Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Construindo a verdadeira
Intimidade
Conjugal
1ª Edição
Setembro de 2019
PA U L O & R A I L C A
Construindo a verdadeira
Intimidade
Conjugal
1ª Edição
Setembro de 2019
www.sexosemcativeiro.com.br
Edição Especial
Copyright © by Editora Sexo sem Cativeiro. 2019
CONSTRUINDO A VERDADEIRA INTIMIDADE CONJUGAL - GN 2.25
Primeira Edição: setembro/2019
Diagramação e Capa: Raquel Serafim (@rakdesigner)
Revisão: 1. Ana Lia de Miranda e Martins – Procuradora de Justiça
Aposentada pelo Ministério Público do Estado de Rondônia
2. Marcos Filipe Coelho Scipioni – Psicólogo e Especializando
em Terapia Familiar Sistêmica.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte da edição deste livro deve ser reproduzida
de forma alguma sem a autorização por escrito do autor, exceto em casos de citações
curtas em artigos ou resenhas.
Impressão e Acabamento
Gráfica Patras
Distribuição e Vendas
Editora Sexo sem Cativeiro
e-mail: pamgouvea@gmail.com
Fone: 85 99865 7308 (whatsapp)
“O casamento deve ser honrado por
todos; o leito conjugal, conservado
puro; pois Deus julgará os
imorais e os adúlteros”.
Hebreus 13:4.
Índice
Prefácio . . ......................................................................................................... 9
Introdução .. ................................................................................................... 11
Marcos1 e Kelly2
Casados há 10 anos
1
Marcos Filipe Coelho Scipioni, Psicólogo e Especializando em Terapia Familiar Sistêmica.
2
Kelly Regina Dias da Silva Scipioni, Terapeuta Ocupacional.
Introdução
“Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o
criou; homem e mulher os criou.” Gênesis 1.27
O sexo deve ser apenas mais um dos frutos que podemos expe-
rimentar quando construímos dentro de nosso relacionamento a
verdadeira intimidade conjugal.
Sexo não é a melhor experiência que um casal pode viver
dentro de uma aliança de casamento. O que existe de melhor no
relacionamento conjugal é a certeza e a convicção de que somos
plenamente amados por alguém e que também o amamos sem
reservas. Não há segredos e os medos e receios dão lugar a um
ambiente de segurança e proteção, onde podemos nos entregar
e descansar.
Quando a bíblia diz: “Por esse motivo é que o homem deixa
a guarda de seu pai e sua mãe, para se unir à sua mulher, e eles se
tornam uma só carne.” Deus esta revelando sua vontade sobre o
casamento. O versículo revela a morte do EU e o nascimento do
NÓS. Tudo com equilíbrio, respeitando a individualidade e par-
ticularidade de cada um. Para que isso aconteça, é fundamental
que ambos estejam dispostos a mudar naquilo que for necessário,
deixando as coisas que atrapalham a união, tornando-se um novo
homem e uma nova mulher, cujas identidades agora são Marido
e Esposa. Uma nova cultura se instala na vida do casal. A vida
egoísta e auto suficiente de solteiro não se encaixa mais e a inter-
dependência precisa ser construída.
Como cristãos, precisamos aprender a ouvir a voz de Deus
em meio a tantas vozes falsas nesse mundo. Eu creio que a igreja,
corpo de Cristo na terra, deve levar a verdade sobre este tema
e influenciar as gerações neste caminho de vida em abundância
para os casamentos. Porém, um dos grandes obstáculos ao conhe-
cimento da verdade que liberta a área conjugal e sexual, são as
reservas que a própria igreja têm tido sobre o assunto.
A igreja é comissionada por Deus a ir e discipular a socie-
dade acerca do que é a verdadeira intimidade conjugal e o que
de fato é sexo. Não basta a igreja falar sobre as práticas que são
reprovadas pela palavra de Deus, ela precisa aprender e ensinar
de forma clara o que é a verdadeira intimidade conjugal.
Introdução • 13
1
Capítulo 1 – A verdadeira
intimidade conjugal
“O homem e sua mulher viviam nus, e não sentiam
vergonha”. Gênesis 2.25
1. 1 A NUDEZ NA ALMA
Existem pelo menos dois tipos de nudez revelados em Gê-
nesis 2.25. O primeiro e mais óbvio é a nudez de corpos que o ca-
sal deve compartilhar após contrair os votos matrimoniais. O cor-
po do marido passa a pertencer a esposa e o da esposa a pertencer
ao marido4. Porém, para que esta nudez de corpos seja comparti-
lhada de forma contínua e plena durante toda a vida do casal, é
necessário que outra nudez tenha se tornado uma realidade antes
mesmo do casamento: a nudez da alma.
A nudez de alma deve ser construída desde o início do na-
moro, pois requer uma atitude de integridade entre o casal, sen-
do importante que ambos assumam um compromisso mútuo de
transparência, principalmente, naquelas áreas escuras do coração.
Nesses anos de aconselhamento, pude conhecer diversos casos de
pessoas que negligenciaram esse princípio e, após às núpcias, com
3
Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma
só carne. O homem e sua mulher viviam nus, e não sentiam vergonha. Gênesis 2:24,25
4
O marido deve cumprir os seus deveres conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma
a mulher para com o seu marido. A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo,
mas sim o marido. Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio cor-
po, mas sim a mulher. 1 Co 7.2-3
Capítulo 1 – A verdadeira intimidade conjugal • 17
5
Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados
em amor, Poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o
comprimento, e a altura, e a profundidade, E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o
entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. Efésios 3:17-19
20 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
DESCONHECEM
ÁREA ÁREA
OCULTA DESCONHECIDA
OU SECRETA
OUTROS
RECONHECEM
ÁREA ÁREA
ABERTA CEGA
RECONHEÇO DESCONHEÇO
EU
Figura 01 - Janela de Johari6
1. 3 DA INTEGRIDADE À FRUTIFICAÇÃO
Integridade é a qualidade daquilo que é completo, inteiro7.
Em um mundo corrompido como o nosso, é muito comum que
todos nós tenhamos passado por situações que feriram nossa in-
tegridade como indivíduo. As respostas que damos a essas situa-
ções é o que determina se permanecemos íntegros em nossas mo-
tivações e caráter ou se fomos corrompidos.
Pessoas feridas se escondem atrás da máscara da superfi-
cialidade nos relacionamentos, dando ênfase aos aspectos e atri-
butos externos em si e nos outros, a fim de esconder suas fragili-
dades, estruturas internas de orgulho e carater ferido. A maioria
dos relacionamentos tem iniciado sem o importante fundamento
6
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/a-janela-de-joha-
ri-o-que-e/35546
7
https://www.significados.com.br/integridade/
Capítulo 1 – A verdadeira intimidade conjugal • 21
8
Estado ou característica daquilo que está inteiro, que não sofreu qualquer diminuição; ple-
nitude, inteireza. Caráter, qualidade de uma pessoa íntegra, honesta, incorruptível, cujos
atos e atitudes são irrepreensíveis; honestidade, retidão. https://www.significados.com.br/
integridade/
22 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
9
Pastor Marcos de Sousa Borges | Coty, Ministração ‘Os quatro princípios para se cultivar a
integridade’.
Capítulo 1 – A verdadeira intimidade conjugal • 23
10
Pr Marcos Granconato - é graduado em Teologia pelo Seminário Bíblico Palavra
da Vida e em Direito pela Universidade São Francisco de Bragança Paulista. É
também Mestre em História Eclesiástica pelo Centro Presbiteriano de Pós-Gra-
duação Andrew Jumper.
Capítulo 1 – A verdadeira intimidade conjugal • 25
11
JR Heiman, J.S. Long, S.N. Smith, W.A. Fisher, M.S. Sand, and R.C. Rosen, “Sexual satisfac-
tion and relationship happiness in midlife and older couples in five countries,” Archive of
Sexual Behavior 40 (August 2011), pgs. 741-753.
12
Bill Hendrick, Benefits of delaying sex until marriage, happier marriages, more satisfying
sex among perks, study finds,” WebMD, Dec. 28, 2010. http://www.webmd.com/sex-rela-
tionships/news/20101227/theres-benefits-in-delaying-sex-untilmarriage (accessed Feb. 26,
2013).
28 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
13
Robert Brooks, “The search for islands of competence: A metaphor of hope and
strength,” Monthly Articles, June 2005. http://www.drrobertbrooks.com/writ-
ings/articles/0506.html.
14
Luke Gilkerson - http://www.covenanteyes.com/2013/06/26/better-sex-true-in-
timacy/
Capítulo 2 – Construindo a verdadeira intimidade conjugal • 29
15
O mesmo
16
Luke Gilkerson - http://www.covenanteyes.com/2013/06/26/better-sex-true-
-intimacy/
Capítulo 2 – Construindo a verdadeira intimidade conjugal • 31
2. 2 A ARMADILHA DO ORGULHO
Em minha experiência com aconselhamento, entendo que
noventa por cento dos conflitos conjugais são provenientes de
uma guerra de orgulho entre marido e mulher, em que ambos ten-
tam provar um para o outro que o problema do casamento não
é culpa sua, mas do outro cônjuge, ou seja, ninguém assume sua
parcela de culpa ou responsabilidade no sentido de melhorar o
relacionamento. Acusar é sempre mais confortável do que admitir
que somos nós que precisamos mudar. Transferir a responsabili-
dade para o outro parece um bom caminho para o homem, mas
diante de Deus é um caminho de morte para o relacionamento.
Fomos feitos para ser o templo onde Deus habita e Ele dese-
ja que estejamos em constante transformação nas mãos dEle. Para
que essa transformação se torne efetiva e sustentável, Deus traba-
lha os nossos alicerces18. Ao longo dos anos, tenho aprendido que
as maiores mudanças que Deus deseja promover em nós come-
17
Palavra de Afirmação, Tempo de Qualidade, Presentes, Atitudes de Serviço e Toque físico.
18
Quando os fundamentos estão sendo destruídos, que pode fazer o justo? Salmos
11:3
32 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
19
Mas ele nos concede graça maior. Por isso diz a Escritura: “Deus se opõe aos orgu-
lhosos, mas concede graça aos humildes”. Tiago 4:6
Capítulo 2 – Construindo a verdadeira intimidade conjugal • 33
20
Jericó estava completamente fechada por causa dos israelitas. Ninguém saía nem
entrava. Josué 6:1
34 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
2. 3 O PERIGO DO REPÚDIO
Quando um casal não constrói a intimidade como um ali-
cerce da vida conjugal, vai construir o oposto da intimidade, que
é o repúdio, à aversão pelo cônjuge. Muitos casamentos tem se-
guido o caminho escolhido por Marcos e Ana (casal do início do
capítulo 01), que é a total separação emocional e pessoal.
O repúdio é tudo o que vem da dureza do coração do ho-
mem . O repúdio acontece quando o relacionamento é inviabili-
21
21
Marcos de Sousa Borges | Coty, Pastoreamento Inteligente, Editora Jocum - Página 142
Capítulo 2 – Construindo a verdadeira intimidade conjugal • 35
22
Isaías 59.1-3 - Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar;
nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem sepa-
ração entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que
não vos ouça. Porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue, e os vossos dedos de
iniqüidade; os vossos lábios falam falsidade, a vossa língua pronuncia perversidade.
36 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
23
Pr Marcos Granconato - Crescendo na Intimidade Conjugal - Parte 02 (https://www.youtu-
be.com/watch?v=exiBz4kfZug)
24
Pr Marcos Granconato - Crescendo na Intimidade Conjugal - Parte 02 (https://www.youtu-
be.com/watch?v=exiBz4kfZug)
Capítulo 2 – Construindo a verdadeira intimidade conjugal • 37
25
E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo,
sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. 1
Tessalonicenses 5:23
Capítulo 3 – O sexo integral • 43
26
http://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/1948550615616462
27
https://www.cmu.edu/dietrich/sds/docs/loewenstein/IncreasedSexualFrequency.pdf
44 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
28
O mesmo
29
Pastor Marcos Granconato - https://www.youtube.com/watch?v=uiOrlv3q0rY
Capítulo 3 – O sexo integral • 45
30
I Coríntios 6.18
46 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
31
Mateus 22:37-39
32
http://suelentomasi.blogspot.com/2015/01/apego-ou-vinculo-entenda-diferenca.html
33
Edward John Mostyn Bowlby - psicólogo, psiquiatra e psicanalista britânico, notável por seu
interesse no desenvolvimento infantil e por seu trabalho pioneiro na teoria do apego.
Capítulo 3 – O sexo integral • 47
34
http://actinstitute.org/blog/teoria-do-apego-entenda-o-que-e-conheca-os-4-tipos-de-vin-
culo/
48 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
35
I Coríntios 7.32-34
Capítulo 3 – O sexo integral • 51
bos que fornecem ao casal um limite para sua atuação sexual que
proporciona um ambiente de segurança e de proteção para ambos
e para a sociedade.
Fui ensinado no passado que o verbo do sexo era FAZER,
mas esse verbo não comunica proteção e segurança, muito menos
sentido no ato sexual. Então, ao perceber os prejuízos sociais que a
prática sexual irresponsável causa, pude entender mais do caráter
protetor e cheio de amor de Deus ao criar este contexto de limites.
Deus planejou que o ato sexual aconteça apenas dentro de
uma aliança de casamento justamente porque não devemos pra-
ticar sexo com quem NÃO É nosso cônjuge, ou seja, cujo corpo
NÃO PERTENCE a nós. Se tomarmos este cuidado e usarmos os
verbos SER e PERTENCER quando pensarmos em sexo, ao invés
do verbo FAZER imposto pela vida mundana, evitaremos muitos
males sociais. O sexo fora da aliança só gera prejuízos pessoais
e sociais, como abusos, incestos, feridas emocionais, abandonos,
doenças venéreas, gravidez indesejadas, abortos ou geração de fi-
lhos bastardos, dentre outros tantos problemas.
3. 5. 1 Saúde
Existem doenças que podem interferir na qualidade da vida
sexual do casal. Cuidados com a alimentação, prática de exercí-
cios ou atividades físicas, não apenas garantem uma boa quali-
dade de vida, como também, pode proporcionar uma vida sexual
satisfatória.
Capítulo 3 – O sexo integral • 53
36
Hebreus 13.4
Capítulo 3 – O sexo integral • 55
3. 5. 4 Acordo
Os acordos ajudam a estabelecer limites saudáveis e permi-
tem que a vergonha seja removida do leito conjugal. É muito mais
comum os casais terem diferenças quanto a resposta sexual, prio-
ridades e outros elementos da vida do que concordarem entre si.
Chegar a um acordo sobre as diferenças, sempre ajuda a dirimir
tensões no casamento e permitem que o lar tenha mais harmonia.
3. 5. 5 Cuidado mútuo
O sexo é muito prazeroso, mas sem o devido cuidado, os
cônjuges podem se expor a situações de dor ou doenças. Cada
cônjuge deve estar concentrado em proteger e cuidar do prazer
do outro. Existem práticas sexuais que expõe o cônjuge a riscos e
56 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
3. 5. 6 Disposição a Perdoar
O dia a dia do casal proporciona uma série de situações que
podem levar o casal a circunstâncias de comunhão mais intensa.
Como pessoas, somos falhos e desapontamentos e ofensas aca-
bam acontecendo no relacionamento. A prática do perdão dentro
do casamento é essencial para que o casal supere as tensões e se
proteja da armadilha da ofensa.
Quando endurecemos o nosso coração e resistimos a per-
doar, um bloqueio emocional começa a ser construído entre o ca-
sal e a vida sexual é afetada direta ou indiretamente. As ofensas
tem o poder de remover a admiração, a confiança e o descanso na
vida conjugal se não houver disposição para perdoar. Os cônjuges
que aprendem os benefícios terapêuticos do perdão terão sempre
condições de fazer uma limpeza em seus corações diante das ten-
sões do relacionamento, mantendo acesa a chama do amor, dei-
xando o caminho aberto para a reconciliação e evitando bloqueios
emocionais na área sexual.
3. 5. 7 Descanso
Para uma prática sexual saudável, é importante que o clima
entre o casal seja de relaxamento e descanso. Este estado pode ser
tanto físico quanto emocional. Quanto mais os cônjuges estive-
rem supridos emocionalmente e descansados fisicamente, mais a
qualidade do sexo pode ser potencializada, pois ambos podem se
entregar de forma integral.
Qualquer tensão emocional deve ser resolvida antes do ato
sexual. Se o clima entre ambos não é bom, então é melhor resolver
aquilo que esta causando tensão do que tentar relaxar com o sexo.
Forçar a relação sexual sem antes resolver as tensões pode causar
frustração no mínimo em um dos cônjuges. Quando o casal se aju-
Capítulo 3 – O sexo integral • 57
3. 5. 8 Generosidade
Ambos devem ter disposição para se doar e abençoar no ato
sexual, pois não é um momento para egoísmo e individualismo.
Ao concentrar-se no prazer do outro, o casal abre caminho para
a satisfação sexual de ambos e, o melhor de tudo, sempre haverá
disposição das duas partes para o sexo.
O foco do sexo deve ser abençoar o cônjuge. Quando nosso
principal alvo é expressar ao cônjuge o amor que sentimos por ele,
como expressão de gratidão e generosidade37.
3. 5. 9 Exclusividade
Algo público jamais pode ser considerado íntimo. O senso
de pertencer esta na exclusividade e na fidelidade. Se quebrarmos
essa essência da identidade e do pertencimento, então não é sexo,
é lascívia. A exclusividade e fidelidade protegem o casamento e
permitem que o casal se entregue sem reservas. A falta de exclusi-
vidade e fidelidade são razões de haver na sociedade vários males
como a violência sexual e doenças sexualmente transmissíveis.
3. 5. 10 Celebração
O sexo pode ser comparado com a “santa ceia” do casal,
pois é um momento de renovação de aliança entre o marido e a
mulher. Não pode ser considerado algo banal ou comum, nem
feito de qualquer jeito. O casal deve celebrar o amor todas as ve-
zes em que se amam através do ato sexual. Ambos devem dar o
37
Deus os abençoou, e lhes disse: “Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subju-
guem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos
os animais que se movem pela terra”. Gênesis 1:28
58 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
3. 7 SEXO X ABUSO
Uma das maiores características do vício sexual, por exem-
plo, é a falta de vínculo emocional entre os que o praticam. O ape-
go esta no lugar errado e o sexo é a principal motivação daquele
homem ou mulher ao estar com alguém. O sexo esta no centro da
vida da pessoa e seus relacionamentos estão voltados para isso.
Nenhum relacionamento se sustenta quando nossa motivação é
o sexo. Geralmente, esse comportamento vai produzir aversão no
casal e abusos em diversas áreas podem acontecer.
Observe no quadro abaixo as principais diferenças no sexo
que Deus planejou e as relações abusivas, tão predominantes na
sociedade:
4
Capítulo 3 – O sexo integral • 61
38
Kemp, Jaime; Livro Antes de Dizer sim: um guia para noivos e seus conselheiros, Editora
Mundo Cristão, Página 62
64 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
39
http://doishemhum.blogspot.com/2016/05/comunicacao-topica-e-relacional.html
Capítulo 4 – O desafio da comunicação na intimidade • 65
40
KEMP, Jaime; Antes de Dizer Sim, Editora Mundo Cristão, Página 62
41
KEMP, Jaime; Antes de Dizer Sim, Editora Mundo Cristão, Página 62
Capítulo 4 – O desafio da comunicação na intimidade • 67
42
KEMP, Jaime; Antes de Dizer Sim, Editora Mundo Cristão, Página 65 a 72.
43
Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar,
tardio para se irar. Tiago 1:19
44
Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Efésios 4.26
Capítulo 4 – O desafio da comunicação na intimidade • 71
45
Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos mem-
bros uns dos outros. Efésios 4:25
72 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
46
A língua benigna é árvore de vida, mas a perversidade nela deprime o espírito. Provérbios
15:4
Capítulo 4 – O desafio da comunicação na intimidade • 73
47
O coração do Justo medita o que há de responder, mas a boca dos perversos transborda
maldades. Provérbios 15.28
48
Como o abrir-se da represa, assim é o começo da contenda; desiste pois, antes que haja rixas.
Provérbios 17.14
74 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
49
Jaime Kemp; Antes de Dizer Sim, Editora Mundo Cristão, Página 71
Capítulo 4 – O desafio da comunicação na intimidade • 75
1. Ouvir Ativo
2. Comunique uma necessidade sua, sem atacar o côn-
juge,
3. Demonstrar empatia e que o outro é importante.
50
2 Samuel 12:13
51
2 Samuel 12:14
80 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
52
Salmos 127.3
Capítulo 5 – Restaurando a confiança quebrada • 81
nha do seu passado. Este é apenas um dos vários casos com este
mesmo tipo de situação que presenciamos nos aconselhamentos.
Um dos textos bíblicos que confirma essa situação é o que esta em
Oseias 4.14 “Eu não castigarei vossas filhas, quando se prosti-
tuem, nem vossas noras, quando adulteram; porque eles mesmos
com as prostitutas se desviam, e com as meretrizes sacrificam;
pois o povo que não tem entendimento será transtornado.”
53
Gênesis 19.37-38
82 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
54
I João 1.9
Capítulo 5 – Restaurando a confiança quebrada • 83
5. 1. 5 Esfriamento espiritual
A pessoa que comete o adultério e o encobre, passa por um
processo de esfriamento espiritual. Ele começa a fugir das ora-
ções, do tempo devocional com Deus, na igreja e a perder o inte-
resse de ir ou de realizar qualquer trabalho ministerial. Quando
se trata de Líderes de ministério, a igreja começa a experimentar,
sem uma explicação aparente, um esvaziamento e sucessivas cri-
ses financeiras, até mesmo divisões no ministério.
Vemos situações semelhantes acontecerem com vários dos
reis de Israel. Quando os Reis eram infiéis a Deus e se entregavam
a idolatria de outros deuses, eles perdiam seus reinados e sofriam
a disciplina vinda da parte do Senhor. Eles perdiam não apenas
a proteção, como também a posição ministerial e a presença de
Deus sobre si.
55
Hebreus 13.4
84 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
suas vidas, muitas vezes vão repetir o pecado dos pais. Minha ex-
periência foi exatamente essa, ao saber que meu pai traiu minha
mãe quando eu tinha por volta dos meus 12 anos, eu não perdoei
e acabei repetindo uma história pior do que a dele.
56
Marcos de Sousa Borges | Coty, Lidando com a ferida do adultério, Editora Jocum
Capítulo 5 – Restaurando a confiança quebrada • 85
5. 5 O PROCESSO DE PERDÃO
O cônjuge traído precisará lidar com a dor da traição, des-
prezar a vergonha e se valer do benefício terapêutico que o per-
dão oferece a si e ao seu cônjuge. O que traiu, também estará
lidando com o auto perdão. O perdão do cônjuge traído poderá
ajudar ao que traiu entender a graça e a misericórdia de Deus ao
oferecer o seu perdão. Não é tarefa fácil. É uma grande respon-
sabilidade e desafio.
A maioria das pessoas que moram nas ruas sem que preci-
sem disso, estão lá porque não foram perdoadas e não se perdoa-
ram por algo que fizeram. Muitas delas, são pessoas bem instruí-
das ou que até já tiveram uma experiência com Cristo, mas que
não conseguiram lidar com a dor emocional e à autocomiseração,
que os levou à tristeza extrema. Isso quando a culpa não os leva a
atentarem contra a própria vida.
O maior beneficiado com o perdão é a própria pessoa que
perdoa. Muitas doenças sérias do mundo moderno estão associa-
das a dor emocional e à falta de perdão.
Depois da confissão, o cônjuge traído leva tempo para pro-
cessar o que aconteceu, enfrentar todo orgulho e vergonha de ter
sido traído. Será preciso crucificar a dor através do perdão. Esse
88 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
5. 7 A RESTAURAÇÃO DA CONFIANÇA
Esta é a etapa mais difícil de todas. Por incrível que pareça,
perdoar um adultério não é tão difícil quanto restaurar a confian-
ça e restabelecer aliança. A restauração da confiança e o estabele-
cimento da intimidade conjugal novamente é que são os grandes
desafios do casal.
A confiança pode ser comparada à uma árvore que demora
anos para crescer e, de repente, é arrancada pela raiz. Somente
com a dedicação do cônjuge que traiu a confiança e com a ajuda
do Espírito Santo será possível restaurar a confiança perdida57.
No casamento, ambos os cônjuges vão precisar investir nos
princípios da verdadeira intimidade conjugal que compartilha-
mos no primeiro capítulo deste livro. Quanto mais transparência
e integridade de ambos, mais rápido a confiança pode ser re-
construída dentro do casamento. O casal precisará investir todos
os recursos disponíveis para que a intimidade seja o solo fértil
deste casamento.
57
Jó 14.7-9
Capítulo 5 – Restaurando a confiança quebrada • 91
58
Pr Marcos de Sousa Borges | Coty, Diretor da Jocum Almirante Tamandaré, Lidando com a
ferida do adultério.
59
I Samuel 13.14
92 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
60
2 Samuel 15
Capítulo 5 – Restaurando a confiança quebrada • 93
que aquilo era, mais uma vez, consequência do seu pecado. Mas
o rei disse: “Que é que vocês têm com isso, filhos de Zeruia? Ele
me amaldiçoa porque o Senhor lhe disse que amaldiçoasse Davi.
Portanto, quem poderá questioná-lo? “ 2 Samuel 16:10
Em muitos aconselhamentos que fiz, pude perceber o ape-
drejamento na vida daqueles que estavam sendo restaurados do
seu pecado sexual. Há homens que até hoje são rejeitados e tra-
tados com desprezo por familiares ou antigos amigos. O apedre-
jamento se manifesta através de críticas, acusações, agressões e
rejeição. Se adotarmos a postura humilde de Davi, nos sujeitando
a Deus, receberemos restauração e honra. Quando o Rei voltou
da sua prova, aquele que o apedrejava voltou e lhe pediu perdão.
61
Mateus 22.36-40
96 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
62
https://www.catholiceducation.org/en/marriage-and-family/sexuality/conjugal-intima-
cy.html
Capítulo 6 – O propósito do casamento • 97
usufruir de tudo o que havia lá, exceto do fruto de uma única ár-
vore, que levaria o homem a morte. Isso é amor doador, o mesmo
que Deus espera que a humanidade exerça em seus relacionamen-
tos. Porém, a partir do momento, em que o homem desejou “tirar”
seu prazer daquilo que Deus ordenou que não mexesse, dando
vazão à sua cobiça, então a humanidade se afastou do propósito
original para o qual foi criada.
Ao tomar a decisão de duvidar do que Deus havia dito e
desobedecer à sua orientação, o Homem perdeu o contato direto
que tinha com Deus e com a essência do seu amor doador. Seus
relacionamentos passaram a ser governados por egoísmo e indi-
vidualidade.
Ao perder a proximidade com Deus, perdemos a essência
de quem somos e do caráter doador que o amor têm. Por isso,
entendo que o oposto do amor é o EGOÍSMO.
O Egoísmo é o princípio do Abuso, do trauma e da violên-
cia. Ao quebrar o mandamento divino em Gênesis 3, o homem e
a sua mulher quebraram o princípio da intimidade, que é o amor
doador. Um dos principais resultados disso foi a perda da intimi-
dade com Deus. O jardim de Deus para a humanidade é vivermos
dentro de nossos relacionamentos a sua natureza doadora.
A intimidade existe dentro de um ambiente de: generosi-
dade, honestidade, fidelidade, respeito, integridade, confian-
ça, segurança e proteção. O egoísmo “TIRA” das pessoas o que
um quer para si em detrimento do outro, enquanto que o amor
“PREENCHE E TRANSBORDA” na vida do outro.
A redenção em Cristo JESUS visou, exatamente, não só res-
gatar o nosso relacionamento com Deus, mas também revelar no-
vamente a sua natureza doadora63 e o seu caráter na pessoa de
Jesus. Ele resgatou para cada um de nós a essência doadora e ge-
nerosa do amor verdadeiro.
63
João 3.16
98 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
6. 2 O HABITAT DO AMOR
O habitat criado por Deus para que tivéssemos o nosso pri-
meiro contato com a natureza doadora dele foi o casamento dos
nossos pais, a nossa família. O relacionamento homem e mulher,
dentro do casamento, deve revelar o caráter e a natureza de Deus,
um para com o outro e, depois, para com os seus filhos quando
estes vierem.
O plano original de Deus sempre foi o de que, homem e
mulher, aprendam os conceitos de uma vida abundante através
de um relacionamento pessoal com Ele, em liberdade. Exatamente
por isso, Deus só deu Eva a Adão depois que ele havia estabeleci-
do um relacionamento com Deus.
Somente quando recebemos essa verdade sobre o amor de
Deus em nosso relacionamento íntimo com Ele, estaremos pron-
tos para o casamento. Da mesma forma, é através dos relaciona-
mentos que nós expressamos a real essência deste amor doador e
que nos deixa livres.
A Bíblia é um livro que fala, do início ao fim, sobre relacio-
namentos, especialmente, sobre o casamento. Deus usa diversas
pessoas, famílias e nações para nos ensinar sobre a sua natureza, o
seu caráter e a sua vontade. São vários os exemplos de homens e
mulheres que, na sua imperfeição, buscavam submeter sua ações
à vontade de Deus ou não.
64
Romanos 13.8
Capítulo 6 – O propósito do casamento • 99
65
Gênesis 3.1-6
66
Salmos 119.45
67
Gálatas 5.13
100 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
68
Lucas 15.11-32
69
João 1.12
Capítulo 6 – O propósito do casamento • 101
SEXO
MINISTÉRIO TRABALHO
BENS FILHOS
LAZER
Veja a figura acima. Ela traz uma série de esferas que fazem
parte do dia a dia de um casal. Se o casamento esta alicerçado
em amor um pelo outro, o exercício e cumprimento dessas esferas
será mais suave e o casal estará pronto para enfrentar qualquer
tempestade sem que o seu lar desabe.
Muitos casamentos tem sido abalados, justamente porque
os cônjuges tem colocado aquilo que deveria ser periférico dentro
do casamento como algo central. Ao colocar, por exemplo, o ser-
viço ministerial como a maior prioridade na vida conjugal, essa
aliança vai se enfraquecer, promovendo um efeito negativo nas
demais áreas deste relacionamento. A casa estará fundamentada
na areia e não na rocha.
Capítulo 6 – O propósito do casamento • 103
SEXO
TRABALHO
BENS FILHOS
LAZER
MANIPULAÇÃO AMOR
Age com desonestidade Age com sinceridade
Distorcido pelo interesse Aberta e Sensível
Mantém o Controle Liberdade responsável
Age com desconfiança Livre para confiar
A essência é receber A essência é dar
6. 4. 1 Desonestidade x Sinceridade
O manipulador é desonesto porque esconde sua real inten-
ção e motivação. Usa truques, encenações e manobras encobrindo
sua identidade, fazendo a outra pessoa dar a ele o que quer sem
que perceba. A pessoa que ama esta em paz consigo, é honesta so-
bre quem é e transparente quanto às suas intenções e motivações,
pois consegue lidar com quem ela de fato é confortavelmente.
70
Marcos de Sousa Borges | Coty, A Dinâmica da Personalidade, Editora Jocum, Página 89
Capítulo 6 – O propósito do casamento • 105
6. 4. 3 Controle x Liberdade
O manipulador está sempre tenso e preocupado com o que
vai fazer à frente para que a outra pessoa siga enredada em sa-
tisfazer seus interesses. Qualquer pessoa que tenta controlar, na
verdade, está sendo controlada por desejos egoístas. O medo de
perder, de ser abandonado, traído ou rejeitado acaba controlando
aquele que vive tentando controlar.
Aquele que vive a liberdade do amor, se expressa sem reser-
vas ou tensão. Essa liberdade é revelada pelas atitudes de confian-
ça e descanso que ela toma, e não corre para a amargura e justiça
própria quando é rejeitada. É flexível e não se condiciona à atitude
dos outros, não se condena indevidamente, pois sua identidade
esta alinhada com o caráter do Pai.
6. 4. 4 Desconfiança x Confiança
O manipulador perdeu a fé no amor e nas pessoas, por isso
sua confiança em si mesmo foi abalada . Ele é controlado por suas
carências e acaba transferindo sua infidelidade para os outros, ex-
pressada pela sua desconfiança. Acaba julgando os outros pelas
conclusões de seu próprio coração. Sua crítica sobre o outro, na
verdade, esta revelando muito mais sobre ele mesmo.
A pessoa que ama, confia e aceita correr riscos, pois vê es-
tas ações como investimento no relacionamento e não como algo
que pode lhe gerar perda. Pessoas que amam têm um poderoso
remédio curador para os casos em que seu investimento nos re-
lacionamentos não geram frutos, que é o PERDÃO. Sua atitude
perdoadora é, na verdade, o maior escudo contra as frustrações.
6. 4. 5 Dar x Receber
O egoísta vê o “amor” como uma forma de receber ou re-
tirar aquilo que ele deseja. O manipulador cria um vínculo com
seus sentimentos e desejos e não com o cônjuge. Essa atitude sem-
pre o deixa sozinho, porque ele esta na contramão do amor. Seu
foco em si o impede de se tornar uma só carne com o outro.
O amor é o desenvolvimento de um vínculo com a atitude
de dar. Quando nossa disposição é abençoar o outro e ser gene-
roso, estamos fazendo um favor muito mais a nós mesmo, pois,
desta forma, estamos semeando generosidade e doação. Pessoas
curadas são disseminadores de amor e de cura na vida dos outros.
A essência da vida são os relacionamentos, por isso nossas
maiores dores vem dos nossos relacionamento que foram quebra-
dos. O amor incondicional é a arma mais poderosa de Deus na
cura da humanidade. A prática do amor nos relacionamentos gera
o efeito curador na vida daqueles que foram feridos em seus rela-
cionamentos.
Capítulo 6 – O propósito do casamento • 107
71
Pr Marcos de Sousa Borges | Coty, Diretor da Jocum Almirante Tamandaré, Escritor e Con-
ferencista.
Capítulo 6 – O propósito do casamento • 109
72
Pr Marcos de Sousa Borges, Diretor da Jocum Almirante Tamandaré, Escritor e Conferencista.
110 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
73
Efésios 5.32
74
Efésios 5.28-33
75
Efésios 5.22-24
Capítulo 6 – O propósito do casamento • 113
76
João 2.1-11
77
Salmo 104.15
78
Oséias 4.6a
116 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
79
Oséias 6.3,6
Capítulo 7 – O valor do renovo de um casamento • 117
80
Genesis 2.24
118 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
81
Curando a Dor da Traição no Casamento – Edição Ampliada 2018 – Railca Freire Gouvêa
122 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
que pérolas são feridas cicatrizadas! Uma ostra que não foi ferida,
não produz pérolas! Imediatamente entendi Deus me dizer que,
finalmente, ele havia atado a minha ferida como prometido!
Ao chegar em nossa cidade de origem, procuramos um la-
boratório de biologia marinha para examinar a nossa pérola. A
bióloga que a examinou ficou extasiada com o nosso achado. Ela
disse que nossa pérola foi produzida por um molusco cujo nome
científico é Eustrombus Gigas, mas o nome popular desse animal
é Concha Rainha. Deus, então, nos fez entender o quanto somos
preciosos e importantes para Ele, fazendo-nos lembrar que Ele
nos fez Reis82 e Sacerdotes, e nos trata como tal. Ele deseja que
sejamos sarados e trabalhará sempre em nós para isso!
A bióloga continuou examinando a nossa pérola e nos dis-
se que, o fato de ser perfeitamente redonda era muito raro, e de
ser tão branca, tendo sido produzida por aquele animal, também
era raríssimo, uma vez que este animal costuma produzir pérolas
com coloração rosada, conforme a cor do interior de sua carca-
ça. Assim, Deus continuava nos falando muitas coisas através de
cada detalhe da nossa pérola:
82
Apocalipse 1.6
83
Hebreus 13.4
124 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
84
Lucas 17.20-21
85
Lucas 18.27
126 • Construindo a Verdadeir Intimidade Conjugal | Paulo & Railca
Opções de contribuição:
( ) Oferta Única
( ) Oferta Mensal
( ) Oferta Eventual
Depósito Bancário:
PAULO ADRIANO MUNIZ GOUVEA – CPF 605.409.312-68
Banco Itaú – Agência 9313 – Conta 08405-6
Banco do Brasil – Agência 2925-4 – Conta 33485-5
AGENDE UM DE NOSSOS
SEMINÁRIOS EM SUA IGREJA
DEUS É BOM?
Autor: Tales Cabele Freire Gouvêa
Colaboração: Railca Freire Gouvêa
Páginas: 24
www.sexosemcativeiro.com.br