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Curso EFA-B3 Escolar

Linguagem e Comunicação – Português


Unidade C
Docente: Filomena Bento

Ficha de Trabalho n.º 2 E@D De 10 a 22/12/2022

Nome do Formando: ___________________________________________________

ORTOGRAFIA

Sabes como se diz e escreve em Bom Português?


Leia as perguntas com atenção e seleciona as respostas corretas.

1. a acne/o acne
Os jovens sofrem com a acne
ou
Os jovens sofrem com o acne.

2. à última hora/à última da hora


Cheguei à última hora, mas consegui entrar.
ou
Cheguei à última da hora, mas consegui entrar.

3. compreensivo/compreensível
O professor é compreensivo e adia o teste.
ou
O professor é compreensível e adia o teste.

4. conti-me/contive-me
Tive vontade de rir, mas conti-me.
ou
Tive vontade de rir, mas contive-me.

5. enquanto que/enquanto
Ele brincava enquanto que eu estudava.
ou
Ele brincava enquanto eu estudava.

6. mais de um faltou/mais de um faltaram


Mais de um aluno faltou ao exame.
ou
Mais de um aluno faltaram ao exame.
7. veiculada/vinculada
A informação veiculada pela Internet nem sempre é verdadeira.
ou
A informação vinculada pela Internet nem sempre é verdadeira.

8. à descrição/à discrição
Havia comida à descrição.
ou
Havia comida à discrição.

9. apeadeiros/apiadeiros
O comboio para em todas as estações e apeadeiros.
ou
O comboio para em todas as estações e apiadeiros.

10. cerrar/serrar
O stresse faz-me cerrar os dentes.
ou
O stresse faz-me serrar os dentes.

11. comentas-te/comentaste
Ontem comentas-te a minha foto de perfil.
ou
Ontem comentaste a minha foto de perfil.

12. elucidou/ilucidou
O professor elucidou o aluno sobre a matéria.
ou
O professor ilucidou o aluno sobre a matéria.

13. se não/senão
Estuda, se não vais reprovar no exame.
ou
Estuda, senão vais reprovar no exame.

14. houve/ouve
Houve baile no dia da festa.
ou
Ouve baile no dia da festa.

Bom trabalho!
Curso EFA-B3 Escolar
Linguagem e Comunicação – Português
Unidade C
Docente: Filomena Bento

Ficha de Trabalho n.º 3 E@D De 10 a 22/12/2021

Nome do Formando: ___________________________________________________

Leia o texto que se segue.

Ela voltou a abrir as janelas da casa, tirou os lençóis brancos que tinham ficado a
cobrir os móveis.

Depois abriu a cristaleira e tirou os vidros todos cá para fora. Lavou e limpou copo
por copo, olhando-se através da sua transparência. Muitos deles nunca tinham servido.
5 Anos e anos ali dentro da cristaleira, alinhados nas prateleiras, passando da avó para a
mãe e da mãe para ela, sempre com a mesma recomendação: “cuidado, é cristal, e o
cristal é muito frágil!”. Lembra-se de há muitos anos, ela ainda era tão criança!, ter
pedido à mãe para pôr os copos na mesa, de um dia em que havia festa, qual festa é
que já não se recorda. Mas a mãe voltou a dizer: “o cristal é muito frágil, por isso estes
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copos não são para andar a uso”. Engraçado. O cuidado que se tem com os objetos,
com os copos de cristal, por exemplo, porque são frágeis, podem quebrar-se. E o pouco
cuidado que se tem com as pessoas. Nunca se lembra de ter ouvido alguém dizer:
“cuidado, é uma pessoa, e as pessoas são muito frágeis, e não podem andar a uso”.

Como é possível que as pessoas pensem tão pouco nas pessoas? e que depois de
15 usadas – ah!, tão usadas que são as pessoas, tão usadas e estragadas! –, que depois
de tudo sejam largadas em qualquer sítio, deitadas fora por já não valerem mais.
Ninguém deita fora um copo de cristal, e quando se pega nele é com um cuidado
imenso. Será que um copo de cristal é mais precioso que uma pessoa? Será que o copo
de cristal se fez para estar numa prateleira sem ser usado, e uma pessoa se fez para
ser usada até ao último cansaço, até o corpo se encher de rugas e os olhos ficarem
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baços e distantes?

Não quer pensar coisas destas. Agora já não.

Depois dos copos lavados e limpos, e cuidadosamente colocados de novo nas


prateleiras, segue-se o serviço de chá, chávena por chávena, e o bule às florinhas, e os
25 pires, e o açucareiro. [...]

Endireitou os quadros da parede, tirou lençóis de linho de dentro da arca, ainda a


cheirarem a cânfora1 de tanto tempo lá terem estado, pôs flores nas jarras.

Sorriu à vizinha do lado, que tinha agora o cabelo muito mais branco, e disse-lhe
da pena que sentira ao saber que a vizinha de baixo morrera durante o inverno.

Respirou fundo. Olhou através das janelas e descobriu pela primeira vez, em tantos
30
anos, que de lá se conseguia ver o Tejo.
Alice Vieira, Às dez a porta fecha, Ed. Caminho, 1988 (págs. 163-164, com supressões)

1. cânfora: substância aromática.


GRUPO I
Interpretação de texto

1. A protagonista encontra-se num espaço que não é habitado há muito tempo.


Recorrendo a frases completas, prove, que ela:
a. está num espaço familiar e reconhece os objetos que vê e limpa.
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b. não perdeu totalmente o contacto com o local ao longo dos anos.


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2. Ao limpar uns copos de cristal, a protagonista recorda um episódio da sua infância


(linhas 7-9). Selecione (contornando a letra) a reflexão que essa lembrança lhe provocou:

a. Os seres humanos são tão frágeis como copos de cristal.


b. Os copos de cristal partem-se com facilidade, mas as pessoas resistem.
c. Há quem tenha mais cuidado com os objetos do que com as pessoas.

3. No terceiro parágrafo (linhas 14-20), os pontos de interrogação e de exclamação têm


um grande valor expressivo. Justifica a sua utilização.

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4. Dê um título ao texto.

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GRUPO II
Funcionamento da língua

5. Atente na frase que se segue.

“Endireitou os quadros da parede, tirou lençóis de linho de dentro da arca (…),


pôs flores nas jarras.”

5.1. Reescreva a frase colocando os verbos sublinhados no presente.

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6. Tanscreva do texto uma frase na forma negativa.

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Profª Filomena Bento

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