Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
• Domínio senhorial –
onde ficava o castelo
com terras de uso
exclusivo do senhor.
.Terras servil – composto
por vários lotes,
arrendados aos servos.
Dominio Senhorial
-Terras comuns –
Terra Comunal
composto por bosques e
pastos usados tanto pelo Terra servil
O SENHORIO era a típica unidade de produção feudal. Concedido pelo Rei a um senhor, consistia em
um domínio formado pelas terras e pela autoridade sobre seus habitantes para fazer justiça, cobrar
impostos e organizar a defesa militar.
SOCIEDADE FEUDAL
A sociedade feudal era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada (as pessoas estavam
ordenadas de acordo com a sua importância social).
Era tripartida , constituída por três ordens, cada qual Os que oram
com a sua função: O Clero (os que oram), a Nobreza (Os que lutam)
e o Povo (camponeses, comerciantes e artesões), os que trabalhavam.
O Clero e a Nobreza, em minoria, eram os grupos privilegiados, Os que lutavam
ECONOMIA FEUDAL
A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém
eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era
a base económica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder, riqueza e prestigio social.
O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho
agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.
Caraterísticas: Natural, agrária, fechada e de subsistência.
Razões ou Fatores da Fraca Produtividade da Terra:
• Instrumentos agrícolas eram rudimentares e fabricados
de madeira;
• Não se fazia adubação das terras e deixavam as terras de
pousio ou descanso, para outros anos agrícolas;
• O solo era demasiado utilizado, o que não permitia colheita
superior a 3 a 4 vezes aquilo que se semeava;
• Instabilidade climática.
RELIGIÃO
Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso.
Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de
pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder
económico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. A sua importância
advinha das seguintes funções: religiosas (a oração e celebração de cerimónias), culturais (era o grupo
social mais instruídos, tendo a seu cargo o ensino ministrados nas igrejas e nos mosteiros) e sociais
(prestava assistência aos doentes e aos pobres).
A partir do século VI, o movimento de renovação da Igreja partirá dos mosteiros Os mosteiros são os locais
em permanente crescimento. em que vivem, em comunidade,
A primeira ordem religiosa do Ocidente europeu foi a Ordem Beneditina, religiosos (monges), sob a
fundada pelo monge italiano S.Bento de Núrsia, no início do século VI.autoridade de um superior ou abade.
Segundo a regra beneditina, os monges deviam dedicar o seu tempo, de uma
forma equilibrada, à oração, ao estudo e também ao trabalho manual, incluindo,
se necessaário, o trabalho dos campos.Possuindo extensas propriedades bem cultivadas mas também escolas e
bibliotecas, os mosteiros tormaram-se centros de desenvolvimento económico e cultural.
No fim do século VI, um monge foi escolhido pela primeira vez como Papa. Foi Gregório Magno, o
Grande, o qual apoio o movimento monástico e, através dele, procurou reorganizar a Igreja.Por sua
iniciativa, não só é feita a missionação das zonas que continuavam pagãs. Dessa forma foram cristianizadas ,
em grande parte, a Grã-Bretanha pelo monge Agostinho e a Irlanda por S. Patrício, de onde, pouco tempo
depois, sairão os monges que vão evangelizar as regiões da Germânia situadas a leste do rio Reno, por S.
Bonifácio. O Cristianismo ultrapassa os limites do tradicional mundo romano e torna-se um fator de unidade
na Europa Ocidental.O chamado movimento monástico ou monaquismo iniciou-se logo nos primeiros
tempos do cristianismo.O termo monaquismo, bem como a palavra monge, derivam do grego monakhos
(solitário). De fato, os monges são aqueles que se isolam do mundo para se consagrarem ao serviço de Deus.
Alguns monges viviam individualmente esse isolamento (eram os eremitas), os outros (cenobitas)
organizavam-se a partir do século IV, em comunidades, nos mosteiros. Estas comunidades vivem segundo um
conjunto de normas, a regra, em que se estabelece o dia-a-dia dos monges.Uma regra pode ser a mesma para
um vasto número de mosteiros. Diz-se então que os monges desses mosteiros pertencem à mesma ordem
religiosa.
Por viverem de acordo com uma regra chama-se clero regular aos membros do clero que habitam nos
mosteiros. O clero que vive junto das populações chama-se clero secular.
Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam
grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.
AS GUERRAS NO FEUDALISMO
A guerra no tempo do feudalismo era uma das principais formas de obter poder. Os senhores feudais envolviam-se em
guerras para aumentar suas terras e poder. Os cavaleiros formavam a base dos exércitos medievais. Corajosos, leais e
equipados com escudos, elmos e espadas, representavam o que havia de mais nobre no período medieval. A residência
dos nobres eram castelos fortificados, projetados para serem residências e, ao mesmo tempo, sistema de proteção.
EDUCAÇÃO e ARTES
A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Marcada pela influência da Igreja, ensinava-se o
latim, doutrinas religiosas e tácticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso
aos livros. A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam
passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à
população um pouco mais sobre a religião. Podemos dizer que, em geral, a cultura e a arte medieval foram fortemente
influenciadas pela religião. Na arquitectura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais. Na escultura:
esculpiam estátuas de anjos, monstros e demónios.
Desvantagens do Feudalismo
A má imprensa na actualidade teve no feudalismo (modelo da tirania dos poderosos sobre os pobres) é que
a produção agrícola em muitos casos era insuficiente para ser útil ao sistema, causando fome;
A agricultura rudimentar da época e o sistema de agricultura ineficaz não permitia a acumulação de
reservas, se as colheitas falharem, o que aconteceu muitas vezes, a fome logo faz se sentir fortemente;
E é que, enquanto os agricultores tinham a terra como parte do contracto feudal, sua primeira
responsabilidade era cuidar do gado e plantações de seu mestre. Se a tempestade ou um incêndio ameaçar-lhes, o
primeiro que terá de ser seguro era o do seu Senhor.
Assim, o agricultor teve que lutar arduamente para produzir o suficiente para sustentar sua família e
também para garantir o alimento da nobreza e do clero, que não eram agricultores. Isso nem sempre foi bem-sucedido,
gerando a pobreza e a fome entre a população de base da sociedade.
Vantagens do Feudalismo:
Mas não vejo no feudalismo medieval na Europa só a esta luz completamente negativo.
Para começar, a sensação de perda de liberdade era relativo, porque as comunidades da Idade Média na Europa foram
fechadas e viajar bastante deveria passar de uma comunidade fechada para o outro, como por estradas ruins e em
perigo constante de ataque;
Além disso, se o feudalismo escravo impunha a obrigação de serviço prioritário para o seu mestre, ele
também impôs a obrigação de ajudar o empregado em tempos de necessidade e de guerra, que não era incomum;
Felizmente, a autoridade do poder temporal da Igreja e do fenómeno das peregrinações permitiu alguma
liberdade de movimento de uma região para outra para fins religiosos (por exemplo, para viagens de penitência num
mosteiro ou catedral onde as relíquias são mantidos) e este foi o ponto de partida de uma nova sociedade em que o
movimento de pessoas, comerciais, novas ideias, etc. envelhecia. Este é o começo de uma sociedade que foi renovado
e actualizado (não esqueça o chamado " Revival românica "do século XI) até que a plenitude no século XII e XIII.
Domínio senhorial - Propriedade fundiária pertencente a um senhor nobre ou eclesiástico, também chamada de
senhorio; constituía a principal fonte do seu poder e dos seus rendimentos.
Dividia-se em duas áreas; a reserva e os mansos (ou casais, em Portugal).
Reserva -Parte do domínio senhorial diretamente explorada pelo senhor; constituíam-na as terras mais
férteis. Nele estavam instalados: a igreja, o celeiro, o lagar, o moinho, o forno e o solar do senhor.
Mansos -Parcelas em que estava dividido o senhorio; eram cultivados por camponeses em troca do
pagamento de tributos e da prestação de serviços ao senhor.
Servo -Camponês não livre que trabalhava a terra do seu senhor.
Feudo - Bem concedido em troca de serviços. A partir do século XI, passou a designar uma propriedade
fundiária concedida, a título hereditário, pelo Rei ou um grande senhor, a um vassalo.
Vassalo - Nobre que se colocava na dependência do soberano ou de um senhor mais poderoso (suserano)
em troca de proteção e da concessão de um benefício.
Prof.S.S.
Obs: Devem completar mais conhecimento com pesquisas nos livros de História do 7º Ano de escolaridade
e na internet.