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Etapa Ensino Médio

Filosofia

A arte como forma


de pensamento
1a SÉRIE
Aula 6
2o bimestre
Conteúdo Objetivos
● A arte como forma de ● Analisar situações em que se
pensamento. evidencia a arte como forma de
pensamento.
● Identificar elementos da arte
que encaminhem para uma
reflexão crítica de si e do
mundo.
● Compreender a importância da
arte e o papel preponderante
da filosofia nessa discussão.
Para começar
Levante a mão quem
quiser responder

O que é estética, além


de “investimento”?
Na prática 2 minutos

Certo é certo
Complete as lacunas:
________, do grego aisthesis, significa “faculdade de sentir”,
“compreensão pelos sentidos”, “percepção totalizante”.
O filósofo alemão Alexander Gottlieb Baumgarten introduziu no
vocabulário filosófico em 1750 o termo ________.
Segundo Immanuel Kant, ________ designa julgamentos de beleza,
tanto na arte quanto na natureza.
A teoria da ________ de Hegel foi uma importante
contribuição para o desenvolvimento da arte e da
filosofia modernas.
Na prática Correção
Certo é certo
Complete as lacunas:
Estética, do grego aisthesis, significa “faculdade de sentir”,
“compreensão pelos sentidos”, “percepção totalizante”.
O filósofo alemão Alexander Gottlieb Baumgarten introduziu no
vocabulário filosófico em 1750 o termo estética.
Segundo Immanuel Kant, estética designa julgamentos de beleza,
tanto na arte quanto na natureza.
A teoria da estética de Hegel foi uma importante
contribuição para o desenvolvimento da arte e da
filosofia modernas.
Foco no conteúdo
A filosofia estética se ocupa da natureza da arte
e do belo em termos conceituais e teóricos,
investigando questões como: o que é arte?; por
que uma obra pode ser considerada arte?;
como é a relação entre arte, razão e emoção?;
qual papel da arte se desdobra na sociedade?
Também analisa o impacto da arte e da estética
na nossa experiência humana, bem como suas
implicações éticas, políticas e existenciais.
Foco no conteúdo
A arte também é uma forma de pensamento, porque permite ao seu
apreciador refletir ideias, vivenciar emoções e se familiarizar com
conceitos complexos por meio de múltiplas linguagens. É um meio
para explorar suas percepções e reflexões sobre o mundo ao seu
redor, inspiradas pelas obras que aprecia; bem como problematizar
valores, normas, culturas, políticas e até a própria arte, entre outras
possibilidades. Portanto, a arte é uma forma de pensamento que
transcende os limites das linguagens do cotidiano, despertando para
elementos que passariam despercebidos, ainda que problemáticos,
de uma forma única e significativa. Por meio da fruição de uma obra
de arte, podemos expandir nossa compreensão do mundo e de nós
mesmos, explorando novas perspectivas e possibilidades.
Foco no conteúdo

φ estética: expande a
arte e belo compreensão
do mundo e de
nós mesmos
conceitos
e teorias • implica
• A arte como éticas,
• problematiza forma de políticas e
valores, pensamento existências
normas, evidencia
culturas, percebe e elementos
políticas e a reflete sobre
própria arte ocultos do
o mundo
cotidiano
Na prática
Do simples ao complexo

Complemente a resposta que você deu à pergunta do primeiro slide


aproveitando as frases do primeiro “Na prática” (slides 4 e 5), em
que você preencheu as lacunas com a palavra-chave.
Observe que nesse movimento você pode incrementar sua resposta
indo do simples ao complexo.

5 minutos
Na prática Correção
A estética a que se refere o investimento no slide é
aquela ligada a procedimentos de beleza. Para a
filosofia, estética é um campo do saber bastante
específico, que trata, entre outras coisas, do belo, do
sublime, da proporção etc., e que encontra na arte
um objeto privilegiado de reflexão, em contraste com
o sentido da palavra no uso cotidiano da linguagem.
O termo foi introduzido ao vocabulário filosófico em 1750 pelo filósofo
alemão Alexander Gottlieb Baumgarten. Ele deriva do grego aisthesis e
significa “faculdade de sentir”, “compreensão pelos sentidos”,
“percepção totalizante”. Segundo Immanuel Kant, estética designa
julgamentos de beleza, tanto na arte quanto na natureza. Por fim, a
teoria da estética de Hegel foi uma importante contribuição para o
desenvolvimento da arte e da filosofia modernas.
Aplicando
(ENEM 2018) A imagem da negra e do negro em
produtos de beleza e a estética do racismo.
Resumo: Este artigo tem por finalidade discutir a
representação da população negra, especialmente
da mulher negra, em imagens de produtos de
beleza presentes em comércios do nordeste
goiano.
Evidencia-se que a presença de estereótipos negativos nessas
imagens dissemina um imaginário racista apresentado sob a
forma de uma estética racista que camufla a exclusão e normaliza
a inferiorização sofrida pelos(as) negros(as) na sociedade
brasileira. A análise do material imagético aponta a desvalorização
estética do
Aplicando
negro, especialmente da mulher negra, e a idealização da beleza e
do branqueamento a serem alcançados por meio do uso dos
produtos apresentados. O discurso midiático-publicitário dos
produtos de beleza rememora e legitima a prática de uma ética
racista construída e atuante no cotidiano. Frente a essa discussão,
sugere-se que o trabalho antirracismo, feito nos diversos espaços
sociais, considere o uso de estratégias para uma “descolonização
estética” que empodere os sujeitos negros por meio de sua
valorização estética e protagonismo na construção de uma ética da
diversidade. Palavras-chave: estética, racismo, mídia, educação,
diversidade.
Aplicando
O cumprimento da função referencial da linguagem é uma marca
característica do gênero resumo de artigo acadêmico. Na estrutura
desse texto, essa função é estabelecida pela:
a) impessoalidade, na organização da objetividade das informações,
como em “Este artigo tem por finalidade” e “Evidencia-se”.
b) seleção lexical, no desenvolvimento sequencial do texto, como em
“imaginário racista” e “estética do negro”.
c) metaforização, relativa à construção dos sentidos figurados, como
nas expressões “descolonização estética” e “discurso midiático-
-publicitário”.
d) nominalização, produzida por meio de processos derivacionais na
formação de palavras, como “inferiorização” e “desvalorização”.
e) adjetivação, organizada para criar uma terminologia antirracista,
como em “ética da diversidade” e “descolonização estética”.
O que aprendemos hoje?
• A arte como forma de pensamento se desdobra
na filosofia por meio da estética, uma das
áreas desse componente.
• A arte traz novos elementos para a reflexão,
evidenciando aquilo que está posto, mas que
permanece oculto na correria do dia a dia.
• Por meio da reflexão estética é possível discutir
valores, normas, culturas, políticas e até a
própria arte.
• Essa forma de pensamento ajuda a
compreender o mundo e nós mesmos,
explorando novas perspectivas e possibilidades
de ser e estar no mundo.
Referências
GIACOIA JUNIOR, Oswaldo. Pequeno dicionário de filosofia contemporânea. São
Paulo: Publifolha, 2006.
LEMOV, Doug. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência.
Tradução: Leda Beck. Consultoria e revisão técnica: Guiomar N. de Mello e Paula Louzano.
2. ed. São Paulo: Da Prosa/Fundação Lemann, 2011.
SÃO PAULO. Currículo Paulista: etapa ensino médio. Organização: Secretaria da
Educação. Coordenadoria Pedagógica: União dos Dirigentes Municipais de Educação do
Estado de São Paulo – UNDIME. São Paulo: SEDUC, 2020
SÃO PAULO. Currículo em Ação. Primeira Série, volume 2, 2º bimestre (Filosofia), p. 123-
129.
Slides 11 e 12 – SANT’ANA, J. A imagem da negra e do negro em produtos de beleza e a
estética do racismo. Dossiê: trabalho e educação básica. Margens Interdisciplinar.
Versão digital. Abaetetuba, n. 16, jun. 2017 (adaptado).
Referências
Lista de imagens e vídeos:

Slide 2 e 14 – Marcelo Ortega/2023


Slide 3 – gerarmesmes.com.br
Slides 4 e 9 – Irdor/Giphy MMLjnuLEazK
Slide 6 – Irønie, Domínio Público, via Wikimedia Commons
Slide 10 – joelremygif / Giphy 52q7EGtJbTAnfp44VC
Slide 11 – Club do Auto/Giphy 5iJjCPhvjVpxC4jbqgSlide
Material
Digital

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