão, o Belo está pautado na noção de perfeição, de verdade. Para ele,
a Beleza existe em si mesma, no mundo das ideias, separada do mundo
sensível (que é o mundo concreto, no qual vivemos). Assim, as coisas seriam
mais ou menos belas a partir de sua participação nessa ideia suprema de
Beleza, independentemente da interferência ou do julgamento humano.

Assim, busca encontrar nos textos platônicos e Aristotelicos desdobramentos


para o que hoje chamamos de estética, esses filosofos não escreveram suas obras
usando os termos estética, falaram sobre temas que na atualidade de certa forma está
relacionada com a estética, tais como: reflexões sobre arte, beleza, sensibilidade e a
relação dessas coisas com a filosofia. Ou seja, a estética existente nas obras dos
filosofos não estava vinculada ao termo “filosofia da arte”, por que a palavra estética
não siguificava uma disciplina para eles. Portanto a etimologia da palavra “estética” vem
do grego "aisthésis", que suguinifica experiência, sensibilidade, conhecimento sensível,
sentimento, sensação, percepção. (LACERDA, et. al, 2018, p. 1)

Segundo as Diretrizes Curriculares Orientadoras para a Educação Básica do


Estado do Paraná (2008) diz que: Estética é o campo da Filosofia que reflete e
permite a compreensão do mundo pelo seu aspecto sensível.“A atitude
problematizadora e investigativa, característica da Filosofia, volta-se também
para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a representação
criativa, a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas
determinam as relações do homem com o mundo e consigo mesmo, é objeto do
conteúdo estruturante Estética.” (PARANÁ, 2008, p. 59)
Desta forma, é necessário a compreensão sobre a estética como disciplina
fiosofica que se dedica sobre a sensibilidade na arte. Haja visto que os temas de
interesse da estética é justamente a sensibilidade, subjetividade, a beleza, a feiura, o
gosto, a qual nos permitem compreender sobre a dimensão da arte e suas
possibilidades. Mas, não se trata sobre o pensamento que a estética como
aproximação do campo de produção artística, ou seja, ela é um dialogo com os artístas
e não um direcionamento.
Nesse sentido a filosofia da arte busca entender como se dá a organização em
que está interligados os elementos que fundamentam as diversas formas do fazer
artístico. Pois, a arte é a forma de como o homem mostra um conceito e se exprime,
desde os tempos mais antigos até a atualidade.

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