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IFES - POLO UAB DE IÚNA

Curso Técnico em Administração

Natan Pereira Visa


Samara Reis da Silva
Vanessa Rodrigues Alves de Castro

Seminário Integrador

Iúna-ES
2022
Natan Pereira Visa
Samara Reis da Silva
Vanessa Rodrigues Alves de Castro

Seminário Integrador

Seminário Integrador apresentado ao Curso


Técnico em Administração do Instituto
Federal – IFES Polo UAB Iúna, como
requisito para aprovação.
Mediador: Prof. Karla Valéria Freitas

Iúna-ES
2022
SUMÁRIO

1.Cultura Organizacional ..................................................................................4

2.Questionário....................................................................................................6

3.Linhas de Crédito............................................................................................8
Referências.......................................................................................................
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1. Cultura Organizacional
Histórico da empresa:
A Coocafé (Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha) foi
fundada em 1979, na cidade de Lajinha/MG, com o intuito de fortalecer os
produtores de café da região, possibilitando melhores resultados em sua
atividade. Graças ao espírito cooperativista de seus sócios, mesmo
enfrentando dificuldades e crises econômicas pelas quais o país passou, uma
história repleta de desafios e conquistas foi construída, mantendo a
consistência e determinação da Coocafé.
Para dar mais condições de competitividade a seus associados, a
Coocafé criou, em 1988, a Cooperativa de Crédito do Leste de Minas Ltda.
(Sicoob Credicaf), contribuindo diretamente com a assistência financeira aos
seus cooperados. Dessa forma, tornou possível promover o desenvolvimento
socioeconômico dos associados e reverter os recursos captados nas cidades
da área de atuação para o desenvolvimento da própria região.
Preocupada com o futuro e com a precoce evasão das crianças, que
procuravam um estudo de qualidade em cidades distantes, a Coocafé fundou
também, em 1998, a Cooperativa Cultural e Educacional da Região de Lajinha
Ltda. (Coopcel). Trata-se de uma cooperativa educacional formada por pais e
professores, com o objetivo de gerar ensino de qualidade para os jovens,
incentivar a cultura da cooperação e promover o desenvolvimento cultural da
região.
Hoje, a Coocafé é uma organização estruturada, que conta com cerca
de 400 funcionários e tem em seu quadro social aproximadamente 9.500
cooperados; destes, 95% são micro e pequenos produtores, com sobrevivência
proveniente da agricultura familiar.
Os associados dispõem de assistência especializada em suas
propriedades e recebem visitas dos técnicos da Coocafé, além de contarem
com importantes benefícios, segurança na comercialização de seus cafés e 13
lojas de insumos e implementos agrícolas.
A Coocafé atua diretamente em mais de 50 municípios que vivem
basicamente dessa cultura, produzindo cerca de 1,5 milhão de sacas de café
por ano.
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A cooperativa ocupa um importante espaço na sociedade e, ciente disso,


realiza e apoia inúmeras ações socioambientais. A Coocafé tem total
consciência de sua responsabilidade e está cada vez mais comprometida com
o desenvolvimento sustentável.
Visão: Ser reconhecida como uma cooperativa inovadora, comprometida
com o desenvolvimento e líder regional na oferta de bens e serviços de
excelência.

Valores: Respeito, ética, transparência e comprometimento.

Missão: Oferecer ao associado, dentro dos princípios cooperativistas,


soluções integradas aos seus negócios, por meio de bens e serviços de
excelência, visando a melhoria da qualidade de vida da sua família, da
comunidade e do meio ambiente.

Princípios da política de Responsabilidade Social


 Fortalecer a responsabilidade social na gestão organizacional
da cooperativa envolvendo as partes interessadas
 Aprimorar práticas de comunicação e transparência em suas
ações
 Apoiar o desenvolvimento da cadeia de valor
 Adotar políticas de valorização do colaborador
 Induzir interna e externamente a utilização de boas práticas
ambientais nas atividades apoiadas pela cooperativa
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2. Questionário a empresa COOCAFÉ.

- Como a pandemia da covid-19 afetou a empresa?


O cenário no início da pandemia trouxe apreensão às pessoas e
negócios pela incerteza generalizada. Para que os impactos fossem menores e
para que continuássemos, de forma segura, em atendendo nossos
cooperados, a cooperativa prontamente criou o “Comitê de Crise” para tratar
das melhorias soluções quanto ao enfrentamento da Pandemia e minimizar os
impactos.

- Quais foram os principais efeitos da pandemia no comportamento dos


colaboradores/funcionários?
Percebemos que a apreensão causada pelo risco à vida e as incertezas
impactaram não só a saúde física como mental, contudo, optamos por
incentivar que as pessoas cuidassem mais de si mesma e atuamos fortemente
na orientação e esclarecimento voltados à saúde física e metal e por conta
disse nosso time se uniu mais e o sentimento de empatia e cuidado mútuo foi
ainda mais evidenciado em todos.

- A empresa conta com algum método de motivação para os


colaboradores? Se sim quais?
A Coocafé sempre busca atender as expectativas dos nossos
colaboradores para que esses estejam motivados a darem o seu melhor.
Fazemos isso através de feedbacks junto a equipe e primamos por uma cultura
de diálogo aberto, franco e respeitoso, independentemente do nível
hierárquico. Cuidamos do nosso clima organizacional de forma a contribuir para
que o colaborador mantenha no trabalho ou fora dele qualidade de vida.
Palestras, cursos e treinamentos, reuniões de alinhamento, desafios e metas,
proximidade com a direção, celebração de momentos especiais, entre outros,
fazem parte do nosso jeito de ser e contribuem para a motivação da nossa
equipe.
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- Durante a pandemia houve mudanças no que se refere à motivação,


liderança e comunicação? Porque?
Sim, tivemos mudanças positivas! Com a pandemia exploramos novos
formatos de reuniões, treinamentos e até mesmo de realização da nossa Feira
de Negócios Coocafé, com o Cuidar +, investimos em comunicações voltadas
para a saúde física e mental e bem está da nossa equipe. Com isso
melhoramos nosso canal de comunicação direta e com o colaborador e
alinhamentos constantes com as nossas lideranças. Tivemos, por exemplo, o
Minuto Coocafé, onde recebíamos recados constantes da nossa diretoria sobre
os acontecimentos recentes.
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3. Linhas de Crédito

O Programa de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte


(Pronampe) foi a principal linha de crédito disponibilizada pelo governo federal
para socorrer micro e pequenas empresas durante a pandemia do novo
coronavírus. Os bancos emprestam dinheiro a empresários tendo como
garantia recursos de um fundo público.
Foram disponibilizados R$ 37 bilhões em crédito, e a linha foi usada por
quase 520 mil micros e pequenos empreendedores em 2020. As empresas
beneficiadas assumiram o compromisso de preservar o número de funcionários
e puderam utilizar os recursos para financiar a atividade empresarial, como
investimentos e capital de giro para despesas operacionais.
A maioria dos financiamentos federais voltados ao enfrentamento da
pandemia foi encerrada em 31 de dezembro de 2020, ainda que se discuta sua
volta. Hoje, as alternativas estão em crédito de programas estaduais ou em
linhas privadas.
 Originalmente, o Pronampe permitiu que o empreendedor tomasse até
30% do seu faturamento anual em empréstimos, com taxa de juros de no
máximo Selic + 1,25%; prazo de pagamento de 36 meses; e carência de até
oito meses. Em março de 2021, o Ministério da Economia informou que os
bancos poderão estender o prazo de carência de pagamento do programa de
oito para 11 meses.
Paulo Guedes, ministro da Economia, acenou para a possibilidade de
tornar o Pronampe em programa permanente. O Congresso Nacional ainda
busca espaço no Orçamento para abastecer o programa. A ideia é trabalhar
com o Fundo Garantidor de Investimentos (FGI) para que haja mais R$ 2
bilhões para micro e pequenas empresas.

BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
montou diversas linhas para ajudar micro, pequenas e médias empresas
enfrentarem a pandemia. O problema é que elas foram encerradas em 31 de
dezembro de 2020. São os casos do BNDES Crédito Pequenas Empresas, do
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Programa Emergencial de Acesso à Crédito, do Programa Emergencial de


Suporte a Empregos e do Peac Maquininhas.
Hoje, o BNDES oferece em seu site crédito direto para médias
empresas, com foco em capital de giro ou investimentos. O valor mínimo de
financiamento é de R$ 40 milhões. Para investimentos, a carência vai de 12 a
60 meses, com prazo de pagamento de até 120 meses. Para capital de giro, a
carência vai de 3 a 12 meses e o prazo de pagamento é de até 48 meses.
Os juros cobrados no crédito direto para médias empresas é obtido pela
soma da taxa de longo prazo (TLP, que está em IPCA + 2,08% ao ano); da
remuneração do BNDES (que vai de 1,7% a 2,1% ao ano); e da taxa de risco
de crédito (variável conforme risco do cliente e prazo de financiamento).
O BNDES também oferece um cartão próprio, o Cartão BNDES, que
oferece crédito pré-aprovado para aquisição de bens e serviços credenciados
no Portal de Operações do cartão. O cartão permite até 48 prestações fixas,
com limite de até R$ 2 milhões por banco emissor. Neste mês, a taxa de juros
do Cartão BNDES está em 0,88%.
 Banco do Brasil afirma ter linhas de crédito para capital de giro e para
investimento. A linha de capital de giro tem carência de seis meses e
pagamento em até 48 meses. No mesmo grupo está a linha de antecipação de
recebíveis, para adiantar valores de vendas com boleto ou cartão de crédito.
Por fim, o BB Financiamento é voltado para aquisição de bens de capital (como
equipamentos ou veículos). A carência é de 6 meses e o prazo de pagamento
é de até 60 meses.
O Banco do Brasil não divulga as taxas de juros cobradas por cada
linha, assim como valor máximo de crédito. “As condições variam de acordo
com vários fatores, como risco do cliente, garantias oferecidas, prazo da
operação e origem do funding”
Caixa afirmou, também em nota enviada ao InfoMoney, que “atua com
taxas e condições especiais e, desde o início da pandemia, tem apoiado as
MPE para manterem e gerarem empregos”. Além do Pronampe, o banco
destaca as linhas de crédito do Fundo de Aval para as Micro e Pequenas
Empresas (Fampe) e do Fundo Garantidor para Investimentos (FGI).
Em parceria com o Sebrae, o Fampe oferece capital de giro com taxas a
partir de 1,19% a.m. e carência de até 12 meses. Antes de solicitar o crédito, é
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necessário realizar o plano de capacitação do Sebrae. A linha está disponível


para negócios que faturam até R$ 4,8 milhões por ano e tenham CNPJ com ao
menos 12 meses de faturamento e nenhuma restrição.
O Itaú Unibanco também listou suas linhas de crédito para MPMEs. A
linha de capital de giro tem carência de cinco meses e prazo de pagamento em
até 60 meses. Já a antecipação de pagamentos no cartão de crédito não tem
carência e o prazo de antecipação no cartão de crédito varia de cinco a 360
dias. Por fim, a antecipação de descontos em cheques e duplicatas pode ser
feita em prazos que vão de 3 a 120 dias. Condições como taxa de juros e valor
máximo de crédito “variam de acordo com o cliente e a linha contratada”
O Santander oferece uma linha de capital de giro com carência de três
meses para pagamento da primeira parcela, e até 36 meses de prazo total de
financiamento. As taxas de juros não foram mencionadas, porque se referem a
casos em que há variação conforme o perfil do cliente. Outra linha de crédito
do Santander tem como garantia as vendas futuras na maquininha de
adquirência, ou seja, é uma antecipação de recebíveis. A linha permite
alavancagem de até três vezes na média do faturamento e apresenta taxas a
partir de 0,72% ao mês. Outras opções de garantias, que ajudam a conseguir
taxas diferenciadas, são duplicatas e veículos.
Para o dono de um pequeno negócio físico – como loja, franquia ou
restaurante fechado pela pandemia –, existe a linha de crédito em que cliente
dá um imóvel como garantia. O prazo de pagamento é de até 20 anos, com
juro de 1% ao mês. 
Para o empreendedor que está precisando reestruturar o crédito, o
Santander tem um produto que unifica todas as dívidas em uma única parcela
mensal. Em abril, o banco está oferecendo até 150 dias para pagamento da
primeira parcela. Outra opção é a renegociação em até 120 vezes, com
carência de 60 dias para pagamento da primeira parcela, além da opção de
renegociação com fluxo irregular, em que as primeiras parcelas são mais
baixas do que o restante das parcelas do fluxo – mas os seis primeiros meses
precisam contabilizar o pagamento de 3% do saldo negociado.
Exemplos de fintechs que atendem PMEs
Arnaldo Blasques, sócio da AJBlasques Consultoria, afirmou
anteriormente ao InfoMoney que as PMEs tiveram muita dificuldade para
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conseguir tomar empréstimos em 2020, principalmente no início da pandemia.


“Os grandes bancos não quiseram tomar o risco. Naquela situação de total
incerteza, tais empresas ficaram sem esse suporte mais tradicional”, explica.
 A fintech BizCapital oferece crédito de até R$ 200 mil, com taxas de
juros a partir de 1,99% por mês e prazo de pagamento em até 24 meses.
“A taxa é menor porque as garantias dadas são maiores. Se uma
empresa não paga pelo crédito, o banco entra com uma ação judicial tanto
contra a empresa quanto contra seus avalistas [devedores solidários, que
garantem pagamento da dívida]. Ou seja, o empreendedor pode assinar o
contrato tanto na PJ quanto na PF”, alerta Gotlib.
“As pessoas costumam falar logo sobre achar a menos taxa de juros.
Claro que sim, mas o empreendedor deve olhar também para as linhas que
oferecem menores riscos. Pense no que está atrelado a essa vantagem de ter
menores taxas”, diz Gotlib.

 Crédito rural
Pronaf Agroindústria: financiamento a agricultores e produtores rurais
familiares, pessoas físicas e jurídicas, e a cooperativas para investimento em
beneficiamento, armazenagem, processamento e comercialização agrícola,
extrativista, artesanal e de produtos florestais; e para apoio à exploração de
turismo rural.
Como forma de financiar a próxima safra, que ao que tudo indica será a
maior da história do Brasil, o governo federal liberou cerca R$251 bilhões para
crédito rural. O Plano Safra 2021/22 foi separado em quatro segmentos, sendo
que do total disponibilizado, R$177,78 bilhões foram destinados ao custeio,
industrialização e comercialização e os outros R$73,4 bilhões, para
investimentos.
Pronaf Agroindústria: financiamento a agricultores e produtores rurais
familiares, pessoas físicas e jurídicas, e a cooperativas para investimento em
beneficiamento, armazenagem, processamento e comercialização agrícola,
extrativista, artesanal e de produtos florestais; e para apoio à exploração de
turismo rural. SICOOB ES
Pronaf Agroindústria: para pessoa física: teto de R$60 mil por
beneficiário por ano agrícola; para empreendimento familiar rural-pessoa
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jurídica: teto de R$300 mil por beneficiário por ano agrícola, observado o limite
individual de R$60 mil por sócio relacionado na DAP modelo 3.2; para
cooperativa singular: teto de R$20 milhões por beneficiário por ano agrícola,
observado o limite individual de R$60 mil por cooperado relacionado na DAP
modelo 3.2; para cooperativa central: teto de R$40 milhões por beneficiário por
ano agrícola, quando se tratar de financiamento visando ao atendimento de, no
mínimo, duas cooperativas singulares a ela filiadas, relativo aos produtos
entregues por essas, bem como a sua armazenagem, conservação e venda.
 
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Referências

https://www.infomoney.com.br/minhas-financas/as-atuais-linhas-de-credito-
para-micro-pequenas-e-medias-empresas-enfrentarem-a-pandemia/

a.m..https://www.infomoney.com.br/minhas-financas/as-atuais-linhas-de-
credito-para-micro-pequenas-e-medias-empresas-enfrentarem-a-pandemia/

https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/produto/pronaf

https://www.infomoney.com.br/minhas-financas/as-atuais-linhas-de-credito-
para-micro-pequenas-e-medias-empresas-enfrentarem-a-pandemia/

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