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PREFEITURA DE PETRÓPOLIS

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR NILTON COSTA PEREIRA DE SÃO THIAGO

NOME: _______________________________________________________________________
Disciplina: Língua Portuguesa Prof.: Gleicimar Troitiño 9° ano Turma:_____
Data: ____/____/______

Semana 25 – 08/09/2021 (quarta-feira)


Habilidade Conteúdo
EF09LP08 - Identificar, em textos lidos e em produções próprias, Orações subordinadas.
a relação que conjunções (e locuções conjuntivas) coordenativas
e subordinativas estabelecem entre as orações que conectam.

ATENÇÃO: PARA COMPLEMENTAR SEUS ESTUDOS LEIA A


PÁGINA 66 DE SEU LIVRO DIDÁTICO GERAÇÃO ALPHA e FAÇA
AS ATIVIDADES PROPOSTAS NAS PÁGINAS 66 (nº 1, 2 e 3)/ 67
(nº 4, 5 e 6).
ATIVIDADE DE CRÉDITO
PREFEITURA DE PETRÓPOLIS
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR NILTON COSTA PEREIRA DE SÃO THIAGO

NOME: _______________________________________________________________________
Disciplina: Língua Portuguesa Prof.: Gleicimar Troitiño 9° ano Turma:_____
Data: ____/____/______

Semana 25 – 09/09/2021 (quinta-feira)


A  nuvem 

       — Fico admirado como é que você, morando nesta cidade, consegue escrever uma semana
inteira sem reclamar, sem protestar, sem espinafrar! E meu amigo falou da água, telefone, Light em
geral, carne, batata, transporte, custo de vida, buracos na rua, etc. etc. etc. Meu amigo está, como
dizem as pessoas exageradas, grávido de razões. Mas que posso fazer? Até que tenho reclamado
muito isto e aquilo. Mas se eu for ficar rezingando todo dia, estou roubado: quem é que vai aguentar
me ler? Acho que o leitor gosta de ver suas queixas no jornal, mas em termos.
       Além disso, a verdade não está apenas nos buracos das ruas e outras mazelas. Não é verdade
que as amendoeiras neste inverno deram um show luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? E
ficaria demasiado feio eu confessar que há uma jovem gostando de mim? Ah, bem sei que esses
encantamentos de moça por um senhor maduro duram pouco. São caprichos de certa fase. Mas que
importa? Esse carinho me faz bem; eu o recebo terna e gravemente; sem melancolia, porque sem
ilusão. Ele se irá como veio, leve nuvem solta na brisa, que se tinge um instante de púrpura sobre as
cinzas de meu crepúsculo.
     E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenência, velho Braga. Deixe a nuvem, olhe
para o chão — e seus tradicionais buracos.
                                                                    Rubem Braga, Ai de ti, Copacabana

1- É correto afirmar que, a partir da crítica que o amigo lhe dirige, o narrador cronista 
( A ) reflete sobre a obrigação de escrever sobre assuntos exigidos pelo público.
( B ) reflete sobre a oposição entre literatura e realidade.
( C ) reflete sobre diversos aspectos da realidade e sua representação na literatura.
( D ) defende a posição de que a literatura não deve ocupar-se com problemas sociais.

2- Em "E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenência, velho Braga", o narrador
( A ) chama a atenção dos leitores para a beleza do estilo que empregou.
( B ) revela ter consciência de que cometeu excessos com a linguagem metafórica.
( C ) exalta o estilo por ele conquistado e convida-se a reverenciá-lo.
( D ) percebe que, por estar velho, seu estilo também envelheceu.

3- Com relação ao gênero do texto, é correto afirmar que a crônica


( A ) parte do assunto cotidiano e acaba por criar reflexões mais amplas.
( B ) tem como função informar ao leitor sobre os problemas cotidianos.
( C ) apresenta uma linguagem distante da coloquial, afastando o público leitor.
( D ) tem um modelo fixo, com um diálogo inicial seguido de argumentação objetiva.

4- No trecho “sem melancolia, porque sem ilusão” subentende-se que o narrador


( A ) sente-se incapaz de assumir compromissos amorosos e, por isso, não sofre.
( B ) não acredita no amor e, por isso, não sofre.
( C ) sabe que já está velho demais para o amor.
( D ) sente-se emocionalmente maduro e, por isso, não teme desilusões amorosas.

5- O texto apresenta um escritor inquieto a partir da reflexão que faz sobre


( A ) os problemas da sociedade.
( B ) as suas dificuldades literárias.
( C ) as suas antigas amizades.
( D ) os temas das suas crônicas.

Leia o texto abaixo para responder às questões 6 a 8:


O custo da ignorância

Imagine que você esteja perdido em Pequim, na China, onde é muito difícil encontrar alguém que fale
outra língua que não o chinês. Suponha que você esteja passando mal e precise ir a um hospital. Quanto mais
o tempo passa, mais a dor aumenta. E mais difícil se torna a sua comunicação com as pessoas em volta. Você
olha as placas, mas não entende nada. Procura uma lista telefônica e entende menos ainda. Já pensou se
tivesse de trabalhar nesse lugar? Terrível, não?
Essa sensação de insegurança ajuda a entender uma imensa parcela da população brasileira. Um
analfabeto ou semianalfabeto comporta-se, na prática, da mesma forma como você se comportaria se
estivesse perdido numa rua de Pequim. Esse exemplo ajuda a entender mais sobre a mortalidade infantil e o
círculo vicioso da miséria.
Confuso? Afinal, o que o analfabetismo tem a ver com a mortalidade infantil?
É simples. O nível de instrução da mãe é um elemento vital para que a família perceba a necessidade
de higiene e de saneamento básico.
Números do Unicef mostram que a taxa de mortalidade infantil chega ao seu ponto máximo nas famílias
em que a mãe é analfabeta. E vai baixando ________________ a instrução aumenta. A morte de crianças
pequenas entre filhos de mulheres que frequentam a escola por menos de um ano é cerca de três vezes maior
do que em famílias nas quais a mãe estudou por mais de oito anos.
DIMENSTEIN, Gilberto. “O cidadão de papel”. São Paulo: Ática, 2002.

6- No período “Já pensou se tivesse de trabalhar nesse lugar?”, a conjunção subordinativa “se” aponta para um
fato:
( A ) certo
( B ) concluído
( C ) hipotético
( D ) previsível
7- A lacuna indicada no texto deve ser preenchida a conjunção subordinativa:
( A ) à medida que
( B ) à medida em que
( C ) na medida que
( D ) na medida em que
8- No trecho “Um analfabeto ou semianalfabeto comporta-se, na prática, da mesma forma como você se
comportaria [...]”, a conjunção subordinativa “como” introduz a ideia de:
( A ) conformidade
( B ) causa
( C ) exemplificação
( D ) comparação

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