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ÓRTESE E TECNOLOGIA ASSISTIVA

Professor (a): Ana Carolina Coculo da


Costa.

ORIENTAÇÕES GERAIS
1. Todos os campos do Formulário Padrão deverão ser devidamente
preenchidos.
2. Esta é uma atividade individual. Caso seja identificado plágio, inclusive de
colegas, a atividade será zerada.
3. Cópias de terceiros como livros e internet, sem citar a fonte caracterizam-se
como plágio, sendo o trabalho zerado.
4. Ao utilizar autores para fundamentar seu Projeto Integrador, os mesmos
devem
ser referenciados conforme as normas da ABNT.
5. Ao realizar sua atividade, renomeie o arquivo, salve em seu computador,
anexe no campo indicado, clique em responder e finalize a atividade.
6. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da
disciplina.

Formatação exigida: documento Word, Fonte Arial ou Times New Roman tamanho
12.
Confecção de órtese abdutora de
polegar
POR QUE APRENDER ISSO?

Dado que condições como a prematuridade, não engatinhar, fazer pivotei e


rolar podem causar atraso no desenvolvimento, uma das áreas do desenvolvimento
que pode sofrer impacto é o desenvolvimento da preensão, necessitando de
intervenção para estimular o aumento de habilidades e fazer as adaptações
necessárias. Uma das formas adaptar as atividades para favorecer uma melhor
preensão é utilizando as tecnologias assistivas.
Um recurso facilitador para ajudar em situações em que há dificuldades na
execução de movimentos ou mesmo na própria preensão é a utilização de
tecnologia assistiva. Uma abordagem para intervir e restaurar a funcionalidade é
recomendar o uso de uma ferramenta de tecnologia assistiva projetada para auxiliar
na realização de tarefas relacionadas à grafomotricidade, como abdutor de polegar
em neoprene.
Objetivos:
1. Conhecer e aplicar as práticas relacionadas à teoria aprendida;
2. Colocar em prática estratégias aprendidas durante a disciplina;
3. Promover o raciocínio clínico e crítico em Terapia Ocupacional.
AMBIENTE DA PRÁTICA
Caro aluno (a), nesta atividade prática você irá realizar um abdutor de polegar
em neoprene. A atividade poderá ser realizada em casa, sobre uma mesa para
facilitar a confecção da adaptação.
Obs.: Caro aluno (a), no caso de atividades práticas em ambientes
profissionais você deve verificar o calendário destas atividades com o seu polo de
apoio presencial UniFatecie. Caso haja dúvidas, ou não possuir polo, entre em
contato com seu tutor.
EMBASAMENTO TEÓRICO
A motricidade fina compreende os movimentos dos braços, mãos e dedos, ou
seja, compreende a manipulação de, por exemplo, lápis, pincéis, tesouras e giz de
cera (Serrano e Luque, 2015). Newell (1986) apresenta coordenação motora como o
resultado da relação que o indivíduo tem para realizar o movimento, o ambiente e a
tarefa; ou seja, é o movimento relativo entre o corpo e um objeto.
A grafomotricidade, segundo Boscaini (1998), é uma função que permite
traçar mensagens em um espaço determinado devido a movimentos combinados do
braço e da mão em estreita conexão com a globalidade do corpo.
O desenvolvimento da preensão se inicia de forma reflexa (preensão palmar
do recém-nascido), evoluindo para preensão cúbito palmar, preensão palmar
simples ou de aperto, preensão rádio-palmar, preensão rádio-digital ou preensão em
pinça superior. Existem diversas condições que trazem alterações no
desenvolvimento psicomotor, os riscos biológicos podem ocorrer no pré, péri e pós-
natais, como a prematuridade, hipóxia cerebral, paralisia cerebral, entre outras, as
quais vão resultar em limitações biológicas que podem favorecer um possível atraso
no desenvolvimento. Existem também os riscos genéticos, como as síndromes, as
malformações congênitas, entre outras condições (DEMEDA, 20013).
Dadas as condições que podem resultar em atraso no desenvolvimento, uma
das áreas que pode ser afetada é a habilidade de preensão, exigindo intervenção
para estimular a aquisição de habilidades e realizar as adaptações necessárias.
Uma maneira eficaz de adaptar atividades para promover uma melhor preensão é o
uso de tecnologias assistivas, como aprendemos ao longo da disciplina. Um
exemplo de tecnologia assistiva que pode auxiliar nesse processo é o abdutor de
polegar.
Referências:
BOSCAINI, F. Psicomotricidade e Grafismo: da grafomotricidade à escrita. Rio de
Janeiro: Editora Viveiros de Castro, 1998.

DEMEDA, C. T. F.; ROCHA, L. M. N.; SILVA, M. O. E. Corpo e escrita: a


grafomotricidade na educação infantil. 2013. 181 f. Dissertação (Mestrado em
Ciências da Educação) - Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias,
Lisboa, 2013.

NEWELL, K. M. Constraints on the development of coordination. In M. G.


WADE; H. T. A. WHITING (Eds). Motor development in children: Aspects of
coordination and control, Dordrecht, Netherlands, Martinus Nijhoff, 1986, p. 341-360.

SERRANO, P.; LUQUE, C. D. A criança e a motricidade fina: desenvolvimento,


problemas e estratégias. Lisboa: Papa Letras, 2015.
RECURSOS UTILIZADOS
Materiais de consumo:
Descrição Observação
Tecido de neoprene, agulha, linha de Material a ser fornecido pelo aluno.
costura.

Software/aplicativo/simulador
Sim ( ) Não ( x )
Em caso afirmativo, qual?
Pago ( ) Não Pago ( x )
Tipo de Licença: Não se aplica
Descrição do software/aplicativo/simulador:
Não se aplica.

Kit Laboratório individual de atividade prática

Sim ( ) Não ( x )

Em caso afirmativo, qual?

Pago ( ) Não Pago ( x )

Tipo de Licença: Não se aplica

Descrição dos materiais do kit:

Não se aplica.
ATENÇÃO: SAÚDE E SEGURANÇA
Cuidado ao utilizar a agulha no momento da costura para não haver
perfurações.
O QUE PRECISO FAZER NESSA
ATIVIDADE PRÁTICA?
Para realização da atividade prática, siga as seguintes instruções:
● Passo 1: comece tirando um molde da mão da pessoa que será o “paciente”.

FIGURA 1 - DESENHO DA SILHUETA DE UMA MÃO

FIGURA 2: MOLDE DO ABDUTOR DE POLEGAR

● Passo 2: com o molde recortado, reproduza o exemplo do modelo e faça os


recortes necessários.

● Passo 3: transfira o molde do papel para o tecido de neoprene.


● Passo 4: realize um novo recorte no tecido de neoprene.
● Passo 5: após o recorte, inicie a costura, começando pela região do polegar.

● Passo 6: prossiga costurando a região da palma da mão.

Ao finalizar essas etapas, você terá criado um abdutor de polegar em


neoprene.
RELATÓRIO
Caro aluno (a),

Você deverá entregar o Relatório tipo Apresentação Simples (Power point).


Para isso, faça o download do template, disponibilizado junto a este roteiro, e siga as
instruções contidas no mesmo.
Para auxiliar no processo, acesse o vídeo: https://youtu.be/Hke7uw0eXqQ?
si=b1xTjdEHFpGsoq-u

MATERIAIS COMPLEMENTARES

A seguir uma sugestão de artigo científico que fala a respeito de abdutores de


polegar em crianças com paralisia cerebral, que auxiliará no raciocínio clínico desta
prática, tornando-os críticos em relação à prescrição, confecção e indicação de
órteses.
Fonte: https://www.scielo.br/j/rbsmi/a/tCMzdjsGVX5j8BhLjvhxKrP/.
REFERÊNCIAS
BOSCAINI, F. Psicomotricidade e Grafismo: da grafomotricidade à escrita. Rio de
Janeiro: Editora Viveiros de Castro, 1998.

DEMEDA, C. T. F.; ROCHA, L. M. N.; SILVA, M. O. E. Corpo e escrita: a


grafomotricidade na educação infantil. 2013. 181 f. Dissertação (Mestrado em
Ciências da Educação) - Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias,
Lisboa, 2013.

NEWELL, K. M. Constraints on the development of coordination. In M. G.


WADE; H. T. A. WHITING (Eds). Motor development in children: Aspects of
coordination and control, Dordrecht, Netherlands, Martinus Nijhoff, 1986, p. 341-360.

SERRANO, P.; LUQUE, C. D. A criança e a motricidade fina: desenvolvimento,


problemas e estratégias. Lisboa: Papa Letras, 2015.

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