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Evangelhos de Marcos
Testificação de sua filiação entendida enquanto o “Projeto do Pai”. Deve passar pela
tentação.
Marcos não especifica as tentações de Jesus: quer dizer que sempre haverá uma tentação
fundamental: o Filho de Deus deve escolher para si um caminho para seguir.
No deserto entre as feras: volta ao tempo genesíaco. Em Mc 1, 1, esse novo princípio que
nesse momento se instaura, através da pessoa de Jesus Messias: o advento do Reino. A
autoridade em Jesus tem como tema o advento do Reino.
Kerísso: anunciar
A Basileia se faz pelo próprio anúncio: a Palavra precede a ação. É uma força salvífica para
aquele que crê (Em 1, 16-17)
A pregação de Jesus – Evangelho – histórico não é sobre ele mesmo, mas sobre a realidade
da Basileia tou Teou.
Primeiro aspecto: O Evangelho tem como conteúdo o ser humano e sua dignidade integral.
Após o prólogo há ainda uma síntese do que virá. Sintetiza o início do ministério de Jesus.
A fim de que o Reino de Deu se concretize, é necessário a conversão e a fé. João Batista toca
o Evangelho. A conversão, pregada por João, é o tema principal da pregação do Evangelho.
João é, portanto, parte do Evangelho.
Vocação dos quatro primeiros discípulos. Esse texto está logo ao início da pregação de Jesus
(Mc). Em Lc, está em 5, 1-10.
Por que Mc coloca, logo no início da pregação de Jesus, o chamado e seguimento dos 4
primeiros a Jesus. Lucas coloca uma experiencia inicial dos 4 primeiros, antes do chamado e
seguimento. Mc coloca já no início, após o início da pregação de Jesus.
R. Fabris: “A tradição de Marcos viu nessa cena de chamamento, não somente o começo
histórico da comunidade dos discípulos em volta de Jesus, mas também, o paradigma da
resposta cristã à fé”.
Seguir, seguimento, era assim que as primeiras comunidades cristãs viam a resposta a essa
conversão, a esse chamado.
Diante da perda de muitos adeptos, no ano 70, vê-se modelo catequético para que essas
comunidades tornassem isso um paradigma.
Segundo alguns autores, o exercício do seguimento será tão ou de maior esforço, como a
vida de um pescador: “Serão pescadores de homens”: trocadilho de Jesus que indica uma
realidade; a vida difícil de um pescador da Galiléia.
Essa questão em pauta, sugerida de forma implícita no texto, é que a missão tem uma
sentido amplamente lato.
1. Início do ministério
2. Forma paradigmática de seguir Jesus
3. Modelo evangelizador “do próprio” Jesus Messias. O modelo da evangelização de
Jesus. Mc 1, 21 – 45: “Jornada de Cafarnaum”; “Dia de Jesus”.
É demarcado por meio dos advérbios temporais e de lugar.
O modelo evangelizador: a catequese primitiva quer mostrar o que de fato é
evangelizar: muito trabalho duro.
2 aspecto: a libertação dos homens: o Reino de fato é contrário a todo tipo de mal – Jesus
realiza cura e libertação do mal, em várias formas: 1, 40-45 (exemplificação).
4 Considerações
Primeira consideração
3 Consideração
Marcos tem cuidado para não identificar as curas e milagres com o messianismo de Jesus.
Essa é uma dimensão do Reino – as curas e prodígios – mas não se resume ao Reino. Há a
necessidade de o discípulo ter uma outra relação com o Pai e o Messias, não somente essa
relação. Por isso Jesus, em Marcos, pede que os curados não falem aos outros a respeito dos
milagres. Há necessidade de um outro tipo de relação e a necessidade de se descobrir uma
outra face do Messias e não somente, a face do Messias do prodígio. A vida não é assim.
Aqueles que creram não estão excluídos da perseguição, nem do poderio romano.
4 Consideração
Jesus exige do discípulo, tomar o caminho, com maturidade; tomar uma outra estrada.
5 Consideração
Os milagres tornam a salvação visível, atestam que a palavra de Deus faz o que diz.
Importante, contudo, que os milagres consistem em restituir ao homem, sua originária
plenitude, integridade.