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Brasília – DF
2017
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CURSOS REALIZADOS EM
PARCEIRA COM A FACULDADE
SESPA E GPS CURSOS
A GPS Cursos, situada no coração do Brasil as margens do Rio Araguaia, com sede na avenida
Sebastião Jerônimo dos Santos Qd 09 Lt 28 sala 03 1° andar centro em Aruanã Goiás, nasceu
no ano de 2007 do sonho de dois visionários professores apaixonados pela educação, “Gabriel
e Paulo Silvano” focados na propagação do ensino superior na cidade de Aruanã e região, por
ser uma região que estava desprovida de ensino superior, alavancou parcerias sólidas com
Faculdades, Institutos Educacionais e Universidades. Fortemente atuante na Educação Superior
com diversos alunos matriculados em Graduação, Pós-Graduação e Extensão Universitária.
Atualmente parceira e franqueada da Faculdade SESPA.
Missão
Visão
SUMÁRIO
CAPITULO I
CAPITULO II
CAPITULO III
CAPITULO IV
CAPÍTULO I
1. CONTABILIDADE X FINANÇAS
A partir da perspectiva do saber fazer, neste capitulo você terá os seguintes objetivos de
aprendizagem:
organizar o pensamento das pessoas e organizações assim como também poderá ser um
conjunto de modelos quantitativos para ajudar as famílias e as empresas a tomarem decisões,
avaliar alternativas e implementá-las.
Hoji (2004), diz ainda que, os proprietários das empresas privadas esperam que seu
investimento produza um retorno compatível com o risco assumido, por meio de geração de
resultados econômicos e financeiros (lucro e caixa) adequados por longo prazo, ou melhor,
indefinidamente, pois o investimento é feito em caráter permanente.
Sanvicente (1997) cita, entretanto, que é feita uma ressalva: a rentabilidade máxima,
desde que não seja comprometida a liquidez da empresa.
Diz ainda que, essas funções abrangem todas as demonstrações contábeis atualmente
utilizadas, porém com ênfase maior no balanço patrimonial e na demonstração de resultado do
exercício. Embora a análise e o planejamento financeiro estejam fortemente vinculados a
demonstrativos financeiros elaborados sob o escudo do regime de competência, seu objetivo
fundamental é avaliar o fluxo de caixa da empresa e desenvolver planos que assegurem que os
recursos adequados estarão disponíveis para o alcance dos objetivos.
avaliação do desempenho financeiro é defende propostas que tenham, pelo menos em parte,
méritos financeiros, para conseguir recursos da administração (ARTHUR, 1994).
já introduz uma distinção entre o planejamento á longo prazo e o planejamento á curto prazo
(SANVICENTE,1997).
á curto prazo. De forma geral, é por meio desses planos e orçamentos á curto prazo que se
programam os objetivos estratégicos á longo prazo da empresa (GITMAN, 2002).
De acordo com Hoji (2004), o papel do controller, que é um executivo responsável pela
área de controladoria, ainda não está claramente definida em algumas empresas. A principal
função do controller é dar suporte a gestão dos negócios das empresas para que esta atinja seus
objetivos por meio de informações gerenciais em tempo hábil para tomada de decisões a um
custo razoável.
Hoje em dia, e cada vez mais, o mercado é facilmente abalado por crises avassaladoras.
A celeridade de que se revestem as negociações do mercado internacional hoje, sobretudo com
as facilidades criadas entre os países integrantes dos Blocos Econômicos, as grandes somas de
capital que envolve as chamadas megafusões – questões mais atuais no painel financeiro
mundial – facilitam em muito as crises em nível internacional (ARTHUR, 1994).
Num mercado tão predatório, empresas consideradas antes sólidas torres, podem ser
derrubadas em um único dia, e grandes impérios podem ser derrotados por uma ou outra
negociação errada. Hoje e doravante, o mercado demanda e demandará cada vez mais decisões
rápidas. Essa celeridade, por sua vez, deve ser revestida de proteção (ARTHUR, 1994).
O risco existe em todas as atividades empresariais. Tudo o que é decidido hoje visando
a um resultado no futuro, esta sujeita a algum grau de risco. Somente o que já aconteceu está
livre de risco, pois é um fato consumado. Com base em condições e fatos conhecidos, podem-
se estabelecer premissas e projetar os fatos que acontecerão no futuro. Esses fatos projetados
poderão realmente acontecer, mas não serão "exatamente" como havíamos projetado (HOJI,
2004).
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A existência de uma relação positiva entre risco e retorno nominal e esperado deve ser
evidente. Depois de avaliar o risco inerente a um dado título, os investidores tendem a comprar
aqueles títulos que se espera que forneçam um retorno condizente com o risco percebido. O
retorno efetivo obtido nesse título afetará os atos desses investidores subsequentes – se
venderão, manterão ou comprarão títulos adicionais. Além disso, a maioria dos investidores
procura certos tipos de títulos que forneçam uma determinada faixa de comportamento de risco
e retorno (GITMAN, 2002).
São vários os conceitos que podem ser utilizados no tratamento das informações pela
contabilidade de custos; assim, no modelo utilizado, deve ser contemplada a natureza
do processo produtivo, bem como as necessidades informacionais dos gestores, tendo
sempre em mente o modelo de gestão a ser objetivado (FIGUEIREDO; CAGGIANO,
1997, p.37).
Bierman e Dyckman apud Leone (2000), afirmam que a Contabilidade de Custos tem
função de agir como um arquivo em que à informação é guardada até que seja necessária e não
só fornecer dados constantes para tomada de decisões.
Projeta e opera sistemas de custos, determina os custos por departamentos, por função,
por centros de responsabilidades, por atividades, por produtos, por territórios, por
períodos e por outros segmentos, faz a estimação de custos, estabelece padrões,
manipula custos históricos, compara custos de diferentes períodos, compara custos
reais com custos calculados, determina custos de alternativas, interpreta e apresenta
informações de custos como um auxílio à gerência no controle de operações correntes
e futuras (LEONE, 2000, p.47).
“A análise do ponto de equilíbrio permite compreender como o lucro pode ser afetado
pelas variações nos elementos que integram as receitas de vendas e os custos e
despesas totais” (BRAGA, 1995, p.179).
O ponto de equilíbrio corresponde a certo nível de atividade onde o lucro será nulo, ou
seja, é denominado o ponto em que o total da margem de contribuição da quantidade vendida
se iguala aos custos e despesas fixas, assim o ponto de equilíbrio calcula os parâmetros que
mostra a capacidade mínima em que a empresa deve operar para não ter prejuízo. Esse ponto
também pode ser denominado de ponto de ruptura.
A maneira para se achar o ponto de equilíbrio é ter o custo fixo e dividi-lo pelo total
obtido entre o preço de venda unitário menos o custo variável unitário.
Santos (2000) revela que, a análise do equilíbrio entre receitas de vendas e custos é de
grande valia como instrumento para decidir-se gerencialmente. Classificando de forma
adequada seus custos estruturais fixos, a empresa está praticamente determinando o ponto de
equilíbrio.
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Convém-se assim afirmar, que a empresa deve basear-se sempre no Fluxo de Caixa, pois
o mesmo apresenta a real situação financeira, apresentando os períodos bons e maus para a
correta tomada de decisão.
Com um perfeito acompanhamento e planejamento em conformidade com o Fluxo de
Caixa, a empresa reduz substancialmente as surpresas financeiras desagradáveis, como o
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vencimento de um empréstimo em época sem recursos disponíveis, o que geraria mais um custo
em encargos financeiros para honrar este compromisso.
Assim sendo, pode-se afirmar que o Fluxo de Caixa, é uma ferramenta indispensável
para o bom andamento, planejamento e continuidade de uma empresa.
Diz ainda que, o administrador financeiro, por outro lado, enfatiza o fluxo de caixa, ou
seja, entradas e saídas de caixa. Ele mantém o a solvência da empresa, analisando e planejando
o fluxo de caixa para satisfazer as obrigações e adquirir os ativos necessários ao cumprimento
das obrigações e dos objetivos da empresa. O administrador financeiro adota o regime de caixa
para reconhecer as receitas e despesas que efetivamente representam entradas e saídas de caixa.
O fluxo de fundos (ou fluxo de recursos) tem conceito mais abrangente do que fluxo de
caixa. Enquanto o fluxo de caixa refere-se à movimentação de dinheiro, o fluxo de fundos
refere-se à movimentação do capital de giro (HOJI, 2004).
dados futuros é projetada, estes não estão isentos de possíveis oscilações, devido
à observação do princípio da prudência na ocasião de sua elaboração.
É de suma importância o Fluxo de Caixa em uma empresa, pois é através dele que o
administrador financeiro, vê antecipadamente a necessidade de recursos para honrar seus
compromissos em seus respectivos vencimentos ou seus excessos de disponibilidade para a
escolha da melhor forma de aplicação. Outra função importante é que pelas informações
demonstradas no Fluxo de Caixa, pode-se evitar a programação de desembolsos desnecessários
em períodos de baixo ou nenhum ingresso, ou seja, programar os desembolsos conforme o grau
de sua importância.
Com base nos registros dos recebimentos e pagamentos de caixa, a empresa poderá
programar as suas necessidades financeiras, bem como aplicar os possíveis excedentes
de forma segura e rentável. O fluxo de caixa é o instrumento que permite demonstrar
as operações financeiras que serão realizadas pela empresa, facilitando a análise e
decisão, de comprometer os recursos financeiros, de selecionar o uso das linhas de
crédito menos onerosas, de determinar o quanto a organização dispõe de capitais
próprios, bem como utilizar as disponibilidades da melhor forma possível
(ZDANOWICZ, 2000, p.33).
Assim deduz-se que a periodicidade de um Fluxo de Caixa deve ser a que melhor se
adapte a empresa em questão.
No setor público, a DFC passará a ser exigida a partir de 2010, em face do quanto
disposto na Resolução n. 1.133/2008 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), que
aprovou a NBC T 16.6 – Demonstrações Contábeis, bem como ao estabelecido na Portaria MF
nº. 184/2008.
Consoante a citada NBC, a DFC deve possibilitar “aos usuários projetar cenários de
fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanças em torno da capacidade de
manutenção do regular financiamento dos serviços públicos”.
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
Exercício Exercício
Atual Anterior
INGRESSOS
RECEITAS DERIVADAS
Receita Tributária
Receita de Contribuições
RECEITAS ORIGINÁRIAS
Receita Patrimonial
Receita Agropecuária
Receita Industrial
Receita de Serviços
TRANSFERÊNCIAS
Intergovernamentais
a Estados
a Municípios
Intragovernamentais
DESEMBOLSOS
Legislativa
Judiciária
Previdência Social
Administração
Defesa Nacional
Segurança Pública
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Relações Exteriores
Assistência Social
Previdência Social
Saúde
Trabalho
Educação
(...)
TRANSFERÊNCIAS
Intergovernamentais
a Estados
a Municípios
Intragovernamentais
INGRESSOS
ALIENAÇÃO DE BENS
DESEMBOLSOS
INGRESSOS
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
DESEMBOLSOS
AMORTIZAÇÃO/REFINANCIAMENTO DA DÍVIDA
Referências:
HENDRIKSEN, Eldon S.; BREDA, Michael F. Van. Teoria da Contabilidade. 5.ed. São
Paulo: Atlas, 1999.
PADOVEZE, Cláudio Luís. Sistemas de informações contábeis. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2000.
SÁ, Antônio Lopes de . Teoria da Contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
SCHIMDT, Paulo, et al. História do Pensamento Contábil.. São Paulo: Atlas. 2.006.
TJADEN, Gary.. A TI muda. HSM Management. São Paulo: Editora Savana, n.17, p.
102-106, nov/dez. 1999.
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1. Na frase “, sua análise permite avaliar a forma de como vinham sendo aplicados os recursos
da empresa visando um crescimento da mesma” estamos nos referindo ao:
2. Na frase “, pode ser chamado de fluxo de caixa líquido, pois apresenta a real disponibilidade
ou necessidade de captação de recursos, podendo assim o administrador financeiro, analisar e
decidir antecipadamente sobre os fluxos de investimentos e políticas de prazos, antes deles
acontecerem” estamos nos referindo ao:
3. Na frase “,, antecipa desembolsos futuros, prevendo períodos críticos que poderão ser tratados
antecipadamente, ou situações de excesso com ingressos futuros, que podem ser analisados
previamente, para direcioná-los da melhor forma possível,” estamos nos referindo ao:
Está(ão) corretas
a. ( ) I e II
b. ( ) I e III
c. ( ) II e III
d. ( ) Todas estão corretas
e. ( ) Todas estão erradas
CAPÍTULO II
2. A IMPORTÂNCIA DA INFORMÁTICA
A partir da perspectiva do saber fazer, neste capitulo você terá os seguintes objetivos de
aprendizagem:
Antes que o homem soubesse escrever e antes que soubesse calcular, criou ele a mais
primitiva forma de inscrição que foi a artística, da qual se valeu para também
evidenciar seus feitos e o que havia conquistado para seu uso(SÁ, 1999, p.17).
Acredita-se que a gênese dos primeiros registros se encontra nos sulcos ou rabiscos e
sinais encontrados nas grutas e cavernas da Antiguidade, sendo esse fato um ponto de
divergência para os historiadores que defendem a ideia de que tais “figuras” serem
manifestações artísticas. Independentemente de serem manifestações artísticas, é inegável que
o mesmo tenha contribuído para o surgimento dos primeiros registros. O desenvolvimento das
civilizações, impulsionado pela economia de produção e o surgimento da escrita também foram
um dos fatores de influência para o desenvolvimento dos registros contábeis. A Contabilidade
primitiva, era utilizada como ferramenta de o controle e o registro bens, tanto a nível de relações
comerciais como de apoio as atividades do Estado, que necessitava de mecanismos de controle
para fins de arrecadação e meio controlar suas riquezas, cujas relações foram se intensificando
cada vez mais com o próprio progresso das civilizações.
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Relatos e achados históricos comprovam que por volta do ano 2000 a.C. no Egito (Sá,
2006, p.16), já existia a obrigação da existência de livros e documentos fiscais, cuja guarda
eram dos funcionários do Estado, os escribas. A influência do Estado como instrumento de
intervenção econômica e controle tributário foi um fator de importante para o desenvolvimento
e evolução dos registros no Egito, onde a Contabilidade pública se desenvolveu
consideravelmente. Apesar de bastante disseminada, as escrita egípcia e mesopotâmica não
eram de fácil assimilação, o que resultava num monopólio de conhecimento, e isso dificultava
muito as transações que surgiam.
Ao passo que as sociedades foram evoluindo, o comércio entre elas foi se intensificando,
passou a existir a necessidade de, não só ao Estado, mas também o comerciante compreender
tudo o que estava fazendo. Por volta de 2000 a.C. foi criado o alfabeto fenício, que segundo
Schmidt, (1996, p.76): “a principal contribuição dos fenícios para o processo de comunicação
contábil está no fato de que a sua escrita representou um considerável avanço”, devido à
redução do número de caracteres e a eliminação das complicadas combinações das escrita
egípcia e mesopotâmica, a leitura e escrita tornara-se extremamente simples, deixando de ser
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Além dos egípcios e dos sumérios, várias outras civilizações, também contribuíram para
o processo de comunicação contábil e a consolidação dos procedimentos contábeis, como por
exemplo, na civilização romana se desenvolveu muito a Contabilidade pública, através do
controle das riquezas, de onde já se produziam balanços e prestações de contas.
Mais tarde, por volta do século XV, com a evolução social, o surgimento dos métodos
de partidas dobradas, compilado por Pacciolli em 1494, o registro contábil assume uma
preponderante característica; segundo a qual, para cada crédito haveria um débito
correspondente e vice-versa. O método assinala um fator primordial, para o entendimento dos
lançamentos contábeis, num momento em que não havia números negativos e nem o zero.
O desenvolvimento do sistema de partidas dobradas deve-se a:
Com a difusão do método das partidas dobradas, por toda a Europa, as bases do
conhecimento contábil fortalecem as fronteiras científicas. Na medida em que as relações
sociais, econômicas e políticas da sociedade foram se intensificando a Contabilidade também
se evoluiu, a busca pela interpretação dos fatos e transações realizadas, fez surgir a necessidade
de se averiguar as bases próprias desse conhecimento, as meras técnicas de registros e
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escrituração dão lugar a Ciência, que se desenvolve ao passo em que surgem diversas teorias e
doutrinas para explicar o fenômeno da riqueza, dentre elas podemos citar: Contismo,
Personalismo, Aziendalismo, Patrimonialismo, Reditualismo, Controlismo,
Neopatrimonialismo, entre outras.
Tudo indica que foram os desenvolvimentos da sociedade, apoiados nos dos Estados,
dos Poderes religiosos e de suas riquezas, somados a das artes de escrever e contar
que influíram, decisivamente, na evolução dos registros contábeis.(SÁ, 1999, p23)
De lá até os dias atuais, o microcomputador, vêm cada dia mais sendo inserido no fluxo
das operações e serviços das empresas, através da distribuição de processamentos de dados nos
diversos programas à disposição do usuário. Evidentemente, a Contabilidade não poderia deixar
de sofrer a influência desse desenvolvimento.
Diante desse contexto, a globalização pode ser considera como uma parte resultante da
evolução tecnológica, pois atualmente, podemos receber e enviar informações online, manter
uma conversação em tempo real, e até fechar um negócio em poucos minutos, sem que se
necessite o deslocamento ou viagem para outros locais. Com o advento da informática,
mudaram-se os processos organizacionais, o volume de dados antes desperdiçado no processo
mecanizado que era insuficiente, passa a ter um tratamento específico, o fluxo de informação
transforma-se na mola propulsora da tomada de decisões das empresas e é empregado em seus
sistemas nos seus diversos níveis, para os mais variados usuários. Segundo uma pesquisa
realizada através de um banco de dados com cerca de 1.000 (mil) empresas norte-americanas
(Tjaden, 1999, p.102), aproximadamente 80% (oitenta por cento) estão gastando mais com
atividades de informação e criação de ativos intelectuais do que para buscar retorno sobre o
capital investido.
Porém, esses sistemas somente serão eficazes, se puderem através dos dados
condensados fornecerem as informações que se esperam da realidade patrimonial. Nesse
contexto, é o Contador, responsável em dar relevância aos dados que servirão de base para as
informações. Contudo, apesar dos benefícios oriundos da automação nas rotinas contábeis,
necessitamos avaliar alguns pontos, como por exemplo:
Sistema de
Informações
Sistema de
Sistema de
Apoio às
Apoio Gerencial
Operações
Sistema de Processamento
Análise das Desembolso de Livros e Relatórios
Vendas Contas a
de Caixa
Pagar
Compras Folha de
Pagamento
Processamento Controle de
de Inventário Ponto
maior quantidade de informações para controlar seu processo produtivo e tomar decisões a nível
estratégico e operacional.
virtual dos Contadores com os órgãos públicos, ao passo em que se verifica mudanças na
composição e estrutura das organizações.
Vale ressaltar que não é a quantidade de informações que importa e sim a qualidade
destas informações. Segundo PORTER (1999,p.91) “ o impacto da tecnologia da informação
é tão difuso que os executivos se defrontam com um problema difícil: excesso de informação”.
O contador, Gestor da Informação, deverá realizar a triagem destas informações dizendo quais
são relevantes ou não para o futuro desenvolvimento da organização.
deixando ao leigo o direito de usar a informação para qual não tem conhecimento específico e
até subjugar o trabalho contábil. No entanto, sejam esses apenas reflexos do uso de técnicas,
que com certeza jamais deveriam ter sido ou se figurado como a essência das atividades
contábeis.
Nota-se, portanto, que o trabalho do contador não está perdendo espaço e nem tão pouco
tende a desaparecer. Este pensamento pode surgir de profissionais não capacitados, que se
limitam a técnica de “debitar e creditar”, esquecendo-se do aspecto científico que a
contabilidade possui.
Em outras palavras, o que referido autor procura expor, é evidenciar que a informação
não trouxe apenas modificações para o horizonte das negociações empresariais, devido a
competitividade, o acirramento de mercados e a relevância das informações em tempo real. Não
é apenas necessário possuir informações, mas saber elaborar e interpretar de forma adequada e
em tempo hábil para que se possa obter o melhor proveito, maximização a relação custo-
benefício da informação.
A área contábil foi uma das que mais sofreram impactos com a introdução tecnológica,
tendo que se adaptar as mudanças ocorridas nas organizações e no desenvolvimento das
atividades contábeis. No entanto, é preciso que o profissional contábil tenha em mente que o
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Referências:
HENDRIKSEN, Eldon S.; BREDA, Michael F. Van. Teoria da Contabilidade. 5.ed. São
Paulo: Atlas, 1999.
PADOVEZE, Cláudio Luís. Sistemas de informações contábeis. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2000.
SÁ, Antônio Lopes de . Teoria da Contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
SCHIMDT, Paulo, et al. História do Pensamento Contábil.. São Paulo: Atlas. 2.006.
TJADEN, Gary.. A TI muda. HSM Management. São Paulo: Editora Savana, n.17, p.
102-106, nov/dez. 1999.
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1. “São geralmente desenvolvidos para pequenas empresas comerciais, pouco versáteis, não
possibilitam o bom acompanhamento das transações realizadas limitando-se ás operações
simples ”, estamos nos referindo ao:
2. “São muito utilizados nas indústrias, onde a complexidade de custos é maior. Contém
programas que geram demonstrativos de custos por produtos, canalizam informações para a
Contabilidade gerencial e alimentam relatórios de controle de produção e consumo ”, estamos
nos referindo ao:
4. “São desenvolvidos com o fim de fazer a escrita fiscal das empresas, escriturando livros,
emitindo guias de recolhimento dos impostos e contribuições. ”, estamos nos referindo ao
7. O que PORTER quis dizer com “ o impacto da tecnologia da informação é tão difuso que os
executivos se defrontam com um problema difícil: excesso de informação”?
10. Com o adequado tratamento da informática o profissional da área contábil poderá obter
vantagens competitivas no mercado de trabalho. Que vantagens são essas?
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CAPÍTULO III
3. INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS
A partir da perspectiva do saber fazer, neste capitulo você terá os seguintes objetivos de
aprendizagem:
A informática tem contribuído, e muito na vida dos homens, nas realizações de seus
afazeres diários em seus trabalhos, bem como tem sido também uma grande fonte de laser para
entretenimento em jogos, bate-papo etc. Esta contribuição ocorre, também, no campo da
contabilidade, tornando mais prática e rápida as realizações dos trabalhos exigidos por ela. A
informática está praticamente presente em todas as empresas, e as que não são informatizadas,
não possuem competitividade, estarão sempre atrás daquelas informatizadas.
Um domínio que contém todo e qualquer recurso e solução computacional que visa
suportar e, sempre melhorar o processo de concepção, sensoriamento, geração,
transporte e entrega da informação desejada ao seu interlocutor principal. Nesse
sentido, todos os elementos disponibilizados com a finalidade de corroborar e
suportar as diversas fases pelas quais permeia a informação são objetos de discussão
no âmbito da tecnologia da informação.(CANOCHIONE Jr, 2001, P 113).
Do modo como é utilizada nos locais de trabalho, a TI abrange uma gama de produtos
de hardware e software que proliferam rapidamente, com a capacidade de coletar,
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Tão relevante é o papel do hardware que podemos destacar o fato de que o software
(especialmente o aplicativo) é concebido a partir de demandas e necessidades por
parte de usuários e seus problemas, mas, em seu desenvolvimento, são variáveis
essenciais às características do hardware, ou seja, software aplicativo é feito para
um determinado sistema operacional, que por sua vez é preparado para
operacionalizar um dado hardware especifico, com características próprias.
CORNACHIONE,2001, . 21)
É necessário ter a compreensão do hardware, para poder decidir qual deles deverá ser
adquirido para um sistema de informação específico. Ele é composto de três grandes partes:
UCP (unidade central de processamento), memória e periféricos. É importante saber, ainda, o
que cada uma dessas partes fazem, bem como saber as características dessas partes, pois irá
facilitar na escolha de qual equipamento comprar para funcionar os sistemas que a empresa
pretende comprar, ou caso já se tenha adquirido o hardware, queira adquirir um software, a
decisão por essa aquisição será acertada, pois presume que a mesma seja de acordo com as
características dos hardwares existentes na empresa.
como uma caixa vazia. Graças aos softwares, o computador torna-se uma máquina de escrever,
máquina de envio e recepção de mensagens eletrônicas, fotocopiadora, banco de dados, tela de
pintura, prancheta de desenho, máquinas de jogos, planilhas de cálculos, controle de finanças,
etc. Comenta ainda que o computador é “uma máquina com recursos tais, programável para
realizar as tarefas desejadas pelo usuário, quando por ele pretendido, permitindo também a
alteração dos programas no momento que melhor lhe aprouver. Recursos excelente, especial,
para funções repetitivas”.
A operação que diz respeito à indicação da atitude a ser tomada, ou até da ação a ser
executada (por exemplo: somar, multiplicar, gravar, ler etc.). Já o operando é o elemento que
informa onde se dará a ação, ou até um item cujo conteúdo será modificado (por exemplo:
arquivo venda, registro 52, número 12 e número 34, campo 4 etc).
Muito bem definido por Cornachione Jr (2.001, p. 221), que a tecnologia de bancos de
dados como “um conjunto de dados organizados de maneira lógica, visando permitir a
otimização dos processos referentes a seu armazenamento e recuperação”.
Por outro lado Padoveze (2.004, p. 56) comenta que banco de dados é um “conjunto de
dados organizados de maneira lógica, visando permitir a otimização dos processos referentes
a seu armazenamento e recuperação”. O banco de dados é uma tecnologia, pode-se dizer
obrigatória para todas as organizações, especialmente pelas grandes corporações. Não é
possível ter um ótimo programa de contabilidade sem a existência de um banco de dados, ou
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seja, uma empresa informatizada e competitiva terá além dos programas ou sistemas, um banco
de dados onde ficarão armazenados todos os dados da organização, dados esses os mais diversos
possíveis, como por exemplo, dados dos seus clientes, fornecedores, materiais que estão em
estoque, as suas vendas, custos, equipamentos imobilizados etc.
Antes de falar a respeito deste sistema, faremos uma rápida abordagem dos conceitos de
sistemas, para se ter uma melhor visão do que vem a ser sistema de informação contábil.
Padoveze (2.004, p. 30) comenta que o “sistema pode ser definido como um complexo
de elementos em inteiração” e também “considera-se sistema um conjunto de partes
interdependente, ou um todo organizado, ou partes que interagem formando um todo unitário
e complexo”. Comenta ainda, que “o todo dever ser mais que a soma das partes”. Ou seja, em
uma empresa, com diversos setores (áreas) estão em uma ação conjunta, onde todos os setores
relacionam entre si, o resultado alcançado será melhor do que o resultado alcançado
isoladamente. Explica ainda: “por mais que se estudem as partes para entender o todo, é
necessário considerar as inter-relações e o contexto em que estão inseridas. Dessa maneira, as
inter-relações existentes permitem que o todo seja maior que a soma isolada das partes, ou seja,
no agregado encontramos características muitas vezes não encontradas nos componentes
isolados”.
Recursos do sistema são tudo o que entra no sistema para ser utilizado durante o
processo de transformação. São os recursos físicos, humanos, materiais, energia, tempo,
serviços, equipamentos, tecnologia etc.
usuários finais. Ela é entendida como sendo as comunicações de informações, entre dois ou
mais elementos, envolvendo alguma distância, por meio de recursos de informática
(eletrônicos). As redes de computadores fazem parte da tecnologia de telecomunicação, e
podem dizer que as redes de computadores é uma das ferramentas mais importantes para
empresa, especialmente as grandes companhias. Com o uso de uma rede de computares é
possível compartilhar todas as informações para todos os funcionários, gestores, etc. de uma
empresa bem como interligar várias companhias do grupo corporativo (matriz, filiais etc).
Por exemplo, uma empresa que possui redes de computadores com sistemas integrados,
ao efetuar uma compra de mercadoria para revenda e registra os dados (produto que foi
adquirido, a quantidade comprada, custo do frete, valor dos impostos pagos etc), será preciso
fazer a inclusão dos dados dessa compra em apenas um subsistema (no caso no subsistema de
valorização de inventários ou custos contábil). Através do interfaceamento esses subsistemas
enviará as informações para os demais subsistemas que utilizam os dados dessa transação (por
exemplo: o subsistema de gestão de impostos receberá automaticamente o valor dos impostos
a recuperar; no subsistema de contabilidade societária e fiscal serão registrados todos os
lançamentos contábeis provocados por essa transação automaticamente).
As principais vantagens da integração dos sistemas dizem respeito à agilidade com que
as informações são processadas na empresa, fluindo rapidamente entre as áreas envolvidas ou
interessadas por elas. Associada a isso está a facilidade de conferência, sendo, em alguns casos,
desnecessário conciliar as contas movimentadas pelos controles paralelos. Isso é possível por
que não existe repetição de lançamento, que em muitos casos, é motivo da divergência de um
setor para outro.
Diante das mudanças tecnológicas que estão conquistando o mundo com soluções
práticas e inteligentes, melhorar o padrão de qualidade de seus serviços tornou-se uma
imposição para os contadores.
São incontáveis os benefícios gerados pela informatização de uma empresa. Entre esses
benefícios estão:
Aumento de produtividades;
Melhoria da qualidade dos serviços;
Mais estímulos para os profissionais da área;
Facilidade para a leitura prévia dos relatórios;
Atendimentos às exigências dos órgãos quanto ao cumprimento de prazos;
Facilidade de acesso às informações da empresa;
Maior segurança das informações;
Menos espaço físico nos ambiente de trabalhos; e
Mais facilidade no processo de tomada de decisão.
Enfim, no campo contábil, sua utilização vem contribuindo para a melhoria, como
também, para a valorização da profissão pela disponibilidade do contador em gerenciar
informações para auxiliar a alta administração a trabalhar em bases melhores.
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Hoje simplesmente o cliente acessa o banco via Internet, consulta a melhor opção, faz
simulações do valor que está disponível para o empréstimo e, imediatamente o empréstimo é
liberado em sua conta corrente. O pedido é feito em online, sem precisar enfrentar filas no
banco.
Neste contexto, faz-se necessário mais do que nunca, uma formação profissional
adequada e voltada para a realidade em que se inserem as empresas. O aperfeiçoamento deve
ser permanente e contínuo, para que novos conhecimentos sejam adquiridos no objetivo de gerir
as informações centralizadas na contabilidade.
continuar competitiva. Outro fator que influencia essa decisão de implantar pacotes é a
constatação que os concorrentes e outras empresas com as quais a empresa possui
relacionamento já seguiram ou estão seguindo esse caminho.
Essa lista não esgota todos os possíveis itens associados à qualidade da informação, mas
dá uma boa dimensão de como os sistemas atuais devem ser avaliados. Vamos associar essas
perguntas, agora, à seguinte questão: Quanto custa para a empresa manter esses sistemas no
grau de contribuição ao negócio em que se encontram? Quanto custaria migrar dessa situação
atual para um ambiente de sistema “ideal”, baseado em pacotes de software? Qual seria o custo
de manutenção desse sistema “ideal”?
Quando uma empresa gasta muito em informação e não obtém grande coisa através de
seus sistemas, fica mais fácil tomar a decisão de mudar. Quando a qualidade da informação é
baixa, mas os custos associados parecem razoáveis, ou as ameaças de mercado não são
assustadoras, é preciso analisar quanto tempo a empresa pode sobreviver nessa situação antes
de tornar-se imperativo um investimento significativo nos processos e sistemas do negócio.
Outra situação é aquela em que existe satisfação com a qualidade da informação, porém, o custo
de manutenção é considerado muito alto.
pois é a única que consegue atribuir valor a tudo. Essa qualidade da contabilidade é que permite
o processo de gestão global de um empreendimento.
Contudo, para que a informação contábil seja aceita por todos dentro da empresa, é
necessário que ela possua outras qualidades, objetivando a tomada de decisão pelos usuários,
quais que sejam:
Referências
2) “Para que a informação contábil seja aceita por todos dentro da empresa, é necessário
que ela possua outras qualidades.”, estão corretas:
a. ( ) É composto por: análise de valor patrimonial e das ações, análise de valor da empresa
etc.
b. ( ) Se faz necessário devido a grande quantidade de impostos, taxas e contribuições
existente no país
c. ( ) Principal função deste subsistema é a determinação dos valores dos estoques do ativo
circulante.
d. ( ) Transforma os dados monetários existentes em moeda nacional do subsistema de
contabilidade societária e fiscal, para outros padrões monetários, permite gerar informações
e relatórios contábeis em outras moedas
e. ( ) Deve assegurar, entre outros, o controle físico e escriturar de todos os itens
considerados como ativo permanente dentro da empresa.
a. ( ) É composto por: análise de valor patrimonial e das ações, análise de valor da empresa
etc.
b. ( ) Se faz necessário devido a grande quantidade de impostos, taxas e contribuições
existente no país
c. ( ) Principal função deste subsistema é a determinação dos valores dos estoques do ativo
circulante.
d. ( ) Transforma os dados monetários existentes em moeda nacional do subsistema de
contabilidade societária e fiscal, para outros padrões monetários, permite gerar informações
e relatórios contábeis em outras moedas
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a. ( ) É composto por: análise de valor patrimonial e das ações, análise de valor da empresa
etc.
b. ( ) Se faz necessário devido a grande quantidade de impostos, taxas e contribuições
existente no país
c. ( ) Principal função deste subsistema é a determinação dos valores dos estoques do ativo
circulante.
d. ( ) Transforma os dados monetários existentes em moeda nacional do subsistema de
contabilidade societária e fiscal, para outros padrões monetários, permite gerar informações
e relatórios contábeis em outras moedas
e. ( ) Deve assegurar, entre outros, o controle físico e escriturar de todos os itens
considerados como ativo permanente dentro da empresa.
a. ( ) É composto por: análise de valor patrimonial e das ações, análise de valor da empresa
etc.
b. ( ) Se faz necessário devido a grande quantidade de impostos, taxas e contribuições
existente no país
c. ( ) Principal função deste subsistema é a determinação dos valores dos estoques do ativo
circulante.
d. ( ) Transforma os dados monetários existentes em moeda nacional do subsistema de
contabilidade societária e fiscal, para outros padrões monetários, permite gerar informações
e relatórios contábeis em outras moedas
e. ( ) Deve assegurar, entre outros, o controle físico e escriturar de todos os itens
considerados como ativo permanente dentro da empresa.
CAPÍTULO IV
4. A ESTRUTURA CONTABIL
A partir da perspectiva do saber fazer, neste capitulo você terá os seguintes objetivos de
aprendizagem:
4.1 – O Patrimônio
ATIVO: representa a parte dos valores positivos do patrimônio, tudo aquilo que a
entidade possui ou que ela tem a receber de terceiros. Abrange o conjunto de bens e
direitos da entidade. Os elementos que compõe o ativo são revestidos de algumas
características especiais, tais como: devem apresentar a potencialidade de gerar
benefícios econômicos para a entidade, devem ser um recurso econômico, devem
ser de propriedade ou estar na posse de alguma entidade contábil e devem ser
mensuráveis monetariamente, desta forma, todo o elemento ativo que não seja mais
útil à entidade e, portanto tenha perdido sua capacidade de gerar fluxo de caixa, não
deve ser classificado como um elemento ativo. Existem entidades que apresentam
de 10%a15% do seu ativo totalmente obsoleto, não tendo nenhuma utilidade,
devendo ser excluído do patrimônio.
PASSIVO: representa todas as obrigações financeiras que uma empresa tem para
com terceiros, provenientes de transações passadas, realizadas a prazo, com data de
vencimento e beneficiário certo e conhecido. Todas as contas do passivo
representam os valores negativos do patrimônio. Neste grupo está incluído por força
de lei o capital próprio, apesar de não ser uma obrigação do patrimônio. A
classificação do capital próprio no grupo do passivo é uma mera questão para
atender à necessidade da Contabilidade para garantir a igualdade entre os dois
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ATIVO PASSIVO
BENS OBRIGAÇÕES
Bens Imóveis(Edificios, terrenos, etc.) Fornecedores
Móveis e Utensilios Emprestimos
Marcas e Patentes Salários a Pagar
Bancos Impostos
DIREITOS PATRIMONIO LIQUIDO
Alugeis a Receber Capital
Duplicatas a receber Lucros
Outros recebimentos (-) Prejuizos
Substituindo os termos bens e direitos por ativo, obrigações com terceiros por passivo,
e capital próprio por patrimônio líquido, podermos afirmar que:
Supondo que a entidade venda todos os seus bens, receba todos os seus direitos e pague
todas as suas obrigações com terceiros, a sobra ou situação líquida é o capital próprio, que é
denominado pela Contabilidade de patrimônio líquido.
1 - Quando o ativo é maior que o passivo, teremos patrimônio líquido maior que
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Ativo = Passivo
4 - Quando o passivo é maior do que o ativo, teremos patrimônio líquido menor que
zero, revelando má situação financeira e existência de passivo a descoberto.
De acordo com a Lei no 6.404/76 que regulamenta as sociedades por ações (S.A.), as
contas do ativo devem ser alocadas em ordem decrescente do grau de liquidez (capacidade de
pagamento), enquanto as contas do passivo devem ser alocadas de acordo com o prazo das
exigibilidades.
Ativo Circulante: composto pelos bens e direitos que irão ser convertidos em
dinheiro, no prazo de até 12 (doze) meses. Divide-se nos subgrupos: disponível,
realizável a curto prazo, estoques e despesas antecipadas.
Disponível: composto pelas exigibilidades imediatas, representadas pelas contas
de caixa, bancos conta movimento, cheques para cobrança e aplicações no
mercado aberto. Ex: caixa, bancos e fundo de aplicação financeira.
Realizável a Curto Prazo: alocam os direitos a receber no prazo de até 12
(doze) meses. Ex: impostos a recuperar, duplicatas a receber ou clientes, (-)
duplicatas descontadas, (-) provisão para devedores duvidosos. Estas duas
últimas contas representam contas retificadoras da conta duplicatas a receber ou
clientes e são classificadas no ativo, tendo saldos credores, por isso são
demonstradas com o sinal (-).
Estoques: representam os bens destinados à venda e que variam de acordo com
a atividade da entidade. Ex: produtos acabados, produtos em elaboração,
matérias-primas e mercadorias.
Despesas Antecipadas: compreende as despesas pagas antecipadamente que
serão consideradas como custos ou despesas no decorrer do exercício seguinte.
Ex: seguros a vencer, alugueis a vencer e encargos a apropriar.
Ativo Realizável a Longo Prazo: composto pelos direitos que serão recebidos
após o término do exercício seguinte, isto é, após 12 (doze) meses. Ex: duplicatas
a receber (+12 meses), aluguéis a receber e contas a receber. Independente do
prazo, ainda são classificadas neste grupo, de acordo com a Lei no 6.404/76, as
seguintes contas: adiantamentos a sócios, adiantamentos à acionistas,
empréstimos à coligadas, empréstimos à controladas, etc...
Ativo Permanente: compreende os bens fixos necessários para que a entidade
alcance seus objetivos. Divide-se nos subgrupos: investimentos, imobilizado e
diferido.
Investimentos: são todas as aplicações de recursos que não tem por finalidade
o objetivo principal da entidade. Ex: imóveis para aluguel, terrenos para
expansão, ações em outras empresas, participação em empresas coligadas,
participação em empresas controladas e obras de arte.
Imobilizado: representam as aplicações de recursos em bens instrumentais que
servem de meios para que a entidade alcance seus objetivos. Os bens materiais
sofrem depreciação, os bens imateriais sofrem amortização e os terrenos sofrem
exaustão. Ex: veículos, máquinas e equipamentos, imóveis, embarcações,
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em laudo.
Reservas de Lucros: são as contas formadas pela apropriação de lucro da
empresa.
Lucros ou Prejuízos Acumulados: registra os resultados acumulados pela
entidade, quando ainda não distribuídos aos sócios, ao titular ou ao acionista.
Uma conta é um recurso contábil para reunir sob um único item todos os eventos e
valores patrimoniais de mesma natureza, por exemplo, a conta de um Banco reúne todos os
movimentos, depósitos e retiradas de dinheiro realizadas nesse Banco já conta Veículos informa
os movimentos, compras e vendas, de veículos. Desta forma, conta é o registro de débitos e
créditos da mesma natureza, identificados por um título que qualifica um componente do
patrimônio ou uma variação patrimonial.
A diferença entre o débito e o crédito é denominada de saldo. Se o valor dos débitos for
superior ao valor dos créditos, a conta terá um saldo devedor. Se ocorrer o contrário, a conta
terá um saldo credor. A conta é a representação gráfica da relação débito e crédito de um
determinado fato administrativo. Graficamente, podemos representá-la na forma da letra T,
Conta em T ou simplesmente Razonete.
1.1.10.001 - Caixa
Débito Crédito Saldo
Venda efetuada 1.000,00 1.000,00 D
Frete (pago) 300,00 700,00 D
Café e Lanches 30,00 670,00 D
ATIVO PASSIVO
BENS Débito(+) ; Credito (-) OBRIGAÇÕES Débito(+) ; Credito
(-)
DIREITOS Débito(+) ; Credito (-) PATRIMONIO Débito(+) ; Credito
LIQUIDO (-)
Para classificar as contas plano de contas é um elenco de todas as contas previstas como
necessárias aos registros (uma vez que é o instrumento que o profissional consulta quando vai
fazer um lançamento contábil, pois indica qual conta deve ser debitada e qual conta deve ser
creditada) contábeis de uma entidade, oferecendo a vantagem de uniformização das contas
utilizadas em cada registro, além de servir de parâmetro para a elaboração das demonstrações
contábeis, sua finalidade principal é estabelecer normas de conduta para o registro das
operações da organização, e na sua elaboração devem ser considerados três objetivos
fundamentais:
O plano completo deve apresentar o título das contas, a classificação, a função, explicar
o funcionamento, apontar a relação entre os grupos ou mesmo entre as contas, regular o registro
das contas, estabelecer a análise e os códigos das contas e prever as derivações das contas. O
título de cada conta deve expressar o significado adequado das operações nela registradas, pois
as demonstrações contábeis podem não ser apenas utilizadas pelos usuários internos, mas
também dos usuários externos. Além disso, no caso de sociedade anônima de capital aberto
(com ações negociadas em bolsas de valores), é fundamental que suas demonstrações tenham
uma linguagem precisa e clara para facilidade de seus acionistas em particular e do mercado
em geral.
A classificação das contas é dada em grupos que permitam a comparação entre si,
evidenciando a proporcionalidade entre bens, direitos e obrigações. O responsável pela
elaboração do plano de contas precisa ter absoluta consciência das necessidades da empresa e
das normas técnicas, fazendo com que o elenco apresente contas de função bem definida, ou
seja, esclareça para que serve cada conta e qual o papel que desempenha na escrituração, por
exemplo,
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Caixa
D: pelo recebimento em dinheiro;
C: pelo pagamento em dinheiro;
Saldo: representa o numerário em poder da empresa e só pode ser devedor.
Quando da elaboração do plano de contas devem ser analisados os graus das contas que
são a medida de dependência na análise destas, sendo que a dependente deve ter sempre
classificação inferior com relação a principal. Normalmente são empregados dois graus: conta
sintética ou principal (1o grau) e conta analítica ou derivada (2o grau), por exemplo
1 - Ativo - sintética
1.1 - Ativo Circulante - analítica
Cada conta deve ser identificada por um código que a distingue das demais por exemplo
1 - Ativo
1.1 - Ativo Circulante
1.1.10.001 – Caixa
O plano varia de acordo com o tipo de cada entidade e não pode ser rígido e inflexível,
devendo permitir as alterações que se mostrarem necessárias por ocasião de sua utilização, pois
a rápida evolução da economia moderna gera constantes modificações e aperfeiçoamentos na
legislação comercial e fiscal, bem como nas normas e métodos que regulam a atividade
empresarial, o que exige a criação de novas contas, o cancelamento de algumas e o
desdobramento de outras, de modo que os registros acompanhem a evolução dos fatos e
permitam a constante atualização dos acontecimentos.
Referências
HENDRIKSEN, Eldon S.; BREDA, Michael F. Van. Teoria da Contabilidade. 5.ed. São
Paulo: Atlas, 1999.
PADOVEZE, Cláudio Luís. Sistemas de informações contábeis. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2000.
SÁ, Antônio Lopes de . Teoria da Contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
SCHIMDT, Paulo, et al. História do Pensamento Contábil.. São Paulo: Atlas. 2.006.
80
TJADEN, Gary.. A TI muda. HSM Management. São Paulo: Editora Savana, n.17, p.
102-106, nov/dez. 1999.
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2. É correto afirmar que os recursos investidos pelos proprietários, serão classificados no seguinte
grupo:
a. ( ) Passivo circulante;
b. ( ) Passivo exigível a longo prazo;
c. ( ) Resultados de exercícios futuros;
d. ( ) Patrimônio líquido;
e. ( ) N.D.A.
a. ( ) R$ 29.500,00
b. ( ) ZERO
c. ( ) R$ 9.800,00
d. ( ) R$ 9.850,00
e. ( ) R$ 19.650,00
6. Na frase : “Projeta e opera sistemas de custos, determina os custos por departamentos, por
função, por centros de responsabilidades, por atividades, por produtos, por territórios, por
períodos e por outros segmentos, faz a estimação de custos, estabelece padrões, manipula
custos históricos, compara custos de diferentes períodos, compara custos reais com custos
calculados, determina custos de alternativas, interpreta e apresenta informações de custos
como um auxílio à gerência no controle de operações correntes e futuras (LEONE, 2000,
p.47).” , estamos falando :
a. ( ) Da Contabilidade Financeira
b. ( ) Da Contabilidade Publica
c. ( ) Da Contabilidade de Custos
d. ( ) Da Contabilidade Reflexiva.
e. ( ) Da Contabilidade Imobiliária.
7. Se você fosse obrigado a escolher apenas três quocientes para avaliar uma empresa, quais
seriam? Justifique sua resposta