Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EM SENHORIOS E
CONCELHOS
MÓDULO 2 – UNIDADE 2
• Regiões do Território Português
A ORGANIZAÇÃO DO REINO
• O reino era formado por
senhorios (do rei, dos nobres e
do clero) e concelhos com
privilégios, imunidades e
autonomia:
• Norte: Há principalmente
senhorios nobres e eclesiásticos.
É mais rico e poderoso, aí se
concentram as elites do país.
• Centro e sul: Há mais concelhos
urbanos e senhorios
eclesiásticos (das Ordens
Religiosas Militares)
O PAÍS RURAL E
SENHORIAL
OS SENHORIOS
SENHORIOS
Coutos
Senhorios que
Honras pertenciam à Igreja:
- de Sés e Catedrais
Senhorios que
(bispados e
Reguengos pertenciam a nobres
arcebispados)
Senhorios que - de Mosteiros
pertenciam ao rei, - De Ordens Religiosas
nestes dominius rex Militares (com
era ele o Senhor castelos)
AS HONRAS
• Castelos (símbolos
de Senhorios nobres)
no norte de Portugal
SÍMBOLOS DAS HONRAS SÃO OS CASTELOS, AS TORRES E OS
SOLARES
• Manual:
- pág. 61 – 1, 2, 3, 4 e 5.
- Pág. 63 – 1 e 2.
- Pág. 69 – 7 e 8.4.
O PAÍS URBANO E
CONCELHIO
OS CONCELHOS
DEFINIÇÃO DE CONCELHO
1. Objetivos políticos:
a) Legalizar concelhos já existentes - organizar comunidades já existentes
durante a Reconquista;
b) Criar concelhos para: Povoar e defender territórios durante a Reconquista;
Povoar e defender territórios de fronteira com a Espanha;
c) Limitar o poder senhorial e estender o poder do rei;
2. Objetivos económicos:
c) Desenvolvimento económico - do comércio e do artesanato;
d) Assegurar os direitos do rei - Cobrança de impostos.
1. A) NECESSIDADE DE ORGANIZAR COMUNIDADES
JÁ EXISTENTES DURANTE A RECONQUISTA
• Manual
- Pág. 72: 4.
- Pág. 73: 5.
- Pág. 79: 1 e 5.
O PODER RÉGIO
FATOR DA COESÃO INTERNA DO
REINO
A MONARQUIA FEUDAL
• A sociedade feudal em Portugal acabou por ser diferente do resto da
Europa: os senhores tinham poder, mas o rei conseguia ter algum poder
sobre eles.
• Os VASSALOS DO REI não eram muito fortes (não tinham feudos muito
extensos e não eram suseranos nem de muitos vassalos, nem tão pouco
de vassalos fortes. Quando muito, eram suseranos de alguns infanções e
cavaleiros).
• Assim, o rei era o ÚNICO VERDADEIRO SUSERANO FEUDAL – com
vassalos poderosos que lhe eram fieis.
• O REI CONSEGUIU IMPOR-SE AOS PODERES LOCAIS. Em vez de falarmos
em feudalismo, com fragmentação do poder do rei, temos de falar em
SENHORIALISMO (têm poder, mas não tanto como o rei).
A CENTRALIZAÇÃO DO PODER:
(CENTRALIZAÇÃO DOS PODERES PÚBLICOS)
O rei era respeitado porque:
1.º O CHEFE MILITAR foi sempre o rei, principalmente por causa da
Reconquista, pois era necessária a união em torno do chefe para
garantir a força para conquistar e defender terras. Isto fez com que o
respeitassem desde cedo.
2.º Fundamentava o seu poder na DOUTRINA DO DIREITO DIVINO;
3.º O rei era o JUÍZ SUPREMO: com exceção do Clero, que se regia
pelas leis da Igreja, o rei funcionava como um tribunal de apelação – de
“JUSTIÇA MAIOR” (a pena capital e o talhamento de membros só
podiam ser autorizados por ele);
4.º Só os reis podiam CUNHAR MOEDA.
5.º O rei começa a ser o LEGISLADOR SUPREMO: as “LEIS GERAIS”
de Afonso II são para todo o país e combatem, os privilégios senhoriais.
I - O REFORÇO DA AUTORIDADE DO REI
NA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
• A administração central, que era feita pela corte do rei, era constituída
por ALTOS FUNCIONARIOS e por ASSEMBLEIAS
1. OS ALTOS FUNCIONÁRIOS
Medidas régias
Confirmações - confirmação dos bens doados aos
senhores e concelhos
Inquirições - inquéritos às terras reais para detectar
abusos
Leis de desamortização - proibição do clero adquirir mais
terras