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Nota:

Disciplina: Redação

Professor: Vivian Trombini Valor: 10,0


PROVA
Data: 27/ 05 /2021 Bimestre: 2º Bim
BIMESTRAL
Aluno(a): Nº: Série/Turma: 1º E.M
• A prova deverá ser respondida com caneta esferográfica azul (padrão UEM);
• Provas a lápis não poderão passar por revisão de nota;
• Não rabiscar ou rasurar a prova. Quando escrever algo errado, use a expressão “digo”. Exemplo: Deu-me um peso na conciencia, digo,
consciência...;
• As incorreções gramaticais serão descontadas de acordo com sua gravidade e reincidência;
• Não converse durante a prova (advertência);
• Os textos serão corrigidos nos parâmetros avaliativos da UEM, contudo, a nota será convertida para os dez (10,0) pontos referentes à
primeira etapa de provas.
• Entregue apenas a folha definitiva, devidamente identificada.

TEXTO 1
As 4 causas da ‘fadiga do Zoom’
Cesar Gaglioni02 de mar de 2021(atualizado 02/03/2021 às 13h04)
Com a pandemia da covid-19, chamadas em vídeo se tornaram uma realidade diária para milhões de pessoas ao redor do mundo, que
usam a tecnologia para trabalhar, estudar e manter contato com familiares e amigos.
Apesar de práticas, chamadas de vídeo podem ser exaustivas e há até um termo para definir tal cansaço: “fadiga do
Zoom”, em referência a um dos aplicativos mais usados para reuniões virtuais.
Pesquisadores da área da psicologia e da tecnologia teceram algumas hipóteses ao longo de 2020, mas em fevereiro
de 2021 o Laboratório de Interações Humanas Virtuais da Universidade de Stanford apresentou um artigo com
explicações mais concretas.
O texto foi publicado no dia 23 de fevereiro na revista Technology, Mind & Behavior, da Associação Americana
de Psicologia.
O artigo, assinado pelo psicólogo Jeremy Bailenson, diretor do laboratório, apresenta quatro causas para explicar o
cansaço decorrente do excesso de chamadas de vídeo, a partir de dados apresentados em outros estudos.
Como a pandemia e o aumento no número de videochamadas são um fenômeno recente em termos científicos,
ainda não houve tempo para a realização de experimentos específicos para eles.
“Por isso, este artigo apresenta modelos teóricos de explicação – baseados em evidências anteriores – para
entender por que o atual uso de conferências em vídeos é tão exaustivo”, diz Bailenson na introdução.
Cansaço em 4 atos:
CONTATO VISUAL INTENSO E EXTENSO
Chamadas em vídeo exigem contato visual olho no olho intenso e extenso. Nelas, todos estão olhando para todos
o tempo todo, e até mesmo aqueles que somente ouvem o que está sendo dito são observados pelos demais presentes. “É
uma experiência estressante, quando todos estão te encarando”, afirma Bailenson ao site da Universidade de Stanford.
Além disso, ele afirma que algumas telas de computadores podem apresentar o rosto dos participantes em um tamanho
muito maior daquele que veríamos em uma conversa presencial, o que torna o desconforto de ser observado ainda maior.
VER A SI MESMO
A maior parte das plataformas de videoconferências oferecem aos usuários suas próprias imagens durante as
reuniões. “Os efeitos de se ver em um espelho têm sido estudados por décadas”, diz o artigo. “A autoavaliação constante
pode ser exaustiva”, afirma. Citando um estudo de 1988, Bailenson argumenta que tal estresse é ainda maior nas mulheres,
que, dada a estrutura machista da sociedade, são mais críticas de si mesmas quando se veem em um espelho, mesmo que
virtual.
PERDA DE MOBILIDADE
A perda de mobilidade é a terceira causa de exaustão por videochamadas, segundo Bailenson. Em uma conversa
presencial, podemos nos mover pelos ambientes, algo que não acontece nas reuniões virtuais, já que as câmeras
normalmente estão fixas nos computadores e os microfones contam com um campo de captação restrito. “O movimento
está limitado de maneiras que não são naturais”, afirma o psicólogo ao site da universidade.
NECESSIDADE DE MAIS ATENÇÃO
A comunicação por vídeo exige um nível de atenção maior dos participantes por eliminar ou dificultar a percepção
dos sinais não verbais que acompanham a fala. Em uma conversa presencial, o cérebro processa não apenas o que está
sendo dito como uma série de outros detalhes que adicionam sentido às palavras.
Para a maioria das pessoas, perceber esses sinais não requer um grande esforço. Em uma ligação de vídeo, porém,
a habilidade de captá-los fica prejudicada pelo fato de vermos apenas a imagem do interlocutor enquadrada dos ombros
para cima, ocultando gestos e outros componentes de sua linguagem corporal. Se a qualidade do vídeo estiver ruim, até a
leitura da expressão facial do outro se torna difícil. Isso exige um esforço extra de concentração, uma atenção intensa e
contínua nas palavras sendo faladas para suprir a falta de elementos não verbais.
Como lidar com a “fadiga do Zoom”
Ao site da Universidade de Stanford, Bailenson ofereceu soluções simples para cada uma das origens de cansaço.
Para a exaustão vinda do contato visual intenso e extenso, ele recomenda que os usuários deixem a tela da reunião
ocupando o menor espaço possível dentro do monitor.
Já para o cansaço causado pelo “espelho”, o psicólogo afirma que a solução é mexer nas configurações do
aplicativo usado e selecionar a opção “ocultar participante”, selecionando a si mesmo. Os outros ainda poderão te ver, mas
você não verá mais sua própria imagem.
No Zoom, isso pode ser feito clicando no seu vídeo e selecionando a opção “Me esconda” (ou “Hide myself”, se
o app estiver em inglês”). No Google Meets, isso pode ser feito com a instalação do aplicativo Self-Hider e o acionamento
simultâneo das teclas Ctrl e B (ou Command e B, nos usuários Apple).
Para o cansaço vindo da perda de mobilidade, Bailenson recomenda que o usuário posicione a câmera em um
local mais distante, e não tão próxima do rosto, criando um espaço para movimentos.
Por fim, para o cansaço que surge da carga de atenção necessária nas chamadas de vídeo, a sugestão é que, em
longas maratonas de reuniões, o usuário faça parte delas apenas ouvindo o que é dito, sem se ater à imagem dos
participantes.
Fonte: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2021/03/02/As-4-causas-da-%E2%80%98fadiga-do-Zoom%E2%80%99-segundo-este-artigo
(Adaptado)

TEXTO 2
Estudo de Stanford explica por que reuniões virtuais são tão cansativas
Redação - 1 de março de 2021
Um estudo chegou a algumas conclusões sobre o fato de reuniões virtuais serem mais cansativas que os encontros
presenciais.
A pesquisa, realizada pelo Laboratório de Interação Virtual Humana, da Universidade de Stanford, traz uma
análise completa sobre as razões do transtorno que foi apelidado de “fadiga do Zoom”.
De acordo com o levantamento, a primeira razão é o fato de todo mundo estar olhando para você o tempo
inteiro. Em uma reunião presencial, os participantes geralmente observam quem conduz o encontro, para os slides ou até
mesmo para o teto em um momento de distração.
Outro motivo de estresse seria provocado pelo usuário ver sua própria imagem durante as conferências, o que
acaba provocando um “excesso de autoavaliação”.
E mais: em uma videoconferência, é necessário apertar um botão para “levantar a mão” e aguardar até o condutor
te dar a palavra. Ou seja, qualquer movimento que seria simples em uma reunião presencial, precisa ser mais exagerado em
encontros virtuais.
Por fim, de acordo com o estudo, o usuário normalmente tem a sensação de prisão diante da tela e pouco se mexe
ao longo das videoconferências.
Porém, além de listar os problemas, a pesquisa listou alguns gestos simples que podem ajudar a diminuir os efeitos
da “fadiga do Zoom”.
Vamos a eles: evitar usar o modo tela cheia, reduzir ao mínimo a janela do aplicativo, e ficar afastado ao máximo
da tela.
Fonte: https://olhardigital.com.br/2021/03/01/videos/estudo-de-stanford-explica-por-que-reunioes-virtuais-sao-tao-cansativas-2/ (adaptado)

TEXTO 3
Fadiga digital: o novo conceito trazido pela NRF 2021
Por Patricia Cotti -17 de fevereiro de 2021
Endereçado em vários momentos do Retail Big Show da NRF 2021, maior feira de varejo do mundo, que este ano
apresenta uma primeira inserção no formato virtual (Chapter One – Virtual), e encabeçado ilustremente por Ingra Nooyi,
chairman da Pepsico, em sua palestra (com menção expressa ao termo "zoom fatigue"), o termo toma pauta dos debates
brasileiros de negócios.
A expressão "fadiga digital" traduz a necessidade das pessoas de se conectarem novamente, estabelecerem
conexões humanas diretas e a força do anseio do indivíduo pela volta de seu "status quo", pré-pandemia. No termo, está
embarcado o esgotamento tido pelo consumidor pelo contato forçado via ferramentas digitais, e seu desejo de, novamente,
realizar operações no físico.
Seria assim, um retrocesso a tudo que está sendo feito? Será que o consumidor está tão cansado do meio digital, e
deixará de procurá-lo em um futuro próximo? Esta é uma solução (e quase desculpa) para aqueles que estavam resistentes
ao digital?
A resposta está, como sempre, na coexistência e na qualificação dos melhores serviços, experiências, de acordo
com o consumidor (e não a bel prazer da empresa).
Nem tudo no digital irá sobreviver, assim como nem tudo no mundo sobrevive quando em excesso. A seleção
natural dos melhores (e mais adaptáveis) é algo inerente a própria evolução, já diria Darwin. Somente aquelas ferramentas e
serviços mais eficientes e geradores de valor tendem a continuar como queridinhos do consumidor. Em um mundo de
grandes ofertas, a seleção se faz natural.
Isso não significa, porém, a queda do movimento de digitalização. Muito pelo contrário. Todos os números
brasileiros e mundiais apontam pela aceleração da digitalização, a aquisição de novos consumidores pelo ambiente online e
a manutenção do desejo de compra. É justamente este ponto que gera a tendência da fadiga. Sem o primeiro, não há o
segundo. Assim como sem a comunicação massiva, não há atenção seletiva.
Experiência integrada será (e sempre foi) a solução. O velho "customer centricity", em que o consumidor está no
centro, é a chave. Atender a cada conveniência (outra palavrinha de ordem no mundo de hoje), de acordo com o que o
consumidor deseja, na hora que ele deseja, e ter formatos que se solidifiquem e rentabilizem diante destas diversas
oportunidades é o caminho a ser buscado.
A resposta ao como é a parte complicada, a ser buscada pelas grandes organizações. Cases e referências
inspiradoras não faltam. Mas a mudança depende de nós.
Patricia Cotti, diretora executiva do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR).
Fonte: https://tiinside.com.br/17/02/2021/fadiga-digital-o-novo-conceito-trazido-pela-nrf-2021/ (Adaptado)

CONTEXTO E COMANDO DE PRODUÇÃO: Você é um jornalista que está elaborando uma reportagem sobre a
fadiga que as reuniões e aulas online tem provocado nos professores. Para tal, decidiu entrevistar alguns / algumas
profissionais que estão vivendo essa realidade e, por fim, selecionou o relato que mais chamou a sua atenção. Neste relato,
em 3ª pessoa, seu/sua entrevistado(a) deverá relatar como tem sido a sua rotina de encontros online desde que as escolas
fecharam em decorrência da pandemia. Se precisar, use os nomes Bruno, Marcelo, Júlia ou Beatriz. Mínimo de 15 e
máximo de 22 linhas

GÊNERO TEXTUAL ÚNICO – RELATO – RASCUNHO

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Data: 27/ 05 /2021 Bimestre: 2º Bim

PROVA BIMESTRAL DE REDAÇÃO

Aluno(a): Nº: Série/Turma: 1º E.M

GÊNERO TEXTUAL ÚNICO – RELATO - VERSÃO DEFINITIVA

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30 TEMA 30 ORGANIZAÇÃO TEXTUAL


00 Fuga ao tema. 00 A estrutura não é a do gênero solicitado.
06 Tema superficial, tangenciando o assunto. 06 Estrutura falha do gênero ou em partes da sua estrutura organizacional.
12 Tema mediano. 12 Estrutura textual simples do gênero, com falhas em sua articulação,
organização.
18 Tema bom. 18 Estrutura textual adequada do gênero, com relação de progressão mediana.
24 Tema com alguma profundidade. 24 Estrutura textual adequada do gênero, porém, apresentando algumas falhas na
progressão.
30 Aprofundamento do tema. 30 Estrutura textual adequada do gênero apresentando marcadores textuais,
tempos verbais, elementos verbais e discursivos característicos do gênero.
30 CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO 30 DESEMPENHO LINGUÍSTICO
00 Não produziu o gênero solicitado. 00 Falhas gramaticais em todos os níveis (sintático, semântico e discursivo).
Impossibilidade de compreensão.
06 Atende minimamente o gênero textual solicitado, mistura de gêneros. 06 Falhas gramaticais em todos os níveis (sintático, semântico e discursivo),
porém, com possibilidades de compreensão.
12 Produção Atende ao gênero, porém, com falhas em vários níveis. 12 Uso regular da escrita, com falhas significativas, porém, sem grandes
comprometimentos na coerência.
18 Produção relativa do gênero, com algumas falhas. 18 Uso médio da escrita, apresentando falhas em um nível gramatical.
24 Produção parcial do gênero solicitado. 24 Bom uso da escrita, com raros deslizes de ortografia, pontuação, concordância
ou regência.
30 Produção total do gênero solicitado. 30 Ótimo uso da escrita, sem falhas.

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