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NORMA

NÚMERO: 003/2014 Francisco


Digitally signed by Francisco
Henrique Moura George
DN: c=PT, o=Direção-Geral da

DATA: 31/03/2014 Henrique Saúde, ou=Direção-Geral da


Saúde, cn=Francisco Henrique
Moura George Moura George

ATUALIZAÇÃO 12/09/2017 Date: 2017.09.12 08:59:15 +01'00'

ASSUNTO: Rastreio Oportunístico e Diagnóstico do Cancro do Cólon e do Reto no


Adulto
PALAVRAS-CHAVE: Rastreio, cancro, cólon, reto
PARA: Médicos do Sistema de Saúde
CONTACTOS: Departamento da Qualidade na Saúde (dqs@dgs.min.saude.pt)

Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de janeiro, a

Direção Geral da Saúde, por proposta conjunta do Departamento da Qualidade na Saúde, do Programa

Nacional para as Doenças Oncológicas e da Ordem dos Médicos, a Direção-Geral da Saúde emite a

seguinte:

NORMA

1. No rastreio oportunístico do cancro do cólon e reto devem ser incluídos as pessoas assintomáticas

com idades compreendidas entre 50 e os 74 anos (Nível de Evidência I, Grau de Recomendação A) 1.

2. Deve ser efetuada educação para a saúde à pessoa (≥ 50 e ≤ 74 anos) sobre os métodos de rastreio

oportunístico do cancro do cólon e do reto, disponíveis, designadamente, a pesquisa de sangue oculto

nas fezes e a colonoscopia, e sobre os meios complementares de diagnóstico.

3. A pessoa e/ou o representante legal devem ser informados e esclarecidos dos benefícios e riscos a que

fica sujeito pelo facto de integrar o rastreio e efetuar os meios complementares de diagnóstico.

4. Deve ser disponibilizado folheto informativo dirigido à pessoa, representante legal/curador de

cuidados/ cuidador sobre rastreio oportunístico no qual consta a descrição das vantagens que existem

na adesão ao rastreio, bem como das técnicas disponíveis, designadamente a pesquisa de sangue

oculto nas fezes e a colonoscopia, bem como os seus benefícios e riscos potenciais, a definir a nível

local.

5. O rastreio deve ser efetuado através da pesquisa de sangue oculto nas fezes (duas amostras de fezes

colhidas em dias diferentes) com recurso à prescrição de testes imunoquímicos (Nível de Evidência II,

Grau de Recomendação A)1,2,3.

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6. Perante um teste imunoquímico negativo deve ser repetida a prescrição de pesquisa de sangue oculto

nas fezes, ao fim de um ano (Nível de Evidência III, Grau de Recomendação B)2.

7. Perante um teste imunoquímico positivo deve ser prescrito uma colonoscopia total (consultar Norma

nº 004/2014 (Nível de Evidência I, Grau de Recomendação A) 1,2,4,5.

8. Deve ainda ser obtido um consentimento informado escrito nos termos da Norma N.º 015/2013 6.

9. A partir dos 18 anos, incluindo o grupo etário do rastreio (≥ 50 e ≤74 anos) deve ser prescrita

colonoscopia total (consultar Norma nº 004/2014 5


sem pesquisa prévia de sangue oculto nas fezes,

quando evidenciam as seguintes situações clínicas7:

a) Antecedentes pessoais de adenoma (s) ou de cancro do cólon ou do reto;

b) História de cancro do cólon ou do reto ou de adenoma:

i. Em familiar do primeiro grau com menos de 60 anos, caso em que a colonoscopia deve

ser prescrita aos 40 anos ou dez anos antes do caso índex; ou

ii. Em dois familiares em primeiro grau independentemente da idade caso em que a

colonoscopia deve ser prescrita aos 40 anos ou dez anos antes do caso índex; ou

iii. Síndromes hereditárias de cancro do cólon e reto (Nível da Evidência I, Grau de

Recomendação A)4.

c) Doença inflamatória intestinal.

10. Nas pessoas com idade igual ou superior a 18 anos incluindo o grupo etário do rastreio (≥ 50 e ≤74

anos) que apresentam sinais e/ou sintomas sugestivos da existência de patologia colorretal deve ser

prescrito colonoscopia total, sem pesquisa prévia de sangue oculto nas fezes, quando evidenciam

alguma das situações clínicas, fundamentada clinicamente, com registo no processo clínico7 (consultar

Norma nº 004/2014 5:

a) Retorragia/hematoquézia;

b) Anemia ferropénica de causa não identificada;

c) Melenas após realização de endoscopia digestiva alta que não tenha evidenciado lesões que

as possam explicar;

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d) Dor abdominal persistente nos quadrantes inferiores e/ou alteração recente dos hábitos

intestinais;

e) Observação de todo o cólon tendo em vista o diagnóstico de lesões neoplásicas síncronas em

pessoas com neoplasia ressecável do cólon ou do reto;

f) Identificação intraoperatória de lesão inaparente à cirurgia;

g) Diarreia crónica inexplicável;

h) Esclarecimento de imagens patológicas obtidas por outros métodos complementares de

diagnóstico;

i) Marcação de uma neoplasia para posterior excisão cirúrgica;

j) No quadro da investigação de sintomas constitucionais não esclarecidos, devidamente

fundamentado no processo clínico.

11.No adulto com colonoscopia total normal:

a) A pesquisa de sangue oculto nas fezes em pessoas incluídos no rastreio, nos termos da

presente Norma, deve ser suspensa pelo menos durante um período de cinco anos após a

realização da colonoscopia (Nível de Evidência VI, Grau de Recomendação C) 8;

b) A colonoscopia, realizada em condições otimizadas expressas no relatório não deve ser

prescrita novamente, durante um período de 10 anos (Nível de Evidência III, Grau de

Recomendação A)9,10;

c) Quando surgem sinais ou sintomas sugestivos da existência de patologia colorretal,

designadamente algum dos que em seguida se discriminam, antes de decorrido o intervalo

temporal indicado, deve ser prescrita uma colonoscopia total (consultar Norma nº 004/2014
5
(Nível de Evidência III, Grau de Recomendação C)7:

i. Retorragia/hematoquézia;

ii. Anemia ferropénica de causa não identificada;

iii. Melenas após realização de endoscopia digestiva alta que não tenha evidenciado lesões

que a possam explicar;

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iv. Dor abdominal persistente nos quadrantes inferiores e/ou alteração recente dos

hábitos intestinais;

v. Diarreia crónica inexplicável;

vi. Esclarecimento de imagens patológicas obtidas por outros métodos complementares

de diagnóstico;

vii. No quadro da investigação de sintomas constitucionais não esclarecidos, devidamente

fundamentado no processo clínico.

d) A colonoscopia em condições não otimizadas, expressas no relatório, deve ser prescrita

novamente no prazo máximo de um ano (consultar Norma nº 004/2014 (Nível de Evidência

VI, Grau de Recomendação C) 11

12.Caso o relatório explicite que a colonoscopia realizada não foi total por:

a) Intolerância ou por preparação incompatível com a realização do exame, deve ser ponderada,

respetivamente, a prescrição de colonoscopia total com sedação/anestesia ou colonoscopia

com outra preparação, a efetivar no prazo de 8 semanas (consultar Norma nº 004/2014 5

(Nível de Evidência IV, Grau de Recomendação A)2;

b) Estenose inultrapassável de etiologia não identificada, a pessoa deve ser referenciado a

consulta de especialidade hospitalar, a efetivar no prazo máximo de sessenta dias (com

carácter prioritário) (Nível de Evidência IV, Grau de recomendação A)2;

13.Deve ser referenciado a consulta de especialidade hospitalar, a efetivar no prazo máximo de trinta

dias, de acordo com a situação clínica, a pessoa com:

a) Cancro;

b) Pólipo (s) maligno.

14.Deve ser referenciado a consulta de especialidade hospitalar, a efetivar no prazo máximo de sessenta

dias, (com carácter prioritário) a pessoa com:

a) Pólipo (s) com características de risco para excisão em ambiente não hospitalar, referido no

relatório da colonoscopia (Nível de Evidência IV, Grau de Recomendação B) 12;

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b) Mais de dez pólipos;

c) Doença inflamatória intestinal (Nível de Evidência IV, Grau de Recomendação B) 13,14.

15.A referenciação deve ser acompanhada da seguinte informação clínica:

a) História clínica;

b) Transcrição ou cópia dos relatórios dos exames.

16.Na ausência de alerta informático, o médico prescritor deve monitorizar a realização de consulta de

especialidade hospitalar no prazo previsto, através da programação de nova consulta.

17.Qualquer exceção à presente Norma é fundamentada clinicamente, com registo no processo clínico.

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18.Os Algoritmos Clínicos

Rastreio oportunístico e diagnóstico do cancro do cólon e do reto

RASTREIO OPORTUNÍSTICO E DIAGNÓSTICO DO CANCRO DO CÓLON E DO RETO

Outros resultados Médico prescritor


Rastreio oportunístico Adulto (≥ 18 anos)
Não incluídos no rastreio as Médico
Assintomático (50-74 pontos 13 e 14 da
pessoas (≥ 50 e ≤ 74 anos) prescritor
anos) Norma
com situações clínicas comunica à chefia se
definidas nos pontos 10 e 11 colonoscopia não
da presente Norma Referenciação
realizada em
Cancro e pólipos a consulta de
8 semanas
PSOF malignos especialidade
hospitalar** e****

-Pólipos com
Teste Teste características de risco
Colonoscopia Referenciação
imunoquíco imunoquímico de excisão em
total * a consulta de
negativo postivo ambiente não
especialidade
hospitalar
hospitalar **
- Mais de 10 pólipos
e****
- Doença inflamatória
intestinal
Não Normal
inconclusiva
otimizada otimizada

Colonoscopia
Nova Referenciação
total*, ** Intolerância ou Estenose
colonoscopia a consulta de
preparação iunultrapassável
no prazo Sintomático Assintomático especialidade
incompatível de etiologia não
máximo de 1 hospitalar** e
com exame identificável
ano* ****

Repete PSOF ao
fim de um ano
O surgimento Ponderar
de sintomas*** colonoscopia total com sedação/
determina a prescrição de anestesia ou colonoscopia com
colonoscopia total outra preparação, a efetivar
no prazo de 8 semanas**

No adulto Nas pessoas


* Consultar algoritmo “colonoscopia e sedação/anestesia” (≥ 18 anos) prescrever incluídos no rastreio (≥ 50 e ≤ 74
** Monitorização dos prazos previsto na Norma pelo médico prescritor nova colonoscopia ao fim anos) suspender prescrição de PSOF
*** Consultar pontos 13 e 14 da presente Norma de 10 anos** e *** durante 5 anos** e ***
**** Consultar algoritmo “referenciação a consulta de especialidade hospitalar

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Referenciação a consulta de especialidade hospitalar

Colonoscopia total

Outros resultados

Normal

Médico prescritor
Médico prescritor

- Pólipos com características de risco de excisão em


ambiente não hospitalar(referido no relatório)
Estenose inultrapassável de
etiologia não identificada
- Mais de 10 pólipos - Cancro
- Doença inflamatória intestinal - Pólipos malignos

Referenciação a consulta de especialidade Referenciação a consulta de especialidade Referenciação a consulta de especialidade


hospitalar a efetivar no prazo de 60 dias hospitalar a efetivar no prazo de 60 dias hospitalar a efetivar no prazo de 30 dias

Hospital

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19.O instrumento de Auditoria

Instrumento de Auditoria Clínica


Norma "Rastreio Oportunístico e Diagnóstico do Cancro do Cólon e do Reto no Adulto"
Unidade:
Data: ___/___/___ Equipa auditora:
1: Consentimento Informado
Critérios Sim Não N/A EVIDÊNCIA/FONTE
Existe evidência de que a pessoa é informada e esclarecida dos benefícios e risco
a que fica sujeita pelo facto de integrar o rastreio e efetuar os meios
complementares de diagnóstico
Subtotal 0 0 0
ÍNDICE CONFORMIDADE %
2: Educação para a Saúde
Critérios Sim Não N/A EVIDÊNCIA/FONTE
Existe evidência de que é efetuada educação para a saúde à pessoa (≥ 50 e ≤ 74
anos) sobre os métodos de rastreio oportunístico do cancro do cólon e do reto,
disponíveis, designadamente, a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a
colonoscopia, e sobre os meios complementares de diagnóstico
Existe evidência de que é disponibilizado folheto informativo dirigido à pessoa,
representante legal e/ou curador de cuidados e/ou cuidador sobre rastreio
oportunístico no qual consta a descrição das vantagens que existem na adesão
ao rastreio, bem como das técnicas disponíveis, designadamente a pesquisa de
sangue oculto nas fezes e a colonoscopia, bem como os seus benefícios e riscos
potenciais
Subtotal 0 0 0
ÍNDICE CONFORMIDADE %
3: Rastreio Oportunístico (≥ 50 A e ≤74 A)
Critérios Sim Não N/A EVIDÊNCIA/FONTE
Existe evidência de que a pessoa assintomática com idade entre 50 e 74 anos é
incluída no rastreio
Existe evidência de que na pessoa o rastreio é efetuado através da pesquisa de
sangue oculto nas fezes (duas amostras em dias diferentes) (com recurso à
prescrição de testes imunoquímicos)
Existe evidência de que na pessoa incluída no rastreio são prescritos os testes
imunoquímicos para pesquisa de sangue oculto nas fezes
Existe evidência de que é disponibilizado folheto informativo dirigido à pessoa,
representante legal/curador de cuidados/ cuidador sobre rastreio oportunístico
no qual consta a descrição das vantagens que existem na adesão ao rastreio, bem
como das técnicas disponíveis, designadamente a pesquisa de sangue oculto nas
fezes e a colonoscopia, bem como os seus benefícios e riscos potenciais
Existe evidência de que na pessoa com teste imunoquímico negativo é repetida a
prescrição de sangue oculto nas fezes ao fim de um ano
Existe evidência que na pessoa com teste imunoquímico positivo é prescrito
colonoscopia total
Subtotal 0 0 0
ÍNDICE CONFORMIDADE %
A: Indicações Clínicas de Colonoscopia (≥ 18 anos, incluindo o Grupo Etário do Rastreio (≥50 A e ≤74 A)
Critérios Sim Não N/A EVIDÊNCIA/FONTE
Existe evidência de que na pessoa com idade igual ou superior a 18 anos incluindo
o grupo etário do rastreio (≥ 50 e ≤74 anos) é prescrita colonoscopia toral sem
pesquisa prévia de sangue oculto nas fezes quando evidencia as seguintes
situações clínicas: antecedentes pessoais de adenoma ou de cancro do cólon ou

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do reto; história de cancro do cólon ou do reto ou de adenoma (em familiar do
primeiro grau com menos de 60 anos, caso em que a colonoscopia é prescrita aos
40 anos ou dez anos antes do caso índex; ou em dois familiares em primeiro grau
independentemente da idade caso em que a colonoscopia é prescrita aos 40 anos
ou dez anos antes do caso índex; ou síndrome hereditária de cancro do cólon e
reto; doença inflamatória intestinal
Existe evidência de que na pessoa com idade igual ou superior a 18 anos incluindo
o grupo etário do rastreio (≥ 50 e ≤74 anos) quando surgem sinais ou sintomas
sugestivos da existência de patologia colorretal, designadamente algum dos que
em seguida se discriminam, antes de decorrido o intervalo temporal indicado, é
prescrita uma colonoscopia total: retorragia/hematoquézia; anemia ferropénica
de causa não identificada; melenas após realização de endoscopia digestiva alta
que não tenha evidenciado lesões que as possam explicar; dor abdominal
persistente nos quadrantes inferiores e/ou alteração recente dos hábitos
intestinais; observação de todo o cólon tendo em vista o diagnóstico de lesões
neoplásicas síncronas em pessoas com neoplasia ressecável do cólon ou do reto;
identificação intraoperatória de lesão inaparente à cirurgia; diarreia crónica
inexplicável; esclarecimento de imagens patológicas obtidas por outros métodos
complementares de diagnóstico; marcação de uma neoplasia para posterior
excisão cirúrgica; no quadro da investigação de sintomas constitucionais não
esclarecidos, devidamente fundamentado no processo clínico
Existe evidência de que no adulto (≥ 18 anos) com colonoscopia total normal, em
condições não otimizadas, expressas no relatório, é prescrita colonoscopia total,
novamente, no prazo máximo de um ano
Existe evidência de no adulto (≥ 18 anos) por intolerância ou por preparação
incompatível com a realização do exame, é ponderada, a prescrição de
colonoscopia total com sedação/anestesia ou colonoscopia com outra
preparação
Existe evidência de que no adulto (≥ 18 anos) com colonoscopia total normal
realizada em condições otimizadas expressas no relatório, não é prescrita
novamente, colonoscopia durante um período de 10 anos
Existe evidência de que no adulto (≥ 18 anos) com colonoscopia total normal, em
condições otimizadas expressas no relatório, é suspensa a pesquisa de sangue
oculto nas fezes, durante um período de cinco anos
Subtotal 0 0 0
ÍNDICE CONFORMIDADE %
3: Referenciação
Critérios Sim Não N/A EVIDÊNCIA/FONTE
Existe evidência de que a referenciação a consulta de especialidade hospitalar, a
efetivar no prazo máximo de trinta dias, de acordo com a situação clínica, é
realizada quando a pessoa apresenta: cancro, pólipo(s) maligno(s)
Existe evidência de que é referenciado a consulta de especialidade hospitalar, a
efetivar no prazo máximo de sessenta dias (com carácter prioritário), a pessoa
com: pólipo(s) com características de risco para excisão em ambiente não
hospitalar, referido no relatório da colonoscopia; mais de dez pólipos; doença
inflamatória intestinal
Existe evidência de que a referenciação a consulta de especialidade hospitalar, a
efetivar no prazo máximo de sessenta dias (com carácter prioritário), é realizada
quando a pessoa apresenta colonoscopia realizada não total por estenose
inultrapassável de etiologia não identificada, expressa no relatório
Existe evidência de que no adulto a referenciação é acompanhada da informação
clínica: história clínica e transcrição ou cópia dos relatórios médicos
Subtotal 0 0 0
ÍNDICE CONFORMIDADE %
4: Responsabilidade

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Critérios Sim Não N/A EVIDÊNCIA/FONTE
Na ausência de alerta informático, o médico prescritor monitoriza a realização de
consulta de especialidade hospitalar no prazo previsto, através da programação
de nova consulta
Subtotal 0 0 0
ÍNDICE CONFORMIDADE %
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑆𝐼𝑀
Avaliação de cada padrão: 𝑥 = x 100= (IQ) de …..%
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐á𝑣𝑒𝑖𝑠

Norma nº 003/2014 de 31/03/2014 atualizada a 12/09/2017 10/21


20.O conteúdo da presente Norma foi validado cientificamente pela Comissão Científica para as Boas

Práticas Clínicas e será atualizado sempre que a evidência científica assim o determine.

21.O texto de apoio seguinte orienta e fundamenta a implementação da presente Norma.

Francisco George

Diretor-Geral da Saúde

Norma nº 003/2014 de 31/03/2014 atualizada a 12/09/2017 11/21


TEXTO DE APOIO

Definições, conceitos e orientações

A. A Tabela de Evidência é a utilizada pela European Guidelines for Quality Assurance in Colorectal Câncer

Screening and Diagnosis15.

B. Entende-se por rastreio oportunístico do cancro do cólon e reto, a abordagem individual em consulta

programada e não programada. Ocorre sempre que uma pessoa recorre a uma consulta.

C. Os objetivos do rastreio do cancro do cólon e reto são:

1) Redução da mortalidade, através do diagnóstico precoce 3,10;

2) Redução da incidência com a deteção e excisão endoscópica de lesões pré-malignas3,10.

D. Devem ser realizados testes imunoquímicos:

1) Duas amostras de fezes colhidas em dias diferentes e entregues até 72 horas, após o primeiro

dia da colheita, sem restrições dietéticas e conservadas entre 2 a 8º C, até à altura da entrega no

laboratório16;

2) A escolha do teste a ser adotado em cada laboratório deve tomar em consideração as diferenças

significativas que alguns estudos comparativos revelaram entre os diferentes testes comerciais.

E. Pessoas com história familiar de síndromes hereditárias de cancro do cólon e reto devem ser

obrigatoriamente seguidos em consulta de gastrenterologia.

F. As regras de otimização de uma colonoscopia incluem a realização de um exame até ao cego, em boas

condições de preparação.

G. A indicação para a realização da colonoscopia é fundamentada, através do registo no processo clínico.

A. Por colonoscopia, entende-se a observação do cólon e do reto com recurso a um colonoscópio.

B. A colonoscopia é o exame de primeira linha nas pessoas que apresentam sinais e/ou sintomas

sugestivos da existência de patologia do cólon ou do reto.

C. A realização de colonoscopia tem por objetivo o diagnóstico da patologia do cólon ou reto, podendo

ainda ser útil no diagnóstico da patologia do íleo terminal.

Norma nº 003/2014 de 31/03/2014 atualizada a 12/09/2017 12/21


D. A colonoscopia tem uma vertente terapêutica que se materializa, frequentemente, na excisão das

lesões polipoides.

E. Nas pessoas assintomáticas abaixo dos 50 anos, a colonoscopia total é realizada após pesquisa de

sangue oculto nas fezes positiva17.

F. Nas pessoas assintomáticas com idade superior a 74 anos, a maior probabilidade de detetar patologia

neoplásica no cólon e reto determina uma opção preferencial pela realização de colonoscopia, após

avaliação de risco individual 18.

G. A colonoscopia é considerada total quando é alcançado o pólo cecal, funcionando como referência

topográfica a observação do orifício apendicular e/ou da válvula ileocecal.

H. A qualidade da preparação deverá ser documentada no relatório do exame.

I. Entende-se como colonoscopia de qualidade a que alcançou o nível pretendido, habitualmente o cego,

com boas condições de preparação e que permitiu uma observação cuidada da maior extensão de

mucosa colorretal possível, com o mínimo de desconforto para a pessoa e sem complicações imediatas

ou tardias.

J. Devem ser cumpridos os intervalos recomendados para o rastreio, vigilância pós-polipectomia e após

ressecção cirúrgica. O cumprimento destes intervalos pressupõe que a colonoscopia inicial seja total,

em boas condições de preparação. Caso tal não tenha ocorrido ou seja desconhecido, poderá ser

necessário encurtar os referidos intervalos.

K. Devem ser implementados procedimentos no sentido de proporcionar à pessoa um exame em que a

tolerância seja máxima e o risco de complicações mínimo.

L. O relatório anatomopatológico deve conter os critérios morfológicos de diagnóstico, atualizados.

Fundamentação

A.A importância do rastreio resulta:

Norma nº 003/2014 de 31/03/2014 atualizada a 12/09/2017 13/21


1) Da elevada incidência e mortalidade do cancro do colon e reto em Portugal. A mortalidade destes

duas localizações tumorais é relativamente elevada, mas enquanto a mortalidade devida aos

tumores malignos do reto apresenta alguma estabilidade a mortalidade dos do cólon manifesta

tendência crescente:

a) Em 2015 ocorreram 2687 óbitos por cancro do cólon (14,5/105 hab, taxa padronizado pelo

método direto) e 1073 por cancro do reto (5,3/105 habitantes, taxa padronizado pelo

método direto)19.

b)
A taxa de incidência dos tumores malignos do cólon e do reto tem vindo a apresentar uma

tendência ligeiramente crescente, sendo em 2007 de 30,3/105 habitantes para os tumores

do cólon e de 17,5/105 habitantes para os tumores do reto19. E em 2010 de 32,1 /105 hab

para os tumores do cólon e 15,8/105 hab para os tumores do reto20.

2) Da existência de tratamento curativo a oferecer às pessoas;

3) Do facto da sobrevivência global das pessoas com CCR aos 5 anos ser de 50%, mas se o

diagnóstico for realizado num estadio precoce, então a sobrevivência ultrapassa os 90% 21;

4) Do conhecimento adquirido da história natural da doença e existência de lesões pré-malignas22:

a) 70-80% dos CCR têm origem em adenomas tubulares;

b) 20-25% dos CCR (embora mais frequentes no cólon direito) têm origem em adenomas

serreados sésseis23;

c) A excisão endoscópica destas lesões interrompe a progressão para cancro;

d) Os adenomas serreados sésseis progridem muito rapidamente: seguem uma via de

carcinogénese diferente - dão origem a cancros com características moleculares

específicas e estão na origem de parte dos CCR de intervalo diagnosticados num indivíduo

submetido ao rastreio23.

B. Teste imunoquímicos para deteção do sangue oculto nas fezes:

1) Estes testes são descritos, na maior parte dos estudos, como tendo superior sensibilidade e

especificidade relativamente aos testes tradicionais (que se baseiam numa deteção com recurso

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ao “guaiaco”). Estes estudos revelam um aumento na deteção dos CCR e dos adenomas com a

utilização destes testes, por comparação com os testes tradicionais 1,3;

2) A maior sensibilidade destes testes reflete-se, também, numa redução do número de amostras

necessárias para a execução dos mesmos, por comparação com as três amostras

tradicionalmente pedidas. Embora o número de amostras não seja consensual na literatura,

analisar duas amostras em dias separados parece conciliar o aumento de sensibilidade sem

prejuízo significativo da especificidade24;

3) Os testes imunoquímicos baseiam-se na deteção imunológica, por intermédio de anticorpos, da

componente proteica da hemoglobina humana. Este fato permite que não seja necessária a

restrição dietética, obrigatória nos testes tradicionais por não haver interferência de

hemoglobinas de origem animal ou de compostos com atividade idêntica à peroxidase 1;

4) São testes menos sujeitos a interferências por hemorragia alta, uma vez que a globina,

componente detetada nestes testes, é habitualmente hidrolisada antes da chegada ao cólon25;

5) São testes mais sujeitos à instabilidade da amostra. No entanto, a instrução que refere a entrega

das amostras até 72 horas, após o primeiro dia da colheita, com conservação das mesmas entre

2 e 8ºC até à altura da entrega no laboratório, assegura a estabilidade necessária para a

realização destes testes17;

6) A escolha do teste a ser adotado em cada laboratório deve tomar em consideração as diferenças

significativas que alguns estudos comparativos revelaram entre os diferentes testes

comerciais7,26.

A. A colonoscopia tem vindo a assumir uma importância crescente na actividade diária dos

gastrenterologistas, tendo em atenção a sua dupla potencialidade, diagnóstica e terapêutica,

conferindo a esta técnica um lugar ímpar no âmbito da patologia do cólon e do reto.

B. O seu papel é determinante no contexto da patologia neoplásica do cólon e reto, patologia essa que

se associa a uma elevada incidência e mortalidade no nosso país.

C.Trata-se de uma técnica não isenta de complicações e que apresenta uma longa curva de aprendizagem,

sendo inerente à formação dos especialistas em gastrenterologia.

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D. A tortuosidade do cólon, a que se associa a sua mobilidade e comprimento, dificultam a realização

deste procedimento endoscópico tornando-o frequentemente doloroso, o que, por sua vez, condiciona

a adesão das pessoas à sua realização.

Avaliação

A. A parametrização dos sistemas de informação para a monitorização e avaliação da implementação e

impacte da presente Norma é da responsabilidade das administrações regionais de saúde e e dos

dirigentes máximos das unidades prestadoras de cuidados de saúde.

B. A efetividade da implementação da presente Norma nos cuidados de saúde primários e nos cuidados

hospitalares e a emissão de diretivas e instruções para o seu cumprimento é da responsabilidade dos

conselhos clínicos dos agrupamentos de centros de saúde e das direções clínicas dos hospitais.

C. A implementação da presente Norma nos cuidados hospitalares e a emissão de diretivas e instruções

para o seu cumprimento é da responsabilidade das direções clínicas dos hospitais.

A. A implementação da presente Norma pode ser monitorizada e avaliada através dos seguintes

indicadores:

1) Taxa de pessoas rastreadas:

a) Numerador: N.º de pessoas rastreadas entre os 50 e 74 anos;

b) Denominador: População a meio do ano entre 50 e 74 anos.

2) Taxa de mortalidade por cancro do cólon e reto entre os 50 e 74 anos:

a) Numerador: N.º de óbitos entre os 50 e 74 anos;

b) Denominador: População a meio do ano entre 50 e 74 anos.

3) Taxa de incidência de pessoas rastreadas:

a) Numerador: Número de novos casos rastreados entre os 50 e 74 anos, no ano em curso;

b) Denominador: População rastreada no ano em curso.

5) Taxa de pessoas com prescrição de colonoscopias:

Norma nº 003/2014 de 31/03/2014 atualizada a 12/09/2017 16/21


a) Numerador: N.º de pessoas a quem foram prescritas colonoscopias;

b) Denominador: População a meio do ano.

6) Taxa de mortalidade por cancro do cólon e reto:

a) Numerador: N.º de óbitos por cancro do cólon e reto;

b) Denominador: População a meio do ano.

Comité Científico

A. A proposta da presente Norma foi elaborada no âmbito do Departamento da Qualidade na Saúde da

Direção-Geral da Saúde, do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas do Conselho para

Auditoria e Qualidade da Ordem dos Médicos, através dos seus Colégios de Especialidade.

B. A proposta da presente Norma foi elaborada por Pedro Narra Figueiredo, Anabela Pinto, José Cotter

(coordenação cientifica), Ângela Teixeira, Joaquim Figueiredo Lima, Paulo Paixão, João Côrte Real,

Carlos Monteverde e Ricardo Fonseca.

C. Todos os peritos envolvidos na elaboração da presente Norma cumpriram o determinado pelo

Decreto-Lei n.º 14/2014 de 22 de janeiro, no que se refere à declaração de inexistência de

incompatibilidades.

D. A avaliação científica do conteúdo final da presente Norma foi efetuada no âmbito do Departamento

da Qualidade na Saúde.

Coordenação executiva

A coordenação executiva da atual versão da presente Norma foi assegurada por Cristina Martins

d´Arrábida.

Coordenação Técnica

A coordenação técnica da atual versão da presente Norma foi assegurada por Cristina Ribeiro Gomes

Norma nº 003/2014 de 31/03/2014 atualizada a 12/09/2017 17/21


Comissão Científica para as Boas Práticas Clínicas

Pelo Despacho n.º 8468/2015, do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, de 23 de maio,

publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 149, de 3 de agosto de 2015, a Comissão Científica para as

Boas Práticas Clínicas tem como missão a validação científica do conteúdo das Normas de Orientação

Clínica emitidas pela Direção-Geral da Saúde. Nesta Comissão, a representação do Departamento da

Qualidade na Saúde é assegurada por Carlos Santos Moreira.

Siglas/Acrónimos

Siglas/Acrónimos Designação

CCR Cancro do Cólon e Reto

PSOF Pesquisa de sangue oculto nas fezes

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