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11, 05, 2023

Mt 1, 20-23

- Textos da infância: “cumprimento das Escrituras”.

. Porta de entrada do Evangelho: a porta de entrada do Evangelho.

. É moldurada pelas Sagradas Escrituras hebraicas para demonstrar a continuidade.

- Nome (21. 23): Yexuá: Deus salva. Recuperar o homem em sua integralidade – curas,
exorcismos... O autor traduzirá como Reino dos Céus: não traduz como nome de Deus, porque
o nome de Deus não se pronuncia.

. Reino dos Céus: que aquilo que aqui é realizado, possa de alguma forma ser realizado na
terra.

20: Como a descendência humana sozinha não abarca por completo a identidade de Jesus,
Mateus apresenta imediatamente a continuação da origem de Jesus pelo Espírito (que os
leitores já conhecem por 1, 18).

- A Mensagem da encarnação de Jesus provém do alto: o mensageiro de Javé, o anjo, anuncia.

. Anjos anunciam, no AT, a vontade de Javé, vontade profética, transformadora.

Aqui, se abre a NOVA JUSTIÇA DO REINO.

À semelhança do que Josué realizou, Jesus conduzirá o povo à Terra da Promessa, ou seja,
Jesus conduz ao Reino de Deus.

- O vocábulo SALVAR está aqui.

- V. 22: As referencias e citações proféticas. O cristianismo sempre prezou mais pela profecia do
que pela Lei.

. Porque as profecias, melhor evidenciam a dimensão escatológica da História

. Com a dimensão escatológica, a intervenção divina através do Messias.

Logo no início, o cristianismo precisou estar dentro da diáspora (judeus helênicos). Por isso,
utiliza termos gregos, como parthenos para se referir à virgem (quem não teve relações
sexuais).

Vv. 24-25: José acolheu Maria em sua casa. Isso evidencia aos círculos cristãos que José e Maria
conviviam em matrimônio.

- A nova Justiça do Reino e

- O cumprimento das Escrituras.

- É importante que os judeus cristãos se abram a essa nova justiça do Reino,

. sem anular as Escrituras.


- José é o modelo do israelita aberto à nova justiça do Reino.

Mt 2, 1-12: Mt insiste no fato de Jesus ter nascido em Belém da Judéia;

2 Sm 5, 1-5

. Belém (nascimento): profecias – Davi;

. Magos e estrela: significado amplo, do nascimento de uma personagem importante. Isso é


importante para os gentios da comunidade. Conforme a profecia, os pagãos deveriam render
homenagem ao messias.

- A linguagem judaica é centrípeta: de todos para o centro;

- A linguagem cristã é centrífuga: do centro para todos.

- Mateus quer apresentar argumentos contra aqueles que negavam que Jesus fosse o Messias.

- Os pagãos experimentam grande alegria e reconhecem Jesus como rei dos judeus. Alusão:
quem entrega Jesus ao processo romano é uma parte dos judeus, manipulados pelas
autoridades.

Mateus tem uma pedagogia: a restauração da casa de Israel e a conversão dos pagãos.

Nos magos, Mateus fala a respeito dos gentios.

Tema central no Evangelho de Mateus: a salvação trazida por Jesus não é central a Israel.

Preparação da missão 3,1 – 4, 16. Apontamentos

Pregação do Batista; Batismo e Tentações: nos sinóticos, tem essas três características.

Os relatos da infância são o último extrato do Evangelho. Se pressupõe amadurecimento da


comunidade e redatores a respeito da origem do Messias.

- O Evangelho não se baseia a partir da historiografia moderna;

- O Evangelho quer aprofundar teologicamente a identidade e a origem do Messias de Israel.

- Se dirige a uma comunidade específica;

- Se preocupam em fazer-se entender a uma comunidade específica.

- Paulo afirma, contra os que pregam somente a Lei para a salvação: um só é o vosso salvador.

- Todas as respostas de Jesus provêm do Deuteronômio.

- A questão é a respeito da oferta do pouco que se tem.

A presença do ressuscitado não termina aqui, mas continua, mediante suas testemunhas.
- Atos tem a função de mostrar a Igreja das origens, para que a missão continue. Jesus virá e
até vir, trabalhemos, caminhemos.

Mt 4, 17-23

O Vv. 17 inaugura a missão pública de Jesus: “A partir desse momento Jesus começou a pregar
e a dizer: ‘arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus’”.

O texto posterior tem como função demonstrar ao leitor como se acolhe esse Reino. A
prontidão exigida para aqueles que escolhem entrar na dinâmica do Reino.

- A pregação tem duas faces que se intercalam:

. A face do ensinamento, didaskalia

. A face da terapia.

O sermão da montanha: o Reino se faz por meio da compreensão e por meio da ação. A
Palavra deve alcançar a realidade, para a Palavra não ser vazia e para o evento possuir
significado.

A prontidão de seguimento ao Reino e o messias didáskalós: o messias que anuncia a nova


dinâmica do Reino.

Estamos diante de uma leitura cristológica dos textos veterotestamentários:

As bem-aventuranças remete à leitura do texto sinaítico.

As bem-aventuranças se tratam a chave do Reino. Coloca os renegados da sociedade como os


primeiros convidados a entrar na dinâmica do Reino.

- Não matar, externamente e interiormente.

O Reino pressupõe a conversão interior do discípulo, por meio da vida do espírito – acolhida ao
Evangelho e permitir que esse Evangelho crie disposição interior.

Jesus não vem retirar a Lei; vem retirar a forma como se obedece a Lei.

- Mudança de dinâmica, para acolhida, para discipulado.

A chegada do Reino é o conteúdo básico da pregação de Jesus: essa realidade entrelaçada


entre os ensinamentos de Jesus e, os feitos, que compõe a erradicação do mal humano,
proveniente das estruturas; isso acontece de forma diferente, mais progressiva, dinâmica... A
coisas podem mudar a partir da mudança do próprio ser humano.

Quando o homem muda, tudo muda.

- O Reino baseado na misericórdia e na predileção aos pobres e marginalizados.

- A presença do Reino anunciado por Jesus é germinal. Ainda não chegou em sua plenitude;
. O discurso parabólico falam do processo de realização do Reino de Deus na vida das
pessoas.

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