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Let’s Start!.................................................................................................................................... 2
2) Post-it ........................................................................................................................................ 5
Bónus ............................................................................................................................................ 7
Let’s Start!
Uma coisa que é certa quando estamos na Universidade, é a quantidade de artigos científicos
que temos de ler. Na fase da dissertação, tese ou mesmo quando estamos a escrever (ou a
colaborar) um artigo científico, a quantidade de artigos que são necessários ler, pode ser
avassaladora.
O tempo é o nosso maior ativo e não é recuperável! Por isso deixamos-te aqui um pequeno
guia para poupares tempo quando precisares de ler artigos científicos.
“Para quê que eu preciso ler este artigo? Qual é o meu objetivo?”
a) Conhecer o tema;
a. Lamentamos!! Vais ter de ler o artigo completo e mais uns quantos, até te
começares a familiarizar com o tema. A nossa sugestão é que para esta
situação desenvolvas hábitos de leitura. Reserva (pelo menos) 10 minutos por
dia e lê sobre o tema… Se fizeres isto diariamente, no final da semana vais ter
50 minutos de leitura, e no final de um mês de 22 dias de trabalho terás lido
220 minutos. Terás mais de 3,5 horas de estudo! Experimenta e vê o que
consegues aprender!
2) Post-it
Uma das coisas que acontece com muita frequência quando estamos a ler um artigo é
encontrar outras referências que parecem ser muito interessantes. Rapidamente damos por
nós a ir procurar essa referência (esse outro artigo). Ainda nem terminamos de ler o primeiro
artigo e já estamos a espreitar o segundo artigo. Claro que esse outro artigo também tem
outras referências muito interessantes e… lá vamos nós à procura dessas outras referências….
E parecemos a Alice no País das Maravilhas a perseguir o coelho, sem saber porquê!
Quando sabes que tens mesmo de te concentrar, a nossa sugestão é que coles um Post-It em
local que facilmente o vejas, sempre que estejas a ler um artigo.
Assim, quando começares a tua leitura e te sentires tentad@ a ir ler uma nova referência, olha
para o teu post-it e responde à seguinte pergunta:
Esta nova referência/este novo artigo, é interessante ou importante, para o meu objetivo?
Resposta:
o Interessante
1. Toma nota da referência num documento à parte;
2. “Nos tempos mortos” procura o artigo;
3. Guarda numa pasta “Interessante – A ler mais tarde”.
Assim nunca perdes uma referência e quando ela realmente for
importante vais saber onde encontrá-la.
o Importante – É central para o teu objetivo!
1. Toma nota da referência num documento à parte;
2. Assim que termines o artigo que tens em mãos, procura o novo artigo;
3. Guarda numa pasta “Importante – A usar na introdução da tese [ou na
discussão, ou no artigo!]”.
Assim saberás onde está o “próximo” artigo que realmente acrescenta
valor ao teu trabalho.
3) Lê 2 vezes o artigo!
What??!! Então, mas não estavam a dizer que eu ia poupar tempo?? Agora estão a pedir para
ler 2 vezes?
Depois de identificares o artigo que vai ter a tua atenção, a primeira leitura, não é de facto
uma leitura… É para fazeres um scan rápido ao artigo. Ou seja… passas o dedo e os olhos pelo
artigo, e identificas palavras com as quais não estás familiarizad@. Sugerimos uma leitura
menos rápida ao abstract para “garantir” que o artigo é importante, e depois uma “leitura”
(um scan) mais rápida. Identifica quais as palavras com as quais não estás familiarizad@, toma
nota num documento à parte e após o 1º scan, vai conhecer melhor essas palavras.
Muito provavelmente essas palavras vão aparecer nos próximos artigos que vais precisar de ler
e desta forma vais “poupar tempo” nas próximas leituras.
Se já estiveres na fase da escrita e precisares da informação nesse momento para o que estás a
escrever, então vai ler as partes que necessitas em função do que estás a escrever, conforme
as sugestões do ponto 1.
Da nossa experiência, com estas 3 dicas, desde que as apliques, vais conseguir poupar tempo e
apreender mais informação importante para o trabalho que tens em mãos. Mas porque há
sempre qualquer coisa mais que podemos fazer para otimizar o tempo, deixamos-te mais 3
bónus para te ajudar a avançar mais depressa:
Bónus
Bónus #1:
Quando precisamos de escrever sobre os quadros teóricos que sustentam a nossa dissertação,
tese ou artigo, uma forma mais rápida (ou menos lenta) de chegar a esta informação é
olhando para os artigos originais dos instrumentos/medidas que utilizamos no nosso trabalho.
Bónus #2:
Na análise/leitura sobre a forma como se relacionam as variáveis, a leitura (ou o simples scan)
de Revisões Sistemáticas e/ou Meta-Análises podem ser uma boa forma de “cortar caminho”.
Estes dois tipos de artigos compilam de uma forma sistematizada e com “critérios de
qualidade” a informação mais relevante sobre o tema/as variáveis.
Sugestão: Procura por Revisões Sistemáticas na tua área. Tendo em conta o ano em que a
Revisão Sistemática foi escrita, é uma boa fonte para encontrar referências de artigos “com
qualidade” que te podem poupar tempo no processo de pesquisa de artigos.
Bónus #3:
Muitas vezes nos perguntam “Quão antiga devem ser os artigos que incluo no meu trabalho”?
Até há bem pouco tempo, a “regra de ouro” dizia que os artigos incluídos no nosso trabalho
deviam ter no máximo 10 anos. Contudo, tendo em conta o ritmo a quem atualmente saem
publicações, eu sugiro sempre que não tenham mais do que 5 anos. Por exemplo. à data deste
e-book, a literatura “mais antiga” a incluir no trabalho deve ser do ano de 2016/2017.
É claro que isso também vai depender do objetivo do trabalho. Muitas vezes há necessidade
de incluir informação sobre “os clássicos” e esses, claro, nunca “passam de moda”!. Por outro
lado, se estiveres a fazer investigação no âmbito da COVID-19, precisarás que seja literatura
muito mais atual. Contudo, para artigos empíricos (extra COVID-19) 5 anos pode ser um bom
timing.
Esperamos que este e-book te ajude (pelo menos) a duplicar a tua produtividade no que
respeita à leitura de artigos científicos.
Para teres acesso a mais conteúdo como este, segue-nos nas redes sociais!
Biografia das
autoras
Patrícia Correia Santos
Produtividade .
refletiu sobre a sua missão de vida e (diz que) foi BÁRBARA SOUSA
a partir dessa reflexão que avançou e começou a
Bárbara Sousa
transformar a sua vida.
Co-fundadora da Phd 4 Life – Mind, Life &
das referências na área do Trauma doutoramento, continuar a dar consultas via on-
PATRÍCIA CORREIA-SANTOS
Se quiseres levar esta aprendizagem um
passo mais longe...
executadas;