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TRABALHO DE FILOSOFIA
12ºCLASSE, CCS-2
3º-GRUPO
A estética;
Conceito da estética;
A essência do belo;
Chimoio,
Setembro de 2023
ESCOLA SECUNDARIA DA SOALPO
TRABALHO DE FILOSOFIA
12ºclasse, CCS-2
3º-GRUPO
Nomes:
Docente:
1. Ana Timóteo
Hermenegilda da Sara
2. Constâncio Isaías luís
José
3. David Joaquim
4. Diqui Fernando
5. Eduardo felex
6. Elias Egídio
7. Francisca Máquina
8. Gelson Manuel calcão
9. Joana Carlitos
10. Nilsa Chibeiro
11. Ossumane Abdul
12. Pedro Flávio pita
13. Ricardo Martinho
14. Sara Lourenço
15. .Simone Eduardo
16. .Tamar Isaías
17. .Tinache Leonardo Gatia
Chimoio,
Setembro de 2023
Índice
1. Introdução ............................................................................................................... 4
2. A Estética................................................................................................................. 5
3. Conclusão .............................................................................................................. 14
Por meio dessa abordagem, esperamos lançar luz sobre o mundo da estética, oferecendo
uma compreensão mais completa de como o conceito de beleza influencia a nossa
apreciação da arte e a nossa relação com a estética em geral.
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2. A Estética
A palavra estética vem do termo grego aisthetiké, que significa aquele que nota, aquele
que percebe, aquele que possui percepção sobre algo. A estética é conhecida também
por ser a ciência do belo, a filosofia da arte que dedica-se a estudar aquilo que é belo
nas manifestações da natureza e também nas manifestações artísticas.
É também tarefa da estética se ocupar daquilo que não é belo, da ausência do belo, que é
chamado de feio. Nos últimos anos, as pesquisas concretizadas no campo da estética
buscaram atingir a natureza dos juízos ligados à percepção daquilo que é considerado
belo e na compreensão de como atuam os sentimentos na interacção com diversos
estilos artísticos.
A partir da divisão dos dois mundos e da ideia de cópia e originalidade que Platão
desenvolve sua crítica à arte. Para Platão o mundo como cópia do real caracteriza,
portanto, a distinção, a dissemelhanças daquilo existente de maneira original no mundo
inteligível.
A arte para Platão seria, portanto, uma imitação capaz de enganar quem a vê. A arte por
ser uma imitação de uma imitação contida no mundo sensível se afasta cada vez mais do
real, daquilo que é, efectivamente, o original. Na visão platónica, a arte imita a cópia, o
que Platão chama de simulacro. A partir da sua crítica sobre a filosofia, Platão rejeita a
arte e afirma que a melhor substituição para a poesia é dada pela filosofia.
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Aristóteles, por sua vez, entende o modelo platónico como sendo insustentável e, de
certa maneira, inútil. Para Aristóteles, a realidade é o sensível e os seres que vivem na
realidade sempre estabelecem sua denominação e a de nominação dos objectos a partir
da relação de uma categoria com um género universal. De acordo com Aristóteles, os
géneros universais abstraem modelos dos seres particulares.
Na visão aristotélica, a imitação seria então uma experiência benéfica, uma vez que
permite a junção de narrativas e imagens que mostram que algumas experiências são,
efectivamente, possíveis. A imitação para Aristóteles tem também carácter
pedagógico pois seu efeito, chamado por Aristóteles de catarse, colabora com a
identificação daquele que copia com a imagem daquele que é copiado. É nessa relação
que surgem então, o respeito, a admiração e o aprendizado.
De forma geral, é possível entender que a dissemelhanças afasta-se do real enquanto que
a verosimilhança representa a possibilidade de transformar algo em realidade. A
dissemelhança deseduca os seres, enquanto a verosimilhança poderia ser usada de forma
pedagógica.
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De forma geral, a filosofia da arte estabelece a relação entre a objectividade e a beleza
levando em consideração as proporções, formas, organização harmoniosa dos elementos
do corpo e da natureza. A partir do renascimento e da retomada da racionalidade
clássica, o belo passou também a seguir padrões matematicamente definidos. Mais uma
vez, cabe ressaltar que a definição daquilo que é belo depende do momento histórico.
É também tarefa da estética se ocupar daquilo que não é belo, da ausência do belo, que é
chamado de feio. Nos últimos anos, as pesquisas concretizadas no campo da estética
buscaram atingir a natureza dos juízos ligados à percepção daquilo que é considerado
belo e na compreensão de como atuam os sentimentos na interacção com diversos
estilos artísticos.
A estética é, portanto, uma ciência que remete para a beleza, abordando o sentimento
que alguma coisa bela desperta dentro de cada indivíduo. Ela estuda o julgamento e a
percepção do que é considerado beleza, a produção das emoções pelos fenómenos
estéticos. Estuda também as diferentes formas de arte e da técnica artística, a ideia de
obra de arte e de criação, e a relação entre matérias e formas nas artes.
Para muito e de forma resumida, estética consiste em tudo aquilo que pode ser
apreendido pelos sentidos e ser apreciado filosoficamente.
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o Teorias Estéticas: Existem várias teorias filosóficas sobre a estética que tentam
definir e explicar o que é a beleza e como ela é apreendida. Alguns exemplos
incluem a teoria do idealismo, que enfatiza a perfeição e a harmonia, e a teoria
do realismo, que valoriza a representação precisa da realidade.
Platão entendeu a arte como urna imitação da natureza, que é, por sua vez, copia das
ideias do mundo das ideias, de acordo com a sua concepção do mundo. O alvo da
imitação é o belo.
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Aristóteles, contradizendo o seu mestre Platão, afirma que a arte não é apenas a
imitação da Natureza. Trata-se não de uma mera reprodução da Natureza, mas Sim de
uma reprodução com a intensão de a superar.
A arte é a expressão humana na fase da fantasia. Nesta fase, o homem exterioriza a sua
percepção da realidade através de criações fantásticas: poemas, mitos, pinturas, etc.
Esta posição foi contestada por Kant, que nega que a arte seja imitação da natureza da
realidade. Numa obra de arte, a sensibilidade expressa o universal no particular, o
inteligível no sensível, o número no fenómeno. Dito por outras palavras, pela obra de
arte, o homem contempla realidades meta-empíricas que jamais seriam acessível sua
sensibilidade; estimula-se o prazer estético que deleita o homem.
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da estética, pelo menos até aos finais do século XVIII, iria antes do relativismo à busca
de critérios.»
O belo é o que nos reúne mais facilmente e mais misteriosamente. Daqui resulta a visão
de que a obra de arte deve ser uma representação bela do mundo subjectivo do artista.
Esse conceito sugere que a busca pela representação ou criação do que é considerado
belo é uma motivação fundamental por trás da arte. Aqui estão alguns aspectos
importantes desse conceito:
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o Desafios à Concepção de Beleza: Movimentos artísticos do século XX
desafiaram as noções tradicionais de beleza, buscando expressar o feio, o
perturbador ou o abstracto como formas válidas de arte. Isso expandiu as
fronteiras da definição de belo na arte.
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o Materiais e Meios Diversificados: Os artistas contemporâneos usam uma
variedade de materiais e meios para criar suas obras, incluindo instalações, vídeo
arte, arte digital, colagens e muito mais. Essa diversidade de meios permite a
exploração criativa da beleza em múltiplas formas.
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3. Conclusão
O conceito de estética envolve a percepção do belo, que, por sua vez, é subjectivas e
influenciada por factores culturais e temporais. A essência do belo é uma questão
complexa e multifacetada, que tem sido abordada de várias maneiras ao longo da
história. Isso inclui a busca pela representação do belo, a exploração das qualidades
estéticas na arte e a expressão das experiências pessoais da beleza.
Além disso, o belo tem servido como um fundamento central da arte. Ao longo dos
tempos, muitos movimentos artísticos e artistas individuais buscaram representar,
explorar e expressar o belo em suas obras. No entanto, também é importante observar
que a definição de beleza na arte é fluida e pode evoluir ao longo do tempo e em
diferentes contextos culturais.
Portanto, a relação entre estética, conceito de estética, a essência do belo e o belo como
fundamento da arte é intrincada e fascinante, reflectindo a complexidade da experiência
humana e da expressão artística ao longo da história. A estética continua a desempenhar
um papel crucial na nossa compreensão da beleza e da arte, enriquecendo nossa
apreciação do mundo que nos rodeia.
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4. Referências bibliográficas
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