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INSTITUTO EDUCACIONAL PROFª BERNADETE MARINHO 1º Bimestre

Conde, ____/____/ 2023 Ensino Médio Série: 1º Ano

Disciplina: Literatura Professor (a): Andreina Taumaturgo Silva

Aluno (a) Nota:

EXERCÍCIO DE VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM

1. Farejador de Plágio: uma ferramenta contra a cópia ilegal

No mundo acadêmico ou nos veículos de comunicação, as cópias ilegais podem surgir de diversas maneiras,
sendo integrais, parciais ou paráfrases. Para ajudar a combater esse crime, o professor Maximiliano Zambonatto
Pezzin, engenheiro de computação, desenvolveu junto com os seus alunos o programa Farejador de Plágio.
O programa é capaz de detectar: trechos contínuos e fragmentados, frases soltas, partes de textos
reorganizadas, frases reescritas, mudanças na ordem dos períodos e erros fonéticos e sintáticos.
Mas como o programa realmente funciona? Considerando o texto como uma sequência de palavras, a
ferramenta analisa e busca trecho por trecho nos sites de busca, assim como um professor desconfiado de um aluno
faria. A diferença é que o programa permite que se pesquise em vários buscadores, gerando assim muito mais
resultados.
Disponível em: http://reporterunesp.jor.br. Acesso em: 19 mar. 2018

Segundo o texto, a ferramenta Farejador de Plágio alcança seu objetivo por meio da

a) seleção de cópias integrais. d) comparação de padrões estruturais.


b) busca em sites especializados. e) identificação de sequência de fonemas.
c) simulação da atividade docente.

2. Sobre a linguagem verbal e não verbal, é correto afirmar:

a) A linguagem verbal e não verbal são duas modalidades de comunicação que nunca são empregadas juntas.
b) A linguagem verbal representa a linguagem formal, enquanto a linguagem não verbal é representada pela
linguagem informal.
c) A linguagem verbal é sempre culta e segue os padrões da gramática da língua.
d) A linguagem não verbal não pode ser realizada nem com a fala, nem com a escrita.
e) A linguagem verbal também pode ser chamada de linguagem mista, pois utiliza diversas variantes da língua.

3. Identifique as funções da linguagem definindo-as:


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4. Os emojis foram criados em 1999 pelo designer japonês Shigetaka Kurita com o intuito de aprimorar a
comunicação da população japonesa. Sobre essa linguagem é correto afirmar:

a) Os emojis complementam a linguagem verbal expressando as emoções dos emissores da mensagem.


b) Os emojis utilizam a linguagem mista em que há o uso da linguagem verbal e não verbal.
c) os emojis representam uma linguagem verbal expressa por diversas figuras.
d) Os emojis são sempre utilizados com os emoticons, outro tipo de linguagem não verbal.
e) os emojis são essencialmente uma comunicação linguística expressa pela ordem das palavras.

5. (UEMG-2006) Assinale a alternativa em que o(s) termo(s) em negrito do fragmento citado NÃO contém (êm)
traço(s) da função emotiva da linguagem.

a) Os poemas (infelizmente!) não estão nos rótulos de embalagens nem junto aos frascos de remédio.
b) A leitura ganha contornos de ―cobaia de laboratório‖ quando sai de sua significação e cai no ambiente artificial e
na situação inventada.
c) Outras leituras significativas são o rótulo de um produto que se vai comprar, os preços do bem de consumo, o
tíquete do cinema, as placas do ponto de ônibus (...)
d) Ler e escrever são condutas da vida em sociedade. Não são ratinhos mortos (...) prontinhos para ser desmontados
e montados, picadinhos (...)

6. Manta que costura causos e histórias no seio de uma família serve de metáfora da memória em obra escrita por
autora portuguesa

O que poderia valer mais do que a manta para aquela família? Quadros de pintores famosos? Joias de rainha?
Palácios? Uma manta feita de centenas de retalhos de roupas velhas aquecia os pés das crianças e a memória da avó,
que a cada quadrado apontado por seus netos resgatava de suas lembranças uma história. Histórias fantasiosas como a
do vestido com um bolso que abrigava um gnomo comedor de biscoitos; histórias de traquinagem como a do calção
transformado em farrapos no dia em que o menino, que gostava de andar de bicicleta de olhos fechados, quebrou o
braço; histórias de saudades, como o avental que carregou uma carta por mais de um mês … Muitas histórias
formavam aquela manta. Os protagonistas eram pessoas da família, um tio, uma tia, o avô, a bisavó, ela mesma, os
antigos donos das roupas. Um dia, a avó morreu, e as tias passaram a disputar a manta, todas a queriam, mais do que
aos quadros, joias e palácios deixados por ela. Felizmente, as tias conseguiram chegar a um acordo, e a manta passou a
ficar cada mês na casa de uma delas. E os retalhos, à medida que iam se acabando, eram substituídos por outros
retalhos, e novas e antigas histórias foram sendo incorporadas à manta mais valiosa do mundo.

LASEVICIUS, A. Língua Portuguesa, São Paulo, n. 76, 2012 (adaptado).


A autora descreve a importância da manta para aquela família, ao verbalizar que ―novas e antigas histórias foram
sendo incorporadas à manta mais valiosa do mundo‖. Essa valorização evidencia-se pela

a) oposição entre os objetos de valor, como joias, palácios e quadros, e a velha manta.
b) descrição detalhada dos aspectos físicos da manta, como cor e tamanho dos retalhos.
c) valorização da manta como objeto de herança familiar disputado por todos.
d) comparação entre a manta que protege do frio e a manta que aquecia os pés das crianças.
e) correlação entre os retalhos da manta e as muitas histórias de tradição oral que os formavam.

7. (Enem-2018)
— Famigerado? […]
— Famigerado é ―inóxio‖, é ―célebre‖, ―notório‖, ―notável‖…
— Vosmecê mal não veja em minha grossaria no não entender. Mais me diga: é desaforado? É caçoável? É de
arrenegar? Farsância? Nome de ofensa?
— Vilta nenhuma, nenhum doesto. São expressões neutras, de outros usos…
— Pois… e o que é que é, em fala de pobre, linguagem de em dia de semana?
— Famigerado? Bem. É: ―importante‖, que merece louvor, respeito…
ROSA, G. Famigerado. In: Primeiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
Nesse texto, a associação de vocábulos da língua portuguesa a determinados dias da semana remete ao

a) local de origem dos interlocutores. d) nível de intimidade entre os interlocutores.


b) estado emocional dos interlocutores. e) conhecimento compartilhado na comunicação.
c) grau de coloquialidade da comunicação.

8. (Enem-2012) - Desabafo

Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como disfarçar:
esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. Seis recados
para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou
nervoso. Estou zangado.
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento).

Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio,
entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é a
emotiva ou expressiva, pois

a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código.


b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.
d) o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.
e) o enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação.
9. (ENEM – 1999) Quem não passou pela experiência de estar lendo um texto e defrontar-se com passagens já lidas
em outros? Os textos conversam entre si em um diálogo constante. Esse fenômeno tem a denominação de
intertextualidade. Leia os seguintes textos:

I. Quando nasci, um anjo torto


Desses que vivem na sombra
Disse: Vai Carlos! Ser ―gauche‖ na vida
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1964)

II. Quando nasci veio um anjo safado


O chato dum querubim
E decretou que eu tava predestinado
A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou
Mas vou até o fim.
(BUARQUE, Chico. Letra e Música. São Paulo: Cia das Letras, 1989)

III. Quando nasci um anjo esbelto


Desses que tocam trombeta, anunciou:
Vai carregar bandeira.
Carga muito pesada pra mulher
Esta espécie ainda envergonhada.
(PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986)

Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade, em relação a Carlos Drummond de Andrade, por
a) reiteração de imagens d) negação dos versos
b) oposição de ideias e) ausência de recursos
c) falta de criatividade

10. Disserte sobre ―Para que serve a literatura?‖


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É melhor você tentar algo, vê-lo não


funcionar e aprender com isso, do que não
fazer nada.

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