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HUMBERTO DE CAMPOS
2023
JÔINA OLIVEIRA PEREIRA
HUMBERTO DE CAMPOS
2023
JÔINA OLIVEIRA PEREIRA
Aprovada em:
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________________
Orientador: Prof. Me. Simey Fernanda Furtado Teixeira
__________________________________________
1º Examinador:
Profa. Ma.
__________________________________________
2º Examinador:
Prof. Esp.
AGRADECIMENTOS
RESUMO
Palavras-chave:
ABSTRACT
Keywords:
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................11
3 A ESTÉTICA NA CONTEMPORANEIDADE
3.1. A Indústria Cultural e a Autonomia do Sujeito
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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1 INTRODUÇÃO
Desta forma, o autor supracitado, trata a estética como uma nova área de
conhecimento,dentro da sensibilidade, pois tal conhecimento se relaciona com o
conhecimento conceitual e o abstrato gerando então uma gnosiologia superior, ou seja
um estudo sobre o conhecimento humano.
Nesse sentindo, essa nova definição da estética no campo filosófico, trouxeram
inquietações ao tema, já que o campo da subjetividade em que a estética está inserida
como filosofia da arte dispõem conceitos fundamentais sobre emoções e experiências
dos sujeitos com a arte.
Desta forma se entende que a arte apresentava uma falha, pois não conseguia
obter uma coisa e nem a outra. Assim se refletiu sobre a estética na época pré
romantismo, que levou o desenvolviemento dos trabalhos de filosofos posteriores,
principalmente os que surgiram no final do século XIX.
Portanto tem a necessidade de compreender que precisamos da filosofia da
arte para produzir, apreciar e criticar a arte. Pois a estética em sua grande relevância
possibilita o desenvolvimento da compreensação de beleza como uma estrutura
entocável. Como cita Platão a seguir:
Para Platão, o Belo está pautado na noção de perfeição, de verdade. Para ele,
a Beleza existe em si mesma, no mundo das ideias, separada do mundo
sensível (que é o mundo concreto, no qual vivemos). Assim, as coisas seriam
mais ou menos belas a partir de sua participação nessa ideia suprema de
Beleza, independentemente da interferência ou do julgamento humano.
( FRIEDRICH SCHLEGEL, 1997, p.16)
fiosofica que se dedica sobre a sensibilidade na arte. Haja visto, que os temas de
interesse da estética é justamente a sensibilidade, subjetividade, a beleza, a feiura, o
gosto, a qual nos permitem compreender sobre a dimensão da arte e suas
possibilidades. Mas, não se trata sobre o pensamento que a estética como
aproximação do campo de produção artística, ou seja, ela é um dialogo com os artístas
e não um direcionamento.
Nesse sentido a filosofia da arte busca entender como se dá a organização em
que está interligados os elementos que fundamentam as diversas formas do fazer
artístico. Pois, a arte é a forma de como o homem mostra um conceito e se exprime,
desde os tempos mais antigos até a atualidade.
que se baseia por várias áreas de conhecimento como a filosofia, a história da arte, a
sociologia, entre outras. Desta forma busca valorizar a diversidade cultural e a
multiplicidade de perspectivas, reconhecendo que a interpretação e o significado da
arte são influenciados pelo contexto social, político e histórico. E, ainda
contextualização a arte e a experiência estética, reconhecendo que o significado da arte
é influenciado pelo contexto em que é criada e recebida, com a participação ativa
enfatiza a importância do espectador na experiência estética, reconhecendo que a arte
não é apenas um objeto passivo, mas uma forma de interação e comunicação.
Assim, a estética contemporânea desconstroi as narrativas dominantes e os
valores culturais, buscando subverter as normas estabelecidas. Isso pode envolver a
exploração de temas como identidade, poder, gênero e raça.
Por fim, os conceitos-chave ajudam a moldar a forma como a arte e a estética
são percebidas e apreciadas, influenciando a forma como as pessoas experimentam e
valorizam a arte em suas vidas.
quer de uma obra artística, quer da natureza, é expresso num juizo, e o filosofo nomeia
como juízo estética ou juízo do gosto. (KANT, 1995)
Há pouco tempo ampliou-se o conceito de estética. Desta forma, além de fazer
os julgamentos e considerar as atitudes acerca dos objetos avaliados que o individuo
tem ao apreciar uma obra de arte. A estética integrou-se a outros valores, que não se
limita somente a beleza no sentido único. Portanto, como ramo da filosofia buscou
estudar racionalmente os valores das obras e como ocorre o despertar dos sentimentos
provocados no homem na apreciação das artes.
A história das artes denomina a estética como renascentista, realista e
socialista. A qual acorre em periodos diferentes, e a visão da estética se configura de
acordo com o tempo em que está situada.
Portanto a estética renascentista vislumbra sobre a ideia de que a beleza é
característica das coisas, consideramdo a ordem, harmonia e expressa seus valores
matemáticamente na proporção exata. A estética realista, se configura a realidade
social e cotidiana, buscando uma relação autentica com os aspectos do cotidiano. Já a
estética socilaista faz sua relação aos aspectos politicos com ideologias socialista, as
suas obras mostram a felicidade.
Atuallmente utiliza-se o termo estética em vários sentidos cuturalmente,
socialmente e históricamente, por exemplo “uma clínica de estética, esta irá cuidar dos
aspectos da aparência exterior do homem/e ou mulher, afim de deixa-los mais belo,
dentro dos padrões estéticos da sociedade, tendência do momento”, neste sentindo a
palavra estética tem a conotação de beleza.
Por esta razão o belo e o feio se tornam questões filosóficas. Pois
objetivamente a beleza depende de quem analisa, desta forma para Platão a beleza é a
unica coisa que resplandece no mundo. Por um lado reconhece o caratér sensível do
belo, e por outro lado, sua essência ideal e objetiva. (PLATÃO, apud FRIEDRICH
SCHLEGEL, 1997, p. 20)
O período Classicismo retoma com as técnicas artísticas para inferir regras no
fazer artíticos a partir do belo, de forma que se estende mais que o platonismo,
fundando assim a estética normativa. Assim as suas obras, difundi de objetos
agradáveis a apreciação dos sujeitos em sua variedade. Pois é valorizado neste
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Locke e Hume relativizam a beleza, uma vez que ela não é uma qualidades das
coisas, mas só o sentimento na mente de quem as contempla. Por isso, o
julgamento de beleza depende tão somente da presença ou ausência de prazer
em nossas mentes. Todos os julgamentos de beleza, portanto, são verdadeiros,
e todos os gostos são igualmente válidos. Aquilo que depende do gosto e da
opinião pessoal não pode ser discutido racionalmente, donde o ditado: "Gosto
não se discute". O belo, portanto, não está mais no objeto, mas nas condições
de recepção do sujeito. (ARANHA, 1986 Apud Pierre 2017, p.2)
individuais. Por isso, pode resultar numa avaliação pejorativa e ter por base fatores
culturais, sentimentais e ideológicos.(MENESES, 2013, P. 58)
Contrapondo o juízo de fato, define que as coisas são como ela são, decreve
algo como ele é, de forma objetiva. Já o juízo de valor define o objeto pelos aspectos do
bom, agradavél, bonito e ruim. E assim, percebe-se que a estética estará interligada ao
juízo de valor. Pois é no juízo de valor que se tem o juízo moral e o juízo estético. Desta
forma compreende que a arte se valia ao juízo de valor e o mesmo configura a cultura,
fazendo-se necessário diferenciar a arte da cultura.
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3 A ESTÉTICA NA CONTEMPORANEIDADE
Walter Benjamin. Em sua obra “Teoria Estética” (2009), Adorno argumenta que a arte é
uma forma de crítica social e que as culturas de massa industrializadas, como o cinema
e a televisão ameaçavam a capacidade da arte de resistir ao domínio ideológico.
Defendeu que a verdadeira arte deve ser crítica e que sua autonomia é fundamental
para consubstanciar sua essência.
Portanto Aidar (2023, p. 03) cita alguns exemplos: a) A arte de rua, também
conhecida como arte urbana ou street art, é um movimento que utiliza as ruas e
os muros da cidade como base para a expressão artística. A arte de rua pode
ser vista como uma forma de resistência cultural e política, bem como uma
forma de democratização da arte, pois torna a arte mais acessível a um público
mais amplo. b) A arte digital é um movimento que usa tecnologias digitais, como
computadores e software, para criar obras de arte. A arte digital pode variar de
imagens digitais com instalações e performances interativas. c) Land art é um
movimento que utiliza a natureza como fonte de sustentação e inspiração para
a criação de obras de arte. A Land Art é geralmente criada em paisagens
naturais, como montanhas, desertos, florestas, etc., e feita de materiais
naturais, como rochas, areia, solo, plantas, etc. d) A arte conceitual - concentra-
se nas ideias ou conceitos por trás de uma obra de arte em desfavor à sua
aparência externa A arte conceitual problematiza os conceitos tradicionais da
arte como beleza e habilidade artesanal. e se concentra na ideia por trás do
trabalho artístico. e) Arte minimalista Forma simples de se fazer arte, com o
mínimo de informação, recursos, ausência de narrativa reduzindo seus
aspectos ao nível essencial. (AIDAR, 2023, p. 07)
Segundo Lyotard (1999, apud Silva, 2008, p. 4) afirma que: Husserl combateu o
psicologismo e postulava constituir a fenomenologia "simultaneamente, uma
introdução lógica às ciências humanas, enquanto procura definir-lhe
eideticamente o objeto, anteriormente a qualquer experimentação", ao tempo
em que busca compreender o significado fundamental, especialmente quando
frente a uma análise crítica voltada à ferramenta mental. Desta forma diz ainda
que: A fenomenologia é uma meditação lógica, ultrapassando as próprias
incertezas da lógica, por meio de uma linguagem (logos) em que se exclua a
incerteza. Foi contra uma etapa do pensamento ocidental, contra o
psicologismo, o pragmatismo que a fenomenologia refletiu. Segundo o mesmo
autor, tal corrente filosófica"...começou por ser e continua sendo uma meditação
acerca do conhecimento, um conhecimento do conhecimento; e o célebre pôr
entre parênteses consiste, em primeiro lugar, em dispensar uma cultura, uma
história, em fazer todo o saber, elevando-se a um saber radical".
Para o filosófo, essa filosofia buscou justificar no século XX, as exigências dada
pela ciência na atualidade. E ainda tenta compreender o ponto de apoio para as
pesquisas científicas, sejam elas concretas ou empíricas, partindo da realidade de
forma notável, com base nos questionamentos ou com uso de métodos extremos e o
inacabamento essencial existente no fenômeno.
Neste sentido, a relação diversa entre vários pensamentos filosóficos existentes
na contemporaneidade é essencial para compreender a coexistência da filosofia em
expansão na atualidade. Assim, as diversas escola e correntes filosóficas se
interrelacionam mesmo divergindo suas concepções e pensamentos. Pois a estética
contemporânea constitui-se das correntes filosóficas que vai desde o positivismo até os
pensamentos filosóficos que critica as bases do estruturalismo.
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Para Nobre (2008, apud Gomes 2010, p. 4) A Teoria Crítica é denominada por
intelectuais de diversa áreas (filosofia, sociologia, economia, psicologia, música, entre
outras), que eram participantes do Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt, e seus
objetivos eram realizar pesquisas científicas críticas, sobre os processos imanentes de
dominação da sociedade, além dos obstáculos e as possibilidades efetivas de
emancipação social.
Portanto Nobre (2008, apud Gomes 2010, p. 4) diz que: Na concepção de teoria
crítica de Adorno, é que não faz mais sentido uma teoria emancipadora da
consciência de classe proletária, [...], mas, sim uma teoria crítica da semi
formação da classe burguesa vigente, decifrada em sua forma social
determinada, entre outras coisas, como ordenamento de adequação, de
sujeição aos termos existentes da reprodução social.
método de como acontece a relação entre o sujeito e o objeto, a qual ficou conhecida
como “Revolução Copernicana”, a mesma defende a ideia que o sujeito se fundamenta
apriori da ciência moderna e trata as possibilidades do conhecimento de forma segura.
Neste caso é o sujeito que faz os comando na aquisição do conhecimento segundo o
pensamento Kantiano. A mudança ocasionada pela Revolução Copernicana possibilita
a autonomia do sujeito para adquiri conhecimentos novos e apartir daí surge novos
caminhos e entendimentos que possibilitam o nível de inteligencia mais avançado.
Para Adorno os fatos que aconteceram na segunda Guerra Mundial, deixou
muitos traumas, colocando a tese iluminista em perigo. Assim os filosofos modernos
viabilizam a ideia potencializadas pelo esclarecimento, pois após a guerra o intelecto
não era mais visto com segurança, de forma que quem conduzia o intelecto era a razão
e assim a capacidade autonoma passou a ser dúvidosa, com os questionamento
gerados Adorno e Horkheimer apresenta a Dialética do Esclarecimento, afim de traçar
percursos novos para se chegar ao conceito, tornando acessivel as análises reflexivas.
Nas últimas análises da Dialética do Esclarecimento obtiveram resultados
súbitos da razão, registrados no contexto histórico da Indústria Cultural, a qual foi um
dos temas de maior pesquisa para os filosófos, que inseriram a razão em sequência
geradora de problemas. Os filosófos modernos passaram então e observa os novos
fatos de forma um a priori atestos individuais e/ou coletivo, devendo seguir uma ordem
de metamorfose.
REFERÊNCIA
LACERDA. Lucas Oliveira de. et.al. A Estética como disciplina Filosófica. Encontros
Universitários da UFC, Fortaleza, v. 3, 2018. Disponivel em>
http://periodicos.ufc.br/eu/article/view/38245#:~:text=A%20etimologia%20da%20palavra
%20%E2%80%9Cest%C3%A9tica,%2C%20sentimento%2Cse
LYOTARD. JF. A fenomenologia. Rio de Janeiro (RJ): Edições 70,1999: apud SILVA.
Jovânia Marques de Oliveira e. Et al. Reflexão Fenomenologia. Revista Brasileira de
Enfermagem. Abril: ano 2008. Disponível < https://doi.org/10.1590/S0034-
71672008000200018> Acesso em 23 de março de 2023
MENESES. Ramiro Délio Borges de. A Ética e o Belo Segundo Kant: Pela Faculdade
do Julgar. Editora: Evidências. nº 03, apresentação – abril. p. 50-62. Ano: 2013.
Disponível< https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/10236/1/8..pdf> Acesso em: 23
de março de 2023.