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Grupo Disciplinar de Português

Prova Escrita de Português

Ensino Básico

6 º Ano de Escolaridade Turma: A

Duração da Prova: 90 m N.º Total de Páginas: 12

Data: 02/12/2020 VERSÃO 1

Aluno(a): Encarregado(a) de Educação:

Professora: Cláudia Silva Classificação:

Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta azul ou preta.

Não é permitido o uso de corretor. Risque aquilo que pretende que não seja classificado.

Não é permitido o uso de telemóvel ou qualquer aparelho informático. A sua utilização


durante o teste implicará a anulação do mesmo.

Apresente as suas respostas de forma legível.

Apresente apenas uma resposta para cada item.

As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado da prova.


I

COMPREENSÃO ORAL

Siga estes passos:


a. Leia, com atenção, os cinco itens abaixo.
b. Visione uma primeira vez um excerto da reportagem intitulada “António Torrado” (ESEC
TV).
c. Responda ao questionário.
d. Visione a reportagem pela segunda vez, para verificares as tuas respostas.

Assinale com , nos itens de 1. a 7., as opções que completam as frases corretamente.

1. Pelas imagens iniciais, podemos concluir que a entrevista foi realizada


a. em casa do escritor.
b. numa escola.
c. num estúdio da RTP.
d. numa sala de espetáculos.

2. Na reportagem não se ouve a primeira pergunta feita ao escritor, mas pela resposta
podemos inferir que foi a seguinte:
a. Com que idade começou a escrever?
b. Quem é que o estimulou a escrever histórias?
c. Em que jornal começou a escrever?
d. Porque é que gosta de escrever?

3. A atividade que surgiu em primeiro lugar na vida de António Torrado foi


a. escrever histórias.
b. ouvir histórias.
c. contar histórias.
d. ler histórias.

4. O escritor contava histórias


a. às crianças das escolas.
b. aos irmãos mais novos.
c. aos seus colegas de escola.
d. a uns primos mais novos.

5. António Torrado diz não pretender que a sua escrita seja “muito penteada”. Isto
significa que ele defende que
a. a escrita não precisa de ser preparada.
b. não é importante aperfeiçoar o que se escreve.
c. a escrita deve parecer natural.
d. não se deve usar recursos expressivos.
II - LEITURA

Leia o texto seguinte, extraído de uma revista juvenil.

DIFERENÇAS ENTRE RAPAZES E RAPARIGAS

Os rapazes preferem saltar e as raparigas conversar, eles são mais


competitivos e elas mais tranquilas. Será que estas afirmações fazem sentido ou
não passam de ideias feitas? Fomos à descoberta do que realmente os distingue.
A cumplicidade entre Manuel Carvalho e Carolina Capela, de 13 anos, torna-
5 se evidente à medida que cada um termina as frases um do outro durante a
conversa. São amigos há sete anos. Começaram por dar um encontrão no portão da
escola no primeiro ano e… odiaram-se. Mas um grupo de amigos comuns fez com
que se conhecessem melhor e a amizade cresceu. Ambos têm muitos amigos de
ambos os sexos e, na hora de identificarem diferenças entre a amizade com rapazes
10 ou raparigas, não hesitam: “As raparigas conversam mais sobre o que estão a viver,
enquanto os rapazes passam mais tempo a jogar e a gozarem uns com os outros.”,
revela Manuel, divertido. “Elas falam muito do futuro e eles vivem mais o momento
presente”, acrescenta Carolina. Manuel confessa que se sente mais livre para fazer
brincadeiras junto dos amigos rapazes mas, ao mesmo tempo, as raparigas são
15 mais tolerantes a aceitarem-no tal como é. Se há algo importante numa amizade é a
capacidade de guardar segredos e aí as meninas levam a vantagem.
O psicólogo Bruno Gomes ajuda a explicar esta diferença de comportamento:
“As raparigas têm mais facilidade em expressarem os seus sentimentos.
Por isso, desenvolvem relações de amizade mais íntimas. Os rapazes
20 não partilham tanto as suas fragilidades com os amigos porque acham
que se o fizerem não são fortes.”
Visão Júnior, n.º 148, setembro de 2016, págs. 36-37

1. Transcreva do texto passagens que refiram:


25 a. como se comportaram Manuel e da Carolina quando se conheceram
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_____________________________________________________________________
b. as diferenças entre raparigas e rapazes na opinião do Manuel e da Carolina
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30 _____________________________________________________________
c. a razão pela qual as raparigas estabelecem laços mais profundos entre si do
que os rapazes
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2. Faça corresponder os sinais de pontuação usados no texto ao seu objetivo:

a. ponto de interrogação (l. 3) 1. delimitar um fragmento


b. reticências (l. 17) do discurso direto
c. aspas (l.10 e l.11) 2. criar um efeito dramático
3. apresentar o tema do
artigo

a. ____ b. _____ c. _____

3. Neste texto, está o tema da amizade está muito presente.


3.1. Enuncie duas qualidades que valoriza num amigo, justificando a sua
resposta.
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TEXTO B – EDUCAÇÃO LITERÁRIA

Leia o texto que se segue.

PEDRO ALECRIM VAI À ESCOLA

Quando a campainha atordoa todos os sítios,


ninguém corre para dentro das salas. O senhor Inácio, o
contínuo, costuma dizer que parecemos bichos gordos a
caminho do açougue.
5 E é quase verdade. No princípio do ano, corremos
para as salas para conhecer os professores. Mas, à
medida que o tempo vai passando, a vontade esmorece.
Cada professor tem a sua mania, um tique especial.
E há colegas meus que passam todo o ano a fazer provocações. Lembro, por
10 exemplo, o dia e que o Luís levou para a sala um rato de borracha. Pô-lo em cima
da mesa, escondido entre os livros. A professora de matemática, que tinha por
hábito passar a aula de pé, percorrendo mesa por mesa, pôs uma mão na mesa do
Luís. E ele não perdeu tempo: com a ponta da esferográfica empurrou o rato
devagarinho... devagarinho. Quando chegou aos dedos da mão da professora, esta
15 deu um grito muito forte e, tresloucada, abriu a porta e desapareceu.
Voltou pouco depois, branca como a cal e, secamente, informou que o Luís
tinha de ir ao Conselho Executivo da escola.
O Luís lá foi e, mais tarde, não quis contar o que lá lhe tinham dito. Na aula
seguinte, muito sério, pediu desculpa à professora e explicou que lhe tinha passado
20 aquela ideia pela cabeça: gostava de ver como as pessoas reagiam ao verem de
repente um inocentíssimo rato de borracha...
Confesso que em algumas aulas sinto o coração a bater com mais rapidez.
Há disciplinas que não são lá muito do meu agrado, e eu detesto tirar negativas.
Se eu fosse professor, explicava sempre o porquê das coisas, com palavras
25 mais fáceis para que toda a gente compreendesse.
Se eu fosse professor, não dizia “isto é azul”. E ponto final. Ou será que há
coisas que não têm explicação?
Nos intervalos, a afluência ao bar da escola é grande. As empregadas não
têm mãos para tantos braços levantados, tanta gritaria, tanta confusão.
30 Raras vezes lá apareço. Fico a um canto a falar com o Nicolau, agarrado ao
pão com marmelada, queijo ou manteiga que minha mãe nunca se esquece de
meter na pasta.
O Nicolau nunca come depois das refeições. E ri:
- Se eu comesse assim, um dia destes dava um estoiro!
35 Não conseguimos perceber como há colegas com tanto dinheiro no bolso. E
alguns até maços de tabaco compram e fumam às escondidas.
Às vezes ninguém pode estar num quarto de banho com o fumo e o cheirete
a tabaco.

40 António Mota, Pedro Alecrim, ASA, Alfragide, 2014, págs. 41-43.

1. Localize a ação no espaço, referindo os locais onde as personagens se


movimentam.
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50 2. Ao longo do ano letivo, os alunos reagem de forma distinta ao toque da


campainha.
2.1. Transcreva, do 1.º e 2.º parágrafos, passagens que revelem as reações
dos alunos no início e no decurso do ano letivo.
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55 ________________________________________________________________

3. Com a ponta da esferográfica, o Luís “[...] empurrou o rato devagarinho...


devagarinho.” (linha 12)
3.1. O que pretendia Luís com o seu gesto?
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3.2. Indique dois traços do retrato psicológico de Luís tendo como base a
atitude referida no texto.

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4. “[...] Voltou pouco depois, branca como a cal [...]. (l. 16)”
70 4.1. Assinale com X o recurso expressivo presente na frase transcrita.

a) Enumeração c) Comparação

b) Personificação d) Onomatopeia

4.2. Explique de que modo esse recurso expressivo contribui para o sentido da
frase.
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5. A narrativa serve de pretexto para algumas reflexões do narrador sobre o


80 comportamento de certos alunos da sua escola.
5.1. Considera que as suas reflexões se adequam aos alunos de hoje?
Justifique a sua resposta.
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III
GRAMÁTICA

1. Leia com atenção a frase que se segue:


“Quando a professora viu o rato, saltou, deu um grito e permaneceu assustada.”
1.1. Identifique as formas verbais presentes na frase.
____________________________________________________________
1.2. Refira o tempo, o modo e a pessoa em que se encontram.
____________________________________________________________

2. Complete cada uma das frases com a forma do verbo apresentado entre parênteses, no
tempo e modo indicados:

Futuro simples do indicativo

a. Nos intervalos, a afluência ao bar______________(ser) grande.

Infinitivo Impessoal

b. O Luís não conseguia_________________(contar) aos amigos o que lhe disseram.

Pretérito Mais-que-Perfeito Composto do Indicativo

c. Ainda não_________________(visitar) aquele museu.

Pretérito Imperfeito do indicativo.

d. Antes de explicarem os conteúdos, os professores _______________(preocupar-se)


com o ensino de valores.

3. Ordene por ordem alfabética as seguintes palavras:

Pedro professor
perguntar passado
precisar porquê
parecemos perder
4. Associe os adjetivos nas frases ao grau que lhes corresponde:

Coluna A Coluna B

A. A professora do Pedro parecia muito


tresloucada.
1 – grau comparativo de
superioridade
B. O Luís é mais irresponsável do que o Pedro.
2 – grau comparativo de
inferioridade
C. Se o Pedro fosse professor, seria o mais
competente. 3 – grau comparativo de
igualdade

D. O Nicolau é tão afável para o Pedro como o seu 4 – grau superlativo absoluto
sintético
irmão.
5 – grau superlativo absoluto
E. Agarradíssimo ao pão com marmelada, o jovem analítico

parecia deveras esfomeado. 6 – grau superlativo relativo de


superioridade
F. Nas aulas, a afluência ao bar é menor do que no 7 – grau superlativo relativo de
intervalo. inferioridade

A. ______ B. ______ C. ______ D. ______ E. ______ F. ______

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IV

EXPRESSÃO ESCRITA

No texto que leu, Pedro reflete sobre o que faria se ocupasse o lugar dos seus professores.
Num texto narrativo, imagine um final para a obra Pedro Alecrim, em que o protagonista, já
adulto e saído da faculdade, decide começar uma carreira no ensino.
O seu texto, com um mínimo de 140 e um máximo de 200 palavras, deve incluir:
• um desenvolvimento e uma conclusão;
• um momento de diálogo;
• ter um título adequado.
No final, faça a revisão do teu texto, verificando se:
• respeitou o tema proposto e o género indicado;
• as partes estão devidamente ordenadas;
• há repetições que possam ser evitadas;
• usou corretamente a pontuação.

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FIM

COTAÇÕES

Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1.1 1.2. 1.3. 1.4. 1.5.
I
2 2 2 2 2 10
1. 2 3.1 1. 2.1. 3.1. 3.2. 4.1. 4.2. 5.1.
II
6 4 5 3 3 3 4 2. 5 5 40
1.1 1.2. 2. 3. 4
III
2 2 8 4 4 20

IV
30
TOTAL 100

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