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SEMINÁRIO PALAVRA E PODER

PÓS GRADUAÇÃO

INTERCESSAO E BATALHA ESPIRITUAL


"Aqueles que dedicam tempo tanto para falarem com Deus quanto para lhe darem
ouvidos, antes de se aventurarem em seus respectivos minist rios, n o somente achar-
se- o no lugar certo e no tempo certo, mas tamb m saber o o que fazer quando
chegarem ali"
George Otis

Deus pode fazer qualquer coisa que deseja?

Poderíamos dizer que sim, mas, Ele decidiu se limitar à Sua própria palavra dada.
Ele impôs limites a si mesmo para agir em parceria com o homem e respeitar seu livre
arbítrio. Por exemplo, sabemos que é desejo de Deus que todos sejam salvos, mas Ele
não obriga a ninguém, permite o livre arbítrio e dá a incumbência a Seus filhos que
preguem o Evangelho e orem para que Ele possa atuar nas pessoas e elas sejam salvas.
Ou seja, um trabalho de parceria. Ele também poderia nos tornar fiéis ofertantes e
dizimistas, no entanto, Ele não nos obriga, mesmo sabendo que isto é o melhor para nós.
Depois de ressuscitado, Jesus encontrou-se com seus onze apóstolos, dizendo-
lhes:
Marcos 16:15-18
"Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será́
salvo; quem, porém, não crer será́ condenado. Estes sinais hão de acompanhar aqueles
que creem; em meu nome expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em
serpentes; e, se alguma cousa mortífera beberem, não lhes far mal; se impuserem as
mãos sobre enfermos, eles ficarão curados".
Jesus Cristo, na realidade, na hora em que subia ao alto, ao seu lugar de
intercessão, lançou as chaves para os discípulos, dizendo: "Tudo o que pedires em meu
nome, farei". Ele nos entregou as chaves das portas da prisão, chaves que abrem
liberdade aos cativos, quaisquer que sejam seus cativeiros. Quando usamos o nome de
Jesus e oramos de acordo com Sua vontade, tornamo-nos os executores de Sua vontade
aqui na terra. Agora, nós seres humanos, podemos realizar aquilo para o qual Deus nos
vocacionou no den, subjugando a Terra, dominando-a em nome do grande Campeão
ressuscitado; em nome de Jesus Cristo. Oramos, então, com discernimento e de acordo
com Sua expressa vontade. Ao orarmos em nome de nosso Rei, estabelecemos a
vontade de Deus na terra, como nos céus, e dominamos as obras de Satanás. Quando
estamos em intercessão, tornamo-nos embaixadores pleno potenciais de Deus,









revestidos de toda autoridade divina, capacitados para orar a favor dos interesses do
Todo-poderoso, do maravilhoso Deus deste universo.
Todo crente chamado a ser parte do exército de intercessores; todos oraremos e
intercederemos. Alguns o farão de tempo integral, enquanto outros fluirão mais em
determinados dons do que propriamente na intercessão onde fluem em menor escala.
de vital importância que, neste tempo do fim, encontremos nosso lugar no corpo de Cristo,
cumprindo com o chamamento de Deus para nossas vidas.
Jesus disse: " necessário que façamos as obras daquele que me enviou" (Jo 9.4).
Jesus entendia de forma clara que havia coisas que "era-Lhe necessário fazer." Como
crentes, deveríamos ser "pequenos Cristos" ou seus imitadores. Quando lemos as
Escrituras , O vemos retirando-se para lugares solitários onde passava orando a noite
toda. Na realidade, Ele gastou a vida intercedendo por nós. Se o próprio Cristo sentiu que
era importante interceder enquanto estava na terra, muito mais nós, seus discípulos
devemos faz -lo. necessário interceder!
H uma diferença entre oração e intercessão. Nem toda oração intercessória e,
na realidade, muita gente nem mesmo intercede, apenas pede a Deus que atenda a
algumas de suas necessidades.

1. TIPOS DE ORAÇÃO

Este assunto já foi abordado na matéria Praticas da Oração, só iremos relembrar.

Efésios 6:18
“Com toda oração e súplica, orando em todo o tempo no espírito e para isto
vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos.”

Note que está escrito “com TODA oração”. Ou seja, com todos os tipos de oração.
A Bíblia nos ensina vários tipos de oração e as diferentes regras que as governam.

Devemos orar com todos os tipos ou classes de oração – com toda oração.

a) Oração de adoração: olhando para Ele, e não para si mesmo (Atos 13:1-4;
Lucas 24:52-53);

b) Oração de petição: oração para mudar coisas (Mateus 21:22; Marcos 11:24);

c) Oração de consagração: oração em que entregamos nossas vidas para o uso


de Deus, para ir a qualquer lugar ou fazer qualquer coisa que Ele queira (Lucas
22:42);

d) Oração de entrega: lançando sobre Ele nossas ansiedades (1 Pedro 5:7);








e) Oração congregacional: a Igreja reunida em oração (Atos 4:23-31)

f) Oração da concordância: É a oração em que duas ou mais pessoas que estão


em concordância oram a respeito de algo.
(falaremos sobre essa oração mais abaixo por causa da sua grande relevância na
intercessão)

g) Oração de intercessão: se colocar em oração, na brecha por alguém ou por


algum motivo ordenado por Deus.

2. INTERCESSÃO

A verdadeira intercessão pode ser vista em dois aspectos:


➢ Para a intervenção de Deus
➢ Para a destruição das obras de Satanás.

Isto pode ser visto em Ezequiel 22.30


“Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha
perante mim a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei”.

Este versículo nos fala duas coisas: a primeira chegar presença de Palavra
com um pedido específico, divinamente inspirado. A segunda a expressão “se coloque
na brecha perante mim”, que traz em seu bojo o sentido de destruir as estratégias
espirituais planejadas por Satanás. Muitos, infelizmente, ficam na defensiva enquanto
Satanás toma a ofensiva atacando o governo, a Palavra e as famílias.
Paulo não falaria dos laços e artimanhas de Satanás se eles não existissem. Ele
também possui tropas de assalto altamente treinadas; soldados que o servem sob o jugo
do terror. Paulo definiu o nosso inimigo desta forma:
Efésios 6:12
“Porque a nossa luta não contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e
potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais
do mal, nas regiões celestes”

Por isso, o papel do intercessor se reveste de tanta importância, pois ele entra na
batalha como um mediador. Hebreus 7.25 diz que Palavra vive “para interceder por eles”.
Por quem? Por aqueles que veem a Palavra através dEle! Palavra pagou o preço para
podermos entrar ousadamente diante do trono da graça, e dEle receber misericórdia em
tempos de necessidade.
Sensibilizados pela necessidade, o Pai e o Filho, pedem ao Espírito Santo que
toque no coração de alguém do Corpo, a Palavra de Palavra na terra, para que se
coloque na brecha, em oração. H momentos em que ficamos nos lembrando de uma
pessoa todo o tempo, sem sabermos a razão e depois começamos a orar por ela. Vem
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sobre nós, uma sensação de perigo ou de tristeza quando a levamos a Palavra em


oração, e esta uma clara demonstração da ação do Espírito Santo que nos impele a
orar por ela. nesta hora que nos colocamos na brecha, derramando o coração diante de
Palavra em intercessão. Palavra, então, começa a operar na vida da pessoa pela qual
estamos orando, a vontade de Palavra realizada e o Reino de Palavra se expressa na
vida daquela pessoa.
Um intercessor eficaz comparado a um atalaia atento sobre os muros da cidade,
como diz a Escritura:
Isaias 62:6-7
“Sobre os teus muros, Jerusalém, pus guardas, que todo o dia e toda a noite
jamais se calarão; v s os que fareis lembrado o Palavra; não descanseis, nem deis a ele
descanso at que restabeleça Jerusalém e a ponha por objeto de louvor na terra”

Palavra poderia fazer tudo sozinho, mas Ele quer nos dar o privilégio de
participarmos de Sua obra grandiosa, além, é claro, de nos ensinar a confiar Nele através
da batalha diária da fé e oração.

João 15:7
“Se vocês permanecerem em mim e as minhas palavras permanecerem em vocês,
pedirão o que quiserem e lhes será concedido”

Na oração, aprendemos a nos entregar ao Palavra e entrar em dependência.


Orar é fazer negócios no mundo espiritual. Somos embaixadores, oração é
autoridade em ação!

“A vida de oração de um cristão irá até onde o seu entendimento da Palavra chega.”
Elizete D’Ávila

3. DEFINIÇÃO DE INTERCESSÃO

Efésios 6:12 diz:


“Porque a nossa luta n o contra a carne e o sangue, e sim contra os principados
e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as for as espirituais
do mal, nas regi es celestes.”

Ezequiel 22:30
“Busquei entre eles um homem que tapasse o muro, e se colocasse na brecha
perante mim a favor desta terra”

3.1 Definições
Existem várias definições, todas estão corretas:












a. Interceder é se colocar no lugar do outro; é aquela oraçao que feita em lugar de


outros.
b. Intercess o dar luz no reino do esp rito s promessas e prop sitos de Deus.
uma ora o para que a vontade de Deus seja feita. captar a mente de Cristo, de
modo a ver as circunst ncias como Cristo as v e unir-se a ele em s plica para que
Deus se mova de tal maneira que sua vontade e prop sito divinos sejam cumpridos
nas vidas das pessoas.
c. Intercessão do ponto de vista espiritual simplesmente fluir com o Esp rito de
Deus e ver com os olhos de Deus a situa o na vida da Igreja e do mundo. O
Esp rito n o conhece dist ncia, n o h limita es em nosso esp rito e, pela
intercess o, podemos p r os p s em todas as na es da terra.
Efésios 6:18
“com toda ora o e s plica, orando em todo tempo no Esp rito e para isto vigiando
com toda a perseveran a e s plica por todos os santos...”
d. Interceder ser colaborador de Cristo Jesus, que est intercedendo no c u todo o
tempo. N s somos chamados a partilhar do Seu minist rio. Como? O Esp rito
Santo traz ao nosso cora o aquilo que Jesus ora diante do Pai e n s passamos a
orar em perfeita harmonia com Ele, sendo cooperadores na mesma obra de ver
manifesta a vontade de Deus na vida dos homens. Romanos 8:26
“Tamb m o Esp rito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque n o
sabemos orar como convém, mas o mesmo Esp rito intercede por n s sobremaneira, com
gemidos inexprim veis.”
Romanos 8:34
“... Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual est direita
de Deus e tamb m intercede por n s.”
Mateus 6:33-34
“... buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justi a, e todas estas coisas
vos ser o acrescentadas. Portanto, n o vos inquieteis com o dia de amanh , pois o
amanh trar os seus cuidados; basta ao dia o seu pr prio mal.”

3.2 Qualifica es de um intercessor

Existem v rias qualifica es que devem estar presentes na vida de um intercessor.


Por m, destacaremos cinco que devem ser vis veis na vida de um verdadeiro intercessor.
Exemplificaremos usando cinco homens intercessores do Antigo Testamento:

1º Um intercessor, como Abra o, precisa ter uma convic o absoluta da justiça, graça e
misericórdia de Deus para com todos os homens. Que intercedeu insistentemente por seu
sobrinho Ló, sabendo que Deus jamais permite que um justo seja destruído.

2º Um intercessor precisa ter um relacionamento íntimo com Deus a ponto de ser sensível
às direções de Deus na intercessão. Como Daniel que foi levantado como um intercessor
de Israel.












































































3º Um intercessor precisa ter desprendimento e disponibilidade para ir e realizar. Neemias


n o se apegou ao seu posto, sua seguran a... Ele saiu do conforto do pal cio e da
fortaleza de Sus para estar em Jerusal m uma cidade destru da e vulnerável.

4º Um intercessor precisa ter persistência em orar até que sinta o peso da oração ser
aliviado em seu espírito, assim como Moisés que só parava de interceder pelo povo
quando Deus liberava o perdão.

3.3 Buscando as qualifica es de um intercessor

Estas qualifica es não são conseguidas do dia para a noite, elas chegam à
medida que a fé e a maturidade espiritual crescem. Todos os homens citados acima eram
pessoas comuns que apenas se disponibilizaram nas m os de Deus para executarem
aquelas tarefas.

3.4 Perfil do líder intercessor

Vencendo dificuldades no minist rio

N o podemos ser ingênuos a ponto de achar que nossa ora o nunca sofrer
impedimento at virem as respostas. Para dificultar o desempenho do nosso minist rio se
manifestam v rios obstáculos e barreiras que temos que enfrentar e superar.

h) Oração intercessória

"Um intercessor alguém seja homem, mulher ou criança, que luta em oração a
favor de outras pessoas. Como tal, a oração intercess ria identifica-nos com Cristo, pois
ser como Jesus implica em ser também um intercessor. Ele vive sempre para interceder"

Dick Eastman

Gálatas 6:2 – “levai as cargas uns dos outros...”

É se colocar na brecha por uma outra pessoa. A intercessão é uma oração santa
e perseverante de fé, através da qual alguém invoca a Deus a favor de outra(s) pessoa(s)
que desesperadamente precisa(m) da intervenção Dele. Um intercessor é aquele que
toma o lugar de outra pessoa, ou que pleiteia a causa de outro.

Abraão, um modelo de intercessor no V.T.























Gênesis 18:16-33 – Abraão intercede por Ló.
“Quando os homens se levantaram para partir, avistaram lá embaixo Sodoma; e Abraão
os acompanhou para despedir-se. Então o Senhor disse: "Esconderei de Abraão o que
estou para fazer? Abraão será o pai de uma nação grande e poderosa, e por meio dele
todas as nações da terra serão abençoadas. Pois eu o escolhi, para que ordene aos
seus filhos e aos seus descendentes que se conservem no caminho do Senhor, fazendo
o que é justo e direito, para que o Senhor faça vir a Abraão o que lhe havia prometido".
Disse-lhe, pois, o Senhor: "As acusações contra Sodoma e Gomorra são tantas e o seu
pecado é tão grave que descerei para ver se o que eles têm feito corresponde ao que
tenho ouvido. Se não, eu saberei". Os homens partiram dali e foram para Sodoma, mas
Abraão permaneceu diante do Senhor. Abraão aproximou-se dele e disse: "Exterminarás
o justo com o ímpio? E se houver cinquenta justos na cidade? Ainda a destruirás e não
pouparás o lugar por amor aos cinquenta justos que nele estão? Longe de te fazer tal
coisa: matar o justo com o ímpio, tratando o justo e o ímpio da mesma maneira. Longe
de ti! Não agirá com justiça o Juiz de toda a terra? "Respondeu o Senhor: "Se eu
encontrar cinquenta justos em Sodoma, pouparei a cidade toda por amor a eles". Mas
Abraão tornou a falar: "Sei que já fui muito ousado a ponto de falar ao Senhor, eu que
não passo de pó e cinza. Ainda assim pergunto: E se faltarem cinco para completar os
cinquenta justos? Destruirás a cidade por causa dos cinco? " Disse ele: "Se encontrar ali
quarenta e cinco, não a destruirei". "E se encontrares apenas quarenta? ", insistiu
Abraão. Ele respondeu: "Por amor aos quarenta não a destruirei". Então continuou ele:
"Não te ires, Senhor, mas permite-me falar. E se apenas trinta forem encontrados ali? "
Ele respondeu: "Se encontrar trinta, não a destruirei". Prosseguiu Abraão: "Agora que já
fui tão ousado falando ao Senhor, pergunto: E se apenas vinte forem encontrados ali? "
Ele respondeu: "Por amor aos vinte não a destruirei". Então Abraão disse ainda: "Não te
ires, Senhor, mas permite-me falar só mais uma vez. E se apenas dez forem
encontrados? " Ele respondeu: "Por amor aos dez não a destruirei". Tendo acabado de
falar com Abraão, o Senhor partiu, e Abraão voltou para casa.”

Assim como a oração tem o clamor, o pecado também tem um clamor e atrai a
mão de Satanás.
Jesus foi um intercessor enquanto estava aqui na Terra. Ele orou por aqueles que
estavam doentes e possuídos por demônios, Ele orou por Seus discípulos, Ele até orou
por nós ao interceder por todos aqueles que iriam acreditar nEle. Jesus continuou o seu
ministério de intercessão após sua morte e ressurreição quando retornou ao Céu, onde,
agora, serve como nosso intercessor.
A oração da intercessão é o tipo de sofrimento que traz a libertação. Devemos
chorar com os que choram, e nos regozijar com os que se regozijam (Rm 12:15).
A intercessão não muda Deus; Ele nunca muda. Nem o jejum e nem a oração
podem mudar Deus. Ela transforma você e o seu próximo, mas não altera Deus em coisa
alguma. O jejum não é uma espécie de chantagem (greve de fome) que fazemos com
Deus para que Ele nos dê a bênção desejada.
“O jejum não inclina Deus a nós, mas nos eleva mais a Deus.”


Elizete D’Ávila

1.3 Elementos da intercessão


a) Fervor
A Bíblia ensina que sempre devemos ser fervorosos de espírito (Romanos 12:11). Ser
fervoroso é ser zeloso, sincero, ser intenso. Ao orarmos por alguém, devemos orar no
mesmo fervor em que oramos por nós mesmos.

b) Perseverança
Quando o Espírito Santo coloca no coração da pessoa a incumbência de interceder, a
intercessão não deve cessar até ser recebida a resposta, ou até ser removida a
incumbência. É uma responsabilidade impressionante reconhecer que a vida de
alguém talvez dependa da nossa intercessão.

c) Identificação
Pode acontecer durante a intercessão de haver um sentimento de identificação com
aqueles pelos quais estamos orando. Identificar-se é sentir o mesmo que o outro está
sentindo. Não é regra, mas o Espírito Santo pode nos levar a sentir o que o outro está
sentindo: se oramos por enfermidade, podemos sentir a dor; se oramos por um problema,
profunda tristeza; se oramos por salvação, podemos sentir como que dores de parto
(Gálatas 4:19).
Às vezes o Senhor coloca em nós o encargo de interceder por alguém
especificamente, mas, também, é possível que não saibamos em favor de quem devamos
orar, mas o Espírito Santo sabe! Deus está procurando quem possa se colocar na brecha
por outros em intercessão (Ezequiel 22:30); então, quando formos orar, devemos nos
colocar à disposição de Deus para orar aquilo que está no coração do Pai, e não apenas
aquilo que está em nosso coração.

1.4 IMPEDIMENTOS A ORAÇÃO

3.1. Inimizades, mágoas, ódio


A magoa, amargura, ressentimento, ódio, raiva, etc. todos tem o mesmo poder de
bloquear nossas orações.
Marcos 11:25-26
“E quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-
no, para que também o Pai celestial lhes perdoe os seus pecados". Mas se vocês não
perdoarem, também o seu Pai que está no céu não perdoará os seus pecados.”

Não há espaço no coração de nenhum cristão para os sentimentos ruins, que dirá
no coração do intercessor.
Deus deseja que tratemos uns aos outros da forma como Ele nos tratou, como diz
Efésios 4:32

“Sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos
outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.”
A única barreira que o Senhor colocou para as suas orações é guardar rancor e
ressentimento. Quando há ressentimento, as orações são interrompidas. Perdemos a
comunhão com Deus e todos os privilégios que possuímos como filhos de Deus.
Se você não perdoar aos outros também não será perdoado. Por que acontece
isso? O perdão de Deus não é pela graça? O problema é que quando você reluta em
perdoar, você está dizendo que é perfeito e pode cobrar perfeição dos outros. A
consequência é que quando se declara perfeito, você sai da posição de pecador e já não
necessita da graça de Deus. Desta forma, você não pode ser perdoado. Deus somente
perdoa aos pecadores.

Orações vingativas
Será que orações vingativas funcionam? Essas são as tais chamadas “orações
contrárias”, que aliás podemos chamar de feitiços espirituais.
Claro que não funcionam, Deus jamais ouve este tipo de oração.
Veja o que Gálatas 5:6b diz: “A fé atua por meio do amor”
Ou seja, se alguém fizer oração lançando maldição sobre alguém não funcionará,
porque a fé só funciona por meio do amor, nunca pelo ódio.

3.2. Incredulidade

Hebreus 11:6
“Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer
que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.”

Marcos 11:22-24
“Respondeu Jesus: "Tenham fé em Deus. Eu lhes asseguro que se alguém disser
a este monte: ‘Levante-se e atire-se no mar’, e não duvidar em seu coração, mas crer
que acontecerá o que diz, assim lhe será feito. Portanto, eu lhes digo: tudo o que vocês
pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim lhes sucederá.”

Sempre que alguém vinha a Jesus lhe pedir um milagre, Jesus perguntava se a
pessoa cria que Ele tinha poder para realizar o milagre. Ao responder que sim, Jesus lhe
dizia: seja feito conforme a sua fé. Existe um princípio espiritual importante que jamais é
quebrado por Deus: a nossa fé move a mão Dele!
Em todo o tempo, Jesus creditava os milagres que realizava à fé da pessoa, e não
ao seu poder. Veja: Mt 8:13; 9:22; 15:28; Lc 7:50; 17:19; Mc 10:52; Jo 11:40; At 14:9-10
Mateus 13:58
“E não realizou muitos milagres ali, por causa da incredulidade deles.”

Jesus não pode curar a todos por causa da incredulidade dos seus conterrâneos.
Não puderam crer que Ele era o filho de Deus porque O viram crescer entre eles.

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Muitas pessoas pedem algo em fé, mas acabam perdendo o que pediram por não
conseguir manter a fé (ex: pedir de novo o que já pediram).

Convicção – é crer no que a Palavra diz a nosso respeito


Soberba – é crer acima do que a Palavra diz a nosso respeito.

Todos possuem fé

Deus nos criou a todos com uma porção igual de fé.


Romanos 12:3
“Pois pela graça que me foi dada digo a todos vocês: ninguém tenha de si mesmo
um conceito mais elevado do que deve ter; mas, pelo contrário, tenha um conceito
equilibrado, de acordo com a medida da fé que Deus lhe concedeu.”

Se assim não fosse Jesus não nos diria para termos fé


Marcos 11:22
“Tende fé em Deus”

Ou não veríamos na carta aos Hebreus 11:6a


“Ora, sem fé é impossível agradar a Deus...”

Deus não é injusto e não nos pediria algo que não temos para oferecer. Ele nos deu
tudo o que precisamos para viver esta vida na terra, nos deu Cristo, nos deu salvação,
nos deu fé.
Alguns usam a fé que Deus lhes concedeu de forma negativa, promovendo maldição
e não bênção em sua vida.

Cinco áreas onde podemos usar a nossa fé

1. Obter promessas
É usar a fé para receber milagres nas necessidades e urgências que a vida oferece.
Este é o nível mais básico para se usar a fé.
2 Coríntios 1:20
“pois quantas forem as promessas feitas por Deus, tantas têm em Cristo o "sim".
Por isso, por meio dele, o "Amém" é pronunciado por nós para a glória de Deus.”

2.Viver pela Fé
Viver pela fé é usar a fé para manifestar as características de Deus em nós. É ter o
fruto do Espírito Santo visível no viver diário, manifestando um caráter piedoso que
agrada a Deus e traz um bom testemunho a todos. Este é o nível mais alto em que a fé
deve ser usada.
A vida de Deus é sobrenatural e só pode ser recebida, vivida e mantida pela fé.

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Somos seres aeróbicos, Deus estabeleceu que o homem precisa de ar para viver,
podemos perceber que não existe falta de ar, o ar está sempre disponível para todos e em
grande quantidade, assim também é a fé; Fé é vital para o espírito como o ar é vital para
o corpo.
Fé é o combustível, sem fé não chegamos a lugar algum.
O justo vive pela sua fé em Deus; Deus enfatiza isso em quatro versículos.
Habacuque 2:4
“Escreva: "O ímpio está envaidecido; seus desejos não são bons; mas o justo viverá
pela sua fé”
Romanos 1:17
“Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao
fim é pela fé, como está escrito: "O justo viverá pela fé".
Gálatas 3:11
“É evidente que diante de Deus ninguém é justificado pela lei, pois "o justo viverá
pela fé".
Hebreus 10:38
“Mas o meu justo viverá pela fé. E, se retroceder, não me agradarei dele".

Tem que haver uma fé firme em nós de que somos uma nova pessoa em Cristo.
Gálatas 2:20
“Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em
mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se
entregou por mim.”

3. Andar pela fé
É usar a fé para ficar em paz diante das adversidades.
O cristão vive pelo que crê na Palavra e não pelo que sente, vê ou ouve.
“Eu não ando pelo que vejo, eu não ando pelo que sinto, eu ando pelo que eu creio.”
Smith Wigglesworth– Autor do Livro O apóstolo do Fé
2 Coríntios 5:7
“Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos.”
Hebreus 11:1
“Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não
vemos.”

O crente carnal anda pelas circunstâncias, o espiritual vive pela fé. Nossos sentidos
podem nos enganar, mostrar uma situação desesperadora; devemos entender e crer que
estamos acima de qualquer situação difícil.

4. Agradar a Deus
Sem fé é impossível agradar a Deus. O agradecer agrada a Deus. Se realmente
cremos que ao orar Deus nos ouviu, podemos agradecer a Deus antes mesmo do milagre
se manifestar, isso agrada a Deus e fortalece a fé.

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A oração pede, mas o louvor recebe.


“...sejam conhecidas de Deus todas suas petições com ações de graça’’. Fp 4:6
Hebreus 11:6
“Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele
existe e que recompensa aqueles que o buscam.”
Hebreus 10:38
“Mas o meu justo viverá pela fé. E, se retroceder, não me agradarei dele".

5. Para proteger a si mesmo


A fé é um escudo de proteção para o cristão, e deve ser sempre alimentada para
que a proteção seja eficaz.
1 Pedro 1:5
‘’Que, mediante a fé, são protegidos pelo poder de Deus até chegar a salvação prestes a
ser revelada no último tempo’’.
Efésios 6:16
“Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas
inflamadas do Maligno”.

Tudo que tenha evidência para o bem ou para o mal não é fé, porque é visível. Se
ficamos pedindo sinais e evidências é porque não estamos crendo. A fé é do espírito, no
coração.
Na mente a Palavra de Deus não gera vida, é no espírito que a fé tem o seu poder
sobrenatural. A fé vem do coração, e não da mente e não depende do raciocínio. Quando
as setas vierem na mente não poderão derrubar a fé, pois a fé está no espírito.
O espírito é forte e vence a carne pois ela é fraca. O poder de Deus é colocado em
nosso espírito e isso nos faz vencedores.
Mateus 26:41
Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne
é fraca".

➢ Fé mental concorda com a Palavra na mente, mas nunca obtém resultados,


porque só consegue crer se puder ver as circunstâncias mudarem.
➢ Fé real crê na Palavra apesar de qualquer circunstância, não nega que elas
existem, mas vê como Deus vê; ha uma plena convicção de que a resposta já foi
dada.
A realidade que se vê, se origina da que não se vê, é por isso que a realidade que
não se vê é superior.
Deus está dizendo que a fé significa agarrar as irrealidades da esperança e trazê-
las para a dimensão da realidade. Muitas vezes, em se tratando de receber o Espirito
Santo, ou a cura física, ou a resposta de um pedido de oração, muitas pessoas estão
somente esperando receber estas bênçãos e não crendo que já é delas pela fé.

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A esperança lida com a probabilidade, você espera algo que provavelmente pode
acontecer. Mas a fé lida com a certeza. Quando andamos em fé, começamos a ver as
coisas como Deus vê.

3.3. Ignorância
Toda oração precisa ter base bíblica para funcionar.
Oseias 4:6 – “Meu povo perece porque lhe falta conhecimento”
Muitas vezes não recebemos uma resposta por falta de orar corretamente.

A resposta da oração depende mais de nós do que de Deus.


Uma vida oração de sucesso depende se ela está baseada na Palavra.

Se já tem algo escrito na Palavra a nosso respeito (uma promessa), então já


sabemos a resposta de Deus para nós. Devemos, então, confessá-la, já agradecendo.
É sempre importante, antes de orar, procurar promessas na Bíblia relacionadas
com as nossas necessidades, meditar nelas para fortalecer a fé e, só então, orar.
A oração segundo a vontade de Deus
1 João 5:14-15
“Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos
alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve. E se sabemos que ele nos
ouve em tudo o que pedimos, sabemos que temos o que dele pedimos.”

Como saber se o que oramos está dentro da vontade de Deus?

Simples, conhecendo o que a Palavra de Deus diz sobre aquele assunto.


Por exemplo, se a oração é por cura, devemos nos perguntar: Há promessa de
Deus sobre cura na Bíblia? Sim há, e está em Isaias 53:4-5, 1 Pedro 2:24. Pronto já sei
que é a vontade de Deus curar.
Outro exemplo, quando oramos por prosperidade nossa ou de alguém, devemos
saber que há promessa de prosperidade para nós em vários textos bíblicos Dt 28:12-13,
2. Co 8:9, etc.
E assim por diante.
Quando Jesus fez a oração sobre qual ser a vontade de Deus para Sua vida?
Somente no Getsêmani, quando Ele pedia ao Pai que fosse feita a vontade dEle e
não a Sua.
Tiago, o irmão de Jesus e pastor da Igreja de Jerusalém diz o seguinte:
Tiago 4:13-15
“Ouçam agora, vocês que dizem: "Hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela
cidade, passaremos um ano ali, faremos negócios e ganharemos dinheiro". Vocês nem
sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina
que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa. Ao invés disso, deveriam
dizer: "Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo".

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A oração pedindo a Deus para fazer a vontade dEle deve ser feita em coisas que
não há a resposta explicita de Deus na Bíblia por meio de uma promessa. Exemplo:
“Devo me casar com o(a) fulano(a) de tal, ele(a) será um bom marido (esposa)?”; “Qual
a sua vontade sobre meu ministério Senhor?”; “Devo viajar para tal lugar Senhor, é da
sua vontade?”. Etc.
Normalmente quando não sabemos a vontade de Deus em uma situação,
devemos antes procurar saber a resposta antes de orar pedindo a bênção dEle naquela
situação.
E voltando ao texto de 1 João 5:14-15
“Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos
alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve. E se sabemos que ele nos
ouve em tudo o que pedimos, sabemos que temos o que dele pedimos.”

Podemos ver que, se pedirmos algo de acordo com as promessas de Deus que
estão em Sua Palavra para nós, obteremos a resposta, pois Ele nos ouve em tudo!

3.4. Auto Suficiência / Orgulho


O orgulho é a confiança em nossa própria força, é quando começamos a nos
admirar de alguma forma. Quando perdemos o foco de Cristo e estamos com o foco em
nós mesmos, perdemos a comunhão.
O orgulho é um pecado que Deus abomina, pois impede a dependência e o uso da
fé, nos afasta do Deus vivo e nos torna improdutivos.
1 Pedro 5:5
“E cingi-vos todos de humildade uns para com os outros, porque Deus resiste aos
soberbos, mas dá graça aos humildes.”

Veja também Tiago 4:6; Pv 3:34; Mt 23:12

Barreiras espirituais
O diabo intentará colocar duvidas no coração do intercessor:
a. Deus está presente?
Não podemos depender de nossas emoções para sabermos que Deus está
presente. Deus está sempre presente, mesmo que tenhamos pecado. Existe um
falso ensino que o Espírito Santo nos deixa quando erramos, isso não é uma
verdade, uma vez que o Senhor nos diz que jamais nos deixará.
Hebreus 13:5
“Nunca te deixarei, jamais te abandonarei.”

O que pode acontecer quando pecamos e não nos arrependemos é perdermos a


comunhão, que implica em paz e alegria e o sermos guiados pelo Espírito Santo.
Romanos 14:17

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“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no
Espírito Santo.”

Mas assim que nos arrependemos, recebemos de volta os benefícios perdidos.

b. Deus me perdoou?
Outra problema que o diabo insiste em nos inculcar é com a culpa. Ele nos diz que
erramos tanto que o Senhor cansou de nos perdoar. Veja o que a Bíblia diz sobre
isso:
1 João 1:9; 2:1-2
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos
pecados e nos purificar de toda injustiça.”
“Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se porem,
alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é a
propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também
pelos pecados de todo o mundo.”

Outras vezes nos diz que pecamos o tal pecado imperdoável.


O que seria esse pecado? A blasfêmia contra o Espírito Santo!
Mateus 12:31-32
“Por esse motivo eu lhes digo: todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos
homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Todo aquele que disser
uma palavra contra o Filho do homem será perdoado, mas quem falar contra o Espírito
Santo não será perdoado, nem nesta era nem na era que há de vir.”

O que seria uma blasfêmia contra o Espírito Santo?


Se olharmos o contexto destes versículos de Mateus 12, veremos que Jesus está
sendo acusado pelos religiosos de estar atuando em parceria com satanás. Jesus lhes
responde que se satanás expulsa satanás, seu reino está dividido contra si mesmo e uma
casa dividida cai. Ele diz que não era da parte de satanás, ao contrário Ele era nascido do
Espírito Santo, logo, se alguém blasfema dizendo que Ele não é nascido de Deus, essa
pessoa não pode ser perdoada, pois só o filho de Deus é o sacrifício capaz de trazer
perdão aos homens. Esta é a blasfêmia contra o Espírito Santo: dizer que Ele não
concebeu a Jesus e que Jesus não é o Filho de Deus.
Não se esqueça, fomos totalmente perdoados, dos nossos pecados do passado,
do presente e do futuro. Deus providenciou por meio de Cristo o perdão de todos os
pecados; logo, precisamos chegar a Deus com uma consciência limpa, sabendo que
fomos totalmente perdoados. O problema de uma consciência pesada de pecados, é que
a fé fica prejudicada e as orações difíceis.
Hebreus 10:21-23
“Temos, pois, um grande sacerdote sobre a casa de Deus. Sendo assim,
aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo
os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada e tendo os

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nossos corpos lavados com água pura. Apeguemo-nos com firmeza à esperança que
professamos, pois aquele que prometeu é fiel.”

Coração sincero, plena convicção de fé, consciência limpa (de quem sabe que foi
perdoado) e lavados pela agua pura que é a Palavra de Deus.

c. Deus está me ouvindo?


Podemos crer que Deus está sempre nos ouvindo, pois a Bíblia nos mostra que
Deus está sempre atento às orações dos seus justos.
Veja 1 Pedro 3:12a (veja também Sl 34:15; e 2 Cr 16:9)
“Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua
oração”
Não importa se você não está sentindo a presença, a unção, o que importa é o que
a Palavra diz. Nós no vivemos por aquilo que vemos, ouvimos ou sentimos, vivemos pela
Palavra de Deus.
2 Coríntios 5:7
“Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos.”

d. Deus me responderá?
Deus sempre nos responde; nem sempre é exatamente aquela resposta que
estávamos esperando, mas sempre há uma resposta. O Pai não nos ignora. Por isso
devemos sempre manter firme a fé pois, embora demore, a resposta sempre chega. Deus
é fiel!
Tiago 5:16
“A oração do justo é poderosa e eficaz”

1. Informa o (Neemias 4:13-15)

Para se ter bom xito na intercessão, necess rio conhecer bem a situa o na
qual se pretende interferir. Estar bem informado sobre cada detalhe; é claro que os
detalhes mais importantes serão revelados pelo Espírito Santo.

2. Benefícios da ora o intercess ria

a. A intercess o alarga nossa vis o.


Quem se dedica a interceder, passa a ter uma vis o cada vez mais ampla do Reino
de Deus. Sai do seu mundo limitado e vai-se expandindo em seu amor e vis o at ver
como Cristo v .

b. A intercess o edifica a f .
A medida que vemos Deus agindo e mudando circunst ncias, a f é edificada.
Quanto mais oramos a Deus, tanto mais Deus se move na vida dos homens. Sendo

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canais atrav s dos quais Deus manifesta seu poder, vamos sendo fortalecidos de f em
f .

c. A intercess o est sob a lei de semeadura e ceifa.


Aquilo que semeamos, colhemos multiplicadamente. Quer o bem, quer o mal. Se
semearmos disc rdia, criticismo, falta de miseric rdia, isso que colheremos. Mas se
semeamos amor, toler ncia e miseric rdia isso mesmo ceifaremos. Quanto mais oramos
por outros, mais Deus levantar intercessores a nosso favor.
Gálatas 6:7
“Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso
também colherá.”

Um principio importante é saber que o melhor professor é o tempo que se gasta


orando e não o tempo gasto aprendendo teoria; o crescimento vem ao experimentar o
poder do Espírito Santo, desejando ser parte do seu programa e não tanto pelo
aprendizado sistemático do assunto.

3. Alguns exemplos de intercessão na Bíblia

A B blia est cheia de exemplos


• Abra o suplicou por L e ele foi liberto da destrui o de Sodoma e Gomorra; Gn
18:23-33
• Moisés intercedeu por Israel apóstata e foi ouvido; Ex 32:30-32
• Samuel orou constantemente pela na o; 1 Sm 12:23
• Jeremias orou pela sua nação; Jr 14:7-9
• Daniel orou pela liberta o do seu povo cativeiro; Dn 9:3
• Davi suplicou pelo povo; 2 Sm 24:25
• Ana, uma viúva, que servia ao Senhor, no Templo, com jejuns e orações noite e
dia. Na realidade, adorar noite e dia com jejuns e orações uma ótima descrição
da vida de alguém chamado a interceder (ainda que haja muito desequilíbrio nesta
área de oração e jejum, conforme veremos mais adiante). Lucas 2:37
• Arão e Hur segurando as mãos de Moisés. Durante uma batalha inteira Moisés
ficou de mãos levantadas at que Israel vencesse os amalequitas. Vemos aqui um
tipo de dom de intercessão em ação.
"Ora as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra e a puseram por
baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam lhe as mãos, um dum lado
e o outro do outro: assim lhe ficaram as mãos firmes at o por do sol" ( x 17.12).
• Cristo rogou por seus disc pulos inclusive por nós; Jo 17; Hb 7:25
• Esp rito Santo intercede por n s com gemidos inexprimíveis; Rm 8:26-27
• Estevão; At 7:59-60
• Paulo um exemplo de constante intercess o. Ef 3:14-19
• A igreja chamada ao fascinante minist rio da intercess o. 1 Tm 2:1

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3.1. Neemias – Um grande exemplo a seguir
Neste Livro podemos encontrar a maioria dos ingredientes necess rios para o
exerc cio do minist rio intercessor eficaz.
Tamb m podemos encontrar caracter sticas importantes da personalidade desse
grande servo do Senhor, que se colocou disposi o de Deus para realizar uma grande
obra de restaura o.
Sabemos que Neemias n o havia nascido na terra de seus pais, ou seja, Jud ,
mas sim durante o cativeiro. Ao ser informado da situa o em que encontrava o povo de
Israel, muito se comoveu e sentiu-se tocado a realizar algo a favor daquela na o.
Na verdade, esse sentimento de compaix o pelas vidas s pode ser visto nas
atitudes de Cristo. No livro de Lucas 19:41-44 podemos ver que Jesus se compadeceu do
povo quando estava a caminho de Jerusal m e chorou pelas vidas que ali estavam.

Principais pontos do livro de Neemias


Interceder n o apenas orar, mas tamb m ter atitudes para que a situa o seja
mudada. Neemias orou, jejuou e se posicionou para que a vontade de Deus se
cumprisse.
Veja alguns pontos onde podemos observar e aprender com Neemias as
estrat gias que o levaram a ser um intercessor vitorioso:

a. Estar bem informados a respeito da situa o (Ne 1:2-3);


Devemos estar bem informados, de maneira detalhada, do que for poss vel,
quando n s estivermos orando. Neemias viu Hanani e alguns judeus e quis saber sobre
os que escaparam do cativeiro e sobre sua cidade Jerusal m.
“...e perguntei-lhes pelos judeus que escaparam e que restaram do cativeiro e acerca de
Jerusal m.” v.2b
Para isso, recebeu um relat rio detalhado e descobriu que o povo estava em
mis ria e isso levou Neemias compaix o.
Ele chorou, lamentou por alguns dias, jejuou e orou perante o Senhor, mas reagiu e
tomou um posicionamento.
Um intercessor precisa saber o que est acontecendo e qual a raz o das diversas
situa es que o cercam e que, circunst ncias devem ser mudadas ou quebradas do
nosso cotidiano individual ou coletivo. A informa o que chegou a Neemias foi o princ pio
da restaura o de uma na o.
Esse princ pio n o pode ser ignorado, pois a partir destas informa es teremos
material para uma intercess o eficaz. Obviamente, s o os motivos de sua intercess o.
Melhor explicando: quando oramos por uma pessoa, fam lia, igreja, bairro, etc.,
devemos nos munir de descri es relatadas pelos envolvidos, como tamb m revela es
(com todo discernimento do Esp rito Santo), que nos chegam por ocasi o de intercess o
por aquele determinado assunto.

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b. Buscar tamb m a revela o do que est ocorrendo de “oposi o” no
mundo espiritual e f sico (Ne 6:17);
Neemias lutou contra:
• Aqueles que eram de fora, ou seja, representavam resist ncia externa espiritual.
• Aqueles que eram de dentro, que representavam resist ncia interna, atrav s de
suas atitudes contr rias ao que estava acontecendo. Por isso, devemos nos
preocupar com as pessoas que est o com contrariedade no cora o ou agem de
m vontade, apenas no sentido de orar por elas. Elas precisam ser curadas em
suas limita es e enxergar os interesses do corpo.
A pior ora o contr ria a rebeldia velada: aqueles que se dizem amigos, irm os
e, na verdade, est o fazendo tudo para dar errado.

c. Compaixão
A compaixão é um sentimento que nos faz tomar atitudes que trazem a mudança. É
amor com paixão.
Neemias era um homem pr spero, influente e com uma condi o social e pol tica
que eram especiais para um escravo. Ele tinha um acesso ao rei, que nem mesmo os
s ditos da coroa tinham.
Na verdade, Neemias naquele momento, estava expressando n o um sentimento
humano, mas um sentimento puro e genu no do Esp rito Santo. (Rm 8:26 e 27)
Ele mesmo, de maneira individual, n o tinha raz o para ter essa atitude de chorar.
Neemias compartilhou um sentimento que veio do cora o do Senhor. O Esp rito Santo
penetra as profundezas de Deus. (I Co 2:10)
A este sentimento se d o nome de compaix o, que o sentimento que faz com
que n s, atrav s deste sentimento, tenhamos o mesmo coração do Pai para aquela
situação.

d. Pr tica de jejum e ora o, que antecedem aos empreendimentos


espirituais (Ne 4:4-5);
Diante das informa es que recebeu, Neemias lamentou, jejuou, arrependeu-se,
buscando o favor e o perd o da parte de Deus; mas, houve um esfor o da parte dele para
que houvesse mudan as: durante um tempo ficou jejuando e orando perante Deus, para
que a resist ncia espiritual fosse quebrada e houvesse a oportunidade para o prop sito
de Deus ser realizado.
As palavras hebraicas para indicar jejum significam abstin ncia de alimentos. Em
poucas palavras, jejuar abster-nos daquilo que significa a nossa vida, o nosso sustento,
em fun o de algo muito mais vital para n s, que a dire o do Senhor (Dt 8:3; Mt 4).

Conhecendo mais...
O jejum foi institu do como instrumento de adora o e guerra e tamb m em
atividades religiosas que os hebreus realizavam todos os anos no dia, por exemplo, da
expia o (Yom Kippur – Lv 17:20-31 – Lv 23:27-32 e Nm 29:7).

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Principalmente no Antigo Testamento, o jejum era uma express o de humilha o


perante Deus (Ed 8:21), como meio de mostrar a Deus a pr pria sinceridade na busca
pela orienta o e vontade (D 9:9-12; At 13:2-3 e 14:23).
Moisés jejuou 40 dias para receber as tabuas da Lei, que era a direção de Deus
para o povo de Israel. (Êxodo 34:28)
O minist rio de Jesus come ou com 40 dias de jejum, uma prepara o espiritual
para exercer o Seu chamado. (Mt.4:1-2)
A Palavra de Deus nos ensina como jejuar em Mt.6:16-18.
É bom ressaltar que o ato de jejuar n o altera a vontade de Deus; o jejum fortalece
o nosso espírito liberando mais fé e nos ajuda a ter mais discernimento da voz de Deus e
das estratégias que Ele nos dá.
Existe uma realidade onde o mundo inteiro jaz no maligno (1 Jo 5:19). N s n o
podemos mudar a condi o do mundo, mas podemos intervir para que haja mudan a nas
vidas e nas circuntâncias. Essa é a tarefa da Igreja, influir no mundo trazendo a luz de
Cristo.
Todos n s sabemos que n o h nada de extraordin rio em realizarmos as nossas
pr prias tarefas e cumprirmos com nossas obriga es, pelo contr rio, comum ouvirmos
a frase: “n o fez mais do que a obriga o!”.
Deus, por m, enxerga essa quest o com outros olhos: se cumprirmos aquilo que
nos foi atribu do, simplesmente porque temos uma incumb ncia, estaremos, ent o,
cumprindo nossas tarefas diante de Deus; se, por m, realizarmos a mesma obra com o
cora o aberto e grato, seremos recompensados por Deus.
Recompensados pelo quê?
▪ Pelo maior privil gio da terra que poder servir a Deus.
▪ Por estarmos na Sua maravilhosa presen a.
▪ Pela honra de realizarmos a obra que Ele n o confiou nem mesmo a Seus anjos,
os quais anelam fazer aquilo que Deus nos deu para fazermos.
Por isso tudo, e muito mais, que ainda somos recompensados e realizamos com
zelo a Sua obra. Sem falar na recompensa que receberemos no Céu pela obra realizada
na Terra.
1 Coríntios 3:13-14
“Sua obra será mostrada, porque o Dia a trará à luz; pois será revelada pelo fogo,
que provará a qualidade da obra de cada um. Se o que alguém construiu permanecer,
esse receberá recompensa.”

Temos, ent o, duas diferentes possibilidades em rela o realiza o da obra de


Deus:
Faz -la por entender que uma obriga o ou,

• Realiza-la de todo o nosso cora o.
Colossenses 3:23-24
“Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os
homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o
Senhor, que vocês estão servindo.

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Dicas para a intercessão
- Podemos orar a Palavra em favor de nós mesmos e de outros. Por exemplo, podemos
orar Efésios 1:17-23 para nós e para outras pessoas (colocando seus nomes na oração)
diariamente, para que Deus traga sabedoria e revelação espiritual.
- Se alguém cometeu pecado e não quer se arrepender, outro deve entrar na brecha para
que tal pessoa se arrependa. Use o texto de Filipenses 2:13 para interceder por alguém.

4. MANIFESTAÇÕES NA INTERCESSÃO

Uma das maneiras pelas quais as respostas às nossas orações se manifestam na


intercessão através de nossas emoções.
Não poderemos orar profundamente sem experimentarmos o sentimento de alegria
ou de tristeza de Deus.
Quando intercedemos por uma pessoa, muitas vezes identificamo-nos com ela. Se
ela est triste, sentimo-nos tristes; h ocasiões em que sentimos em nosso espírito a
mesma tristeza que o Espírito Santo sente pela pessoa; a mesma dor que o Espírito
sente, sentimos. O Espírito Santo geme por nós a favor daquela pessoa. Tal dimensão na
oração, leva-nos a experimentar dores como de parto, choro e alegria. Muitas vezes
somos pegos de surpresa por tal tipo de emoção. São emoções que ocorrem
espontaneamente conforme a vontade do Espírito.

4.1. Sentindo dores, como de parto!


Há um nível de oração onde entramos em agonia; o momento quando sentimos
dores como de parto. São dores sentidas como quem d luz, dores que trazem tona
os milagres de Deus.
Em Gálatas 4:19 Paulo fala de dores de parto at ser Cristo formado em seus filhos
espirituais. A palavra para "dores de parto" no grego odino, que tem o sentido de
experimentar dores como de parto. H momentos em que Deus nos chama a interceder
fortemente ajudando a nascer a vontade de Deus em uma determinada área. Geralmente,
ficamos assombrados depois que oramos, com a sensação de que Deus nos ouviu e
realizou alguma coisa!

Quatro pontos para entender quando o Espírito Santo está operando


1. A agonia na oração algo que vem de Deus e não pode ser produzida por nós
mesmos. A agonia que sentimos em oração como dores de parto são gemidos
inexprimíveis, nem sempre audíveis, conforme Paulo fala em Romanos 8.26.
2. A agonia acontece, quando muita gente orou por determinado assunto antes de
você. Deus, então, escolhe você como a última pessoa a orar para que o assunto
seja resolvido. Você quem traz luz, para a resposta de tantas orações. Deus pode

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chamar qualquer crente a qualquer momento para interceder e agonizar em oração


a fim de que seus propósitos sejam realizados.
3. A agonia e dores podem ser prolongadas ou bem curtas. Algumas orações são
respondidas rapidamente enquanto outras serão respondidas depois de muitas
dores, agonia e sofrimento.
O Antigo Testamento fala, profeticamente, de Cristo agonizando por nós: "Ele ver
o fruto do penoso trabalho de sua alma, e ficar satisfeito" (Is 53.11 - o grifo nosso).
O Novo Testamento também nos mostra que Jesus agonizou por nós. Quando
esteve no Gets mane orando por nós seu suor transformou-se em gotas de sangue.
Uma palavra de cautela: O Espírito Santo quem controla as nossas emoções na
hora da agonia, tudo o que temos a fazer não nos descontrolar emocionalmente. Os
intercessores precisam ter o domínio próprio que um dos frutos do Espírito.

4.2. Choro e lágrimas


Quando choramos em intercessão, a vida de Deus liberada para transformar e
operar em pessoas e nas nações.
H vezes em que um grupo de pessoas chora e lamenta, como se um manto de
choro caísse sobre elas. Ou apenas um irmão no meio do grupo começa a chorar
convulsivamente.
Há um espírito de choro e intercessão que nos leva a chorar por coisas que tem
que ser resolvidas no mundo espiritual.

4.3. Risos
Quando rimos, durante a intercessão, podemos ter certeza de que a resposta est
a caminho. A vontade de Deus foi feita, ou os planos do inimigo foram anulados. "Aquele
que est entronizado nos céus se ri; o Senhor zomba deles" (SI 2.4
Este tipo de guerra através da intercessão permite ao diabo ficar sabendo que
Deus est no controle de tudo. também um sinal ao diabo de que nós não temos medo
dele.
Três textos bíblicos apresentam o mesmo contexto de zombarias e risadas.
SaImos 37.12,13
"O ímpio maquina contra o justo, e contra ele range os dentes. O Senhor se rir dele, pois
vê que vem chegando o seu dia"
Salmos 59.7,8
"Alardeiam de boca; em seus lábios h espadas. Pois, dizem eles, quem h que nos
escute? Mas tu Senhor te rir s deles: zombarás de todas as nações".
Salmos 126:1-2
"Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha. Então a nossa
boca se encheu de riso, e a nossa língua de júbilo; então entre as nações se dizia:
Grandes causas o Senhor tem feito por eles".

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Estas demonstrações de emoções como sentir dores como de parto, chorar
convulsivamente e rir descontroladamente procedem e são dirigidas por Deus. Quando
Deus nos guia, Ele também nos conduzir novas formas de expressões.
A chave da intercessão deixar-nos ser guiados por Deus.

Orando at o fim!
Orar at o fim o que chamo de ser persistente na ora o at termos certeza de
que Sua vontade foi feita na terra.
Uma das perguntas que frequentemente ou o pelos iniciantes na intercess o, :
"Quando devo parar de orar?" H v rias maneiras de sabermos que uma ora o j foi
respondida:
1. O Esp rito Santo j n o nos lembra de orarmos por aquele assunto como
anteriormente. Deus nos lembrar de orar, continuamente, por um assunto ou por
alguma pessoa enquanto Sua vontade n o for estabelecida.
2. Quando tentamos orar por um assunto e n o temos desejo algum de orar a
respeito. Costumo dizer que n o existe mais un o do Esp rito Santo para orar por
aquela quest o. Podemos ou n o ver a resposta no mundo natural, mas do ponto
de vista de Deus o assunto j foi encerrado.
3. Quando Deus nos conduz pelas Escrituras, mostrando-nos que a vit ria j foi
obtida.
4. Atrav s das circunst ncias, Deus nos faz saber que o assunto est encerrado no
mundo natural. Por exemplo, a pessoa foi curada ou restaurada.

Quebrando o jugo
"Viver s da tua espada, e servir s a teu irm o; quando, por m, te libertares,
sacudir s o seu jugo da tua cerviz" (Gn27.40).
Os jugos s o opress es espirituais e cargas que Satan s coloca sobre as pessoas
para mant -Ias na escravid o. comum ouvirmos os intercessores usarem a express o
quebrando o jugo. Voc precisa conhecer o que era um jugo nos tempos b blicos e s
ent o entender o sentido desta express o no mundo espiritual. Geralmente, eram duas
cangas, ou jugos, que eram colocados no pesco o de dois animais. O boi mais forte
ficava com a canga maior e o mais fraco, caminhava ao lado, com uma canga menor.
Trabalhavam juntos mas o boi mais fraco lavrava juntamente com o mais forte. O texto de
Mateus 11.29,30 fica bem claro para os crentes: "Tomai sobre v s o meu jugo, e aprendei
de mim, porque sou manso e humilde de cora o; e achareis descanso para as vossas
almas. Porque o meu jugo suave e o meu fardo leve".
Quando estamos com o mesmo jugo de Cristo, o fardo ou a carga bem menor
porque Ele, como o mais forte, suporta o maior peso. Satan s imita este princ pio b blico,
colocando cangas na vida das pessoas, oprimindo-as, subjugando-as ao pecado, lei, ao
ocultismo e s pr ticas sensuais.

Como devemos orar por aqueles que est o sob o jugo de Satan s? H v rias
armas eficazes:

23















































































1. Primeiro passo, se a pessoa for acessível, ensine-lhe sobre sua posição em Cristo
como justa, e seus direitos, quanto mais rápido ela compreender quem ela é em
Cristo, mais rápido se posicionará e será liberta.
2. Amarrando e soltando. Orar, atando todo o poder do pecado, do legalismo, das
pr ticas ocultas e de outras coisas na vida de uma pessoa. Pro ba o diabo de
manter essa pessoa sob sua tutela, escravizando-a.
3. Ordene ao diabo que pare de cegar as pessoas s verdades do Evangelho (2 Co
4.4).
4. Un o do Esp rito Santo. Uma das armas mais eficazes para despeda ar os jugos
a un o. O Esp rito age atrav s de n s na intercess o despeda ando os jugos
do diabo. O profeta Isa as diz: "E acontecer naquele dia, que a sua carga ser
tirada do teu ombro, e o seu jugo do teu pesco o; a unção quebrará todo o jugo "
(Is 10.27 RC).
Podemos orar para quebrar os jugos da seguinte maneira:
"Pai, em Nome de Jesus, quero te agradecer por tua vit ria na vida (cite o nome)
pois todo o jugo que o inimigo trouxe esta pessoa est quebrado, pelo Teu poder.
Satan s, voc perdeu o direito sobre esta vida e n o a levar mais ao pecado.
Senhor, agrade o-Te que a cegueira caiu dos seus olhos e ela n o cair mais em
pecado por causa da luz da tua verdade. Revela-Te, nesta hora, esta pessoa (cite
o nome) para que conhe a os teus caminhos. Em nome de Jesus. Am m".

Destruindo fortalezas
As fortalezas s o fortifica es constru das por Satan s com o fim de exaltar-se
contra o conhecimento e os prop sitos de Deus. "Porque as armas da nossa mil cia n o
s o carnais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas; anulando sofismas" (2
Co 10.4).
A antiga cidade de P rgamo era uma fortaleza do inimigo nos dias de Jo o, o
ap stolo. Apocalipse 2.13, diz:
"Conhe o o lugar em que habitas, onde est o trono de Satan s, e que conservas
o meu nome, e n o negaste a minha f , ainda nos dias de Antipas, minha testemunha,
meu fiel, o qual foi morto entre v s, onde Satan s habita"
O dicion rio b blico de Unger diz o seguinte sobre P rgamo:
"A cidade (P rgamo) era id latra e o monte central, uma das maravilhas do lugar, era
cheio de est tuas e altares. A cidade era unida atrav s de uma catedral pag , uma cidade
universit ria e o pal cio real. Cada rei fazia o melhor poss vel, gastando tanto quanto
podia para embelez -la. Era uma cidade totalmente pag , um lugar sagrado, cidade de

templos, cuja devo o era adora o sensual"


Percebe-se que P rgamo era uma cidade in qua, lugar onde Satan s podia
livremente reinar.

ESTRAT GIAS DE INTERCESSÃO

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3.1 Vig lias
Uma vig lia de ora o pode adquirir diferentes formas, quanto ao conte do e tempo
de dura o. Algumas igrejas t m "cabines de ora o" onde uma pessoa ou um grupo
pode passar a noite orando. Noutras, o local fica aberto as 24 horas do dia para que as
pessoas entrem e comecem a orar.
As vig lias de ora o s o importantes porque Deus pode usar todos os diferentes
dons e todo o tipo de s plica para expressar o que est em seu cora o.
A intercess o unida o cumprimento da ordem de 1 Tessalonicenses 5.17 que diz:
"Orai sem cessar".
A vigília de oração pode ter um período inteiro de 12 horas, ou meio período de 6
horas ou durar apenas um período de duas a três horas.
Ela deve ter adoração, Palavra, oração, busca de poder com batismo no Espírito
Santo e ministração de dons espirituais e por fim intercessão.
Na Igreja, as vigílias devem ser constantes, há maior unção na oração
congregacional do que na intercessão solitária.

3.2 Relógio de Oração


Ningu m pode orar durante 24 horas, mas uma equipe pode! Pense no poder e na
autoridade de uma equipe chamada pelo Senhor para orar as 24 horas. Quanto poder
liberado, quando os irm os concordam em ora o durante todo o dia!
O relógio de oração pode ser usado para alcançar determinadas metas que Deus
colocou no coração do pastor ou do líder do grupo.
O líder deve fazer uma escala com per odos de oração que variam de uma a duas
horas e assim as pessoas irão se revezando. O relógio de oração pode funcionar na
Igreja, se for de fácil acesso para todos, como pode funcionar cada um orando em sua
própria casa (neste caso, as pessoas tem que ser realmente comprometidas para que não
quebrem o voto do relógio de oração, uma vez que não estarão sendo supervisionadas).
O tamanho da equipe pode variar. O ideal é que toda a Igreja, ou seu grupo esteja
envolvido. E cada um é incumbido de horar por pelo menos uma hora, em um horário fixo.
O relógio pode ser de 12h, ou 24h, de uma semana, de 21 dias, etc.

3.3 Caminhadas de ora o


As caminhadas de ora o s o uma forma de ora o unida que leva os
intercessores diretamente frente da batalha, geralmente uma casa ou vizinhan a.
Veja o testemunho de John Dawson1
John Dawson fala sobre como guerrear nos bairros. Ele foi morar num bairro
multirracial de Los Angeles cheio de gangues violentas e tr fico de drogas. Ele diz:
"Alguns anos atr s, nossa equipe fez uma caminhada de ora o pela vizinhan a.
Paramos em frente de cada casa e repreendemos a obra do diabo em Nome de Jesus.
Pedimos tamb m que as pessoas ali residentes tivessem uma revela o de Jesus Cristo
em suas vidas. Ainda continuamos a orar por eles. H um longo caminho a seguir, mas j

1 Curando sua cidade para Deus - John Dawson

25





























































podemos ver algumas transforma es sociais, econ micas e espirituais no bairro. Houve
ocasi es em que as for as demon acas quase me dominavam. Fui amea ado de morte.
Os pneus do carro foram cortados. Freq entemente ficava depressivo diante das pens es
lotadas, jovens de- sempregados e de fam lias desintegradas, mas estava de- terminado
a n o fugir.
Hoje h , pelo menos, nove fam lias crist s no mesmo quarteir o onde resido, e j
se sente uma atmosfera de paz no bairro. O bairro n o est mais se desintegrando. As
pessoas come aram a reformar suas casas, e um esp rito comunit rio vis vel sobre toda
a vizinhan a."

As caminhadas de ora o n o se limitam ao aspecto geogr fico apenas. Voc


pode caminhar pela terra em ora o declarando determinadas regi es sob o Senhorio de
Cristo. Deus determinou a Abraão que percorresse a terra de Canaã possuindo-a em
oração. Em cada local que Abraão acampava ele erguia um altar ao Senhor.
Gênesis 13:17-18
“Percorra esta terra de alto a baixo, de um lado a outro, porque eu a darei a você".
Então Abrão mudou seu acampamento e passou a viver próximo aos carvalhos de
Manre, em Hebrom, onde construiu um altar dedicado ao Senhor”
Antes de come ar a caminhada, vista o seu equipamento apropriado para a
batalha, assim como se vestiria apropriadamente para outras ocasi es. Detenha-se um
instante, ore a Deus e antes de sair porta a fora pe a a Deus que proteja sua casa, fam lia
e a voc mesmo de acordo com o Salmo 91. Declare a vontade de Deus enquanto
caminha. Voc precisa exercitar-se espiritualmente todos os dias da mesma forma como
se exercita fisicamente. Estas caminhadas o ajudar o duplamente: Voc se exercitar no
esp rito e o seu corpo ficar em plena forma.
Este é apenas um ponto por onde come ar e n o uma f rmula r gida. O Esp rito
Santo te guiar medida que voc caminhar pela vizinhan a. Comece com uma ora o
assim:
"Pai, eu te louvo pela minha vizinhan a. Eu a reivindico para Jesus Cristo. Hoje eu ergo
bem alto a bandeira do Senhor sobre o meu bairro. Pai, que toda a vizinhan a se converta
ao Senhor Jesus Cristo. Assim como fez Josu , cada lugar onde pisar a planta do meu
p eu coloco sob a autoridade do Reino de Deus. Pela f , assim como os israelitas
colocaram o sangue do cordeiro sobre suas portas e janelas, eu coloco o sangue do
Cordeiro de Deus sobre este bairro. Senhor Jesus, perdoa o pecado dos meus vizinhos.
Na Tua Palavra est escrito que "se de alguns perdoardes os pecados, s o-lhes
perdoados; se lhos retiverdes, s o retidos" (Jo 20.23). Por isso, eu te pe o agora que
perdoes o pecado de minha vizinhan a. (Caso haja algum tipo de pecado em seu bairro
tais como brigas, crimes, rancor, amor ao dinheiro, religi es falsas, drogas etc., pe a
perd o especificamente a Deus por cada pecado). Senhor, por favor, cura os habitantes
deste bairro de toda rejei o e dio, do ego smo, racismo, etc. (Depois de remir os
pecados do bairro, proclame o Senhorio de Jesus Cristo sua vizinhan a).
Caso voc perceba alguma rea onde os dem nios costumam atacar e agir, n o os
enfrente sozinho, pe a ajuda a outros irm os que caminhar o e orar o com voc . Pe a a

26























































































Deus que lhe mostre os pecados espec ficos do bairro que d o direito ao diabo de
estabelecer suas fortalezas. Se uma fortaleza de feiti aria voc dever jejuar antes de
sair amarrando os dem nios, o mesmo em rela o. Muitas vezes isto requer, como
aconteceu com Jesus no deserto, muito clamor e ora o. Caso haja em seu bairro uma
casa de artigos religiosos, ore para que caia a cegueira dos olhos dos propriet rios e dos
consumidores. Amarre o esp rito de feiti aria que opera nessas pessoas e reivindique-as
para o reino de Deus.
Lembre-se que n o estamos lutando contra carne e sangue e sim contra os
principados e potestades que operam atrav s dessas casas de artigos religiosos."
N o me a os resultados por aquilo que voc ouve ou v . Cada ora o que voc faz
eficaz, como uma sementinha plantada na terra. Continue a irrig -Ia com suas
ora es e ela certamente frutificar . Reivindique a promessa de que toda ferramenta
preparada contra a vizinhan a n o prosperar . Marque divisas ao redor das casas e da
sua pr pria casa pelo sangue do Cordeiro conclamando ao diabo que fique longe dali. .
Ore a Deus para que a vizinhan a conhe a os seus prop sitos. Ordene ao diabo
que pare de cegar os seus olhos impedindo-os de ver a Luz. Alguns bairros est o se
desintegrando por causa de um esp rito de morte que ronda suas ruas. Caminhe
declarando a Palavra de Deus sobre o bairro (faça com discrição). Quebre o poder da
morte e declare que a ressurrei o de Jesus Cristo est vindo sobre o seu bairro.
Recite textos das Escrituras medida que voc caminha. Confie em Deus pedindo-
lhe um texto espec fico para cada casa. Pergunte a Deus por quais quarteir es voc o
respons vel. Geralmente, as pessoas idosas, sentem-se muito solit rias, ore pedindo-lhes
a paz de Deus. Procure visitar as pessoas idosas que moram sozinhas. Amarre o inimigo
impedindo-o de agir por meio do tr fico de drogas, pornografia ou prostitui o e ore para
que tudo o que estiver oculto seja revelado. Se a vizinhan a n o se conhece, ore para
que venham a se conhecer. Acima de tudo, ore para que o Evangelho de Jesus Cristo
entre em cada casa.
Deus poder convoc -Io para orar numa caminhada de intercess o ou numa vig lia
de ora o. Lembre-se de que, como Ad o, Deus colocou voc na sua vizinhan a para
cuidar dela e proteg -Ia.

3.4 Intercessão Profética

Intercessão prof tica um sentimento de urgência que o Esp rito Santo nos d ,
levando-nos a orar por situa es e circunst ncias que nos s o totalmente estranhas. ,
nesta hora, que voc intercede pelos pedidos de ora o que est o no cora o de Deus.
Ele faz com que voc interceda, para que Ele mesmo intervenha no caso.
H diversos tipos de ora es prof ticas e, nem sempre, s o s as pessoas que t m
o dom de profecia que oram profeticamente. Deus conclamar qualquer que seja membro
do Corpo de Cristo, que interceda al m do conhecimento natural, pois o Esp rito Santo
quer usar todos os membros do corpo no minist rio da ora o. H pessoas, contudo, que
oram profeticamente de maneira normal, s o aquelas que t m o dom da intercess o.

27










































































































Os que tem um ministério de intercessão profética, na realidade, profetizam
enquanto oram. Muitas pessoas trope am exatamente aqui, ficando confusas por n o
entender o que lhes est acontecendo. Sabem apenas que podem orar por muito tempo e
que suas ora es quase sempre s o respondidas.
Peter Wagner define o que profecia em seu livro Descubra Seus Dons Espirituais:
"O dom da profecia aquela capacidade especial que Deus d a certos membros
do Corpo de Cristo para receberem e transmitirem alguma mensagem imediata de Deus
ao seu povo, atrav s de alguma declara o divinamente ungida".
Poder amos acrescentar que o dom de intercess o prof tica aquela capacidade
de receber imediatamente de Deus um pedido de ora o, orando por ele com autoridade
e un o.
Daniel era um intercessor prof tico e suas ora es eram cheias de poder. Vale a
pena estud -Ias. Era profeta de governadores e suas ora es mudaram o rumo da
hist ria. O Senhor queria levar o seu povo de volta do cativeiro da Babil nia e o
Senhor o lembrou que deveria orar lembrando-lhe das palavras dadas a Jeremias:
Daniel 9:2
"No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros, que o n mero de
anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de durar as assola es
de Jerusal m, era de setenta anos"

De posse desta promessa de Deus, Daniel come ou a guerrear nas regi es


celestiais para que o povo fosse liberto de seus setenta anos de cativeiro. Ele diz: "Voltei
o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar em ora o e s plicas, com jejum, pano de
saco e cinza" (Dn 9:3).
Isto mostra claramente que a intercess o prof tica n o ocorre somente quando
Deus nos d um peso pelo qual interceder, mas tamb m quando Ele mesmo nos desperta
para orar por algo que esteja em Sua Palavra; algo falado por boca de seus profetas.
Em Paulo diz: 1 Tim teo 1:18
"Este o dever que te encarrego, meu filho Tim teo, segundo as profecias de
que antecipadamente foste objeto: combate, firmado nelas, o bom combate".

Cada profeta da B blia era um intercessor. Abra o intercedeu pela cidade de


Sodoma; Isa as, Jeremias e Ezequiel foram intercessores e a lista de profetas grande
em todo o Antigo Testamento.
Uma palavra profética pode tamb m ser uma forma de intercess o por intervir
divinamente na vida das pessoas que a recebem. Isto exatamente o que acontece
quando ficamos na brecha.
poss vel que ao vir uma necessidade, Jesus toque no cora o de algu m para
que comece a interceder. Atrav s do poder do Esp rito Santo, o pr prio Jesus intercede
usando aquela pessoa para que Sua vontade seja feita tanto na terra como no c u.

O papel de cada crente

28














































































Qual a fun o do membro do corpo na ora o prof tica e como saber se voc est
ouvindo a sugest o do Esp rito Santo?
Comece dizendo ao Senhor que voc quer orar por aquilo que est no cora o
d'Ele.
A s s, pe a a Deus que te capacite a orar al m do conhecimento natural, sobre
aqueles assuntos que voc tem no seu ntimo ou assuntos relacionados às pessoas da
sua fam lia.
Gaste tempo adorando ao Senhor. Atrav s da adora o você consegue aquietar a
alma e se conectar mais intimamente com o Espírito Santo.
Abra a Palavra de Deus e pe a-Lhe uma palavra viva sobre o assunto que voc
est orando. Muitas vezes, enquanto se ora, um texto nos salta diante dos olhos, ou, ao
ler um devocional di rio o assunto se encaixa perfeitamente no tema de nossa ora o.
Se voc est aberto, perceber que alguns pensamentos veeem sua mente. s
vezes um nome n o lhe sai da cabe a, ou voc se d conta de que ouve coisas como
"ore por prote o" ou "Senhor, guarde o fulano de tal". S o coisas que brotam
automaticamente dentro de voc .
Ocorre, muitas vezes, uma identifica o com algu m por quem voc est orando
atrav s de sentimentos ou de emo es.
Voc pode chorar ou entristecer-se. Muitas vezes as pessoas ficam agitadas e n o
percebem que um aviso para interceder por mais algu m e n o por elas pr prias. Se
voc est agitado, pergunte a Deus o porqu de tal agita o. Ele te responderá.
1 Jo o 2.20 diz:
"E v s possuis un o que vem do Santo, e todos tendes conhecimento".
bom fazer um di rio com os assuntos pelos quais estamos orando e, depois,
confirmar as respostas. Se alguns dos pedidos de ora o que voc recebe parecerem um
tanto estranhos, deixe-os de lado at que algu m mais experiente na intercess o te ajude
a discernir se deve ou n o orar por tal assunto ou pessoa.

S plicas
Em Atos 1:14 vemos um exemplo de oração com súplicas:
"Todos estes perseveravam unanimemente em ora o e s plicas, com as mulheres,
e Maria m e de Jesus, e com seus irm os".

Súplica é uma oração feita com insistência é qualquer pedido que se faz insistente
e permanentemente, geralmente com sentimento de urgência.
S plicas e dores como de parto est o intimamente ligados. A s plica pode ser
comparada uma mulher que est para dar luz; aquela ora o "Deus precisamos de
ti, agora!". o tipo de ora o que fazemos quando uma pessoa est s portas da morte.
O Senhor arrebanha o seu povo para orar com muitas s plicas, um grito de "SOS"

Quando algu m est em perigo e precisa de interven o divina, Deus procurando


algu m que se coloque na brecha. Deus pode te chamar a hora que quiser para você orar
e suplicar por aquela pessoa ou situação.

29
















































































































O louvor na batalha
O texto de 2 Crônicas 20:21-22 fala do louvor e guerra espiritual. O rei Josafá deu
instruções ao povo que na batalha que estavam indo guerrear louvassem ao Senhor:
“Depois de consultar o povo, Josafá nomeou alguns homens para cantarem ao Senhor e
o louvarem pelo esplendor de sua santidade, indo à frente do exército, cantando: "Dêem
graças ao Senhor, pois o seu amor dura para sempre". Quando começaram a cantar e a
entoar louvores, o Senhor preparou emboscadas contra os homens de Amom, de Moabe
e dos montes de Seir que estavam invadindo Judá, e eles foram derrotados.”
Outro exemplo b blico nas Escrituras: "E sucedia que, quando o esp rito maligno da
parte de Deus vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa, e a dedilhava; ent o Saul sentia
al vio, e se achava melhor, e o esp rito maligno se retirava dele" (1 Sm 16.23). Pode-se
trabalhar da seguinte forma: A igreja avisada das reas de maior conflito da cidade e
onde ocorre o maior n mero de crimes. Os irm os "acampam" no local e derrotam o
inimigo atrav s do louvor.
Al m de amarrar o inimigo, o louvor nos leva a ficar na brecha em favor de pessoas
que precisam de liberta o.
Por que Satan s se desespera quando come amos a louvar a Deus? Em primeiro
lugar porque ele j viveu no c u e sabe o poder da adora o.
Em segundo lugar, ele sabe que a adora o que damos a Deus quando louvamos
e intercedemos neutraliza o seu poder, pois o louvor fala da certeza da vitória e essa é a
verdadeira oração da fé.
Em terceiro lugar, ele detesta a adora o por saber que Deus é entronizado no
meio dos louvores.
O Salmo 22.3 diz: "Contudo tu s santo, entronizado entre os louvores de Israel". A
adora o prepara um trono para Deus se assentar em nosso meio desfazendo toda a
obra do inimigo. A luz dispersa as trevas quando desce no meio dos louvores.
Foi este tipo de adora o que capacitou a Paulo e Silas, dispersando as trevas do
inimigo. Em Atos 16.25, diz: "Por volta da meia noite, Paulo e Silas oravam e cantavam
louvores a Deus, e os demais companheiros de pris o escutavam". o carcereiro e toda a
sua fam lia foram salvos depois que Paulo e Silas louvaram a Deus na pris o.
Foi este tipo de adoração que levou os muros de Jericó a caírem.

Caminhando e marchando
"Todo lugar que pisar a planta de vosso p vo-lo tenho dado, como eu prometi a
Mois s" (Js 1.3).
A marcha que Josu e o seu ex rcito fizeram ao redor de Jeric um tipo de interces-
s o. exemplo de persist ncia na intercess o. Quantos de n s paramos de orar, quando
faltava apenas mais uma volta para derrubar os muros?
Marchar assim, ainda eficaz em nossos dias como antigamente.
Pisando
"Em Deus faremos proezas, porque ele mesmo calca (pisa) aos p s os nossos
advers rios" (SI108.13).

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"Eis a vos dei. autoridade para pisardes serpentes e escorpi es, e sobre todo poder do
inimigo, e nada absolutamente vos causar dano" (Lc 10.19).
Pisar como marchar s que de maneira mais agressiva. Se quando marchamos
marcamos nosso territ rio, ao pisarmos detemos a a o do inimigo.
O Salmo 44.5, diz: "Com o teu aux lio vencemos os nossos inimigos: em teu nome
calcamos (pisamos) aos p s os que se levantam contra n s".

Cantando e marchando
"Um c ntico haver entre v s como na noite em que se celebra festa santa; e alegria de
cora o, como a daquele que sai ao som da flauta para ir ao monte do Senhor, Rocha
de Israel. O Senhor far ouvir a sua voz majestosa, e far ver o golpe do seu bra o, que
desce com indigna o de ira, no meio de chamas devoradoras chuvas torrenciais,
tempestades e pedras de saraiva" (Is 30.29,30).
Salmos 32:7
“Tu me cercas de alegres cantos de livramento”

Batendo palmas
"Batei palmas, todos os povos; celebrai a Deus com vozes de j bilo" (S147.1).
A palavra "bater" nesta passagem tecae: tinir, bater, golpear.'?
Ezequiel 6.11, diz: "Assim diz o Senhor Deus: Bate as palmas, bate com o p ".
Bater palmas na B blia n o somente est associado ao louvor mas guerra. Esta
tamb m uma maneira de quebrarmos as cadeias.

Gritando
"Gritai contra ela, (Babil nia) rodeando-a; ela j se rendeu ... " (Jr 50.15).
"Os homens de Jud gritaram; quando gritavam ; feriu Deus a Jerobo o e a todo o Israel
diante de Abias e de Jud " (2Cr 13.15).
"E sucedeu que, na s tima vez, quando os sacerdotes tocavam as trombetas, disse Josu
ao povo: Gritai; porque o Senhor vos entregou a cidade" (J s 6.16).
O que teria acontecido se o povo n o gritasse? Certamente os muros ficariam intactos e o
povo n o teria vit ria.

Oracao de concordância
Vamos estudar um pouco mais a oração de concordância por causa de sua
relevância na intercessão.

Mateus 18:18-19
"Digo-lhes a verdade: Tudo o que vocês ligarem na terra terá sido ligado no céu, e
tudo o que vocês desligarem na terra terá sido desligado no céu. "Também lhes
digo que se dois de vocês concordarem na terra em qualquer assunto sobre o
qual pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está nos céus.”

31










































Neste texto de Mateus 18 Jesus está falando de dois tipos de ações que
podem ser feitas no mundo espiritual por meio da oração:

1. Ligar e Desligar
Duas das mais poderosas armas de guerra espiritual s o o ligar e o desligar, ou
o proibir e o permitir. O uso da palavra ligar e desligar, de fato, n o tem sua origem em
Jesus. Era uma express o ou um dialeto usado pelos rabinos judeus do primeiro s culo.
Ligar e desligar (no grego deo e luo ) simplesmente quer dizer "proibir e permitir", Deo,
que tem o sentido de amarrar e ligar, expressa tamb m um controle sobrenatural. Em
Lucas 13.15-16, Jesus repreendeu um l der judeu, dizendo: "Hip critas, cada um de v s
n o desprende (gr. luo, desligar) da manjedoura no s bado o seu boi ou o seu jumento,
para lev -lo a beber? Por que motivo n o se devia livrar (gr. luo, desligar, desamarrar)
deste cativeiro em dia de s bado esta filha de Abra o, a quem Satan s trazia presa (gr.

deo, ligada, ou amarrada) h dezoito anos? "


Os l deres religiosos dos dias de Jesus entendiam apenas o significado
natural de ligar e desligar. Jesus lhes mostrou no caso da mulher encurvada por um
esp rito de enfermidade, que amarrar e desamarrar tem, tamb m, o seu lado espiritual.
Observe atentamente que Jesus deu nfase ao fato de que aquela mulher estava presa
por Satan s h dezoito anos!
Os l deres judeus ficaram furiosos porque Jesus disse aos seus disc pulos
que eles tinham autoridade para ligar e soltar e, contudo, n o faziam parte do sistema
pol tico/religioso da poca. Eles perceberam que Jesus concedia aos disc pulos
autoridade sobre o mundo espiritual nos lugares celestiais. aqui que a verdadeira a o,
do amarrar e soltar ocorre; , das regi es celestiais, que todas as coisas na terra podem
ser ligadas e desligadas, permitidas ou proibidas.

2. Concordar em oração
A primeira pergunta : O que concordar em oração? Com o qu podemos
comparar?
O "concordar em oração" a mais poderosa arma disponível na intercessão. A
palavra concordar, no texto grego, quer dizer "estar em harmonia ou em sintonia" e pode
ser melhor entendida quando pensamos numa orquestra sinfônica. Na orquestra, cada
instrumento participa contribuindo com aquilo que pode tocar satisfazendo o gosto do
compositor e maestro. Semelhantemente, a Bíblia nos diz que Deus usa muitos tipos de
orações através de um sem número de pessoas para orquestrar sua melodia divina de
oração. Deus não responsabiliza e nem pede que somente uma pessoa faça Sua vontade
na terra. Sabemos, com isto, que muito importante ocuparmos nosso espaço na oração.
Podemos ombrear com outra pessoa, em oração, ajudando-a a suportar a carga que ela
tem por alguém.
Podemos, também, comparar o que "concordar em oração" com várias pessoas
enchendo uma banheira de água. Alguém a enche 20%, outra pessoa 30%, ainda outra
enche 10% e a última 40%. Quando a banheira transbordar, a tarefa estará completada.
Este princípio muito importante já que muitas pessoas acham que oram muito pouco.

32














































Na realidade, o pouco que oram pode ser aquele um por cento que faltava para encher a
banheira.
Podemos deduzir desta ilustração, que nunca saberemos o quanto as demais
pessoas estão orando, da que cada um de nós devemos orar com o maior fervor
possível.
Algumas pessoas acham que tem gente demais orando, mas lembre-se: na
orquestra de Deus cada instrumento toca a sua parte. Se você não orar quando for o seu
turno de oração, Deus procurar outra pessoa para tapar a brecha mas isto poderá
retardar por um tempo o cumprimento de Seu propósito.
Uma outra questão a respeito do concordar em oração, : "Quantas pessoas
precisam orar at que um pedido seja respondido?"
Vários fatores determinarão o número de pessoas chamadas por Deus para
uma tarefa de oração:
- Que tipo de fortaleza você est enfrentando em oração? Que tipo de força est
agindo contra uma pessoa ou contra um grupo de pessoas? Quanto maior a resistência e
quanto mais alta a atividade da potestade territorial, mais pessoas serão convocadas para
quebrar a fortaleza.
- Que nível de autoridade no Espírito tem a pessoa que est orando? Guerreiros
veteranos de oração, aquelas pessoas que têm experimentado o mover de Deus de
muitas maneiras, respondendo-Ihes a ora o, sentem uma esp cie de eleva o espiritual
a um n vel maior quando se colocam na brecha a favor de necessidades espec ficas. Isto
acontece porque cr em, de cora o, que Deus as atende quando oram conforme a Sua
vontade. Como resultado de tal tipo de ora o, o intercessor revestido de uma
autoridade especial. Quando o intercessor chega a este ponto, sua ora o como uma
sirene avisando o diabo que ele perdeu a guerra.
O jejum é um componente básico necessário para que a vontade de Deus seja
feita. O jejum sensibiliza o espirito humano, tornando-o sensível às direções de Deus e
eleva a ora o a uma potencializa o matem tica.
Também a oração de concordância tem a ver com a união de duas ou mais
pessoas que, reunidas no mesmo local e crendo da mesma forma, oram juntas em favor
de algo. Para isso funcionar, o líder tem que perguntar se todos conseguem crer da
mesma forma a respeito da resposta que estão pedindo a Deus; se alguém não consegue
crer realmente que a resposta que irão pedir a Deus virá, ou se crê que virá uma resposta
menor, a oração de concordância não funcionará, pois a fé não está igual em todos.
Se alguém pedir-lhe para orar concordando com ele em oração, você
precisa levar em conta estes pontos:
1. Como orar a respeito de uma necessidade? Por exemplo, você poderá estar
orando para que Deus realize um milagre e cure a enfermidade de algum parente.
A pessoa com a qual você está orando, poderá estar apenas pedindo a Deus que
a conforte no leito de dor. Pergunte às pessoas que trazem o pedido de oração: Que
direção Deus lhe deu neste caso? Afinal, podemos ou não concordar com o tipo de
oração que estão fazendo!
2. Se você não concordar com o que estão orando, não precisa discordar na
frente da pessoa. O que pode ser feito nestes casos, é mostrar que Deus está te

33





































dirigindo a orar de outra maneira: Caso concordem com você, ore imediatamente
com essas pessoas. Desta forma, você não precisará preocupar-se em orar
novamente sobre o assunto ou ficar sobrecarregado de pedidos.
3. Acaso Deus já lhe deu alguma passagem bíblica a respeito desta
necessidade?
Você e a outra pessoa estão unidas no mesmo propósito?
4. Se ambos concordam, poderão orar mais ou menos assim (esse é apenas um
modelo): "Pai, concordo com o pedido que meu amigo orou diante de Ti neste dia.
Obrigado, Pai, pois Tua Palavra declara que “se dois de vós concordarem na terra
acerca de qualquer coisa que pedirem, lhe será feito por meu Pai que está nos
céus”. Agora, pai, firmados em Tua Palavra, agradeço-Te por responderes esta
oração. A Tua Palavra diz que a fé “é a certeza de cousas que se esperam, a convicção
de fatos que não se veem”. Oro com fé, pedindo-Te estas coisas, agora, em nome
de Jesus, Amém!".

FORTALEZAS ESPIRITUAIS
Uma fortaleza espiritual um lugar fortificado que Satan s construiu a fim de
exaltar a si mesmo, em oposi o ao conhecimento e aos planos de Deus.
Um dado importante, que n o podemos afastar da mente, que Satan s tenta
ocultar que realmente existem essas fortalezas espirituais. Ele as disfar a
astuciosamente, sob a capa de alguma "cultura".
Fortalezas espirituais espec ficas precisam ser destru das a fim de ser liberada a
colheita em nossas cidades e na es. Em primeiro lugar, mister perceber que existem
fortalezas espirituais nos n veis pessoal e coletivo.

Tipos De Fortalezas

H v rios tipos de fortalezas. Um resumo delas:

1. Fortalezas territoriais. S o hierarquias de seres celestiais das trevas s quais


Satan s deu-lhes o direito de influenciar e controlar as na es, comunidades e
fam lias. Algumas for as demon acas invadem, massivamente, determinadas reas
fortalecendo algum tipo de iniquiidade na regi o. Algumas cidades se tornam
fortalezas id latras, outras se tornam fortalezas sensuais ou lugares de habita o de
esp ritos religiosos.
Os pecados das na es podem produzir fortalezas espirituais de mbito nacional, e
estas afetam muitos aspectos da cultura do povo que vive naquele pa s. Esses pecados
tamb m podem dar aos poderes demon acos territoriais o direito legal de demonizarem a
cultura daquela na o.
Os l deres evang licos por muitas vezes mostram-se inconscientes quanto ao que
realmente est sucedendo em suas cidades. Muitos pastores e l deres evang licos vivem
pessoalmente debaixo de tremendos ataques sat nicos, sem perceber o que est
sucedendo, e podem ficar t o desanimados, desencorajados e exaustos que n o
conseguem avançar e às vezes pensam até em desistir. N o se trata de algo que

34






















































precisemos temer, mas que devemos entender e combater, lutando contra os m todos
astutos do inimigo.

2. Fortalezas ideol gicas. Isto tem a ver com a domina o sat nica do mundo atrav s
das filosofias que influenciam as sociedades e as culturas. Por exemplo: A teoria da
evolu o natural das esp cies de Charles Darwin que se opõe ao ensinamento da
criação, o Comunismo é um regime de governo que se opõe à fé e ao cristianismo.
Estas fortalezas est o muito bem descritas em:
2 Cor ntios 10:5
“As armas com as quais lutamos não são humanas; pelo contrário, são poderosas em
Deus para destruir fortalezas. Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta
contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo
obediente a Cristo.
E Efésios 6:12
pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os
dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões
celestiais.
Precisamos entender que essas fortalezas ideol gicas s o inspiradas pelas for as
invis veis dos poderes das trevas, que provocam a cria o de estruturas e institui es
sociais que levam avante os seus prop sitos. N o podemos exagerar quando afirmamos:
Nossa luta n o contra carne e sangue. Essas fortalezas devem ser atacadas mediante
uma intercess o cont nua, bem enfocada, inteligente, permanente, pelas igrejas
evang licas das na es do mundo.

3. Fortalezas pessoais. S o coisas que Satan s utiliza para influenciar a vida de uma
pessoa; pecados pessoais, pensamentos, sentimentos, atitudes e comportamentos.
Esse tipo de fortaleza torna uma mente impregnada com desesperan a, o que leva o
crente a aceitar, como incapaz de ser mudado, algo que ele sabe ser contr rio
vontade de Deus".
Uma das maneiras do Senhor de tratar com as fortalezas pessoais mediante o
ensino da Palavra, principalmente o ensino correto do Evangelho, Justificação, Direitos
dos cristãos, etc.

4. Fortalezas Sociais
Uma fortaleza social a opress o que se instala sobre uma cidade onde a injusti a
social, o racismo e a pobreza — com os problemas conseq entes — levam as pessoas a
acreditarem que Deus n o cuida das necessidades delas. As maneiras de demolir essa
fortaleza s o fazer doa es aos pobres, abrigar aqueles que n o t m onde morar,
reconciliar as ra as e vestir aqueles que padecem necessidades. Jesus quer que nos
identifiquemos com os pobres e oprimidos, engajando-nos em qualquer tipo de a o
social e pol tica que pudermos, usando as armas espirituais do arrependimento e da
intercess o. Essa demonstra o do amor de Deus poderosa para debilitar o inimigo. A

35

























































Igreja est acordando lentamente para a sua responsabilidade de atirar-se contra esse
tipo de fortaleza.

5. Fortalezas Entre Uma Cidade e a Igreja


Satan s tem conseguido enfiar cunhas entre a Igreja e as cidades, o que serve
para criar a mentalidade que diz: "N s estamos contra eles". A Igreja, as vezes, v o
governo da cidade como um inimigo, e a cidade com freq ncia encara a Igreja sob uma
luz negativa. Essa fortaleza s pode ser derrubada quando a Igreja aprende a ser uma
b n o para a cidade.
A Igreja deveria ser uma das primeiras institui es para a qual os l deres de uma
cidade deveriam voltar-se em tempos perturbados. Em vez disso, a ltima coisa a que
tais l deres apelam; e por muitas vezes nunca entram em contato com ela. Para que
comece a haver boas rela es com suas cidades, algumas igrejas oferecem banquetes
aos membros da pol cia local, ou fazem doa es especiais cidade, ou patrocinam
projetos que aben oam a cidade, como doar parques para os poucos privilegiados. N o
podemos esquecer que somos a nica B blia que muitas pessoas conseguem ler.

6. Fortalezas do Sectarismo
As fortalezas do sectarismo causam divis es entre as igrejas, orgulho nas
doutrinas e cren as, e idolatria de denomina es ou sistemas particulares de cren as,
que levam as igrejas atingidas a se isolarem do resto do Corpo de Cristo. A defini o que
os dicion rios nos d o acerca de um sectarista : "Algu m caracterizado por algum ponto-
de-vista estreito ou faccioso; de um corpo religioso cism tico, bitolado".
A B blia diz que uma casa dividida contra si mesma n o pode subsistir (ver Mc
3.25). Muitas igrejas est o divididas. Satan s tem enviado os seus melhores guerrilheiros
espirituais para acabar com a unidade entre amigos sob o mesmo pacto, e, em alguns
casos, tem levado a palma da vit ria em alguns entreveros em nossas cidades;

7. Fortalezas de Iniquidade de lideres cristãos


Essas fortalezas podem afetar a Igreja, onde os pecados do pastor e ou dos l deres
tornam-se fortalezas malignas que trarão peso no crescimento e desenvolvimento da obra
Essa fortaleza demoníaca deverá ser expulsa ou continuará agindo até que seja
quebrada sua legalidade.

5. BATALHA ESPIRITUAL

É de suma importância sabermos que basicamente a Batalha Espiritual ocorre em três


níveis, que são:
A) No nível solo,
B) No nível do ocultismo e
C) No nível estratégico, isto é, no nível de cidades, regiões, e nações.

36


















































Quem sugeriu esses três níveis foi o Dr. Peter Wagner, professor do conhecido
Seminário teológico Fuller e coordenador da Rede Internacional de Guerra Espiritual. Ele
escreveu:
"... Provavelmente há muitos níveis diferentes e discerníveis de guerra espiritual. Neste
ponto, quero sugerir três níveis genéricos acerca dos quais há um consenso bastante
amplo entre os líderes evangélicos que têm esse tipo de ministério..."2

O mapeamento espiritual um meio atrav s do qual podemos ver o que est


realmente acontecendo na dimensão espiritual uma vez que o que acontece no mundo
físico é um resultado do que está acontecendo no mundo espiritual;
O mapeamento nada mais é do que a busca da raiz do “problema” que vemos
acontecendo no mundo físico.
O mapeamento é feito por meio da direção do Espírito Santo e de um estudo
minucioso das práticas pecaminosas da região.

Vamos à luz da Palavra analisar cada nível dos três níveis da Batalha Espiritual:

1. Batalha Espiritual em Nível de Solo

Nesse nível encontra-se o ministério de expulsar demônios. O Senhor Jesus enviou


os seus doze discípulos dando-lhes "autoridade sobre os espíritos imundos para os
expelir" (Mt.10:1).
Quando voltaram a Jesus os setenta discípulos por Ele enviados, no capítulo dez
de Lucas, eles disseram em clima de empolgação: "...Senhor, os próprios demônios se
nos submetem pelo teu nome "(Lc. 10:17).
Filipe, o evangelista, ao chegar em Samaria pregou a palavra de Deus e expulsou
demônios:
Atos. 8:6-7
“Quando a multidão ouviu Filipe e viu os sinais miraculosos que ele realizava, deu
unânime atenção ao que ele dizia. Os espíritos imundos saíam de muitos, dando gritos,
e muitos paralíticos e mancos foram curados.”

Temos no Novo testamento vários casos de batalha espiritual em nível solo (Leia o
livro de Atos e os Evangelhos).

2. Batalha Espiritual na Igreja

É neste nível que encontramos os agentes de Satanás vestindo-se com "capa de


ovelha" para se infiltrarem no meio do povo de Deus. Tanto podem se infiltrar os
chamados satanistas, que são praticantes de forças ocultas e visam por meio de seus

2 Oração de Guerra, Wagner Peter, pagina 16

37















feitiços destruir a Igreja, quanto pessoas que se permitem ser instrumentos de Satanás no
meio da Igreja; estes, são pessoas que causam divisões e contendas no meio da Igreja,
até que conseguem destrui-la. Atacam os pastores, mesmo se dizendo cristãos vivem em
pecado e procuram ocupar os lugares de liderança na Igreja para que sua influencia seja
maior.
Devemos estar alertas, pois Satanás está furioso e rondando o povo de Deus no
intuito de infiltrar-se por meio dos seus agentes secretos disfarçados de cristãos. A
Batalha Espiritual na Igreja deve ser levada a sério pelo povo de Deus e principalmente
pela liderança eclesiástica, já fomos avisados pela Palavra de Deus:
2 Coríntios 11:14
“Isto não é de admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz.”

Paulo, o apóstolo, com grande poder venceu na cidade de Éfeso, centro da


magia no Império Romano; e da mesma maneira o Senhor fará conosco, em nome de
Jesus! Satanás, nosso inimigo, fará de tudo para nos deter infiltrando os seus agentes em
nosso meio, porém, o Espírito Santo já nos equipou com o discernimento de espíritos e se
estivermos conectados, poderemos detectar o mal em nosso meio.

3. Batalha Espiritual em Nível Estratégico

Este terceiro nível de Batalha Espiritual é o nível estratégico. Isso envolve o


confronto dos espíritos territoriais de alto nível a quem Satanás delegou autoridade para
coordenarem as atividades do reino das trevas sobre uma certa área geográfica, como:
cidades, regiões, e nações.
A finalidade desses espíritos territoriais é manter as mentes das pessoas cegas ao
"Evangelho da glória de Cristo" como lemos em 2 Coríntios 4:3,4.
Paulo se refere a isso quando afirma categoricamente em Efésios 6:12
"Porque a nossa luta não é contra sangue e a carne, e sim contra os principados e
potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais
do mal, nas regiões celestes"
Há base bíblica no Velho Testamento para falarmos da Batalha espiritual em nível
estratégico?
a B blia toca no assunto da territorialidade espiritual em ambos os Testamentos. A instâ ncia mais
constantemente citada é a do pr ncipe da Pé rsia, no dé cimo cap tulo do livro de Daniel. Temos ali um
caso bem-de inido de um ser espiritual maligno que governava uma á rea com fronteiras
explicitamente determinadas.

Quando analisamos a linguagem de certos autores bíblicos da antiguidade,


podemos perceber que eles se referiram a esse nível de batalha espiritual. Por exemplo, o
que na realidade estava acontecendo, quando Josué repreendeu os israelitas que
estavam servindo os deuses dos outro lado do rio Eufrates e no Egito (Js.24:14)? O fato
dos deuses estarem do outro lado do rio Eufrates não seria algo importante? Esta não é
uma referência clara a territórios exclusivos de determinados deuses, ou espíritos
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territoriais? Porventura, não estaria o grande conquistador Josué tentando dizer que os
deuses do outro lado do rio Eufrates eram demônios do alto escalão de Satanás,
encarregados daquela região, e que o povo de Israel não tinham nada a ver com eles?
Por que Deus mandou que o povo de Israel fizesse uma "operação limpeza" na
terra de Canaã a medida em que eles fossem-na conquistando? Porque na verdade,
Deus estava ensinado ao seu povo que não bastava vencer a guerra só no aspecto
político, geográfico e social nas cidades, Ele estava ensinando que os espíritos territoriais
também deveriam ser despojados, para que efetivamente o território se tornasse
propriedade exclusiva dos israelitas ou seja, os territórios deveriam ser conquistados no
campo físicos e espirituais.
No Novo Testamento encontramos este tipo de batalha de Nivel Estratégico; um
exemplo disso é quando o apóstolo Paulo esteve em Filipos, uma mulher perturbou-o
durante muitos dias, até que, ele expeliu dela o espírito adivinhador.
É patente que o incidente mostrou o envolvimento de um demônio diferente dos
"demônios ordinários", pois o evento provocou tão grande comoção política que os
missionários cristãos foram encarcerados
Atos 16:16-18
“Certo dia, indo nós para o lugar de oração, encontramos uma escrava que tinha
um espírito pelo qual predizia o futuro. Ela ganhava muito dinheiro para os seus
senhores com adivinhações. Essa moça seguia a Paulo e a nós, gritando: "Estes
homens são servos do Deus Altíssimo e lhes anunciam o caminho da salvação". Ela
continuou fazendo isso por muitos dias. Finalmente, Paulo ficou indignado, voltou-se e
disse ao espírito: "Em nome de Jesus Cristo eu lhe ordeno que saia dela! " No mesmo
instante o espírito a deixou.”

Aparentemente essa mulher estava ajudando o trabalho missionário de Paulo, mas


a verdade é que se Paulo continuasse permitindo essa atuação maligna, ele não
conseguiria quebrar o poder desse demônio sobre aquela cidade.

A cidade de Éfeso, nos dias de Paulo, foi um dos centro de magia no Império
Romano. Teria atraído os mais famosos mágicos, bem como outros que queriam aprender
deles. Paulo ministrava aos mágicos de Éfeso com resultados extraordinários. Ele
guerreou naquela cidade afundada no ocultismo, e conquistou para Cristo muitas pessoas
escravizadas na feitiçaria.
Atos 19:19
“Muitos dos que creram vinham, e confessavam e declaravam abertamente suas más
obras. Grande número dos que tinham praticado ocultismo reuniram seus livros e os
queimaram publicamente. Calculado o valor total, este chegou a cinqüenta mil moedas
de prata. Dessa maneira a palavra do Senhor muito se difundia e se fortalecia.”

Quase todas as pessoas t m tido a experi ncia de entrar em alguma cidade, bairro
ou pa s e sentem um desassossego intang vel ou opress o descer sobre os seus
esp ritos. Em muitos desses casos, o que encontramos em tais circunst ncias a

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atmosfera sufocante de outro reino espiritual. De maneira impercept vel para n s


acabamos de cruzar uma fronteira espiritual, que faz parte do imp rio de que falou o
ap stolo Paulo no sexto cap tulo de Ef sios.
Muitos pastores t m sido chamados para dirigir igrejas, em cidades ou vilas que
parecem ser tranq ilas e pac ficas, somente para descobrirem que isso est longe de ser
a verdade. Outros passam anos em centros urbanos violentos com pouca colheita e
finalmente desistem, indo- se embora queimados e desencorajados. Alguns pastores t m
experimentado desfechar a guerra espiritual, mas t m sentido que quase s fazem lutar
com sombras, pois as for as que atacam as suas igrejas, e as fam lias que fazem parte
delas, s o invis veis e vingativas. Mas as coisas n o precisam seguir esse rumo. Deus o
estrategista por excel ncia. Na Palavra de Deus existem princ pios espirituais que nos
permitem declarar guerra contra as fortalezas de Satan s, derrubar os seus fortins e
libertar os cativos.
O Brasil é conhecido como a nação mais católica do mundo e o ocultismo têm sido
a sua base: A população brasileira é muito mística e extremamente envolvida e praticante
de algum tipo de ocultismo (mesmo tendo uma religião cristã): leitura de mãos;
adivinhação; consulta aos mortos; Tarô; Numerologia; Astrologia; Leitura das vísceras de
animais; Horóscopo; Leitura de mão; Jogo de búzios; Cartas; Pajelança; Receber
benzimento; Oferecer sacrifícios e oferendas às entidades (nas águas, nas cachoeiras,
nas matas e nas encruzilhadas); Acender velas aos santos e aos mortos; Parapsicologia;;
Viagem astral; Cristais; Pirâmides; Mandala; I-ching; massagem energética; Ciência
Cristã; Seicho-No-Ie; Umbanda; Candomblé; Kardecismo; Maçonaria; Rosacruz; Nova
Era; etc.

Por trás de cada autoridade constituída há entidades espirituais que expressarão o


seu domínio, que será equivalente à respectiva autoridade. Se essa pessoa investida de
autoridade é praticante da feitiçaria, por exemplo, o principado de feitiçaria terá domínio e
se manifestará em tudo que a autoridade fizer ou decidir. Se a pessoa é uma autoridade
que apoia a violência e está envolvida com tráfico de drogas, certamente, o principado da
violência, dos vícios, dos jogos de azar, da morte, do extermínio, se fortalecerá e a ação
dos demônios estará permeando todo o ambiente da região, cidade, ou estado, onde
aquela autoridade tem jurisdição.
O espírito territorial agirá sempre por meio de alguém investido de autoridade, pois
o reino espiritual das trevas opera mediante a porta da legalidade que lhe é aberta.

2 Cr nicas 7.14
"Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se
converter dos seus maus caminhos, ent o eu ouvirei dos c us, perdoarei os seus
pecados e sararei a sua terra ".

Conquistando o espa o de nossas cidades, passamos a controlar tamb m as reas


f sica, pol tica e espirituais da cidade. Afinal, o governo dessas reas estabelecido nos

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c us e n o na terra. Quando penetramos as trevas que pairam sobre nossas cidades, a
luz de Deus encontra espa o para nelas entrar.
Ef sios 3:10 diz:
"Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos
principados e potestades nos lugares celestiais",

Nós, a Igreja, devemos manifestar a multiforme sabedoria de Deus aos principados


e poderes que governam nossas cidades!
Os representantes de Satan s posicionam-se sobre determinadas regi es sob as
ordens do diabo. Governam ilegalmente afetando diretamente as pessoas que est o sob
sua jurisdi o. Muitas pessoas, desconhecendo o engano do diabo, sem perceber, vivem
sob a influ ncia destes esp ritos territoriais.
Os esp ritos territoriais ainda afetam hoje as na es?
Em Atos 19 os esp ritos territoriais agu aram os ourives, dizendo: "N o somente h
o perigo de a nossa profiss o cair em descr dito, como tamb m o de o pr prio templo da
grande deusa, Diana, ser estimado em nada, e ser mesmo destru da a majestade daquela
que toda sia e o mundo adoram" (At 19.27).

Veja o exemplo do Haiti, um país do Continente americano:


Faz muito tempo que o Haiti a na o mais pobre do hemisf rio ocidental. Atrav s dos
anos, a religi o imposta pela Igreja Cat lica Romana em nada tem ajudado o pa s. Um
vigoroso trabalho mission rio protestante tamb m n o tem ajudado. A pol tica n o tem
ajudado. A ajuda financeira estrangeira, por igual modo, em nada tem ajudado. Talvez o
maior raio de esperan a de um futuro melhor para o Haiti ocorreu em dezembro de 1990,
quando Jean-Bertrand Aristide tornou-se o primeiro presidente eleito democraticamente,
em toda a hist ria do Haiti. Dentro de uma lista de onze candidatos, Aristide recebeu 67%
dos votos, um fen meno relativamente raro, em elei es multipartid rias. As coisas
pareciam estar melhorando. Poucos meses depois da posse de Aristide como presidente,
Jim Shahim noticiou: "Agora o Haiti parece um lugar diferente". Diminu ram as viola es
dos direitos humanos. Cessou o xodo de pessoas por meio de embarca es. Aristide,
em uma visita que fez a Paris, recebeu promessas de quinhentos milh es de d lares,
para serem empregados em certa variedade de projetos. As pessoas estavam falando
sobre o novo aspecto do pa s. At mesmo um oponente pol tico de Aristide chamou-o de
"o nosso messias de esperan a". Preservando as ra zes culturais. Mas foi ent o que
Aristide, que tamb m um padre cat lico-romano, c nscia ou inconsciente- mente,
cometeu um s rio erro espiritual. A 14 de agosto de 1991, pediu oficialmente que os
principais macumbeiros do vodu dirigissem uma observ ncia nacional da cerim nia de
vodu, chamada Boukmann, a fim de rededicar a na o do Haiti aos esp ritos dos mortos.
Essa cerim nia, conforme alguns dizem, envolve o sacrif cio de animais e at de seres
humanos. Para qu ? Segundo alegavam, para "preservar as ra zes culturais do Haiti".
Cerca de um m s mais tarde, a 29 de setembro de 1991, Aristide foi derrubado do poder
mediante um golpe militar. O Haiti deu in cio a um mergulho s cio-econ mico. Foi imposto
um embargo internacional sobre o pa s. A economia normal virtualmente deixou de existir.

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Milhares de empregos se perderam, muitos irrevogavelmente. Meses ap s o golpe,
Howard W. French expediu esta not cia: "Port-au-Prince, uma agitada cidade em tempos
normais, agora, por muitas vezes, mais parece uma empoeirada cidade fantasma". Os
servi os p blicos foram suspensos por causa de falta de gasolina, e o lixo foi sendo
empilhado em mont es cada vez maiores, nas ruas. Muitos investidores estrangeiros
desistiram definitivamente do Haiti. A na o atingiu o ponto mais baixo na escala da
mis ria humana. O que aconteceu, na realidade? Os analistas pol ticos s o treinados
para verem o que vis vel. Esses dizem que Aristide foi derrubado pelos ricos por ser ele
um te logo liberal que favorecia os pobres. Ou ent o que os oficiais militares voltaram-se
contra ele por causa de sua pol tica anti-drogas e seu desejo de formar uma unidade de
seguran a fora do controle do ex rcito. S o tamb m apresentadas outras raz es. Os
mapeadores espirituais, por sua vez, v em o que invis vel. Embora, sem negarem a
validade das an lises pol ticas, esses crentes v em por detr s dessas raz es, as
opera es sinistras de poderes espirituais que se utilizam de seres humanos e de
estruturas sociais, como as for as militares, visando s suas pr prias finalidades. N o
somente os praticantes do vodu, mas tamb m os esp ritos territoriais que governam o
Haiti, ficaram deleitados ao aceitarem o convite do presidente para que se instaurasse
uma demoniza o nacional. Uma vez que eles adquiriram as suas fortalezas legais para
vitimizarem as massas populares do Haiti, furtando, matando e destruindo, n o tinham
mais qualquer uso para o seu "amigo" Jean-Bertrand Aristide, e assim relegaram-no ao rol
dos que s serviam para o monturo. Seu plano para "reafirmar a cultura haitiana" foi um
tiro pela culatra, porquanto ele n o foi capaz de discernir o mal invis vel dentre o bem
vis vel.”3
Em 2010 na capital Porto Príncipe, aconteceu um terremoto arrasador de
magnitude 7 na escala Ritcher que matou 300.000 pessoas. Apesar de toda ajuda
externa, inclusive brasileira, ainda hoje, o Haiti é um país miserável, cheio de conflitos
políticos, economia arrasada, pobreza e desesperança compõem a realidade social
haitiana, a situação econômica ainda é desesperadora: um a cada três haitianos precisa
urgentemente de socorro alimentar.

Uma das maiores estrat gias do reino sat nico a de ordenar que os esp ritos
operem atrav s dos l deres governamentais. Depois que o l der "dominado" o esp rito
do mal, atrav s dele, promulga determinadas leis que impedem um avan o mais r pido
do reino de Deus.
Um esp rito territorial aquele que governa sobre determinadas reas geogr ficas.
Aparentemente, existe um deles conhecido como "pr ncipe da P rsia". Em Daniel 10.13,
diz: "Mas o pr ncipe do reino da P rsia me resistiu por vinte e um dias; por m Miguel, um
dos primeiros pr ncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vit ria sobre os reis da P rsia ".
N o s o apenas os esp ritos do mal que dominam determinados territ rios. Parece
que Deus designa alguns de seus anjos para cuidar das na es. A vers o Septuaginta do
Antigo Testamento traduz o texto de Deuteron mio 32:8 da seguinte maneira: "Quando o

3 Derrubando as fortalezas em sua cidade – Peter Wagner

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Alt ssimo distribu a as heran as s na es, quando separava os filhos dos homens uns
dos outros, fixou os termos dos povos conforme o n mero dos anjos de Deus".
F.F. Bruce afirma que o texto da Septuaginta representa a vers o original:
"Este texto b blico pressup e que a administra o de v rias na es foi distribu da entre
um determinado n mero de anjos ... Em alguns lugares certos poderes angelicais s o
apresentados como principados e potestades hostis, os "dominadores deste mundo" de
trevas descritos em Ef sios 6.12"

Mas atenção:
H duas salvaguardas ou prote o que devem ser levadas em considera o quando
participamos de algumas guerras espirituais em nossas cidades.
Primeira Prote o
Em primeiro lugar, uma batalha em tal n vel, isto , contra autoridades do mal nas regi es
celestiais, deve ser feita de forma corporativa ou unida e somente por gente que sabe o
que est fazendo. Ningu m deveria entrar na guerra s por entrar. Nunca subestime o
inimigo. Voc deve entender que ele capaz de tudo, mas n o se deixe fascinar por seus
poderes e habilidades.
Segunda Prote o
Em segundo lugar, submeta-se autoridade espiritual agindo sabiamente.

Como fazer a intercessão tomando as fortalezas em um local?


Uma batalha bem sucedida:
1. Os pastores precisam estar em unidade. Isto quer dizer que a maior parte dos
pastores na regi o concordam a respeito da necessidade de guerra espiritual e que
participar o na destrui o das fortalezas. Sem isto, nos limitaremos em destruir
apenas as fortalezas pessoais e ideol gicas e as da região da Igreja local.
Fazer um levantamento o mais detalhado poss vel; pela intercess o de todos os
pontos de comprometimento no bairro, ou cidade que, de alguma forma, influenciem as
vidas como por exemplo: casas de jogos, bingos, bares, prost bulos, pontos de drogas,
centros de espiritismo, de macumba, ma onaria, locais onde normalmente se faz
despachos, levantamento hist rico do bairro ou da cidade, como surgiu, significado do
nome, entre outros. Esse mapeamento deve ser alvo de intercess o conforme orienta o
do Pastor local. Para se fazer um bom mapeamento poder ser usado como base uma
c pia do mapa da regi o (guia de ruas), verificando as limita es do bairro ou da cidade.
Deve-se mapear o local onde est a Igreja, localizar os pontos onde a obra do diabo tem
agido, aliar informa es f sicas (o que ) e espirituais (tipo de manifesta es).

2. Uma pesquisa para saber que tipo de potestade tem atuado na região (bairro,
cidade, estado, etc.) Os l deres devem buscar em Deus os nomes das fortalezas
da cidade.

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3. Seja guiado pelo Espírito Santo, Deus tem um plano para cada cidade. Voc n o
pode apenas copiar o que foi feito com sucesso noutro lugar. Atrav s da ora o e
do jejum Deus dar a estrat gia correta para voc . Voc precisa descobrir quais as
portas que deram o direito legal para o inimigo edificar suas fortalezas. Isso é o
que chamamos de portas da cidade.

4. Este assalto contra os principados tem que ser na hora de Deus, no seu kairos
(tempo estrat gico). Isto s poder ocorrer, depois que as m os dos principados
forem enfraquecidas atrav s da unidade da(s) Igreja(s). Uma outra coisa: quando
ministramos liberta o em massa, expulsando os dem nios das pessoas,
enfraquecemos o poder dos esp ritos territoriais.
Foi isto o que aconteceu quando Jesus enviou equipes de vanguarda a cada
cidade e vila por onde Ele haveria de passar. Quando retomaram, estavam alegres,
dizendo: "Senhor, os pr prios dem nios se nos submetem pelo teu nome!". Jesus
lhes respondeu: "Eu via a Satan s caindo do c u como um rel mpago" (Lc
10.17,18). Creio que Jesus se referia ao poder dos esp ritos territoriais que foram
quebrados pelos disc pulos, quando expulsavam os dem nios, evangelizando e
curando os enfermos.

5. Orar pedindo que cada pessoa ali seja protegida, bem como seus familiares, seus
ente queridos, as igrejas e tamb m os intercessores que oram a seu favor. Sempre
lemos o Salmo 91 em voz alta e outros textos b blicos que falem de prote o.

6. Um profundo quebrantamento e humilha o diante de Deus. Arrependimento pelos


pecados individuais e coletivos daquela região.

7. Ordenar aos esp ritos territoriais que todo o seu poder seja anulado na regi o.

8. S plicas a Deus para que cure a região.

9. Prencha o vazio deixado pela partida dos esp ritos maus, colocando a Palavra de
Deus naquele lugar. Declare a Palavra de Deus sobre aquele lugar: se há espirito
de morte atuando, proclame: Neste local, Jesus nos dá vida e vida com
abundancia.
Jesus explicou sobre isso em Mateus 12:44-45 "Por isso diz: Voltarei para minha
casa donde sa . E, tendo voltado, a encontra vazia, varrida e ornamentada. Ent o vai, e
leva consigo outros sete esp ritos, piores do que ele, e, entrando habitam ali; e o ltimo
estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro. Assim tamb m acontecer a esta
gera o perversa"

10. Proclame que a cidade seja restaurada ao seu chamamento inicial. Cada cidade,
foi estabelecida por Deus com um prop sito, mesmo parecendo que o inimigo a

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domine totalmente. Neste caso, bom orar ao Senhor pedindo que Ele nos mostre
com qual prop sito a cidade foi estabelecida.

11. Unja a região (encruzilhadas, ruas principais, principalmente as portas da cidade)


Tudo isso em meio a louvores.

12. Trabalhe na evangelização do local, uma vez que as potestades caíram, ou estão
bem enfraquecidas, é hora da Igreja entrar com a Palavra pois a população estará
mais aberta a Deus.

TIRANDO DÚVIDAS

O QUE S O BRECHAS ESPIRITUAIS?


S o espa os abertos em consequ ncia de pecados (mentira, roubo, prostitui o,
adult rio, rebeldia, etc...) e que geram falta de habilita o no mundo espiritual para
executar suas atividades ministeriais.
Essas brechas s o “tapadas” com tratamento espiritual: cura interior, pedidos de perd o,
posicionamentos adequados, entre outros.

O QUE POSICIONAMENTO?
uma tomada de posi o. S o atitudes espirituais ou concretas tomadas pelas pessoas.
Modo, jeito, maneira, atitude, postura. Circunst ncias em que algu m se acha.

O QUE ESTRAT GIA?


a arte de tra ar planos de guerra. Na guerra espiritual, esta capacidade pertence ao
Esp rito Santo, a n s, como intercessores, cabe buscar dele como, quando e onde, uma
vez que n o teremos que lutar e sim nos
posicionar.
O QUE PESO DE INTERCESS O?
N o nenhum tipo de peso f sico ou emocional: dores, ataques demon acos, cansa o,
tristeza, ang stia, etc., mas a responsabilidade e o inc modo com o chamado e com as
vidas. O Ap stolo Paulo nos revela:
“...meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, at ser Cristo formado em
v s” Gl 4:19
Obviamente, n o eram dores f sicas! Mas sim, o peso, a responsabilidade e
at a “ansiedade” em ver a obra de Deus conclu das nas vidas.

O QUE CHAMADO?
a convoca o para certas pessoas para que se dediquem a trabalhos no Reino de Deus
(Rm 1:1).
Essa convoca o uma decis o divina, tomada desde a eternidade (Is 49:1,5; Jr 1:5; Gl
1:15).

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O QUE RETALIA O? QUAIS S O SUAS CONSEQU NCIAS?
o contra-ataque do inimigo com o objetivo de enfraquecer, desestimular,
amedrontar, e parar o minist rio do intercessor. E vem através de enfermidade,
confusões, acidentes, etc.
A retaliação só surtirá efeito se o crente não está se lembrando da sua posição de
justiça de Deus em Cristo Jesus e está agindo de forma pecaminosa. O ataque pode até
vir, mas sempre há avisos e livramentos da parte de Deus.

João 16:13
“Mas quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si
mesmo; falará apenas o que ouvir, e lhes anunciará o que está por vir.”

Salmos 91:9-11
“Se você fizer do Altíssimo o seu refúgio, nenhum mal o atingirá, desgraça alguma
chegará à sua tenda. Porque a seus anjos ele dará ordens a seu respeito, para que o
protejam em todos os seus caminhos;”


Referencias bibliográficas

Possuindo as portas do inimigo, de Cindy Jacob


Ora o de Guerra, de Peter Wagner;
A Arte da Intercess o, de Kenneth Hagin

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