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É uma propriedade territorial, extensa, cujo proprietário, o senhor, exercia todos os poderes sobre
o território e os seus moradores.
ORIGEM:
São pertença do rei- Dominus Rex e no caso português são obtidos à custa de apropriação de
terras vagas após a expulsão dos muçulmanos – presúria.
DETENTORES:
O rei fazia doações para recompensar os serviços prestados pela nobreza, obter o favor divino
através do clero e para povoar e defender os territórios conquistados aos muçulmanos.
Honras: senhorios da nobreza, os símbolos do seu poder são os castelos, as torres e os solares.
LOCALIZAÇÃO:
O norte atlântico, foi dominado pela nobreza hispânica, que exerceu os mais antigos cargos
públicos delegados pelos reis de Leão e pela nobreza condal. Também a igreja aqui tem grandes
domínios, destacando-se as ordens dos Beneditinos, as sés de Braga e do Porto, bem como
diversos mosteiros como o de S. Salvador de Grijó, a sul do Douro, propriedade dos cónegos
regrantes de Santo Agostinho.
O centro e o sul, foi dominado por grandes senhorios eclesiásticos, destacando-se o Bispo de
Coimbra, os monges de Santa Cruz de Coimbra e de Alcobaça e as ordens religiosa e militares –
Templários (B. Baixa e A. Alentejo), Hospitalários (Crato), Calatrava (Évora), Santiago da Espada
(Setúbal, B. Alentejo e Algarve) e de Avis (A. Alentejo).
GRAUS DA NOBREZA
ORIGEM:
Infanções: O conde D. Henrique e Afonso Henriques apoiaram-se nestes homens para governar
terras e castelos. No século XIII a importância destes nobres diminuiu, o termo caiu em desuso e
foi substituído pelo de fidalgo.