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No mundo acadêmico ou nos veículos de comunicação, as cópias ilegais podem surgir de diversas maneiras,
sendo integrais, parciais ou paráfrases. Para ajudar a combater esse crime, o professor Maximiliano Zambonatto
Pezzin, engenheiro de computação, desenvolveu junto com os seus alunos o programa Farejador de Plágio.
O programa é capaz de detectar: trechos contínuos e fragmentados, frases soltas, partes de textos
reorganizadas, frases reescritas, mudanças na ordem dos períodos e erros fonéticos e sintáticos.
Mas como o programa realmente funciona? Considerando o texto como uma sequência de palavras, a
ferramenta analisa e busca trecho por trecho nos sites de busca, assim como um professor desconfiado de um aluno
faria. A diferença é que o programa permite que se pesquise em vários buscadores, gerando assim muito mais
resultados.
Disponível em: http://reporterunesp.jor.br. Acesso em: 19 mar. 2018
Segundo o texto, a ferramenta Farejador de Plágio alcança seu objetivo por meio da
a) A linguagem verbal e não verbal são duas modalidades de comunicação que nunca são empregadas juntas.
b) A linguagem verbal representa a linguagem formal, enquanto a linguagem não verbal é representada pela
linguagem informal.
c) A linguagem verbal é sempre culta e segue os padrões da gramática da língua.
d) A linguagem não verbal não pode ser realizada nem com a fala, nem com a escrita.
e) A linguagem verbal também pode ser chamada de linguagem mista, pois utiliza diversas variantes da língua.
4. Os emojis foram criados em 1999 pelo designer japonês Shigetaka Kurita com o intuito de aprimorar a
comunicação da população japonesa. Sobre essa linguagem é correto afirmar:
5. (UEMG-2006) Assinale a alternativa em que o(s) termo(s) em negrito do fragmento citado NÃO contém (êm)
traço(s) da função emotiva da linguagem.
a) Os poemas (infelizmente!) não estão nos rótulos de embalagens nem junto aos frascos de remédio.
b) A leitura ganha contornos de ―cobaia de laboratório‖ quando sai de sua significação e cai no ambiente artificial e
na situação inventada.
c) Outras leituras significativas são o rótulo de um produto que se vai comprar, os preços do bem de consumo, o
tíquete do cinema, as placas do ponto de ônibus (...)
d) Ler e escrever são condutas da vida em sociedade. Não são ratinhos mortos (...) prontinhos para ser desmontados
e montados, picadinhos (...)
6. Manta que costura causos e histórias no seio de uma família serve de metáfora da memória em obra escrita por
autora portuguesa
O que poderia valer mais do que a manta para aquela família? Quadros de pintores famosos? Joias de rainha?
Palácios? Uma manta feita de centenas de retalhos de roupas velhas aquecia os pés das crianças e a memória da avó,
que a cada quadrado apontado por seus netos resgatava de suas lembranças uma história. Histórias fantasiosas como a
do vestido com um bolso que abrigava um gnomo comedor de biscoitos; histórias de traquinagem como a do calção
transformado em farrapos no dia em que o menino, que gostava de andar de bicicleta de olhos fechados, quebrou o
braço; histórias de saudades, como o avental que carregou uma carta por mais de um mês … Muitas histórias
formavam aquela manta. Os protagonistas eram pessoas da família, um tio, uma tia, o avô, a bisavó, ela mesma, os
antigos donos das roupas. Um dia, a avó morreu, e as tias passaram a disputar a manta, todas a queriam, mais do que
aos quadros, joias e palácios deixados por ela. Felizmente, as tias conseguiram chegar a um acordo, e a manta passou a
ficar cada mês na casa de uma delas. E os retalhos, à medida que iam se acabando, eram substituídos por outros
retalhos, e novas e antigas histórias foram sendo incorporadas à manta mais valiosa do mundo.
a) oposição entre os objetos de valor, como joias, palácios e quadros, e a velha manta.
b) descrição detalhada dos aspectos físicos da manta, como cor e tamanho dos retalhos.
c) valorização da manta como objeto de herança familiar disputado por todos.
d) comparação entre a manta que protege do frio e a manta que aquecia os pés das crianças.
e) correlação entre os retalhos da manta e as muitas histórias de tradição oral que os formavam.
7. (Enem-2018)
— Famigerado? […]
— Famigerado é ―inóxio‖, é ―célebre‖, ―notório‖, ―notável‖…
— Vosmecê mal não veja em minha grossaria no não entender. Mais me diga: é desaforado? É caçoável? É de
arrenegar? Farsância? Nome de ofensa?
— Vilta nenhuma, nenhum doesto. São expressões neutras, de outros usos…
— Pois… e o que é que é, em fala de pobre, linguagem de em dia de semana?
— Famigerado? Bem. É: ―importante‖, que merece louvor, respeito…
ROSA, G. Famigerado. In: Primeiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
Nesse texto, a associação de vocábulos da língua portuguesa a determinados dias da semana remete ao
8. (Enem-2012) - Desabafo
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como disfarçar:
esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. Seis recados
para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou
nervoso. Estou zangado.
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento).
Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio,
entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é a
emotiva ou expressiva, pois
Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade, em relação a Carlos Drummond de Andrade, por
a) reiteração de imagens d) negação dos versos
b) oposição de ideias e) ausência de recursos
c) falta de criatividade