E.B.I - Classe 9 A 12 Anos

Escola Bíblica Infantil
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Carta 1 – Classe 10-12
Amados pais,
Nas próximas semanas seus filhos estarão estudando sobre os “Instrumentos de

Justiça”. As lições serão as seguintes:
1.1 - Vencendo hoje o “dia mau” de amanhã

1.2 - Quando a luta envolve mais do que carne e sangue
1.3 - Como eu me preparo para estar de prontidão
1.4 - Ministério da Lei X Ministério da Justiça
1.5 - Um exemplo de ministro da justiça
No Amor de Cristo,
Ministério de Educação Cristã Infantil
Classe 10-12 anos / Livro 6 1

Lição 1.1 - Classe 10-12
VENCENDO HOJE O “DIA MAU” DE AMANHÃ

Baseado em Efésios 06: 10-18
Para decorar: “Pois não temos que lutar contra a carne e o sangue, e sim,
contra os principados, contra as potestades.” Efésios 06: 12
Objetivo: Aprender a ser vitorioso na vida cristã.
Historia Bíblica:
Pano de fundo - cenário:
Somos: - filhos de Deus;
- herdeiros do reino de Deus (presente e futuro)
- co-herdeiros com Cristo;
Somos: - moradores da terra;
- vivemos na terra com seu estilo de vida e estrutura ao nosso redor;
Temos papéis/atribuições a realizar;
A Terra: - um território em disputa
- constantes conflitos
- e uma “zona de guerra”
Assim temos:
O território do conflito;
As forças do reino da luz;
As forças do reino das trevas.
Qual é a “REAL LUTA”

Vs. 12 - o confronto do reino da luz, contra o reino das trevas;
Paulo começa com o que a LUTA “NÃO É”:
... A nossa luta não é contra carne e nem sangue...
- Carne e sangue não significam a separação, às vezes feita, dizendo que o
inimigo é só ação espiritual e que o indivíduo carne que nos ataca é um mero
acaso da utilização pelas trevas;
- Há pessoas que sabem o lado em que estão e a quem servem - a estes Paulo
e Jesus, identificavam e diziam para nos mantermos afastados.
- Baseado como Paulo enfoca em Efésios 5 e 6, que antecedem a este texto,
Paulo nos diz que a luta com a carne e sangue é muito básica.
Paulo diz:
• 05: 25 - maridos amai as esposas;
• 05: 21 - sujeitai-vos uns aos outros;
• 05: 22 - esposas submetei-vos aos maridos;
• 05: 18 - não vos embriagueis com vinho; enchei-vos do espírito;
• 05: 01 - sede imitadores de Cristo;
• 05: 06-07 - não participeis com aqueles que falam coisas vãs;
• 06: 01 - filhos obedeceis a vossos pais;
• 06: 02 - honra teus pais;
• 06: 04 - pais não provoqueis a vossos filhos;
Classe 10-12 anos / Livro 6 L 1.1 - 2

• 06: 05 - servos obedecei a vossos senhores, como se estivessem servindo
a Deus;
• 06: 09 - senhores tratem com respeito a vossos conservos, não os
ameacem, não explorem, etc.
Paulo está dizendo:

- Fazer estas coisas “não é luta", isto depende de nós e da nossa
disciplina, depende de decisão;
O foco quando diz a “luta não é":
- É não ficarmos envolvidos com estas coisas, façam de uma vez porque
estas coisinhas não são a verdadeira luta;
Paulo nos faz lembrar de Gênesis 04: 07 - palavra a Caim –“a ti cabe
dominar o pecado e o seu desejo”.
Rm 08: 09 - vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito...
Rm 07: 05-06 - quando estavas na carne, as paixões dos pecados,
realçadas pela lei, operavam em nossos membros a fim de darem fruto para a
morte. Mas agora estamos livres da lei, pois morremos para aquilo que
estávamos retidos, a fim de servirmos em novidade de espírito, e não na
velhice da letra.
Paulo diz:
- Se andarmos no Espírito, resolvemos por nós mesmos uma série de
coisas que dependem de nós;
2 Tim 02: 04 - NVI –“Nenhum soldado se deixa envolver pelos negócios
da vida civil, já que deseja agradar aquele que o alistou”.
É aí, quando andarmos em novidade de espírito, perceberemos a
verdadeira luta.
Lutamos com coisas básicas - Paulo diz: quanto a isto... Façam isto,
quanto aquilo... Façam aquilo, etc...
Não atribuamos a Satanás aquilo que é da nossa carne.
Mas agora, livre do peso do pecado, da carne e do sangue velho e,
renovado com o sangue de Jesus, renovado pela vida do espírito renascida
em mim - aí sim - há una luta real e forte.
A luta não é uma luta de pessoas de um lado isoladas contra outro
grupo isolado, mas é uma luta de reinos, uma luta de conquistas e perdas.
É uma luta que visa resgatar pessoas das trevas para o reino da luz.
A luta real não é para termos vidas melhores, com mais harmonia, mas
para expandir o reino de Deus.
O alvo de Deus é que tenhamos melhores vidas e com mais harmonia,
mas a luta não consiste nisto, isto é conseqüência das conquistas.
Há áreas da nossa vida que precisam ser corrigidas e que dependem
mais do nosso posicionamento com o Espírito do que de travar uma luta; por
outro lado, há áreas em que sofremos ataques, que são realmente lutas e que
tentamos vencer com as nossas forças e que devem ser travadas como
confrontos espirituais, e quando for isto precisamos mais do que a força para
combater a carne e sangue, mas sim da capacitação específica para isto.
Classe 10-12 anos / Livro 6 L 1.1 - 3

QUANDO A LUTA ENVOLVE MAIS DO QUE CARNE E SANGUE

Baseado em Efésios 06: 10 - 18
Para decorar: “Mas, avisando tu o justo, para que o justo não peque, e ele não pecar,
certamente viverá, porque foi avisado, e tu salvaste a tua alma.” Ezequiel 3: 21
Elementos da luta:
Exército arregimentador e sua estrutura; exército inimigo e sua estrutura; você e eu
como participantes;
- A guerra não é minha sozinha - ela é do meu exército - há uma ação do grupo e
há uma ação pessoal;
- O grupo pode vencer, mas você e eu individualmente podemos ser derrotados;
- Paulo nesta carta não está enfocando o exército - mas você e eu
individualmente como participantes
- Paulo sabe que o exército de Deus nunca será derrotado, mas você e eu
podemos ser derrotados;
- Quando Paulo nos previne sobre o conflito, ele está dizendo que isto é para
mim e para você. Não adianta tomar a postura de que isto é para os outros,
para os mais arrojados no Senhor;
- Ele está dizendo que se nós ficarmos envolvidos em bobagens da carne,
seremos presas fáceis;
- por causa de certos momentos de calmaria, às vezes achamos que estamos
num campo de lazer e piquenique
Vs. 06: 13 - portanto, tomais a armadura para que no "dia mau".

Quando é o dia mau? Não sei? De repente ele está ai e dai'?
Nem todo dia é dia mau para mim
Exemplo de Daniel sobre um dia mau:

- Quando chegou o dia mau - vivendo uma vida de executivo íntegro e o dia mal
chegou (Daniel 06);
- Não veio por vida religiosa, veio por integridade profissional;
Mas e nós? Em tempo de calmaria:

Andamos em meias verdades e de repente somos confrontados e nos
enrolamos a ponto de não saber por onde sair:
* Explicar a proteção do cinto

- Os nossos pontos mais íntimos são expostos;
- Os nossos órgãos reprodutores são atingidos - depois que a vergonha é
exposta é difícil o ministério voltar a reproduzir;
Classe 10-12 / Livro 6 L 1.2 - 4

Somos parcialmente justos, somente quando nos convém, e de repente somos

atingidos por aquilo que deixamos pela metade?
- O nosso coração fica vulnerável as coisas do mundo;
- Filho meu, se há algo que deve guardar, guarda o teu coração;
Provérbios 04: 23
- Não nos preparamos no evangelho e quando temos a chance de

testemunhar, embolamos tudo ou temos vergonha?
- Os pés que levam a mensagem ficam machucados e feridos, se retraem
e a colheita fica esperando por ceifeiros;
Desprezamos as palavras que Deus nos dá, e no dia da adversidade não temos
fé para manter a esperança viva?
- Sem fé é impossível agradar a Deus, definhamos na vida cristã, pois o
objetivo se perde;
Brincamos com a salvação que nos foi concedida e corremos o risco de sermos
atingidos na cabeça e morrermos?
- A dúvida da vida eterna se instala;
- Os sofismas e fortalezas crescem;
- O ceticismo para com as coisas de Deus é instalado em troca da alegria
da glória que está por vir;
Por fim não estudamos a palavra de Deus e quando temos que agir nos falta o
conhecimento do verbo vivo?
- Ficamos sem reação, forças ou motivação diante de ações que precisamos
tomar;
- Na ausência da palavra agimos com nossas boas idéias, matamos com a espada
da nossa língua a quem não devemos e não combatemos o inimigo
corretamente.
O EXÉRCITO DO DEUS SOBERANO SERÁ VITORIOSO.
A questão é:
Nós como soldados como sairemos do confronto?
A questão é com você e comigo;
VOLTO A INSISTIR: em Ezequiel 03: 20-21 ele recebe a incumbência de avisar os justos;
Acerte os conflitos da carne e esteja pronto para a luta do dia mau.
Classe 10-12 / Livro 6 L 1.2 - 5

COMO EU ME PREPARO PARA ESTAR DE PRONTIDÃO?

Baseado em Efésios 6: 10-18
Para decorar: “Mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo.”
Atos 01: 08
A - FORTIFICAÇÃO INTERIOR;
B- REVESTINDO-ME EXTERIORMENTE DA ARMADURA;
C - MANTENDO A COMUNICAÇÃO PERFEITA COM O MEU EXÉRCITO.
A - COMO ME FORTIFICO INTERIORMENTE?

Vs. 1O:
- Na fonte - relacionamento com Deus;
- Na força do seu poder:
Qual é o poder a meu dispor?
- Jo 01: 12 - “mas a todos quanto o receberam deu-lhes o poder de
serem feitos filhos de Deus”;
- At 01: 08 - “mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo”;
- Ap 12: 11 - “venceram pelo poder do Sangue de Jesus”.
B – REVESTINDO-ME DA ARMADURA DE DEUS

• Tanto a força como a armadura são fornecidos pelo exército
- Só o poder não basta, pois o inimigo ataca de longe;
- Precisamos de poder - mas também precisamos de proteção;
• Há ministérios extremamente poderosos destruídos por falta de

proteção;
- Fortificai-vos, porém também vos revesti de TODA a armadura de Deus;
- Muitos sucumbem ao primeiro ataque, vão ao seu próprio poder e
vestem armaduras que não são as de Deus;
B. 1 - A ARMADURA É COMPOSTA DE DÁDIVAS/DONS DE DEUS PARA NÓS:

1- A verdade;
2- A justiça;
3- O evangelho da paz;
4- A fé;
5- A salvação;
6- A palavra de Deus.
Como recebemos uma dádiva de Deus?

R: Pela fé
Ex: A salvação, recebemos pela fé;
- Confessamos a Jesus com a nossa boca e cremos, pela fé, no nosso
coração que temos a “certeza da vida eterna”,
Classe 10-12 / Livro 6 L 1.3 - 6

- Se eu tenho um problema de ser verdadeiro, como faço que não tenha
mais:
- Se recebi a Jesus e ele vive em mim, recebi também a verdade;
- Pela fé me conscientizo que não preciso mais mentir;
Então:
Como recebo uma dádiva?
R: Pela fé
Como me revisto da armadura?
R: Pela fé
O Senhor dos exércitos lhe presenteia com a armadura completa;

- Revestir-se da armadura é um ato de fé;
- Utilizar depende de adestramento e disposição pessoal;
- O senhor dos exércitos provê para os seus soldados o alimento (a força)
e todo o aparato militar pessoal,
A força está a meu dispor - depende de que eu a busque no
Senhor;
A armadura toda está a meu dispor, depende de eu me
apropriar dela pela fé;
O exercito me dá a armadura, mas ele não a veste em mim, isto é meu papel:
Como preservar a armadura?
Não desprezá-la;
Ter fé na sua eficácia - saber que quando você depender dela, ela é
perfeita porque Deus a fez; utilizá-la de fato, sabendo que ela lhe protegerá
• Exemplo: uma situação em que falar a verdade será
extremamente embaraçador, falar por fé e que venha o que
vier, a armadura resistirá;
• Exemplo: Daniel de utilização de prontidão: Estava forte em Deus,
tinha comunhão, comunicação com o exército perfeita, orava.
- Cingido com a verdade - respeitado pelo rei;
- Couraça da justiça - íntegro e irrepreensível - não tinha brecha;
- Pés preparados para testemunhar do Deus que tinha;
- A fé - conhecia o Deus em que cria;
- A salvação - sabia que, viesse o que viesse na terra sobre ele -
estava salvo em Deus; a palavra de Deus estava em sua vida e
quando percebeu que seu povo já estava há mais de 70 anos -
orou com base na palavra
TROQUE A FRASEOLOGIA AUTOMÁTICA DE REVESTIMENTO DA ARMADURA POR
ORAÇÃO QUE VOCÊ ENTENDA:
Diga a Deus algo que estabeleça um compromisso:

*minha oração, como exemplo:
Cingir com a verdade:

- Deus, obrigado pela provisão da verdade em minha vida - hoje tomo o firme
propósito de ser verdadeiro e não ser fingido, falso ou mentiroso, mesmo que
Classe 10-12 / Livro 6 L 1.3 - 7

por isto seja confrontado, mas sei que a minha intimidade perante ti
permanecerá preservada;
Vestir a couraça da justiça:

- Deus, obrigado pela provisão da justiça na minha vida - hoje tomo o firme
propósito de ser justo e honesto em tudo que fizer, mesmo que venha a ser
chamado de trouxa por não ser espertalhão, mas sei que o meu coração não
se perderá com os laços que o mundo oferece.
O calçado dos pés com a preparação do evangelho da PAZ:
- Deus, obrigado pelo evangelho que me alcançou, e eu tomo o propósito de
repartí-lo com os que o Senhor me der a oportunidade de fazê-lo, mesmo que
por amor do seu nome seja perseguido.
O Escudo da fé:
- Deus, obrigado pela medida de fé que colocaste em mim; hoje tomo o firme
propósito de viver nas promessas que o Senhor me deu, mesmo que isto me
custe provação, tribulação, para que se desenvolva a verdadeira esperança
no meu coração; aquela esperança que não confunde e mantém acesa a
chama do meu chamado.
O capacete da Salvação:
- Deus, obrigado pela salvação da minha vida - hoje tomo o propósito de ser
fiel a ti custe o que custar, porque sei que, em última instância, minha vida está
registrada no livro da vida de onde ninguém pode riscá-la;
A espada do Espírito:
- Deus, obrigado pela provisão e riqueza da tua palavra - hoje tomo o firme
propósito de não ficar usando argumentos vãos para justificar as minhas idéias;
buscarei respostas na tua palavra, aguardarei a palavra e a lembrança da
palavra certa do Espírito Santo e com base nelas viverei e pronunciarei os teus
decretos.
QUANDO PELA FÉ TOMAMOS A ARMADURA SOBRE NÓS, E COM ELA NÓS NOS
REVESTIMOS, E QUANDO VIVEMOS NA PRÁTICA O QUE ELA SIGNIFICA A
UTILIZAMOS EFETIVAMENTE.
4 - UMA CORREÇÃO FINAL DE ENTENDIMENTO:

- Tem sido dito que, exceto a espada, todas as partes da armadura são de
defesa, sendo a espada de ataque;
- Na realidade quando adentramos as trevas, todas são de ataque e defesa,
mas à parte da armadura que mais está imbuída de ataque são os calçados,
porque somente eles podem levar-nos em avanço para o ataque - se ficarmos
parados onde estamos só nos defendemos:
A ordem é
- “ide e pregai...”
- "debaixo dos pés é que o inimigo será posto, pois é com os pés que adentro
as trevas levando a luz”.
- Às vezes pregamos não indo;
Classe 10-12 / Livro 6 L 1.3 - 8

- Alguns vão, porém descalços e se ferem e ficam aleijados caindo em
território inimigo;
- Outros vão, porém, sem a armadura;
- Outros nunca vão; têm a armadura toda, mas não arredam o pé;
Não há sentido avançar só para dizer que houve vitória espiritual,
só para medir forças, sem um objetivo de conquista estratégica
de território.
* não há jogo amistoso só pelo prazer de ganhar;
É o resgate de vidas que está em jogo, e o que as resgata de fato

é o "evangelho da paz".
Deixemos as coisas da carne para combater o combate real;
Fortifiquemo-nos em Deus;
Revistamo-nos da armadura toda de Deus;
Façamos uso da armadura;
Avancemos com o "evangelho da paz" rompendo as trevas para
resgatar vidas preciosas para Deus.
Mantenhamos nossa comunicação - oração – sempre em perfeito
estado com o exército e o Senhor do Exercito.
FINAL: APELO
Primeiro ponto: fortifique-se em Deus e na força do Seu poder;
A - Deus quer um relacionamento pessoal com cada pessoa e nos concede o

deixar do mero acaso como criatura, para sermos seus filhos:
Apelo para receber a Jesus;
B - Se o seu foco da luta está voltado para a carne, para as pessoas que lhe
são queridas, manias que não quer largar:
Confesse isto a Deus e peça a Deus para mudar seu foco.
C - Se o seu desejo é estar pronto para a luta, e você quer o poder de Deus e
quer a armadura de Deus com o compromisso de usá-la, queremos orar por
você:
Pelo poder de Deus na sua vida;
Pela restauração da sua armadura.
TOME A ARMADURA consciente DO QUE ELA SIGNIFICA.
Classe 10-12 / Livro 6 L 1.3 - 9

MINISTÉRIO DA LEI X MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

Baseado em Romanos 5: 20
Para decorar: “A lei foi introduzida para que a transgressão fosse ressaltada.
Mas onde aumentou o pecado transbordou a graça.” Romanos 05: 20
I. Ministério da Lei X Ministério da Justiça

A. 2 Co 03: 01-18
B. Rm 05: 20 (NVI)
C. Ministério da Lei:
1. Vs 06 ministério da letra = letra que mata
2. Vs 07 ministério da morte
3. Vs 09 ministério da condenação
D. Ministério da Justiça:
1. Vs 06 ministério do Espírito que vivifica
2. Vs 08 ministério do Espírito
3. Vs 09 ministério da justiça
MINISTÉRIO DA VIDA
E. Qual é superior? Hb 11: 39-40
F. Ministério da Lei - Qual é o objetivo?
1. Rm 05: 20
a. Deus criou o homem, este pecou e se afastava mais e mais de
Deus.
b. A lei é introduzida para ressaltar esta transgressão.
2. Sem lei não há condenação - Rm 04: 15; Rm 05: 13
3. Sem condenação não há possibilidade de pagamento de dívida - Cl
2: 14
4. A lei é boa? Sim é - Rm 07: 07-14
5. O ministério da lei foi glorioso? Sim – 2 Co 03: 07-11
6. Em última instância, quem está condenado pela lei?
a. “o diabo levou o homem a transgredir a lei, mas em Jesus ele,
o diabo, transgrediu a lei”
b. a lei é para a condenação;
c. atingiu o propósito condenando o ladrão verdadeiro que vem
para roubar, matar e destruir
Classe 10-12 / Livro 6 L 1.4 - 10

G. Ministério da Justiça - Qual é o objetivo?
1. Se o ministério da lei era levar à condenação, qual é o alvo do
ministério da justiça?
a. estabelecer a justiça de Deus
b. o que é justiça de Deus? (Jo 10: 10)
“vida na sua plenitude”
2. Ministério da justiça
a. levar a justiça de Deus às pessoas
b. o que é a justiça de Deus?
São os direitos do testamento:
• Rm 08: 12 - “nenhuma condenação há para quem está
em Cristo”.
• Cl 02: 14 – “todo o escrito de dívida foi saldado”.
3. Qual é a mensagem do ministério da justiça?
a. anunciar que não há mais condenação àqueles que aceitam
a Jesus,
b. anunciar que quem tem Jesus é justificado, não há mais
condenação
4. E os ministros da justiça?
a. Mt 09: 37-38
b. Rm 10: 10 - se crê para a justiça
c. Rm 10: 11-17
d. 2 Co 03: 12 - “OUSADOS”
e. Pv 28: 01
H. Ministério da Justiça - Levar justiça
1. O Espírito é que convence do pecado, da justiça e do juízo. Mas onde
está o Espírito?
Jo 16: 08-11
2. Justiça:
a. salvação
b. cura
c. restauração
d. tudo o que é de direito das pessoas.
II. Velho Testamento (Lei) X Novo Testamento (Justiça)
A. Precisamos entender qual é a condenação, para apresentar a justificação
B. Mt 06: 33
1. “Mas buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas
coisas vos serão acrescentadas”.
2. Para levar a justiça precisamos saber o que é a justiça de Deus.
C. Ml 04: 02-03
1. Salvação
2. Alegria
Classe 10-12 / Livro 6 L 1.4 - 11

3. Vitória sobre o inimigo
D. Is 30: 18
1. Misericórdia
2. Longanimidade
3. Fidelidade
E. Is 32: 16-17
1. O efeito da justiça:
a. retidão
b. abundância
c. paz
d. repouso
e. segurança
F. Pv 18: 05; 17: 15; 19: 19
1. Eqüidade/retidão
2. Benefício para o justo
3. Demérito ao pecador
4. O pecado é tratado como pecado
G. Pv 16: 08
1. Honestidade
H. Tg 02: 01-04
1. Sem acepção de pessoas
I. Is 61: 01-06
1. Árvores de justiça
2. Ministros do nosso Deus
Classe 10-12 / Livro 6 L 1.4 - 12

UM EXEMPLO DE MINISTRO DA JUSTIÇA

Baseado em Salmo 101: 02
Para decorar: “Seguirei o caminho da integridade; quando virás ao meu encontro? Em

minha casa viverei de coração íntegro.”
I. UM EXEMPLO DE MINISTRO DA JUSTIÇA:

A. Sl 101
1. Contarei do teu amor e justiça
2. Entendimento do caminho reto (conhece a vontade de Deus)
3. No íntimo um coração sincero
4. Abstém-se de todo pecado
5. Não convive com os difamadores e orgulhosos
6. Busca os que querem ser justos
7. Não é conivente com os ímpios
8. Combate os inimigos do seu Senhor
Há muito mais textos, mas o alvo é colocar que justiça é algo muito bom para quem
quer redenção e sair das trevas.
II. O QUE ACARRETA O SILÊNCIO DOS MINISTROS?

A. Falta de mantimento (Mateus 06: 33)
B. Propagação da maldade (Salmos 125: 03)
C. Continuidade do reinado dos ímpios (Salmos 07: 09)
III. O PROPÓSITO DE DEUS:

A. Romanos 05: 17 o reinado dos que recebem o “dom da justiça”
B. Jeremias 23: 06 Jesus é a justiça
C. Apocalipse 19: 07-08
Classe 10-12 / Livro 6 L 1.5 - 13

VI. COMO SER MINISTRO DA JUSTIÇA:

A. Romanos 06: 13
1. “Oferecei-vos a Deus”
2. Nossos membros
a. mente/intelecto
b. mãos
c. pernas Como instrumentos conforme Ele quiser usar
d. etc
B. Salmos 04: 05
1. “Oferecei sacrifícios de justiça e confiai no Senhor”
2. Sacrifícios de justiça - pagamento de impostos? Romanos 13: 06 - Só através
do sacrifício que se tornam ministros
3. Só é possível viver para a justiça se formos respaldados pelo nosso Senhor
C. De glória em glória, segundo o que alcançamos, não recuar (2 Coríntios 03: 18;
Filipenses 03: 16; Hebreus 10: 39)
CONCLUSÃO
é importante saber ver que a glória sobre nós é maior
devemos admirar os homens de Deus do Velho Testamento, mas não achar
que o que fizeram é impossível ou maior do que podemos fazer.
PEDRO, NUM DIA FEZ MAIS MILAGRES DO QUE ELES EM ANOS DE VIDA
Classe 10-12 / Livro 6 L 1.5 - 14

Carta 2 - Classe 10-12
Amados pais,
Nas próximas semanas seus filhos estarão estudando sobre “Como podemos praticar a
Justiça”. As lições serão as seguintes:
2.1 - Jesus nos chama para praticar justiça

2.2 - Início do ministério de Jesus
2.3 - Jesus e seus discípulos
2.4 - Amar ao próximo
2.5 - Jesus traz boas novas
2.6 - Jesus resgata almas
2.7 - Jesus promove perdão
2.8 - Alcançando o alvo
2.9 - Uma vida santa
2.10 - As riquezas e a justiça
2.11 - O reino dos céus
2.12 - O único evangelho
2.13 - As boas decisões
No amor de Cristo,
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.1 - 15

JESUS NOS CHAMA PARA PRATICAR JUSTIÇA

Baseado em Lucas 14: 1-35
Para decorar: “E qualquer que não tomar a sua cruz, e vier após mim, não pode ser
meu discípulo”. Lucas 14: 27
História Bíblica:
Vocabulário
Discípulo: aprendiz; aquele que segue um ensino de alguém; na lição, alguém
que segue a Cristo.
Ponto de Contato
Por que vocês desejam ser seguidores de Cristo? Vocês Já pensaram bem nisso?
(Procure obter uma resposta dos jovens.)
Um jovem rico pensava ser fácil seguir a Cristo. Mas o Senhor lhe disse que
deveria deixar tudo que possuía se quisesse ser Seu discípulo. (Veja Lucas 18: 22).
Pedro escutou o jovem rico, e também escutou o Senhor Jesus e chegou à
conclusão de que receberia um prêmio especial por ter deixado o que tinha para seguir
a Cristo. (Veja Lucas 18: 28-30.) E o Senhor esclareceu a Pedro que a recompensa seria
maior do que o custo. Receberia muito mais do que abandonara.
Essas duas idéias são diferentes. Um homem queria conservar o que tinha e
ainda Cristo. O outro desejava uma recompensa especial por ter abandonado tudo para
seguir a Cristo. O Senhor não deve ter ficado satisfeito com essas idéias. O que significa
ser discípulo de Jesus Cristo? Vamos ver as respostas certas na Bíblia
Desenvolvimento da Lição
1. QUEM É UM DISCÍPULO?
Vamos ler o Versículo Chave desta 1ição, Lucas 14: 27. Há condições definidas
que foram estabelecidas pelo Senhor como exigências para o discipulado. O
discipulado significa a negação do "eu" e a entrega da própria vida a Cristo.
Para se tornarem crentes, vocês precisam receber a Jesus Cristo no coração e
crer em Seu nome. (Leia João 01: 12). Quando cumprirem estas condições, terão
nascido na família de Deus.
Depois de terem nascido de novo, devem viver como um discípulo de Jesus Cristo.
(Leia o Versículo Chave).
O que é um discípulo? A própria palavra deixa entendido que discípulo é aquele
que aprende. Em Marcos 04: 34 lemos que Jesus falava às multidões por parábolas, mas
que tudo, porém, explicava em particular aos seus próprios discípulos. E, novamente,
em João 08: 31, Jesus disse: “Se vós permanecerdes na minha palavra, sois
verdadeiramente meus discípulos”. Se quiserem ser discípulos de Cristo desejarão
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.1 - 16

aprender de Cristo. Estudem as Suas palavras. Leiam a Bíblia. Aprendam tudo que
puderem sobre o que Ele quer que vocês façam.
Discípulo é também aquele que segue a Cristo. Os discípulos de Cristo O
representam no mundo. Fazem o que Ele faria se estivesse aqui.
2. COMO DEVE SER UM DISCÍPULO

Um discípulo aprende de Cristo e O segue. Esta definição se aplica à vida de
vocês? Em outras palavras, a que se assemelha um discípulo?
Vamos examinar Lucas 14 e ver o que Jesus disse sobre o discipulado. Ele
contou duas parábolas. Cada uma apresenta uma característica de um verdadeiro
discípulo. Nos versículos 07 – 11: Ele falou de um homem que queria ser importante.
Foi a uma festa de casamento e se colocou no lugar de honra. Quando os convidados
que deveriam ocupar esse lugar chegaram, o mestre de cerimônias aproximou-se do
homem e pediu que ele mudasse para um lugar de menor importância.
O Senhor Jesus disse ao povo que seria melhor se o homem tivesse escolhido
um lugar humilde. Então, seria levado para um lugar mais importante. E disse o Senhor
Jesus:
“Todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado”. (versículo 11).
A primeira característica de um verdadeiro discípulo é a humildade. Você pensa
nos outros, ou apenas em si mesmo? Não é errado desejar um bom emprego, mas
poderá ser se, ao tentar obtê-lo, outras pessoas forem prejudicadas.
O que é exatamente a verdadeira humildade? (Deixe os alunos discutirem o
assunto). Podemos ilustrar isso mostrando o que ela não é. Ser humilde não é agir
como se fôssemos lixo, sobre o qual os outros podem pisar. Não é humildade não ter
opiniões sobre qualquer coisa. O crente deve saber o que é direito, e apegar-se a isso.
Ser humilde é pensar nos outros antes de pensar em si mesmo.
O apóstolo Paulo expressou assim essa verdade: “Digo a cada um dentre vós
que não pense de si mesmo, além do que convém, antes, pense com moderação
segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um”. (Romanos 12: 03). Esse é o tipo
de humildade que o Senhor Jesus tinha em mente. Essa é uma das características de
um discípulo de Cristo.
OBEDIENTE E SERVIDOR
A segunda parábola que o Senhor Jesus contou ao povo, encontra-se em Lucas
14: 13-24. Foi apresentada para ensinar que é insensatez recusar o convite do Senhor.
(Veja o versículo 24). Também há, nesses versículos, uma lição sobre o discipulado.
(Leia os versículos 16 - 23 para a classe).
Uma figura importante dessa parábola é o servo. Notem que muitas vezes o
Senhor enviou o servo para desempenhar a mesma função. Não há uma só palavra na
parábola que possa sugerir que o servo se tenha queixado do trabalho. Ele fazia exata-
mente como era dito, e logo que a tarefa era entregue. Essa é outra característica de
um discípulo.
Isso descreve vocês? Vocês são obedientes e estão sempre prontos a obedecer?
Esta é uma pergunta difícil de ser respondida com sinceridade, não é? Não gostamos
de fazer sempre o que outra pessoa quer. Preferimos pensar que seria bom se
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.1 - 17

fizéssemos sempre como queremos. No entanto, por muitas vezes a Bíblia fala a
respeito da importância da obediência.
A Bíblia ensina que vocês devem obedecer aos seus pais, (Efésios 6:1) e aos que
têm autoridade sobre vocês (Romanos 13:1). Obedeçam a Bíblia (Tiago 1:22). Essa
necessidade de obedecer nunca os abandonará. Sempre devemos obedecer. Um
verdadeiro discípulo de Cristo alegra-se em fazer aquilo que sabe que o Senhor deseja
que ele faça. E vocês?
3. COMO POSSO SER UM DISCÍPULO?

Jesus Cristo não deixou que fosse fácil ser Seu discípulo. Ele disse que se
alguém deseja ser um discípulo, isso custará alguma coisa. Se vocês querem ter uma
vida fácil, não podem ser discípulos. Porém, se querem ser desafiados, se querem viver
uma vida melhor, assim estarão prontos para pensar na seguinte pergunta: "Como
posso tornar-me discípulo de Jesus Cristo?"
Jesus explica em Lucas 14: Depois de ter dito essas parábolas, saiu da casa e
grandes multidões O acompanhavam, e ele, voltando-se, lhes disse (versículo 25). O
Senhor explicou como é um discípulo, pois a multidão continuava a seguí-lo, e lhes
disse o que deveriam fazer.
Vamos ler juntos a primeira exigência que está no versículo 26. Sabemos que a
Bíblia ensina que devemos honrar e obedecer nossos pais. A palavra "odiar", nesse
versículo, certamente não significa desprezar. Outra tradução diz "prezar menos". Em
outras palavras, o Senhor Jesus disse ao povo que, para serem Seus discípulos, teriam
que pensar menos em seus pais do que pensavam nEle mesmo. Essa é outra maneira
de dizer "Cristo em primeiro lugar."
Nosso amor por Cristo e nosso desejo de fazer apenas o que Lhe agrada devem
ser maiores que nosso apego a qualquer coisa do mundo.
Examinemos o versículo 26: Jesus disse que o discípulo deve "prezar" menos a
sua vida do que "preza" ao Senhor Jesus Cristo. Isso não é fácil! Faríamos qualquer
coisa para nos salvar. Somos importantes para nós mesmos. Porém, se queremos ser
discípulos de Jesus, não podemos tornar-nos aos nossos olhos mais importantes do
que Ele.
Vamos pensar nessa exigência de uma maneira prática. Suponhamos que o
Senhor os chamassem para serem missionários, deveriam deixar a família, os amigos,
mudar os planos para a vida, e dirigirem-se para uma terra estranha. Vocês iriam, sem
se queixar, nem hesitar?
Talvez haja em sua classe um rapaz ou moça que está sendo evitado pelos
outros alunos. No recreio fica sempre sozinho. Vocês acham que Cristo gostaria que
vocês fossem amigos dessa pessoa? Poderiam falar com ela algumas vezes? Se todos
se recusassem, algum de vocês estaria pronto a aproximar-se sozinho dessa pessoa?
Esperaria pela oportunidade de testificar a ela sobre Cristo? Poria Cristo em primeiro
lugar, antes de seu próprio bem estar? Cristo diz que quem não dá o primeiro lugar
não pode ser seu discípulo (versículo 28).
CARREGANDO A CRUZ
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.1 - 18

Podemos perceber que não é fácil ser discípulo de Cristo. Porém o Senhor Jesus
está apenas iniciando a lista de exigências.
Vejam o versículo 27. Há mais duas nesse versículo. Qual é a primeira exigência?
(Deixe os alunos responderem).
Que significa levar a própria cruz? A cruz era símbolo de morte. Você está
disposto a morrer por Cristo? Não existem muitas pessoas pelas quais estejamos
dispostos a dar a vida! Vocês já pensaram realmente no amor que têm por Jesus? Até
que ponto acham que o amor dEle é digno de vocês? Vocês desistiram do amor, se
zombassem de vocês? Dariam a vida por Cristo se fosse necessário?
Enquanto não tiverem que morrer por Jesus Cristo que tal viverem realmente
para Ele? Cristo ensinou que o verdadeiro discípulo está disposto a morrer ou a viver
para o seu Senhor. Vocês são desse tipo de discípulo?
SEGUINDO A CRISTO
Qual a segunda condição que lemos no versículo 27? O que quer dizer seguir
após Cristo? Essa é outra maneira de dizer "seguindo a Cristo", usamos muitas vezes
esta frase: "seguir a Cristo". Vamos pensar no que ela realmente significa: seguir a
Cristo quer dizer ir onde Ele quer que vá.
A vida de Cristo era uma vida de serviço. Se vocês seguem a Cristo, está
servindo-o e a outros. Ele fazia a vontade do Seu Pai. Se vocês seguem a Cristo estarão
praticando somente o que agrada ao nosso Pai Celeste. Algumas vezes o Senhor Jesus
se sentia só. Noutras o povo O maltratava. Vocês estão dispostos a seguir a Cristo por
onde quer que Ele os guie?
DEIXANDO TUDO
Vamos ler juntos o versículo 33, no qual o Senhor Jesus diz tudo que um
discípulo deve fazer. Cristo em primeiro lugar, depois a cruz, e então seguí-lo; em
outras palavras, devemos deixar tudo para ganhar a Cristo. Isso é o que Paulo queria
dizer ao escrever: “Mas o que para mim era lucro, isto considerei perda por causa de
Cristo”. (Filipenses 03: 07).
Aplicando a lição
Lembrem-se de que Jesus disse que não é fácil ser Seu discípulo. Ele ensinou
que é sábio sentar para avaliar o custo. (Leia Lucas 14: 28-30). Há um certo custo; Jesus
nunca disse que não era assim. Mas há igualmente uma recompensa. Ser discípulo de
Cristo agrada aquele a quem vocês amam.
Se receberam Jesus Cristo como Salvador pessoal, Ele pede que vocês sejam
Seus discípulos. Calculem principalmente o custo. Disse o Senhor Jesus: “Ninguém que,
tendo posto a mão no arado, olha para trás, é apto para o reino de Deus”. (Lucas 09:
62). Pensem bem antes de por em prática a decisão.
Memorização
O versículo chave desta semana, Lucas 14: 27, não é difícil de ser decorado. A
parte difícil é pô-lo em prática. Esteja certo de que todos os alunos entendem o
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.1 - 19

significado do versículo. Repetir palavras como um papagaio não é entender a Palavra
de Deus.
Repitam juntos o Versículo Chave da semana passada. Passe a tarefa para
decorar, desta semana, para ser feita em casa, antes da aula da próxima semana.
Oração
Encerre com uma oração. Permita alguns minutos de oração silenciosa, para que cada
jovem tenha oportunidade de dizer ao Senhor o que deseja fazer. Encerre com uma
oração de consagração. Peça ao Senhor que ajude cada um a fazer aquilo que propuser
em seu coração.
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.1 - 20

INÍCIO DO MINISTÉRIO DE JESUS

Baseado em Lucas 04: 16; 05: 39
Para decorar: “Todos ficaram atônitos davam glória a Deus e, possuídos de temor,
diziam: Hoje vimos prodígios.” Lucas 05: 26
Vocabulário
− Doutrina: Ensinamento estabelecido para ser aceito ou crido.
− Escribas: Conforme esta lição, mestres da lei.
− Fariseus: Membros de uma seita religiosa que havia entre os judeus, e
que dava importância especial à observância exata e literal da lei.
Observando mais a forma que o espírito da religião judaica.
− Endemoninhado: Alguém possuído por um espírito mau.
Oração
Que o período de oração de hoje seja ocasião de ações de graças e regozijo.
Sugira aos alunos que agradeçam ao Senhor por alguma coisa poderosa que tenha
feito, e especialmente pela salvação que realizou por eles pessoalmente.
Encerre pedindo a bênção do Senhor sobre seu ensino de hoje.
Ponto de Contato
Um diretor de uma grande companhia estava atarefado no trabalho, em seu
escritório. Tinha que fazer uma escrituração que precisava terminar com urgência.
Naquele instante, sua secretária entrou e disse:
"Desculpe-me, senhor, mas seu filho está aqui e precisa vê-lo."
"Não posso falar com ele agora; estou muito ocupado", respondeu o diretor.
"Diga-lhe que conversaremos hoje à noite."
Voltou ao trabalho. Logo o telefone tocou. Apanhou-o e foi logo dizendo: "Não
posso falar com ninguém, agora," disse a recepcionista.
"Mas, senhor, trata-se de alguém que disse que é seu amigo íntimo. Parece que
está precisando de auxílio imediato, e pensei que talvez..."
Antes de a frase haver sido terminada, o diretor interrompeu. "Não importa
quem seja. Não posso parar agora"
Os diretores e gerentes algumas vezes podem falar nesses termos, podem sentir
que estão muito ocupados para serem interrogados ou prestar ajuda a alguém.
O Senhor Jesus Cristo era diferente. Ele estava ocupado o tempo todo, mas nunca
ocupado demais para parar e ajudar alguém. Vamos examinar o que Ele realizou,
conforme está registrado em alguns versículos, em Lucas. Abram suas Bíblias em Lucas
04: 16.
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.2 - 20

Lucas não menciona o que Jesus fez entre o período em que foi tentado e o
que foi para Nazaré. Muitos estudiosos da Bíblia acham que este período foi mais ou
menos de um ano.
I. ENSINANDO EM NAZARÉ
Lucas inicia essa parte da história com estas palavras: Indo para Nazaré, onde
fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo seu costume, e levantou-se
para ler (Lucas 04: 16). Jesus fora à sinagoga para adorar. Devemos seguir o Seu
exemplo e ir também à Casa de Deus.
O homem que cuidava dos rolos de pergaminho sobre os quais as Escrituras
estavam escritas, entregou um dos rolos a Jesus. Continha às palavras de Deus que
Isaías havia escrito setecentos anos antes de Jesus nascer neste mundo. Jesus
desenrolou-o até o lugar onde certas palavras estavam escritas a respeito de Si mesmo
e a respeito do trabalho que viera fazer. Vamos comparar o que Ele leu, em Lucas 04:
18-19, com as palavras de Isaías 61: 01-02. Nota-se pequena diferença em algumas
palavras, por causa das traduções.
Com que ansiedade todos contemplavam Jesus! Escutavam cuidadosamente,
pois havia alguma coisa de incomum em Sua voz e nas palavras que lia. Então Jesus
disse algo que causou admiração: “Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir”.
(Lucas 04: 21) Eu sou aquele a respeito de quem Isaías escreveu. Eu sou aquele sobre
quem repousa o Espírito do Senhor.
Em vez de confiar nEle e de se regozijarem pela vinda daquele por quem haviam
esperado tanto tempo, o povo de sua cidade O rejeitou. Gritaram em voz alta: "Quem
aqui cresceu, agora ousa afirmar que é o Ungido? Ousa pregar para nós dessa
maneira?" E todos se levantaram, e O expulsaram, levando-O através das ruas da
cidade, até o cume de um monte. A multidão enfurecida queria empurrá-lo precipício
abaixo. Mas Jesus, calmamente, saiu do meio deles e desapareceu. (Ler Lucas 04: 30.)
II OPERAÇÃO DE MILAGRES
De Nazaré, Jesus partiu para Cafarnaum, à beira do Mar da Galiléia. Aqui,
novamente, encontramo-lo na sinagoga, no sábado. O povo estava atônito ao ouvi-lo
ensinar, pois a sua palavra era com autoridade (Lucas 04: 32).
De repente houve uma interrupção. Um homem, possuído por um espírito
imundo, clamou em voz alta, dizendo: “Ah! Que temos nós contigo, Jesus Nazareno?
Vieste para perder-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus!”. (Lucas 04: 34). Esse
homem, possuído por um demônio, reconheceu que Jesus era "o Santo de Deus";
reconheceu a divindade de Jesus.
Jesus falou com o espírito imundo, que enlouquecera o homem. Sob a ordem
de Cristo, o demônio deixou o homem. No versículo 32 lemos que o povo ficou
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.2 - 21

"maravilhado" porque Seu ensinamento tinha autoridade. Agora o povo estava
surpreendido com o Seu poder (versículo 36)
Depois desse encontro, Jesus foi para casa com Simão Pedro. Lucas nos diz que
a sogra de Simão estava com uma "febre muito grande" (versículo 38). Algumas
autoridades afirmam que a malária era chamada de "febre pequena", e que o tipo era
chamado de "febre grande". Não sabemos qual era a enfermidade dela, mas sabemos
que se tratava de algo muito sério e perigoso. Vamos ler Lucas 4: 39 para saber o que
aconteceu.
A febre a deixou! A mulher ficou perfeitamente curada. Diz a Bíblia: “Logo se
levantou passando a servi-los”. Imediatamente se sentiu bem e forte. Quando Jesus
cura, cura completamente e sem demora. Nada é difícil demais para Ele!
Quando o sol desapareceu, no final do sábado dos judeus, reuniram-se grandes
multidões. Alguns vieram ter com Jesus trazendo seus parentes e amigos doentes.
Alguns trouxeram crianças aleijadas, pessoas idosas. Os cegos, os surdos e os aleijados
também foram trazidos.
Algum deles veio inutilmente? Alguns deles foram embora com dores? O Dr.
Lucas diz: “Ele os curava, impondo as mãos sobre cada um” (Lucas 04: 40).
Vamos recordar brevemente os acontecimentos daquele dia de sábado, em
Cafarnaum. De manhã, vimos Jesus na sinagoga, "segundo o seu costume." Ali ensinou
como alguém que tem autoridade, e curou o homem endemoninhado. De tarde esteve
na casa de seu amigo Simão Pedro e curou a sogra dele. Na rua, ao pôr-do-sol,
reuniram-se as multidões em redor d’Ele, para serem curadas. Finalmente, estava
sozinho no deserto, com Deus, para orar. Que exemplo! Jesus estava constantemente
nos cultos da Casa de Deus, orando, ajudando amigos, demonstrando misericórdia e
compaixão.
Em seguida, Lucas nos fala sobre a cura de um leproso. O Dr. Lucas não diz meramente
"um leproso", mas usa o termo médico "coberto de lepra", indicando que o caso era
incurável. Vamos ler juntos, Lucas 05: 12-13. Enquanto Jesus falava, o leproso ficou
limpo. Antes de a frase haver sido terminada, a lepra já não existia mais. Tudo
aconteceu conforme Lucas escreveu: "no mesmo instante." O homem estava "coberto
de lepra", e Cristo tinha poder para curá-lo.
Grandes multidões, incluindo muitos fariseus e doutores da lei ou escribas,
haviam-se reunido a fim de ouvir o ensino de Jesus. De repente, algo aconteceu!
Olhando para cima, todos viram uma abertura sendo feita no telhado, e um homem
paralítico descia, deitado em seu colchão. Jesus lhe deu uma ordem estranha. (Ver
Lucas 05: 20.). O que disse Ele, no versículo 24?
No mesmo instante em que Jesus falou, o paralítico, que tinha vindo carregado
até a presença de Jesus, saltou e começou a andar, glorificando a Deus. Vamos ler que
efeito isso teve sobre a multidão (Lucas 05: 26).
Certo dia Jesus estava à beira do lago de Genesaré ou Mar da Galiléia, e viu dois
barcos de pesca próximos da praia. Os pescadores estavam na praia, lavando e
emendando suas redes. Jesus entrou no barco, que pertencia a Simão Pedro, e lhe
pediu que empurrasse o barco um pouco para fora da praia. Jesus fez da proa do barco
um púlpito, e começou a pregar ao povo que se encontrava na praia. Ao terminar, disse
a Simão: "Empurre seu barco para águas profundas e lance suas redes de pescar."
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.2 - 22

Qual foi a resposta de Pedro? (Ver Lucas 5:5). Ele obedeceu ao Senhor? O que
aconteceu? O que fizeram os discípulos quando viram o poder maravilhoso de Cristo?
(Ver Lucas 05: 11). E foi justamente quando estavam espantados com a multidão de
peixes apanhados que Cristo lhes prometeu que seriam "pescadores de homens."
Que significava isso? (Permita que os alunos discutam) Eles deixaram tudo - as
redes, os barcos e suas famílias. Deixaram tudo para seguir Jesus.
Aplicando a Lição
O Senhor Jesus nunca esteve ocupado demais para ajudar a qualquer pessoa
que viesse a Ele. Não podemos imaginar Jesus rejeitando alguém e dizendo-lhe: "Não
me perturbe; você não vê que estou ocupado?"
E assim como Ele ensinou ao povo, na sinagoga em Nazaré, nos ensinará pela
Palavra de Deus.
Assim como Ele curou aqueles que se encontravam enfermos e supriu todas as
necessidades deles, assim também prometeu suprir todas as suas necessidades. Dizia
ao povo que se aproximava como poderia ter os seus pecados perdoados. Ele perdoará
os seus pecados, quando se chegarem a Ele e Lhe pedirem que os purifique. (Se em sua
classe houver algum aluno que ainda não conhece ao Senhor Jesus Como seu próprio
Salvador, explique agora como um pecador pode ser salvo).
Jesus nunca estará ocupado demais para vocês. Vocês estão ocupados demais
para conhecê-Lo melhor, através da Sua Palavra, por meio da oração e da obediência?
Trabalhos Práticos
Escreva uma breve história original sobre alguém que Jesus curou, em sua lição
de hoje.
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.2 - 23

JESUS E SEUS DISCÍPULOS

Para decorar: “Então disse a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se
a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.” Lucas 09: 23
História Bíblica:
Ponto de Contato
Vocês já folhearam uma revista ou jornal e imaginaram o que seria, possuir tudo
que está anunciado?
Um dia, dois irmãos estavam vendo uma revista e pararam onde havia um
pequeno rádio transistorizado. Era justamente o que ambos desejavam. Maria pensou
como seria maravilhoso se pudesse levá-lo nas férias. José pensou que seria ótimo
levá-lo ao acampamento.
Enquanto olhavam e desejavam, o pai entrou na sala: "O que vocês estão
olhando sem tanta atenção?" perguntou ele.
"Veja papai," disseram ao mesmo tempo. "Não é um rádio lindo? Como
gostaríamos de ter um assim!”.
"E quanto custa?"- perguntou o pai dos meninos.
Verificaram o preço. Era muito caro. Mas mostraram a gravura ao pai, sem dizer
uma palavra. Talvez pensassem que o pai achasse o rádio muito bonito também, e não
visse que era tão caro. Mas o pai viu o preço. Pensou um pouco e depois disse: "Se
vocês tirarem notas melhores no próximo semestre, eu compro um desses rádios no
fim do ano."
Maria e José ficaram contentíssimos. Resolveram ir á casa dos amigos contar as
boas novas. "Esperem um minuto," disse o pai. "Acho melhor vocês começarem a
estudar imediatamente, ou não poderão ganhar o rádio."
Maria e José voltaram, pegaram os livros e começaram a estudar. Continuaram
estudando todos os dias. Quando iam ficando preguiçosos, o pai lembrava a promessa.
Não era fácil estudar todas as noites, mas quando pensavam no rádio, viam que valia a
pena.
Maria e José pagaram o preço exigido e ganharam o rádio. Em geral, coisas de
valor têm um grande preço. Então, temos que resolver se a recompensa vale o seu
preço.
O Senhor Jesus falou com os discípulos a respeito do custo do discipulado.
Disse-lhes que não era fácil segui-lo. Vamos procurar Lucas 09 para ver o que Ele disse.
I. OS DOZE SÃO ENVIADOS
O Senhor Jesus escolheu os doze discípulos em primeiro lugar, para estarem
com Ele, e depois, para irem, enviados por Ele. (Ver Marcos 03: 14.).
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.3 - 24

Os discípulos eram homens humildes. Alguns eram pescadores. Um era
cobrador de impostos. Nunca teriam sido pessoas muito conhecidas, se Jesus não os
tivesse chamado.
Os doze viajaram com Ele por toda parte. Finalmente, chegou a hora de
trabalharem para Ele. Quando os discípulos vieram ter com Ele, em uma manhã bem
cedo, Jesus os incumbiu de uma grande tarefa. Qual foi? (Deixe que os jovens
procurem a resposta, em Lucas 09: 01-03).
Era muito difícil viajar a pé pela Palestina. As estradas eram mal feitas e
poeirentas. Havia apenas alguns lugares onde era possível descansar e beber um pouco
de água nos poços, que ficavam fora das cidades
A ordem de Jesus foi suficiente para que os discípulos partissem. Ele havia
falado, e eles obedeceram. (Ver Lucas 09: 06).
Quando voltaram, quase não podiam esperar para contar ao Senhor Jesus tudo
o que havia acontecido. (Ver Marcos 06: 30). O Senhor levou-os para um lugar deserto,
próximo de Betsaida (Lucas 09: 10).
II. CINCO MIL SÃO ALIMENTADOS

A multidão seguia o Senhor Jesus e Seus discípulos. O que os discípulos
disseram que Cristo deveria fazer? O que foi que Jesus respondeu? (Ver Lucas 09: 12-
14).
O único alimento que os discípulos puderam encontrar foi o lanche de um
menininho: cinco pães e dois peixinhos. Tão pouco que nem valia a pena ser
mencionado. Porém os discípulos haviam se esquecido de que Jesus é Deus, e que para
Ele todas as coisas são possíveis. O Senhor Jesus pegou os pães e os peixinhos,
abençoou-os, partiu o pão e o deu aos discípulos. Os discípulos distribuíram, e assim a
multidão foi alimentada com o lanche do menino.
Aquela multidão comeu quanto quis. (Peça a um dos alunos que leia Lucas 09:
17). Quando o povo terminou de comer, o que Jesus mandou os discípulos fazerem?
Quanto sobrou? (Ver o versículo17).
Cristo provê de forma extraordinariamente abundante. Algumas pessoas
pensam que precisam implorar a seu Pai Celeste por qualquer coisa de que precisem.
Não devemos duvidar assim de Deus, “pois toda boa dádiva e dom perfeito vêm do
alto”, (Tiago 01: 17).
Jesus poderia ter feito o maná cair do céu, para cada pessoa apanhar o
suficiente e se alimentar. Mas preferiu fazê-lo de tal modo que o menino que entregou
o lanche e os discípulos que serviram fossem abençoados. Aquele rapazinho foi tão
importante como os discípulos.
Vocês podem imaginar como o menino correu para casa o mais depressa possível,
para contar ao “pai e a mãe” tudo o que havia acontecido!
III. DESCRIÇÃO DE UM DISCÍPULO

Depois que o Senhor Jesus despediu a multidão, subiu a um monte para orar
sozinho. Pouco depois de haver orado, fez uma pergunta importantíssima aos
discípulos: “Quem diz à multidão que sou eu?” (Lucas 09: 18).
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.3 - 25

Quais foram às respostas? (Ver Lucas 09: 19). Que resposta maravilhosa Pedro
deu? (Ver Lucas 09: 20.) Pedro tinha razão?
Quando Pedro disse a Jesus que cria que Ele era o Cristo, que grande verdade o
Senhor disse aos discípulos a respeito de Si mesmo? (Ver Lucas 09: 22). Aquela era uma
novidade espantosa para os discípulos, pois haviam esperado ver Jesus reinando como
um rei terreno. Mostrou-lhes que, se fossem Seus seguidores, também teriam que
sofrer. (Ler Lucas 09: 23-26). Em lugar de reinarem juntamente com Ele como rei na
terra, teriam que estar prontos a sofrer por Ele.
Vejam novamente o versículo 23. Jesus disse: "Se vocês querem ser meus
discípulos, terão que negar a si próprios." O que Ele quis dizer? (Permita que seus
alunos pensem e expressem suas idéias.) Negar a si mesmo significa dizer "não a si
próprio e aos seus desejos. Vocês fazem alguma coisa que não querem, só porque
alguém lhes disse para fazer? Vocês já fizeram alguma coisa difícil, por Cristo? Ou
então, vamos fazer a pergunta desta maneira:
À vontade de quem é mais importante, a de vocês ou a de Cristo? Jesus disse
que negar a si mesmo é uma das características dos Seus discípulos.
"Tome a sua cruz", disse Jesus. Nos dias de Cristo, a cruz era um instrumento de
suplício. Era uma coisa vergonhosa. Jesus disse que vocês deveriam estar dispostos até
mesmo a morrer por Ele, se quisessem realmente ser Seus discípulos. O apóstolo Paulo
orou: “Que Cristo seja engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte”
(Filipenses 01: 20).
"Sigam-Me," ordenou Cristo aos Seus discípulos. Jesus Cristo deve ser o líder na
vida dos Seus discípulos. Vocês não podem fazer sua vontade, quando ela entra em
conflito com a vontade de Deus. Você não pode ser o líder; Cristo é que deve ser o
líder. Você apenas deve seguir por onde Ele liderar. Essa é uma característica dos
discípulos verdadeiros.
Em Lucas 09: 26, o Senhor Jesus diz que um discípulo não se envergonha nem
do seu Senhor, nem das palavras de seu Senhor. Vocês são assim? Vocês estão
dispostos a falar de Cristo? Estão dispostos a ser conhecidos como crentes? Leiam todo
o versículo 26. O Senhor Jesus diz “que se vocês se envergonharem dEle, Ele também
ficará envergonhado de vocês”.
O discípulo deveria orgulhar-se de pertencer ao Senhor Jesus Cristo. Quando
você pertence a uma organização, deseja que todos saibam. Você conta aos outros.
Fica orgulhoso ao usar o emblema de sua organização. Não é muito mais importante
orgulhar-se de ser um crente?
DISCÍPULOS DO SÉCULO XX
O Senhor Jesus continua querendo discípulos para estar com Ele e servi-lo. Ele
chama a cada um de nós. Cristo espera que vocês se dediquem à Sua causa. Que vocês
pretendem fazer com sua vida? Vocês podem servir a Cristo em qualquer lugar. Não
posso garantir o trabalho que Cristo tem para cada um de vocês, mas sei que Ele tem
um plano para cada vida.
Jesus pede que vocês trabalhem para Ele, mas, quando vocês não percebem
como o trabalho deve ser feito, impedem o crescimento da obra de Cristo. Não tenham
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.3 - 26

receios, o Senhor, quando dá um serviço a alguém, dá também a capacidade para
realizá-lo.
Aplicando a Lição
Há muitos séculos passados, Jesus chamou os discípulos para irem servi-lo e
falar a respeito dEle. Ele chama cada um de nós para ser Seu discípulo hoje. Podemos
servir como missionários, em nossos lares e na escola. Devemos dar testemunho tanto
as pessoas que conhecemos como às que estão em todo o mundo. O que vocês
pretendem fazer, para levar o evangelho às regiões mais distantes da Terra?
Ele pediu a um menino que desse seu lanche para alimentar uma numerosa
multidão. O Senhor Jesus pede que sejamos hoje Seus discípulos, deixando que Ele
use tudo quanto temos, em Seu serviço. Se vocês sabem cantar, devem usar a voz
para servir ao Senhor. O que quer que saibam fazer, devem entregar nas mãos de
Cristo e deixar que Ele use em Seu serviço, para Sua glória.
Jesus disse que discípulo é aquele que nega a si mesmo e segue a Cristo. Vocês
estão dispostos a seguir a Cristo o tempo todo?
Cristo continua querendo discípulos em Seu serviço. Vocês gostariam de ser um
deles?
Trabalhos Práticos
Escreva uma história imaginária sobre o menino que entregou seu lanche ao
Senhor Jesus.
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.3 - 27

AMAR AO PRÓXIMO
Para decorar: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma,
de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti
mesmo.” Lucas 10: 27
História Bíblica
Ponto de Contato
Duas crianças pequenas estavam brincando com brinquedos novos. Cada vez
que um deles apanhava um brinquedo, o outro pegava e dizia: “Primeiro eu."
Quem as observasse não podia deixar de sorrir. Tudo que um deles apanhasse,
o outro queria primeiro.
Isso é engraçadinho em crianças pequenas, mas torna-se muito desagradável
quando um indivíduo só pensa em si mesmo depois de tornar-se adulto.
Temos muito cuidado conosco. Gastamos dinheiro com comida, roupas e
vamos onde queremos. Na realidade, talvez não sejamos muito diferentes daqueles
pequenos que gritavam: "Primeiro eu."
O Senhor Jesus tinha algo a dizer sobre o dever de pensar nos outros. Vamos
abrir em Lucas 10 e verificar o que Ele disse.
I. PERGUNTAS FEITAS
Um dia um advogado (doutor da lei) ouviu Jesus. Ficou pensando no que Ele
disse sobre o dever de amar a Deus e o reino dos céus. Resolveu submeter Jesus a uma
prova. Fez uma pergunta suprema. Procurem-na em Lucas 10: 25. Mestre, que farei
para herdar a vida eterna?
Jesus sabia por que o homem tinha feito aquela pergunta. Também conhecia o
seu coração. Sabia se o advogado realmente queria saber o que fazer para agradar a
Deus e ter a vida eterna. O advogado tinha uma ideia da qual seria a resposta.
Provavelmente raciocinou que iria para o céu se guardasse a Lei. Mas Jesus respondeu
fazendo outra pergunta. (Ler Lucas 10: 26).
Jesus sabia que aquele homem era doutor da lei, e que sua ocupação consistia
em conhecer bem e ensinar a lei de Moisés; assim sendo, Jesus perguntou ao homem:
"O que está escrito na lei?"
O doutor da lei tinha a resposta na ponta da língua. Recitou as mesmas palavras
que os judeus recitavam diariamente em suas orações. (Ler o versículo 27). Esse
versículo se encontra em Deuteronômio 06: 05.
Deus disse a Moisés que essas palavras deveriam estar no coração do povo: “Tu
a inculcarás a teus filhos” (Deuteronômio 06: 07). Os judeus deveriam falar sobre elas
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.4 - 28

quando estivessem sentados em casa, ou caminhando pelas estradas, antes de dormir,
e quando se levantassem de manhã.
O que foi que Jesus disse, depois que o advogado respondeu? (Deixe que os
alunos achem a resposta em Lucas 10: 28).
O advogado tinha outra pergunta pronta. Leía no versículo 29.
II. O BOM SAMARITANO

Jesus respondeu a última pergunta do advogado, contando a seguinte história:
Certo homem ia de Jerusalém para Jericó. O doutor da lei conhecia aquela
estrada; provavelmente já havia viajado por ela diversas vezes. Sabia que, quando uma
pessoa chegava no meio do caminho, descendo de Jerusalém, encontrava uma
garganta funda, com cavernas por todo lado. Havia ali um trecho desabitado, sem sinal
de qualquer casa. Tudo era deserto e ermo, sem árvores. As rochas e as muitas curvas
da estrada, serviam de esconderijo para os ladrões e assaltantes. O isolamento do
deserto e o acesso fácil às cavernas, facilitava sua atividade. Até hoje é um lugar
preferido pelos bandidos.
Um homem descia por essa estrada quando alguns assaltantes o atacaram.
Vocês podem imaginar um grupo de bandidos, escondidos entre as rochas, que
de repente saltam e rodeiam o homem? Tiraram-lhe tudo, até mesmo a roupa, e leva-
ram todo o seu dinheiro. Para aumentar seu sofrimento, espancaram-no e deixaram-no
na estrada para morrer.
Enquanto estava caído, incapaz de fazer qualquer coisa, passou um sacerdote
de Jericó. Frequentemente os sacerdotes subiam a Jerusalém para servir no Templo.
Será que ele se aproximou do estranho, para ver se podia ouvi-lo, ou saber o que
aconteceu? Não, pois só pensou em si mesmo.
O sacerdote tinha bastante desculpa para agir assim. Se tivesse feito qualquer
coisa pelo pobre homem, teria se contaminado e não poderia servir no Templo. Se
tivesse permanecido para ajudar ao homem, talvez os assaltantes voltassem e
atacassem a ambos. Além disso, como é que o sacerdote saberia quem era aquele
homem? O ferido poderia ser um pagão ou um odiado samaritano: assim sendo, o
sacerdote se desviou e passou do outro lado do caminho pedregoso e continuou
apressado.
Em seguida, chegou um levita. Este servia no templo e cantava louvores a Deus.
Viu o pobre homem e percebeu que estava muito ferido. Talvez pensou: "Nada poderei
fazer aqui sozinho. Se esse homem foi quase morto pelos bandidos, talvez me ataquem
também." E, como o sacerdote, passou longe, do outro lado.
Finalmente veio um homem de Samaria, montado em um jumento. Os judeus e
os samaritanos não tinham amizade entre si (João 04: 09). Porém ali estava um
samaritano que se apressou a ajudar ao judeu. Diferente do sacerdote e do levita, o
samaritano viu o pobre homem e teve compaixão dele. Saltou do jumento e se
ajoelhou ao lado da vítima.
Pegou um pouco de vinho que tinha em um cantil e lavou os ferimentos o
melhor que pode, e então, para aliviar as dores, derramou azeite de um frasco que
trazia. Depois atou os ferimentos.
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.4 - 29

O samaritano ergueu o homem e o colocou em seu jumento, e o conduziu a
uma hospedaria. Esqueceu-se completamente de sua própria segurança.
Na hospedaria, o bom samaritano cuidou do homem. Ficou com ele a noite
inteira. Na manha seguinte, chamou o hoteleiro e lhe disse que não podia ficar mais.
Pediu ao hoteleiro que cuidasse do pobre homem e disse: "Aqui está algum dinheiro.
Use-o para ele, e, se gastar mais do que isso, eu lhe pagarei quando voltar."
Quando Jesus terminou a história, fez ao doutor da lei outra pergunta.
Procurem-na no versículo 36, só havia uma forma de responder àquela pergunta. O
que usou de misericórdia para com ele (versículo 37). O doutor da lei não poderia
responder de outro modo.
Qual foi a última ordem de Cristo? Vai e procede tu de igual modo (Lucas 10:
37).
Uma coisa é saber o que é direito, mas outra coisa é fazer o que é direito. Todos
sabem que o samaritano foi o homem bom. Mas nem todos seguem o seu exemplo.
Cristo quer que ajudemos aos outros.
III. A MISSÃO DOS SETENTA

Jesus tinha tanto trabalho a fazer que escolheu setenta dos Seus discípulos para
irem adiante dEle e pregar. Jesus os enviou em grupos de dois, para as ruas e cidades.
Vocês não acham estranho que Jesus tenha enviado esses homens de dois em dois?
Não teria sido melhor enviar setenta homens a setenta lugares diferentes? Mas, Cristo
nunca errou. Todos nós precisamos de simpatia. Cada um precisa de um companheiro.
Um homem corajoso precisa de alguém que fique ao seu lado. E, quando estamos com
medo e sem coragem, precisamos muito mais ainda de uma companhia.
Tenham cuidado com as más companhias. Seus companheiros os impedem de
praticar o mal? Que tipo de companheiros são vocês? Ajudam os outros a praticar o
que é certo? Vocês têm uma boa ou má influência? Pensem nisto! Sejam sinceros na
resposta.
Antes de enviá-los, deu-lhes instruções, entre as quais estavam duas ordens:
primeira, orar; segunda, ir.
“Rogai, pois, ao Senhor da seara” (Lucas 10: 02); e, tendo orado, ide (versículo 3).
Notem sob que autoridade deveriam seguir. Eis que eu (o Senhor) vos envio.
A sua mensagem era: “A vós outros está próximo o reino de Deus” (Lucas 10:
09).
Os setenta partiram e descobriram que, pelo poder que haviam recebido, eram
capazes de fazer aquilo que Cristo disse que deveriam fazer.
Regressaram com grande alegria para dar seu relatório ao Senhor Jesus.
Aplicando a lição
Este capítulo, Lucas 10, é cheio de contrastes. Primeiro, havia o doutor da lei
que pensava em si. Queria "justificar-se", e por isso fez uma série de perguntas.
Jesus respondeu, e nas respostas disse que ele não deveria pensar tanto em si
mesmo, mas que deveria pensar nos outros.
"Ame a Deus mais do que a qualquer outra coisa, disse Jesus. E então ame aos
outros tanto como a si mesmo."
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.4 - 30

Essa ordem também é para nós. Vocês realmente amam ao Senhor Jesus? Em
outras palavras, desejam fazer o que Ele quer e de acordo com Sua vontade? Vocês
aceitam a vontade de Senhor sem fazer perguntas e queixas?
Vocês se preocupam com os outros? Mostram-se amigos daqueles que são
novos na escola?
Para contrastar o egoísmo do doutor da lei, Lucas relata a missão dos setenta
seguidores de Jesus, que saíram para falar do seu Senhor aos outros.
A vida deles é semelhante á vida de vocês? Vocês são testemunhas fiéis de
Jesus Cristo? Vivem como os crentes devem viver, de tal modo que a vida de vocês é
um bom exemplo? Falam de Cristo sempre que surge uma oportunidade?
Algumas vezes os jovens pensam que mais tarde, quando já houverem saído da
escola, irão começar a servir a Cristo. Mas isto é errado e vocês podem servir a Cristo
agora mesmo. Não tendo que esperar até serem chamados para o campo missionário.
Falem de Cristo na escola, agora mesmo!
Veja novamente o Versículo Chave desta lição, Lucas 10: 27. Quando esse
versículo for verdade na vida de vocês, estarão vivendo conforme Cristo disse ao
doutor da lei deveria viver e como os setenta estavam vivendo.
Trabalhos Práticos
Descubra uma história verdadeira sobre algum bom samaritano moderno.
Conte a experiência de algum aluno da classe que tenha feito alguma coisa boa
em favor de um vizinho.
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JESUS TRAZ BOAS NOVAS

Para decorar: “Depois disto andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia,
pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus. Os doze iam com ele.” Lucas
8:1
História Bíblica
Ponto de Contato
Quando um telegrama é recebido, as primeiras palavras que quase sempre se
diz, são: "A notícia é boa?"
Gostamos de ouvir coisas agradáveis. Gostamos de ficar sabendo que nossa
escola venceu o concurso de perguntas e respostas, ou que alguém, a quem muito
estimamos, virá visitar-nos. Ou, ainda, que faremos aquela viagem que estamos
sonhando há tanto tempo. Ou, então, que vamos ganhar aquilo que estamos querendo
há muito.
Quando o Senhor Jesus estava aqui na terra, tinha muitas boas novas para
anunciar ao povo. A Bíblia chama essas notícias de "evangelho" (Lucas 08: 01). O
capítulo 8 de Lucas tem algumas dessas notícias. Vamos abrir nossas Bíblias nessa
passagem, para ver o que Jesus ensinou e fez, em favor do povo.
Desenvolvimento da lição
Jesus Cristo viajava com os doze discípulos. Andava Jesus de cidade em cidade
e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus. Os doze
iam com ele e (Lucas 08: 01).
Quando Jesus saiu de Cafarnaum, dirigiu-se à praia do Mar da Galiléia, e o povo
se ajuntou ao seu redor.
1. A PARÁBOLA DO SEMEADOR
O Senhor Jesus dirigiu-se a um barquinho que estava na praia. Sentou-se nele; a
multidão se ajuntou a beira d’água, e Jesus começou a falar (Mateus 13: 02).
O Senhor Jesus contou-lhes uma parábola. Parábola é uma história que serve
para ilustrar um ensinamento, e é baseada na natureza ou nas circunstâncias humanas,
com o propósito de ensinar melhor uma lição espiritual.
Estando o Senhor Jesus sentado no barco, chamou a atenção dos ouvintes para
um agricultor que jogava a semente. Talvez o Senhor Jesus tenha apontado para um
homem que todos podiam ver: ”Eis que o semeador saiu a semear” (Lucas 08: 05). O
povo olhou e viu um homem que andava de um lado para outro, no campo. Levava
uma sacola amarrada em volta da cintura. Enquanto andava, de vez em quando tirava
um punhado de sementes, que atirava ao seu redor.
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.5 - 32

Jesus disse ao povo para observar que parte da semente caia "á beira do
caminho." Talvez, enquanto Jesus falava, os pássaros que voavam ao redor do
semeador, desciam e apanhavam alguns grãos de semente. O Senhor disse: "Vejam, as
aves logo apanham uma parte da semente."
Outra parte da semente caía no terreno pedregoso, ou nos lugares onde o
terreno não foi preparado. "Essa semente," explicou o Senhor ao povo, "brotará, mas
não será de grande duração logo secará."
A maior parte da semente, entretanto, caiu no terreno que havia sido preparado
para o cultivo. Essa, como disse Jesus, produziria muito fruto.
Então Ele disse ao povo: "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (versículo 08).
O povo foi-se embora, sem ter certeza do que significava aquela parábola. Os
discípulos se aproximaram de Jesus e Lhe perguntaram qual o sentido da parábola do
semeador e da semente, com suas diferentes espécies de terreno. Jesus explicou aos
discípulos o significado, nos versículos 11-15. Vamos ler juntos.
EXPLICAÇÃO DA PARÁBOLA
Quem é o semeador? Certamente os discípulos desejavam resposta para essa
pergunta. (Deixe que os jovens lhe digam quem pensam que era o semeador.) Quando
Jesus estava pregando, Ele era o semeador. O semeador era o Mestre. Deus quer que
todo crente seja um semeador da Palavra de Deus. Vocês poderão ser semeadores
quando anunciarem aos colegas o que a Bíblia ensina, e quando lhes explicarem como
poderão tornar-se crentes.
O que é a semente? (Deixe que os alunos descubram e leiam a resposta, em
Lucas 08: 11). A semente é a Palavra de Deus. A resposta é muito simples e bem
definida. Porém, a pergunta principal é esta: "Que significam esses diferentes tipos de
solo?" O primeiro terreno a que o Senhor se referiu era "á beira do caminho”. É um
terreno duro. A semente não pode penetrar nesse tipo de solo para criar raízes e
crescer. Na parábola, esse terreno representa as pessoas que ouvem a Palavra de Deus
e não lhe dão atenção. Sentam-se na Igreja ou na Escola Dominical e escutam o sermão
ou lição, meio interessadas. Talvez escutem o que o professor ou pregador está
dizendo, mas na realidade não estão dando ouvidos. Disse Jesus: “vem a seguir o diabo
e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos”.
(versículo12).
Como é importante manter o nosso coração aberto para Deus. Devemos dar à
Palavra de Deus um lugar em nossa vida, todos os dias. Escutem e leiam Sua Palavra
diariamente, para que venham a conhecer a vontade de Deus.
O terreno seguinte foi o terreno rochoso. Trata-se de uma ilustração das
pessoas que parecem alegrar-se quando ouvem a Palavra de Deus; mas na realidade,
não permitem que ela cresça em seu coração. Eles recebem com alegria a Palavra.
(versículo 13).
Escutam e ouvem com aparente interesse; todavia, não há raiz, não há profundidade
em sua compreensão. Durante algum tempo acreditam, mas quando vem a tentação,
se desviam.
Algumas vezes, os jovens vão aos acampamentos ou reuniões de concentrações
onde se prega o evangelho, e voltam entusiasmados a respeito de Cristo. Mas quando
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.5 - 33

surgem as dificuldades, é muito difícil resistirem e continuarem agindo corretamente.
Dizem: "Oh, não adianta tentar." Não sejam assim. Peçam ao Senhor que os ajude
quando surgem as tentações ou os problemas, para que permaneçam fiéis a Ele.
Jesus disse: "Algumas sementes caíram entre os espinhos." Essas pessoas,
representadas por esse tipo de terreno, ouvem a Palavra de Deus. Seguem o seu
caminho procurando viver da mesma forma que antes. Mas logo descobrem que sua
vida está cheia de problemas. Esquecem-se do Senhor Jesus e não produzem fruto
para a Sua glória.
Algumas vezes os jovens são como o terreno rochoso. Ouvem a Palavra de Deus e
parecem estar interessados. Porém, não há qualquer transformação em sua maneira de
viver. Continuam a fazer as mesmas coisas que faziam antes de terem ouvido o que
Deus quer deles. Permitem que o joio daninho do pecado continue a desenvolver-se
em sua vida. Estão procurando servir a dois senhores. Desejam parecer crescer, mas, ao
mesmo tempo, não querem mudar seu modo de vida. Jesus disse que isso é
simplesmente impossível. Em Lucas 16: 13 lemos: “Ninguém pode servir a dois
senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro; ou se devotam a um e
desprezará ao outro”.
O último tipo de terreno a respeito do qual Jesus falou foi o bom terreno,
preparado para receber a semente. Nessa espécie de solo, a semente brota, cresce, a-
madurece, e finalmente devolve ao semeador cinqüenta a cem vezes mais do que ele
plantou.
Essa é uma ilustração sobre os ouvintes da Palavra de Deus, os quais tendo ouvido
de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança (Lucas 08:
15).
Alguns jovens ouvem a Palavra de Deus e praticam o que ela ensina. São os crentes
verdadeiros, que desejam tornarem-se servos úteis de Jesus Cristo. Sua vida e seu
trabalho têm valor porque Jesus Cristo e Sua Palavra florescem em seu coração.
1. A PARÁBOLA DA CANDElA
Jesus contou outra parábola, a respeito da candeia (Lucas 08: 16-18). Disse aos
discípu1os que a candeia serve para iluminar, a fim de que as coisas possam ser vistas
e reconhecidas. A tarefa dos verdadeiros discípulos é saírem e tornarem o evangelho
conhecido. Essa é a nossa tarefa de hoje - ajudar a mostrar ao mundo o Senhor Jesus
Cristo, que é a luz do mundo.
III. CRISTO ACALMA A TEMPESTADE

Outra maravilhosa experiência registrada por Lucas é a furiosa tempestade que
o Senhor acalmou. A tempestade foi tão forte que Lucas escreveu que as ondas
enchiam o barco de água e os discípulos estavam em perigo. Jesus estava dormindo.
Não acordou, apesar da grande tempestade. Os discípulos já haviam perdido a
coragem. Perceberam que nada poderiam fazer para salvar o barco. Então, tomados de
pavor, acordaram a Jesus. A Bíblia diz: “Despertando-se Jesus, repreendeu o vento e a
fúria da água. Tudo cessou e veia a bonança”. (Lucas 08: 24). O que disse Jesus aos
discípulos? E que disseram eles entre si? (Ver Lucas 08: 25). Como essa história
demonstra o poder do Senhor Jesus sobre a natureza? (Professor discuta essa idéia.)
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.5 - 34

IV. CRISTO EXPULSA DEMÔNIOS

Havia um homem dominado pelos demônios. Morava entre os túmulos, onde
os mortos estavam enterrados. Jesus olhou para os olhos tristes dele, e o libertou da
loucura, ao expulsar os demônios. Jesus pode exercer essa completa autoridade sobre
os homens para livrá-los de satanás.
V. CRISTO CURA UMA MULHER

Jesus estava sempre ajudando os outros. Um dia Ele conheceu Jairo, líder de
uma sinagoga. Sua filha, de doze anos, estava morrendo. O pai a deixou em casa e saiu
depressa, em busca de Jesus, para contar-lhe a história de sua tristeza. Prostrou-se aos
pés do Mestre e rogou que fosse a sua casa. Acreditava que, se Jesus fosse, sua filha
viveria. Cristo partiu imediatamente, mas a multidão que O acompanhava era tão
grande e estava tão ansiosa que Jesus quase não podia andar na estrada. Caminhando
lentamente no meio da multidão, estava também uma mulher que há doze anos vinha
sofrendo por causa de uma hemorragia. Chegou por trás de Jesus e tocou em Suas
vestes. “E Jesus disse: Filha a tua fé te salvou; vai-te em paz”. (Lucas 08: 48).
VI. CRISTO RESSUSCITA UMA MENINA

Durante todo esse tempo Jairo continuava esperando. Então chegou um
mensageiro vindo de sua casa, que entrou no meio do povo. Trouxe notícias terríveis:
"Tua filha já está morta; não incomodes mais o Mestre."
Ouvindo esse recado, Jesus disse a Jairo: “Não temas, crê somente, e ela será
salva”. (Lucas 08: 50) Jairo voltou para casa com Jesus.
Vamos ler juntos essa maravilhosa história do poder de Jesus sobre a morte. (Ler
Lucas 08: 54-56).
Nesse oitavo capitulo de Lucas, temos a descrição dos ensinos e do poder
sobrenatural do Senhor Jesus sobre a natureza, os demônios, as enfermidades e a
própria morte. Que maravilhoso Senhor e Salvador.
Aplicando a Lição
Andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e
anunciando o evangelho do reino de Deus (Lucas 08: 01). Este é o versículo inicial dos
capítulos que estamos estudando hoje. É também o versículo chave desta lição.
Enquanto vocês examinam novamente o ensino de Lucas 08, verifiquem como Cristo
pregou e mostrou o "evangelho" que é referido ali. O que era esse evangelho? (Dê
alguns minutos para que a classe medite a respeito da pergunta. Se possível, escreva as
idéias deles no quadro - negro.)
Mostre como Jesus praticou justiça trazendo esperança aos discípulos, a uma
mulher e a Jairo. Pratique esta justiça para levar essa esperança às pessoas.
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.5 - 35

JESUS RESGATA ALMAS

Para decorar: “Porque o filho do homem veio buscar e salvar o perdido.” Lucas 19: 10
História Bíblica
Oração
Inicie o período da lição com uma oração, na qual os alunos poderão participar.
Saliente o fato de que se encontram na presença de Deus. Ensine a importância
da reverência sincera. Encoraje o louvor, a gratidão, e as petições.
Encerre o período de oração rogando ao Senhor que lhe guie no ensino desta
lição.
Ponto de Contato
Vocês já perderam alguma coisa? Isso já aconteceu a quase todas as pessoas. É
horrível procurar e não achar alguma coisa. É possível que alguma vez vocês tenham
deixado a bicicleta num lugar e, ao voltar, não a tenham encontrado. Talvez vocês
tenham posto algum dinheiro no bolso e, ao estender a mão para tirá-lo, descobriram
que há um buraco no fundo do bolso por onde o dinheiro se perdeu.
Quando Jesus quis descrever como são as pessoas que não O seguem, disse
que estavam perdidas. Não estavam onde deveriam estar. Não se encontravam onde
poderiam ser usadas.
Nós nos sentimos mal quando perdemos um pouco de dinheiro, quanto mais
alguma coisa de valor! Imaginem como o Senhor se sentia quando olhava para as
pessoas que Ele criara, e que haviam caído no pecado. Por isso dizia que estavam
perdidas.
Em Lucas 15, Jesus relata três histórias, todas são sobre coisas perdidas. Em
cada caso a história é uma parábola que descreve alguém que está perdido para Deus.
Abram suas Bíblias nesse capítulo e vamos ver as parábolas contadas pelo Senhor
Jesus.
Desenvolvimento de Lição
I. PERDIDAS PELA INDIFERENÇA
O Senhor Jesus continuava na província da Peréia, a leste do Jordão.
As multidões continuavam a seguir ao Senhor. Nessa ocasião Ele disse ao povo
o que significa estar perdido. A primeira ilustração que Ele escolheu foi a respeito de
uma ovelha. (Leia os versículos 03-07).
A ovelha é um dos animais menos inteligentes. Não pode cuidar de si mesma.
Na história, esta ovelha se afastara das outras. A ovelha não se desviara
deliberadamente das demais. Simplesmente, não estava prestando atenção no que
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.6 - 36

acontecia ao seu redor. O rebanho continuou andando em uma direção, enquanto ela
seguia em outra.
Muitos animais podem encontrar o caminho de volta para casa com grande
facilidade, mas uma ovelha não. As ovelhas têm pouco senso de direção. Se não houver
alguém a quem possa seguir, a ovelha anda sem rumo.
O Senhor Jesus tinha uma razão para cada parábola que apresentou.
Esta não era exceção. As pessoas geralmente são como as ovelhas. Ficam
perdidas, longe de Deus por causa da indiferença. Talvez não se desviem proposital-
mente do Senhor. Simplesmente vagueiam na direção errada. Quando percebem o que
está acontecendo, não sabem como voltar ao ponto inicial.
Alguns de vocês podem ser assim. Quando analisam a própria vida, percebem
que não estão onde deveriam estar. Desviaram-se para longe, e não sabem como
voltar ao lugar em que realmente deveriam estar.
O Senhor tinha uma resposta para a ovelha, e também tem uma resposta para
vocês. O pastor descobriu que a ovelha havia desaparecido, e logo começou a procurá-
la. Quando a encontrou, trouxe-a de volta para o rebanho, onde deveria estar.
O Senhor Jesus é nosso bom pastor. Ele veio ao mundo para buscar as suas
"ovelhas perdidas." Vocês não poderão encontrar sozinhos o caminho certo. Ele os
buscará e trará de volta.
II. PERDIDA POR DESCUIDO

O Senhor Jesus não encerrou Seu ensino com a história da ovelha. Contou
outra história. (Leia em voz alta os versículos 08-10). Esta história era sobre uma
moeda.
Observem que a parábola é diferente da outra. A ovelha se desviou com os seus
próprios pés. Porém, nesta parábola, alguém perdeu a moeda. Ela não se perdeu
sozinha. Alguém se descuidou e a moeda se perdeu.
Toda pessoa é responsável perante Deus por seu pecado. Ninguém pode culpar outro
pelo que fez. Deus considera cada um de nós responsáveis por seu pecado. Mas Jesus
estava ilustrando uma importante lição ao povo e a nós. É possível que alguém seja
empurrado para longe de Cristo, porque nós somos descuidados.
Outros julgam o que significa ser crente, pelo que veem em nossa vida. Vocês
dizem que amam o Senhor; mas quando perdem a paciência, não estão mostrando
muito amor. Se vocês são crentes e não podem ser provocados sem que haja uma
briga, então estão desencorajando outras pessoas de se tornarem crentes.
A fim de encontrar a moeda perdida, a mulher da parábola acendeu uma
candeia e varreu a casa. Talvez vocês descubram que, antes de buscar outros para Cris-
to, terão de deixar sua própria luz brilhar para que as boas obras possam ser vistas e o
Pai Celeste seja glorificado (Mateus 05: 16). Talvez tenham de fazer limpeza da casa.
Procurem ter certeza de que não estão facilitando outras pessoas a se desviarem de
Cristo por causa da maneira descuidada de como vivem.
III. PERDIDO POR ESCOLHA PRÓPRIA

O Senhor Jesus ainda não terminara o Seu ensino sobre a perdição. Dessa vez
contou uma história sobre dois filhos (Lucas 15: 11). Vamos dividir nosso estudo em
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.6 - 37

duas partes. Primeiramente ouçam a história do filho mais novo. (Leia os versículos 12-
24 em voz alta).
Esse jovem era diferente da ovelha e da moeda, pois se perdeu por escolha
própria. Em última análise, cada um de nós cabe dentro desse quadro. Podemos andar
ao léu por indiferença. Podemos ser influenciados pelo descuido de outros. Toda
pessoa peca porque quer. (Leia Romanos 03: 23). Todos devem chegar a ponto de
perceber que estão desobedecendo a Deus. O Pai Celeste os procura e quer que
voltem e se aproximem dEle, pedindo-Lhe perdão.
O filho pródigo durante muito tempo experimentou viver segundo sua vontade.
Abandonou a casa do pai e foi para um país distante. Pensou que poderia cuidar de si
mesmo, mas a Bíblia diz que ele desperdiçou dinheiro (Lucas 15: 13). Não soube usar
suas riquezas. Depois tentou ajeitar as coisas sozinho. Procurou uma ocupação e
acabou encontrando-a. Não era um trabalho muito bom; cuidava de porcos (versículo
15). O jovem sentia-se faminto e humilhado (versículo 16). Finalmente resolveu deixar
de cuidar de si e voltou á casa do pai. Admitiu que estava errado. Queria servir a seu
pai (vers. 17-19).
Deveríamos chegar à mesma conclusão. Não podemos arrumar nossa própria
vida. Podemos somente piorá-la. Nós, também, temos de nos voltar a Deus pedindo-
Lhe perdão, com disposição de servi-lo.
O jovem foi perdoado e honrado (versículos 22-24). O pai correu ao seu encontro,
quando ele ainda estava distante (versículo 20).
Deus nos busca e quer que voltemos á comunhão com Ele.
IV. BUSQUEMOS OS PERDIDOS

Havia mais uma coisa que Jesus queria esclarecer. Lembrem-se de que esta
última história é sobre dois filhos (versículo 11). Escutem a história do filho mais velho.
(Leia os versículos 25-32).
Esse filho mais velho era igual aos fariseus que estavam ouvindo Jesus. Era
vaidoso, cheio de si. Pensava que não tinha qualquer pecado. Não acreditava que
estava perdido. E disse: “Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem
tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos”
(versículo 29). Ele pensava exclusivamente em si. Vejam este versículo. Por quatro vezes,
em uma frase, este jovem referiu-se a si mesmo. Nunca fizera qualquer coisa para
encontrar seu irmão. Nem ao menos se regozijou quando o viu chegar em casa. Estava
apenas interessado em si mesmo.
CRISTO
Como o Senhor Jesus Cristo é diferente! Ele disse que veio ao mundo para
buscar e salvar os que estavam perdidos (Lucas 19: 10). Ele buscou a vocês e a mim,
quando nós tínhamos nos desviado. Ele ama os pecadores muito mais do que aquele
pai que foi receber em casa o seu filho pródigo. Ele os convida para que se aproximem
e lhe digam que Se arrependem de seu desvio. Está pronto para perdoá-los e há
grande alegria no céu por aqueles que vêm ao Senhor Jesus Cristo (Lucas 15: 7).
Aplicando a Lição
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.6 - 38

O Senhor Jesus veio buscar-nos porque estávamos perdidos. Se vocês já O
conhecem como Salvador, Ele agora deseja que vocês levem outras pessoas a Ele. Ele
espera que vocês ajudem àqueles que estão perdidos pela indiferença. Mostrem-lhes,
por sua vida, o que significa conhecer a Cristo. Tenham cuidado para influenciar outros
para Cristo. Não sejam crentes descuidados. Ele espera que vocês não sejam iguais ao
irmão mais velho da última história, mas que sejam parecidos com Ele, Jesus. Vocês são
assim?
Vocês oram por aqueles que não conhecem a Cristo? Vocês rogam ao Senhor
que lhes ajude a falar do Senhor e Salvador? Prometam-Lhe que serão bons seguidores
de Jesus, e busquem os perdidos por amor a Cristo.
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JESUS PROMOVE PERDÃO

Para decorar: “Não vim chamar os justos, e, sim, os pecadores ao arrependimento.”

Lucas 05: 32
Preparação
Estudo do Professor
Como preparo, leia Lucas 07 pelo menos três vezes durante esta semana.
Primeiro como mensagem para si mesmo. Leia o capítulo pela segunda vez pensando
nos alunos de sua classe e pela terceira vez, para fixar todos os nomes e detalhes do
capítulo.
Ore em favor de cada membro de sua classe, chamando-o pelo nome. Ore
especialmente por aqueles que ainda não aceitaram a Cristo como Salvador.
Vocabulário
− Centurião: Capitão de cem homens no exército romano
− Alabastro: Mineral branco e semelhante ao mármore
− Carpideiras: Mulheres que eram contratadas para chorar nos enterros.
Ponto de Contato
Vocês já perceberam que este mundo seria um lugar deserto, se não houvesse
amigos? Algumas das melhores ocasiões da vida são aquelas em que participamos de
alguma coisa com os nossos amigos. Quando você acaba de receber algo que desejou
durante muito tempo, dificilmente pode esperar até contar ao seu amigo e mostrar-lhe
o que recebeu. Também, quando vai a algum lugar especial, quer logo contar ao
amigo. Quando você está com um amigo e pode falar com ele sobre qualquer coisa,
como são agradáveis aqueles momentos!
Vocês já pensaram no Senhor Jesus como um amigo?
I. CURA DO SERVO DO CENTURIÃO
Lucas diz que Jesus entrou em Cafarnaum. Essa história está em Lucas 7. Ele já
tinha estado antes em Cafarnaum, mas desta vez falaram ao Senhor a respeito de certo
soldado romano. O homem era centurião do exército romano, isto é, comandava cem
homens.
Quando o centurião soube que Jesus estava na cidade, mandou alguns amigos
judeus falar com o Senhor. O servo do centurião estava doente e ele desejava que o
Senhor Jesus o curasse.
Será que Jesus, sendo judeu, se aproximaria de um romano? Será que Jesus se
mostraria amigo de um homem que representava o governo ao qual os judeus eram
forçados a prestar obediência? Sim, o Senhor era amigo de todos quantos precisassem
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.7 - 40

dEle. O centurião romano estava absolutamente certo de que Cristo poderia curar o
seu servo. Vamos ler juntos, Lucas 07: 07-08 e observar a grande fé do centurião e
como ele reconhecia o poder de Cristo.
11. A RESSURREIÇÃO DO FILHO DA VIÚVA

No dia seguinte, Jesus e Seus discípulos, em companhia de uma grande
multidão, foram a Naim, que ficava a uns 40 km de Cafarnaum. Ao se aproximarem,
foram ouvidos os lamentos e o choro de carpideiras. Na entrada da cidade, Jesus se
encontrou com um grupo que levava um morto para ser sepultado.
Havia certo número de mulheres que lamentavam o morto em altas vozes. Eram
as carpideiras. Em seguida vinha o caixão, carregado por amigos. Atrás seguiam
homens e meninos. O filho único de uma viúva havia falecido. Jesus a viu, percebeu sua
imensa tristeza e teve compaixão dela.
"Não chores!" disse uma voz bondosa àquela mãe. Ela olhou e viu um estranho.
Jesus pôs a mão sobre o caixão, e todo o grupo ficou quieto.
"Jovem, eu te mando: Levanta-te!". Embora estivesse morto, ele ouviu e
obedeceu a essa voz, pois Jesus tem poder sobre a morte. A vida foi restaurada por
ordem de Cristo; o jovem sentou-se, começou a falar e Jesus o devolveu à sua mãe.
(Ver Lucas 07: 11-15).
Esse milagre nos ensina que a morte não tem poder quando Jesus Cristo está
presente. Que maravilha quando a mãe e o filho se reuniram! Pensem nos dois
voltando para casa, abraçados, regozijando-se na bondade e no poder de Jesus.
E como devem ter ficado espantados todos os presentes, ao verem um morto,
levantar-se com plena saúde e vigor. Sabiam que o homem que realizou tal milagre era
um grande homem. Sim, tinha que ser um profeta de Deus. O Senhor Jesus se mostrara
amigo da viúva.
O povo estava cheio de admiração, e glorificava a Deus. Em toda Judéia se
ouviu falar nesse milagre.
III. A UNÇÃO DE CRISTO

Pouco depois da ressurreição do jovem, o Senhor Jesus foi convidado á casa de
Simão, o fariseu, para almoçar com ele. (Não se trata de Simão Pedro). Simão tinha
ouvido dizer que Jesus era profeta. Sabia que Jesus era muito popular, e desejava saber
o motivo.
Notem que ele omitiu toda cortesia que deveria ter prestado a um hóspede
recebido em sua casa (versículos 44-46).
Para nós, parece estranho pensar em lavar os pés de uma pessoa que vem nos
visitar. Porém nos dias de Cristo, as estradas eram poeirentas e todos usavam sandálias.
Sendo assim, seus pés ficavam sujos quando andavam de uma casa para a outra e o
hospedeiro sempre provia o necessário para lavar os pés dos visitantes. Porém, o
orgulhoso fariseu Simão, não dera a Jesus água para os pés.
Durante a refeição aconteceu algo realmente surpreendente! Lucas nos relata
que uma mulher, uma pecadora, sabendo que Jesus estava comendo na casa de Simão,
entrou levando uma caixa de alabastro com unguento. Imediatamente dirigiu-se para o
lugar onde Jesus estava reclinado. Ao ajoelhar-se aos Seus pés, lágrimas de gratidão
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.7 - 41

caíram nos pés do Salvador. Ela usou seus cabelos compridos para enxugar as lágrimas.
Então cobriu os pés do Senhor com beijos e quebrou a caixa de alabastro para
derramar o perfume nos pés de Cristo.
Jesus percebeu o olhar frio e crítico de Simão, o fariseu. Simão pensava no seu
coração: "Meu hóspede não é um profeta de Deus, pois se fosse, saberia que esta
mulher é uma pecadora”. (O nome dela não sabemos). Era uma pecadora bem
conhecida na cidade, mas Jesus não revelou seu nome. Talvez ela tenha ouvido o
Senhor pregar e descobrira que Ele perdoa os pecadores arrependidos.)
Naturalmente que Jesus sabia o que Simão estava pensando. Por isso é que Ele
disse: "Simão, uma coisa tenho a dizer-te". Vamos ler juntos a parábola de Jesus a
respeito desse acontecimento. (Ler Lucas 07: 41-42).
Tanto a mulher pecadora como o fariseu eram iguais em um aspecto, nenhum
deles era perfeito, ambos eram pecadores. Eram totalmente diferentes noutras coisas.
(Ler Lucas 07: 44-47 para as crianças). A mulher sabia que tinha pecado, e se entristecia
por causa disso. Desejava parar de pecar, e buscou o amoroso perdão do Senhor, e
Simão não o fez!
Notem as maravilhosas palavras de Jesus á mulher (Lucas 07: 48-50).
Ela se levantou perdoada, salva através de sua fé no Senhor Jesus Cristo, para
voltar ao mundo mais uma vez. Ali havia encontrado Jesus, e Ele era seu amigo.
Aplicando a lição
O Senhor Jesus está sempre pronto para ser amigo daqueles que se aproximam
dEle.
Um centurião romano, um homem de outra nação, enviou um recado dizendo
que precisava que o Senhor Jesus fosse ajudá-lo. O servo do centurião estava doente e
o romano acreditava que Jesus poderia curá-lo.
Jesus estava pronto a atender ao chamado. Não se importou com o fato de o
homem ser estrangeiro. Quando alguém tinha alguma necessidade, o Senhor estava
pronto para mostrar-se amigo e ajudar.
Vocês conhecem esse aspecto do Senhor Jesus? Vocês O chamam quando
estão precisando da Sua ajuda? Ele está sempre pronto a nos auxiliar.
Vocês agem como amigos daqueles que precisam de vocês? Jesus agia assim!
Uma mulher estava muito triste porque o filho único morrera. Ela se encontrou
com o Senhor Jesus Cristo, Ele se mostrou Seu amigo, e ressuscitou seu filho.
Vocês estão procurando alguém em necessidade? Estão dispostos a servir a
outras pessoas mesmo quando elas não lhes pedem ajuda? Jesus era assim.
O Senhor Jesus mostrou-se amigo da pecadora que se aproximou dEle e
demonstrou que estava arrependida e O amava. Ela precisava de Um amigo, e o Senhor
Jesus estava disposto a ser seu amigo.
Alguma vez vocês disseram ao Senhor Jesus que O amam? Vocês demonstram
esse amor em sua vida?
Estão prontos a ajudar a pessoas abandonadas pelos seus semelhantes? Vocês
se mostram amigos de desconhecidos que chegam na escola?
Jesus é sempre amigo de vocês? Vocês sempre se mostram agradáveis por
amor a Ele?
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Faça uma escolha: confie em Deus ou fique preocupado. Você não pode fazer
as duas coisas ao mesmo tempo.
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ALCANÇANDO O ALVO
Baseado em Êxodo 03: 01-22
Para decorar: “Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em
Cristo Jesus.” Filipenses 03: 14
Introdução
A carta de Paulo aos filipenses é uma das epístolas mais informais. Paulo estava
escrevendo a um grupo de pessoas a quem amava e admirava. A carta expressa
gratidão por um presente que recebeu por meio de Epafrodito. Paulo também
aproveitou a oportunidade para contar-lhes acerca de sua prisão. Mas não se queixou
de suas circunstâncias. Estava contente e agradecido. Embora não houvesse problemas
sérios na congregação de Filipos, Paulo os exortou a que se humilhassem e
permanecessem firmes.
Podemos aprender muito ao observar a vida de pessoas piedosas. Não
devemos modelar nossa vida segundo as filosofias dos homens; sem dúvida, a
dedicação dos pioneiros da fé pode servir como exemplo e animar-nos a caminhar com
Deus. A vida de Paulo é um exemplo da fé e segurança que um crente consagrado
possui.
Abertura
Comece a aula com a seguinte brincadeira. Os alunos devem formar um círculo
deixando suficiente espaço no centro. Converse sobre as diferentes maneiras como as
pessoas caminham. Alguns caminham rápido, outros devagar; uns dão passos curtos,
enquanto outros dão passos largos. Mencione que também as pessoas de diferentes
idades ou atividades caminham de distintas maneiras. Por exemplo: um vaqueiro, um
acrobata, um bebê que dá seus primeiros passos, um soldado em marcha e um
mergulhador com pés de pato para nadar. Em seguida, alguns voluntários podem
caminhar para o centro do círculo imitando as pessoas que escolheram. Os
companheiros devem procurar descobrir a que pessoas estão imitando. Continue até
que todos tenham participado.
Diga às crianças que a melhor pessoa a imitar é Jesus Cristo. Troquem idéias
sobre algumas coisas em que podemos imitar o exemplo que nos deu Jesus Cristo
quando esteve na Terra. (Faça uma lista das sugestões no quadro-negro). Por exemplo:
ser obediente, estar disposto a compartilhar coisas, ajudar pessoas necessitadas, servir
a Deus e ir aos cultos.
Crie expectativa com respeito à lição, anunciando que dará mais informação
acerca de “caminhar como Jesus Cristo” e como seguir seu exemplo.
História bíblica
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.8 - 43

Quantos de vocês já viram um torneio de atletismo na televisão? Corridas como
as de duzentos e quatrocentos metros são acontecimentos importantes nos torneios
de atletismo. Cada atleta tem um propósito em mente: ser o primeiro a chegar ao alvo.
O que é preciso para se chegar ao alvo? (Permita respostas). Requer-se muito trabalho,
treinamento e vontade para seguir instruções dos que já correram antes.
Paulo e os filipenses
Em sua carta aos filipenses, Paulo lhes escreveu acerca de uma corrida. Ele
queria que soubessem como é importante seguir as instruções de Deus. Também
ressaltou a necessidade de que Jesus Cristo seja nosso exemplo na corrida para o céu.
A Epístola aos Filipenses é, em realidade, uma carta de gratidão que Paulo lhes
escreveu. Já escreveram uma carta de gratidão a alguém que lhes deu um presente?
Qual foi o propósito da carta? (Permita respostas.) A carta de Paulo expressou sua
gratidão pelo presente que recebeu dos seguidores de Cristo em Filipos. Também
mostrou seu apreço pelo amor que lhe demonstraram mediante um presente
generoso.
Às vezes, uma carta de gratidão pode ser comprida. À medida que Paulo
escrevia. Foi inspirado por Deus para narrar suas próprias circunstâncias aos crentes de
Filipos. Em seguida, os aconselhou e ensinou concernente à firmeza e à humildade. A
carta de Paulo era dirigida aos "santos em Cristo Jesus que estão em Filipos". Filipos era
uma cidade importante em uma das rotas principais do comércio no Império Romano.
Durante sua segunda viagem missionária, Paulo estabeleceu uma igreja cristã ali. Paulo
visitou Filipos três ou quatro vezes. Cada vez mais podia notar o espírito generoso dos
crentes filipenses.
Alegria nas provações

Paulo não estava escrevendo esta carta de um lugar agradável. Onde estava?
(Permita respostas. Em seguida, peça um aluno que leia Filipenses 01: 12-13). Como
Paulo menciona suas "cadeias”; sabemos que estava na prisão. Ali esperava sua
sentença pelo "delito" de pregar o evangelho. Por que pregar o evangelho era
considerado um delito? (Permita respostas).
A carta de Paulo estava cheia de palavras de alegria e gratidão. O tom da carta
era de alegria, ânimo e esperança. Se nós tivéssemos escrito uma carta a um amigo
enquanto estivéssemos na mesma situação de Paulo, estaríamos tão alegres e
animando a outros?
Às vezes é fácil crer que Paulo era melhor seguidor de Cristo do que qualquer
um de nós possa ser. Mas Paulo lembrou que ele não era perfeito. Ele disse: "Não que
já tenha alcançado, ou que seja perfeito, mas prossigo para alcançar aquilo para o que
fui alcançado por Cristo Jesus" (Filipenses 03: 12).
Jesus Cristo quer que todos sejamos dEle e como Ele. Deu-nos o Espírito Santo
para guiar-nos e ajudar-nos a ser como Cristo. Parte do fruto do Espírito Santo é
alegria. Com razão Paulo podia ter alegria. Ele havia permitido que o Espírito Santo
guiasse sua vida. Paulo não era forte por si mesmo; mas estava permitindo que o
Espírito Santo o aperfeiçoasse. Esse deve ser nosso alvo também.
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Corremos em uma corrida
(Um aluno deverá ler Filipenses 03: 13-14). Paulo comparou sua vida com uma
corrida. O alvo de qualquer corrida é terminá-la. Na corrida da vida, cruzar a linha de
chegada é chegar a ser como Jesus Cristo e herdar a vida eterna. Paulo animou os
crentes a que corressem a corrida como ele o fazia. Em Filipenses 03: 14 Paulo diz:
"Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus." Este é o
versículo para memorizar. (Repita-o várias vezes). O alvo de Paulo deve ser nosso alvo
também.
A “soberana vocação” de Paulo era o presente da vida eterna no céu. Podem
pensar em alcançar um alvo melhor? Não há alvo na Terra que se possa comparar com
o prêmio da vida eterna; nem o dinheiro, a fama, as propriedades nem a popularidade.
Paulo descobriu isso e estava disposto a suportar qualquer coisa, até a prisão, para
alcançar este prêmio. Ele usou toda sua energia para terminar a corrida.
Paulo estava rodeado de circunstâncias desalentadoras. Sem dúvida, ele era fiel
em pregar o evangelho e viver a vida cristã. Ele é um exemplo para todos os que têm
ouvido e lido sua mensagem.
Terminando a corrida
Pensem em uma corrida por um momento. Suponhamos que um corredor entra
no ponto de partida, se põe em posição e espera que se dê o sinal. Começa a corrida e
ele toma a dianteira a um bom ritmo. Todavia, a meio caminho decide sentar-se, não
quer correr mais. Suponhamos que haja outro corredor que também começou a
corrida, e depois de um par de voltas, cai. Todos os corredores passam por ele, mas em
lugar de dar-se por vencido, levanta-se e começa a correr de novo. Não ganha a
corrida, mas consegue cruzar a linha de chegada com êxito. Qual dos dois corredores
merece o prêmio? (Permita respostas). O segundo corredor.
A vida cristã é como uma corrida. Muitas pessoas tomam a decisão de servir a
Jesus Cristo, mas alguns se cansam e abandonam a corrida. Não querem "seguir
adiante". O prêmio da vida eterna é somente para os que terminam a corrida com
êxito. Se Paulo pudesse estar em nossa classe hoje. Talvez dissesse: "Sigam para o alvo
que é Jesus Cristo. Esqueçam seus fracassos e decepções. Fixem os olhos no alvo.
Devem até esquecer as vitórias e derrotas do passado. Não se sentem no tempo a
dormir. Nunca permitam que a oração e a leitura da Bíblia se tornem apenas uma
rotina sem nenhum significado. Mantenham-se ativos! Em suas marcas, prontos, viva!”
Buscando exemplos:
Os filipenses conheciam muito bem a Paulo. Ele era seu ajudante e amigo.
Quando ele falava e atuava. Eles escutavam e observavam. Tratavam de imita-lo,
porque ele era um exemplo que podiam seguir
Não podemos falar com Paulo pessoalmente, nem podemos observar sua vida.
Mas podemos seguir as instruções que ele nos dá em Filipenses 03: 17. (Um aluno deve
ler). Quem vocês admiram? Conhecem alguém que seja um bom exemplo? Por que
essa pessoa é um exemplo piedoso? (Permita respostas).
Deus proporciona bons exemplos para animar-nos e ajudar-nos na corrida. Se
desejamos alcançar o alvo que Paulo menciona, observaremos os que podem ajudar--
nos a chegar. Não diminuiremos a velocidade nem abandonaremos a corrida. Não nos
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"desviaremos" por causa das pessoas que não são cristãs e que correm em outra
corrida, só para alcançar alvos egoístas.
Aplicação
Não só podemos seguir os exemplos de outros, mas também podemos ser
exemplos a outros. Sejamos bons corredores na corrida da vida cristã e comecemos
uma reação em cadeia. À medida que observarmos e seguirmos bons exemplos,
ficaremos mais fortes e seremos exemplos também. Com a ajuda de Deus todos
poderão ganhar a corrida e receber o prêmio da vida eterna.
A linha de partida na corrida cristã é aceitar a Jesus Cristo como Salvador. Não
se pode dar o primeiro passo em direção ao prêmio celestial a menos que tenhamos a
Jesus Cristo no coração. (Pergunte se há alguém que deseja começar a corrida hoje.
Ore com os que responderem).
Distribua papel e lápis. Sugira que cada aluno escreva um “plano de ação” para
a semana. Devem anotar os alvos que desejam alcançar para parecerem mais com
Cristo. Também devem fazer uma lista de "obstáculos', que necessitam vencer para
alcançarem seus alvos.
Ore para que o Espírito Santo fortaleça as crianças e as ajude a correr a corrida
com êxito.
Encerramento
Vai ser preciso uma bola pequena e uma lista de perguntas desta lição e de
outras. Divida as crianças em duas equipes. Deve dividir-se em dois grupos e ficar de
pé nos lados opostos da sala. O primeiro jogador deve rolar a bola pelo chão até o
jogador de sua equipe que está parado no lado. Os jogadores desse lado devem
permanecer imóveis. Se a bola toca em um jogador, essa criança deve responder uma
pergunta acerca da lição. Ganham pontos os que acertarem o alvo e responderem uma
pergunta corretamente. O jogador que responder a pergunta corretamente deve rolar
a bola a um membro da equipe do lado oposto. Se sua resposta for incorreta, a outra
equipe recebe a bola. Se o aluno que atirou a bola erra o alvo, a equipe oposta recebe
a bola. Dê um ponto a equipe que atinja o alvo com a bola, e três pontos por
responder a pergunta corretamente.
Para a despedida, cante um corinho à escolha dos alunos.
Trabalho manual
Cartas de gratidão: Distribua canetas, papel de cartas e envelopes. Sugira que os alunos
escrevam cartas ou notas de agradecimento a pessoas que sejam bons exemplos para
eles. Pode ser ao pastor, a seus pais ou a alguma outra pessoa da Igreja. Devem
expressar as boas qualidades que essas pessoas demonstram que os tornam exemplos
positivos. Cada carta deve ir a um envelope com o nome da pessoa a quem se dirige.
Os alunos podem entregar as cartas pessoalmente ou enviá-las.
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.8 - 46

UMA VIDA SANTA

Baseado em Colossenses 03: 01-17,20
Para decorar: “E tudo o que fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do
Senhor Jesus.” Colossenses 03: 17
Esta lição se baseia em um tema que, algumas vezes, o difícil é que os juniores
entendam e aceitem. Viver conforme certas regras que influenciem no falar e nas
atitudes, parecem incomodar a muitas pessoas. Alguns de seus alunos podem pensar
que ao entregarem-se a Cristo, não vão poder mais divertir-se nem aproveitar a vida.
Tem a ideia de que uma pessoa santa é antiquada e que nunca pode errar.
Para fazer frente a esta opinião tão comum, a lição desta semana enfoca as
regras da vida cristã em um sentido positivo. Não ignoramos o mal que há no mundo;
não obstante, quando mantemos o coração e a mente fixos em Jesus Cristo, somos
estimulados a fazer o bem. Essa é a mensagem que Paulo deu aos colossenses, e que
você deve enfatizar a seus alunos.
Abertura
Necessitará de tesouras e dois pedaços de tecido branco engomado, para
apresentar uma lição objetiva.
Cumprimente as crianças e mostre-lhes um pedaço de tecido branco. Explique
que o tecido representa o coração quando aceitamos a Jesus Cristo como nosso
Salvador. Pergunte se conhecem alguma pessoa que seja perfeita. Mencione que
ninguém é perfeito; todos cometemos erros. Em seguida, peça que mencionem
algumas tentações que enfrentam quando procuram ser perfeitos. Não precisa ser
casos específicos, mas comentários em geral. Explique que quando cedemos á
tentação, algo sucede no coração. (Á medida que fala faça cortes no tecido e amasse.
Em seguida, levante o tecido para demonstrar o que acontece quando não vivemos
conforme os princípios de Deus.)
Pergunte às crianças se sabem o que devemos fazer quando cometemos erros
na vida. Enfatize que imediatamente devemos pedir a Jesus Cristo que nos perdoe e
nos limpe o coração de novo. (Mostre o outro pedaço de tecido para ilustrar o que
acontece quando o Senhor nos perdoa.) Afirme que sempre podemos depender do
Espírito Santo para nos guiar e nos ajudar a fazer o bem.
História Bíblica
Tudo o que fazemos na vida gira em torno de regras e princípios que devemos seguir.
Por exemplo, quantos de vocês gostam de xadrez? O jogo seria divertido se cada um
jogasse com suas próprias regras? O que aconteceria se os motoristas dirigissem seus
carros de quaisquer maneiras e fizessem suas próprias regras em lugar de obedecer às
leis de trânsito? (Permita a troca de ideias.)
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.9 - 47

Sem regulamentos a vida seria uma completa confusão. Porém, muitas pessoas
pensam que as regras são apenas um estorvo. Não conseguem ver nenhum benefício
em obedecê-las. Mas as regras são necessárias.
Paulo e os colossenses
Enquanto Paulo estava na prisão de Roma, escreveu uma carta aos colossenses
com regras para uma vida santa. Suas instruções para eles, são importantes para nós
também.
Paulo não havia levado o evangelho aos colossenses diretamente. Ao mesmo
tempo em que ele viajava e pregava de Jesus Cristo, outros cristãos faziam o mesmo
em certas cidades. (Que dois alunos leiam Colossenses 01: 07 e 04: 12 para sabermos
quem levou o evangelho a Colossos). Epafras era um nativo da cidade de Colossos e
tinha uma relação especial com o povo. Parece que ele lhes apresentou o evangelho e
estabeleceu uma igreja ali. (Se possível mostre Colossos no mapa.)
Colossos era uma cidade pequena no Império Romano. Que parecia reunir uma
variedade de culturas e religiões. Os seguidores de Cristo em Colossos começaram a
crer em algumas doutrinas falsas, ensinadas pelas pessoas que os rodeavam.
Enquanto Paulo estava na prisão, soube do problema em Colossos. Ele ouviu
que os crentes em Cristo estavam confundidos em sua fé por causa das falsas
doutrinas. Essas doutrinas incentivavam a negação do eu, a adoração dos anjos, a
observação de certas cerimônias, e a abstinência de certas comidas. Os falsos mestres
haviam prometido um meio especial para a salvação, através de poderes angelicais, e
falariam com Deus a favor dos crentes.
Paulo se incomodou com essas falsas doutrinas, especialmente a da adoração
aos anjos. Os falsos mestres criam que se deveria adorar aos anjos. Sabemos que isso
não é verdade. Quem é o único que é digno de ser adorado? (Permita respostas.) As
falsas doutrinas davam a entender que a morte de Jesus Cristo era insignificante.
Paulo explicou aos colossenses que não havia necessidade de buscar a verdade
e uma satisfação fora de Cristo. Ele é o Filho de Deus, e reina sobre todos os poderes,
inclusive os anjos. Ele é o único a quem devemos chamar para nos comunicar com
Deus.
Características de uma vida santa

Paulo aproveitou esta oportunidade para instruir os colossenses a
estabelecerem regras para a vida cristã. Deus espera que vivamos em santidade, que
sejamos como Cristo. (Que um aluno leia Colossenses 03: 08-1O).
Como seguidores de Cristo, o que incluiríamos em uma lista de regras para uma
vida santa? O que Paulo incluiu em sua lista? (Que um aluno leia Colossenses 03: 12-
13).
Espera-se que um seguidor de Cristo seja amável, compassivo, bom, humilde e
paciente. Mas o que significam essas palavras? (Coloque no flanelógrafo as palavras
REGRAS PARA UMA VIDA SANTA). (Seja amável) Se somos amáveis, falaremos bem dos
outros. Não importa quanto nos irrite uma pessoa, nós a trataremos com amabilidade
ao invés de sermos rudes.
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.9 - 48

(Acrescente as palavras seja compassivo). Demonstramos compaixão quando
nos compadecemos dos que têm problemas e buscamos um meio de aliviar suas dores
e aflições. Isso significa que teremos que escutar uma pessoa que necessita falar de
seus problemas, ou talvez buscar ajuda para uma pessoa necessitada.
A bondade se vê em uma pessoa carinhosa, amorosa e amiga. (Acrescente as
palavras seja bom). Uma pessoa bondosa procura ajudar a todos para que se sintam á
vontade. Cumprimentar os visitantes na igreja é uma forma clara de demonstrar
bondade.
(Acrescente as palavras seja humilde). Se formos humildes aceitamos as pessoas
tais como são, e não pretendemos ser melhores ou mais importantes que os outros.
Uma pessoa humilde sabe que Deus ama a todos igualmente.
Outra característica da vida santa é a paciência. Percebe-se a paciência em uma pessoa
quando tudo vai mal, e ela não se queixa, só espera e confia que Deus fará algo bom
da situação. (Acrescente as palavras seja paciente). Paulo não se deteve aqui. Ele disse
aos colossenses que também perdoassem. (Acrescente as palavras seja perdoador).
Algumas vezes não é fácil perdoar a alguém que nos tenha ofendido, não é verdade?
Por quê? (Dê tempo para respostas). Por nossas próprias forças e impossível perdoar
alguém que nos tenha ofendido profundamente. Só Deus pode implantar esse tipo de
amor em nosso coração. Ele nos deu Seu Filho embora não o merecêssemos. Quando
Jesus Cristo estava na cruz, perdoou aos que o haviam maltratado. À medida que nos
rendermos ao Espírito Santo, ele nos ajudará a seguir o exemplo de Jesus Cristo.
Deus nos ajuda

Parece difícil cumprir essas regras? (Recapitule as palavras que usou até agora).
Se é assim, tem razão. Na verdade, é impossível fazer estas coisas por nossas próprias
forças. Necessitamos de ajuda. Jesus Cristo nos ofereceu essa ajuda ao enviar o Espírito
Santo. Ele é quem nos dá poder para viver como Deus quer que vivamos.
Em Colossenses 03: 14-17, Paulo explicou como podemos ser santos. (Que os
alunos leiam esses versículos). Ele pediu aos seguidores de Cristo em Colossos, e a
todas as pessoas que lêem a carta, que permitam que a paz de Jesus Cristo reine em
seus corações, que sejam agradecidos e que deixem que a Palavra de Deus faça parte
deles. Também animou-lhes a adorarem a Deus em tudo o que fizessem. (Acrescente
as palavras seja um adorador).
O versículo para memorizar diz: "E tudo o que fizerdes por palavras ou por
obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus". Que versículo bom para pôr em prática.
(Repita-o sem os alunos duas ou três vezes).
Obediência aos pais

(Recapitule novamente as palavras chaves.) Compreenderam bem que todas
essas coisas são fáceis de fazer na igreja, mas difíceis de praticar em outro lugar?
(Permita respostas). Suponhamos que sua mamãe lhe diga: “Não podes ir á casa de teu
amigo. Temos que limpar teu quarto”. Poderiam mostrar essas características?
Paulo nos dá instruções do que devemos fazer. (Permita que um voluntário leia
colossenses 03: 20). Uma das regras para viver uma vida de santidade é obedecer aos
pais. (Acrescente as palavras seja obediente). Estão cansados de ouvir isso? Não é
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.9 - 49

divertido obedecermos? Mas é a única maneira como podemos agradar a Deus,
Mediante nosso comportamento. Se obedecermos às instruções de nossos pais,
poderemos evitar muitas situações desagradáveis.
Aplicação
Ser um seguidor de Cristo não significa que só seguimos uma lista de regras do
que podemos ou não podemos fazer. É certo que não vamos a lugares que podem
prejudicar nosso testemunho. Tão pouco alimentamos a mente com coisas
pecaminosas, e que nos fazem cair em tentação. Mas ser seguidor de Cristo é mais que
obedecer a certas regras. É deixar que o Espírito Santo nos ajude a ser como Jesus
Cristo. Nos concentrarmos nas coisas que devemos fazer, não nas que não devemos
fazer.
Se fixarmos nossos pensamentos e nossas ações em Jesus Cristo, e permitimos
que o Espírito Santo nos guie, Satanás não poderá tentar-nos a fazer o que não
devemos. Jesus nos ajudará a viver uma vida vitoriosa.
Ore com seus alunos. Peça a Deus que possam glorificá-lo mediante suas ações
diárias e que não esqueçam que Jesus Cristo é o Senhor de suas vidas. Pergunte se
alguém quer aceitar a Jesus Cristo como seu Salvador. Ore com os que aceitarem.
Sugira aos alunos que durante a semana mantenham um registro de suas
atividades diárias. Devem fazer uma lista dos principais atos de cada dia, desde a hora
de se levantar, até a hora de deitar-se. Diga que façam uma marca especial ao lado das
atividades que são agradáveis a Deus. E se participarem de algo que não agradou a
Deus, devem marcá-lo com um X. O propósito dessa atividade é para que se dêem
conta do quanto é importante cada ação. Os alunos devem esforçar-se por ter menos X
e mais marcas especiais em sua lista.
Encerramento
Precisará de uma bola pequena. Como uma atividade de recapitulação antes de
despedir os alunos, atire a bola a uma criança. Quando agarrar a bola deve completar a
seguinte oração. "Para viver uma vida de santidade devo..." Quando a criança terminar
a oração, deve devolver a bola para você.
Repita o processo e siga até que todos tenham tido uma oportunidade de
completar a oração.
Trabalho manual
Cartaz de montagens: Distribua revistas e jornais velhos, tesouras e cola.
Coloque uma cartolina em uma parede da sala. Escreva o título: FAZEI-O EM NOME DO
SENHOR. Os alunos devem colar ilustrações de pessoas fazendo diferentes atividades.
Por exemplo: atletas, políticos, empregadas domésticas, médicas, policiais, professores,
etc. Sublinhe a palavra "tudo" no cartaz. As ilustrações devem ressaltar que tudo o que
fazemos deve agradar a Deus.
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.9 - 50

Classe 10-12 / Livro 6 L 2.9 - 51

AS RIQUEZAS E A JUSTIÇA
Baseado em I Crônicas 29: 11-15, Lucas 12: 13-21
Para decorar: “Mais ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem
destroem.” Mateus 06: 20
Esta lição se baseia no ensinamento de Jesus Cristo de que a vida é mais do que
uma busca por riquezas materiais. A verdadeira vida é vivida no reino espiritual e a
felicidade genuína não se encontra no que possuímos. Todos nós conhecemos pessoas
que têm muitas coisas, mas que não são felizes. Quando esta vida terminar, os bens
serão esquecidos. Somente o nosso relacionamento com Deus permanecerá.
Cuidado para não dar a ideia de que é pecado ter coisas materiais. Muitos
garotos desta faixa etária já trabalharam para comprar algumas coisas. Em vez disso
você pode focalizar o quanto é necessário manter o que possuímos em uma
perspectiva correta. Seus alunos precisam estar conscientes do perigo que existe em
permitir que as coisas comecem a ser mais importantes do que Deus, sua Palavra ou a
Igreja.
Abertura
Reúna os seguintes objetos para apresentar a lição: Talão de cheques. Blocos
pintados de cor dourada ou recobertos de papel desta cor, desenho ou foto de uma
mansão e uma Bíblia.
Comece a aula falando de coisas que os alunos consideram ser valiosas. À
medida que eles vão mencionando cada objeto, faça uma lista no quadro-negro. Junto
a cada artigo mencionado escreva por que é valioso (Mostre o talão de cheques).
Pergunte porque o talão de cheques é valioso. Explique que os cheques somente têm
valor quando o dono tem dinheiro no banco. (Mostre um bloco de ouro). Faça a
mesma pergunta. Explique que o ouro sempre foi um metal precioso. Muita gente já
arriscou a vida em minas de ouro. No passado, comprava-se tudo com ouro em lugar
de dinheiro. Os presentes mais finos são feitos de ouro. Até a Bíblia descreve o céu
com ruas de ouro.
(Mostre o desenho da mansão). Pergunte aos alunos se algum deles já visitou
uma mansão, e como ela era por dentro. Pergunte-lhes também se gostariam de viver
numa casa como a do desenho.
(Mostre a Bíblia). Pergunte por que a Palavra de Deus é valiosa. Diga que a
autoridade que respalda a Bíblia a torna valiosa, assim como o dinheiro no banco dá
valor ao talão de cheques. A Palavra de Deus é valiosa pelo que pode fazer, assim
como o ouro. A Bíblia contém a mensagem de Deus para nós, assim como a mansão
contém coisas de valor.
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.10 - 52

História bíblica Certo
dia Jesus estava falando a um grupo de pessoas. Ele queria que elas aprendessem uma
lição importante sobre a cobiça. O que é a cobiça? (Permita respostas).
A decisão do homem rico

Jesus ensinava através de parábolas. (Revise o significado da palavra parábola).
A parábola que Jesus ensinou nesta ocasião tratava de um homem rico, dono de
muitas terras. Um ano a terra deu uma colheita muito grande. O homem teve de tomar
uma decisão. O que faria com uma colheita tão grande?
Aparentemente não foi uma decisão difícil de tomar. Ele sabia exatamente o
que fazer. Decidiu guardar toda a colheita. Mas necessitava de mais espaço em seus
celeiros. O homem rico resolveu derrubar os celeiros velhos e edificar novos para
guardar sua colheita. E depois gozaria a vida.
Vocês acham que o homem rico tinha um bom plano? Do que ele se havia
esquecido? (Permita respostas). Em todos os seus planos, se esqueceu de incluir a
Deus.
O resultado da decisão
Qual foi o resultado dos planos do ricaço? (Um voluntário pode ler Lucas 12:
20-21). Ele havia colocado toda a sua esperança numa só coisa: SUAS RIQUEZAS. Mas
as riquezas não podem comprar a vida. A história de Jesus nos mostra que o homem
rico era um louco.
Todas as coisas provêm de Deus

1. O homem rico não levou Deus em conta. Seus campos haviam dado uma
colheita abundante porque Deus o havia abençoado. Deus lhe deu a sabedoria e forças
para semear. Deus enviou a chuva e o calor do sol para que as plantas crescessem. Mas
o homem não rendeu graças a Deus por essas bênçãos. (Que os alunos contem
quantas vezes às palavras meus ou meu aparecem em Lucas 12: 18-19). Ao contrário,
referiu-se a elas como: meus frutos, meus celeiros, meus bens e minha alma.
O ricaço falou como se a colheita tivesse sido resultado dos seus próprios
esforços. Nem sequer pensou em que uma porção da colheita pertencia a Deus. É
evidente que tampouco pensou em consultar a Deus sobre o que devia fazer com os
seus bens. Ele não estava consciente de que Deus é o verdadeiro dono de tudo o que
temos. Nós apenas cuidamos das coisas e as usamos. Ele pensou que não tinha
necessidade de Deus.
O importante não é o quanto trabalhamos ou o que podemos fazer, porque é
Deus quem nos abençoa e supre as nossas necessidades. Portanto, sempre devemos
dar-lhe graças por suas bênçãos. (Que dois alunos leiam os Salmos 68: 19 e 103: 02).
Deus é o verdadeiro dono de todas as coisas. Nós somos os seus mordomos. Por isso
devemos pedir a sabedoria e a orientação de Deus para fazer bom uso das bênçãos
materiais que ele nos dá.
O amor sabe compartilhar.
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.10 - 53

2. 0 homem rico ignorou as necessidades dos seus vizinhos. Fez planos para
guardar a sua colheita e não pensou em repartir os bens que Deus lhe deu, com outros.
Seguramente havia gente nos sítios ou nas aldeias ao seu redor que tinha
necessidades, mas ele não pensou em ajudar os outros. Queria apenas tornar-se mais
rico. (Que um aluno leia Lucas 12: 28). Ele pensou que agora podia sentar-se e gozar a
vida. Não tinha de preocupar-se com nada nem com ninguém.
Deus não se aborreceu pelo fato do homem rico guardar os grãos para o seu
futuro ou para a sua família, mas havia um limite. Ele não devia guardar tudo e ignorar
os seus vizinhos necessitados. O amor de Deus é um amor que sabe compartilhar isso
era algo que o ricaço aparentemente não sabia fazer nem entendia.
As pessoas devem reconhecer os seguidores de Cristo por sua atitude dadivosa.
Nós sabemos que Deus é a fonte das bênçãos e devemos usar estas bênçãos para o
bem dos outros. (Que um voluntário leia João 3: 17-18).
O valor da nossa alma

3. O homem rico não levou em conta a sua alma. O maior erro que ele cometeu
foi valorizar coisas materiais mais do que a vida. (Refira-se a Lucas 12: 19). Ele pensou
que os bens materiais podiam proporcionar tudo de que sua alma necessitava. Não se
conscientizou de que mesmo que pudesse desfrutar os bens que possuía, sua alma
necessitava muito mais do que as riquezas. Ele estava cego ao fato de que necessitava
do perdão para os seus pecados e de um relacionamento com Deus. Estava mais
interessado em satisfazer ao seu corpo do que a sua alma. Necessitamos mais do que
simplesmente coisas materiais. (Que um aluno leia Mateus 4:4). Há hoje muitas pessoas
como o ricaço da parábola. Acumulam tesouros materiais, mas não são ricos
espiritualmente. O versículo para memorizar desta semana nos aconselha a acumular as
riquezas que perduram. (Repitam juntos Mateus 06: 20 várias vezes).
As riquezas espirituais
Jesus queria ensinar que devemos buscar as riquezas que Deus oferece. Essas
riquezas são eternas. Os bens materiais são gastos, quebram-se ou podem ser
roubados. Mas nada nem ninguém pode destruir as riquezas eternas que Deus dá aos
seus filhos.
Para ser rico espiritualmente é preciso colocar Deus em primeiro lugar e buscar
a sua vontade em tudo. Se damos a Deus o primeiro lugar, temos a promessa de que
Ele suprirá todas as nossa necessidades, tais como alimento, habitação e vestuário. (Ler
em uma só voz Mateus 06: 33).
O que aconteceu com o homem rico na parábola de Jesus? (Permita respostas e
que um aluno leia Lucas 12: 20). O homem se preocupou com suas necessidades físicas.
Mas Deus lhe pediu a única coisa para a qual ele não tinha feito provisão: a sua alma.
Nem suas riquezas, nem sua influência podiam comprar-lhe a vida eterna. Que tolice
viver dedicado totalmente às coisas materiais!
A fonte das bênçãos

(Leia 1 Crônicas 29: 11-15). Davi sabia que Deus é o dono de todas as coisas.
Quando chegou o tempo de construir a casa de Deus, Davi disse ao povo que
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.10 - 54

trouxesse seus bens para encher a casa de Deus com materiais finos. Quando
dedicamos nossas coisas materiais a Deus, estamos dando somente o que já lhe
pertence.
É importante considerar que Deus não condenou o homem rico porque tinha
muitos bens. Não é pecado ter coisas materiais. Ele quer que tenhamos uma vida
abundante e prometeu dar-nos o que necessitamos. Mas quando deixamos que as
coisas tenham prioridade em nossa vida e descuidamos do nosso relacionamento com
Deus, isso é pecado.
Aplicação
Esta lição nos ensina que é importante saber o valor das riquezas espirituais em
comparação com os bens terrenos. Não nos esqueçamos de agradecer a Deus pelas
bênçãos que ele nos dá. Se não fosse pela bondade de Deus, nem a relva poderia
crescer. Quando reconhecermos isso e dermos a Deus o primeiro lugar em nossa vida,
nunca cometeremos o erro do homem rico.
Distribua papel e lápis para que os alunos façam lista das coisas materiais que
possuem. Diga-lhes que guardem a lista num lugar especial e que a cada dia dêem
graças a Deus por essas bênçãos. Entretanto, eles devem avaliar a importância do que
escreveram na lista em relação ao seu relacionamento com Deus. Enfatize que para
poder ter tesouros no céu devemos basear nossa vida em Deus e na sua vontade para
nós. Peça a Deus que os alunos possam dar-lhe o primeiro lugar em suas vidas e que
sempre dêem graças por suas bênçãos
Memorização
“Ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem destroem.” Mateus 06: 20
Recorte vários pedaços de papel amarelo ou de cor dourada em forma de
pepitas. Em alguns pedaços escreva uma palavra do versículo para memorizar. Em
outros, escreva os nomes de alguns bens materiais. Esconda as "pepitas de ouro" em
lugares diferentes da classe.
Revise o versículo para memorizar com os alunos. Depois permita que saiam à
procura de ouro pela classe. Imponha um limite ao numero de pepitas de ouro que é
permitido a cada um encontrar, para que todos possam participar. Depois que todas as
pepitas de ouro forem encontradas, os alunos devem colocar o versículo na ordem
certa. Refira-se às pepitas de ouro que sobraram. Pergunte como o versículo para
memorizar se aplica a essas coisas. Diga que as coisas materiais podem ser destruídas,
mas os tesouros que os seguidores de Cristo possuem não podem ser destruídos e
ninguém os pode arrebatar.
Encerramento
Finalize a aula com um jogo que sirva de desafio para que seus alunos se
lembrem das bênçãos de Deus. Todos devem sentar-se num círculo. Um aluno pode
começar o jogo, dizendo: "Estou contente porque Deus me abençoou dando-me...
“Deve terminar a frase com uma palavra que começa com a letra A. O aluno seguinte
deve dizer o mesmo e terminar a frase com uma coisa que comece com a letra B.
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.10 - 55

Continue usando as letras mais comuns do alfabeto. Sugestões de “bênçãos": Talentos,
comida, valor, pais, energia, amigos, boa saúde, lar, etc...”
Trabalho manual
Enfeite móvel: Será necessário usar cartolina de cores vivas, fio grosso, varetas
de madeira e agulhas de buraco grande. Os alunos devem recortar as letras para GOZO
de cartolina. Eles devem inserir um pedaço de fio grosso em cada letra e amarrá-las nas
varetas na ordem certa. Um fio amarrado em cada ponta da vareta servirá para
pendurar o enfeite.
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.10 - 56

O REINO DOS CÉUS

Baseado em Mateus 13: 44-50
Para decorar: “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas as estas coisas
vos serão acrescentadas.” Mateus 06: 33
Hoje e mais do que nunca, os cristãos precisam reconhecer a grande

importância de buscar primeiramente o reino de Deus e a sua justiça. Neste mundo
frenético há muitas coisas que requerem nosso tempo e atenção. Se não colocarmos
em ordem nossas prioridades, deixaremos facilmente que outras coisas nos separem de
Deus. As preocupações, o temor e a ansiedade são o resultado direto de considerar os
nossos próprios desejos em primeiro lugar.
Sua tarefa esta semana é assegurar aos seus alunos que Deus está muito
consciente das necessidades deles e que e capaz de satisfazê-las. Ele quer que nós
confiemos em sua promessa de que ele cuidará dos seus filhos e lhes suprirá as
necessidades se eles o buscarem.
Abertura
Antes do início da aula, recorte um coração vermelho de uma folha grande de
cartolina. Escreva no coração: O REINO DOS CÉUS. Depois, recorte-o em pedaços para
um quebra-cabeça. Esconda os pedaços na classe.
Cumprimente as crianças à medida que forem chegando e diga-lhes que
procurem as peças do quebra-cabeça. Se for necessário, estabeleça um limite para o
número de peças que cada aluno pode procurar, para que todos possam participar.
Depois permita que eles montem o quebra-cabeça..
Pergunte se alguns alunos pertencem a um clube ou outro tipo de organização.
Depois mencione as responsabilidades e privilégios em que ser membro de um clube
implicam. Pergunte o que tiveram de fazer a fim de serem aceitos como membros.
Diga aos alunos que cada um deles pertence à classe da Escola Dominical.
Explique que ser parte de um clube pode ser divertido porque eles podem conseguir
novos amigos; é quase como uma família. Depois diga-lhes que há um grupo ao qual
podem pertencer que é mais importante do que qualquer outro. Refira-se ao que está
escrito no quebra-cabeça. Garanta-lhes que todos podem ser membros do reino dos
céus.
História bíblica
Algumas pessoas não creem no céu. Nós, porém, sabemos que o céu é real.
Como sabemos isso? (Permita um tempo para troca de ideias). Sabemos que o céu é
real porque a Palavra de Deus o diz. E mais, a Bíblia diz muito acerca do reino dos céus.
Esta semana vamos falar de algumas coisas que Jesus ensinou acerca do reino dos
céus.
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.11 - 56

O reino dos céus

Jesus usou parábolas para ensinar. Vocês se lembram do que é uma parábola?
(Que um voluntário explique o significado).
Por que Jesus ensinou com parábolas?
(Permita respostas).
Quando Jesus ensinava, ele queria que as pessoas entendessem quanto o reino dos
céus era precioso. Assim, ele o comparou a algumas coisas na terra que são de muito
valor. Vejamos três parábolas que Jesus usou para ensinar acerca do reino dos céus.
O tesouro escondido
(Que um voluntário leia Mateus 13: 44). A que Jesus comparou o reino dos céus?
(Permita respostas). Jesus comparou o reino dos céus a um tesouro escondido. Quando
o homem desta parábola encontrou o tesouro, regozijou-se. Mas depois fez algo
estranho. O que foi? (Permita respostas). Foi e vendeu tudo o que tinha para comprar o
campo com o tesouro. Ele considerou o tesouro mais valioso do que todos os seus
bens. Deu tudo o que tinha para poder comprá-lo.
A salvação é o mais precioso

O tesouro escondido pode ser comparado à salvação. Quando somos salvos,
passamos a fazer parte do reino de Deus. Isso acontece quando aceitamos a Jesus
Cristo como nosso Salvador. Ele limpa o nosso coração de todo o pecado.
Algumas pessoas vivem muitos anos sem aceitar a Cristo. Depois, um dia,
descobrem o amor de Deus por elas e o maravilhoso dom da salvação que ele lhes
oferece. Então se dispõem a deixar tudo para pertencer a Cristo. Quando vem a ele,
percebem que nada neste mundo pode se comparar ao tesouro da vida eterna. Fazer
parte da família de Deus torna-se a coisa mais preciosa.
A pérola de grande preço

(Que um aluno leia Mateus 13: 45-46). Nesta parábola, a que Jesus comparou o
reino dos céus? (Permita respostas). Desta vez, Jesus falou de um comerciante que
havia estado à procura de onde comprar as melhores pérolas. Um dia ele encontrou a
pérola mais preciosa que já vira. Ela era de muito valor. Ele queria a pérola mais do que
qualquer outra coisa no mundo. Contudo, a pérola tinha um preço muito alto e ele não
tinha dinheiro para comprá-la. O comerciante não se deu por vencido. O que fez?
(Permita respostas). Vendeu tudo o que tinha e comprou a pérola. Essa pérola
significava mais para ele do que todos os seus bens materiais, e ele estava disposto a
vender tudo para comprá-la.
Nesta parábola, Jesus ensinou a mesma verdade espiritual. A vida eterna é o
tesouro mais importante que uma pessoa pode ter, e para receber esse tesouro
devemos estar dispostos a entregar a Deus o controle da nossa vida. Se buscarmos a
Deus primeiro em tudo o que fizermos, ele cuidará de nós. Nosso versículo para
memorizar é uma linda promessa. (Repita-o várias vezes com os alunos).
Dispostos a dar tudo
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.11 - 57

Vocês se lembram da parábola do homem rico? (Repasse brevemente a lição da
semana passada). Como era o homem rico diferente dos homens destas parábolas?
O homem rico guardou todos os seus bens para si mesmo. O homem que encontrou o
tesouro, e o comerciante que encontrou a pérola venderam tudo o que tinham. O
homem rico era tolo e nunca pensou em sua alma ou em Deus. Os homens destas
parábolas representam as pessoas que deixam tudo para servir a Deus.
Os peixes na rede
Vejamos outra comparação que Jesus fez. (Que um aluno leia Mateus 13: 47-
48). Desta vez, Jesus comparou o reino dos céus a uma rede que recolhe todo tipo de
peixes. (Coloque a figura 3). Parece algo estranho. O que a pesca tem a ver com as
coisas eternas? (Permita sugestões).
Depois que os pescadores tiraram a rede cheia de peixes, separaram a pesca em
grupos. Recolheram os bons em cestos e lançaram fora os maus.
O que vocês acham que Jesus estava tentando ensinar com esta parábola?
(Permita respostas. Depois, que um aluno lê Mateus 13: 49-50). Um dia, o tempo
acabará, nesse dia, as pessoas que aceitaram a Jesus Cristo como seu Salvador serão
separadas das que não fizeram caso de Deus e não aceitaram a salvação que ele lhes
ofereceu.
Vocês se lembram de outra parábola de Jesus semelhante a esta? (Revise a parábola do
trigo e do joio). Jesus quer que todos tenham a vida eterna. Ele quer que todas as
pessoas pertençam ao reino de Deus. Por isso falou sobre ele tantas vezes. Ele não quer
que ninguém seja lançado fora.
Um dia Jesus voltará para levar os seus ao céu. Algumas pessoas crêem que tem
muito tempo para tomar sua decisão. Querem esperar até estarem velhas e terem feito
todas as coisas na vida que desejam fazer. Mas não resolver seguir a Jesus Cristo hoje é
o mesmo que rejeitá-lo. E aqueles que o rejeitam nunca terão os tesouros do céu que
Cristo oferece.
Aplicação
Parece-lhes importante ser membro do reino de Deus? Vocês estão dispostos a
pagar um preço como o homem que encontrou o tesouro, ou o comerciante que
encontrou a pérola? Passar a ser membro do reino de Deus é grátis, mas não é barato.
Na realidade, custa à vida. Isso quer dizer que temos de morrer para ser membros do
reino de Deus? Não! Significa que temos de estar dispostos a permitir que Jesus Cristo
seja Senhor de tudo o que somos e do que podemos vir a ser. Também significa que
devemos estar dispostos a permitir que Deus nos guie em cada aspecto da vida. É esse
o preço que precisa ser pago.
Podem vir tempos em que o preço nos pareça muito alto. Temos que nos lembrar,
porém, de que os benefícios de pertencer ao reino dos céus são muito maiores. Vale a
pena ser seguidor de Cristo!
Encoraje os alunos a pôr em prática o versículo para memorizar esta semana,
tirando tempo cada dia para orar e ler a Bíblia.
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.11 - 58

Às vezes, as crianças têm conhecimento da salvação e de como serem salvas,
mas não põe em prática esse conhecimento. Explique-lhes que Deus nos fez a todos
um convite para pertencer ao seu reino.
Não há nada que possamos fazer para ganhar a salvação; temos apenas de
pedir a Jesus Cristo que seja o nosso Salvador, e começar a viver para ele.
Ore com as crianças que expressarem o desejo de aceitar a Cristo como seu Salvador e
com aquelas que desejarem entregar-se mais plenamente a Ele.
Memorização
“Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas as estas coisas vos serão
acrescentadas”. Mateus 06: 33
Escreva o versículo para memorizar num pedaço de papel e pregue-o debaixo
de uma cadeira. De a cada três alunos o nome de uma jóia. Todos os alunos, menos
um, devem formar um círculo com suas cadeiras. O aluno sem cadeira deve colocar-se
de pé dentro do círculo e dizer o nome de uma jóia. Todos os que têm o nome dessa
jóia devem levantar-se e trocar de cadeiras. O aluno no meio tem que tentar sentar-se
e o aluno que ficar sem cadeira deve dizer o versículo para memorizar. Repita o jogo.
No final, os alunos devem procurar debaixo de suas cadeiras para ver quem tem e
tesouro do versículo para memorizar.
Encerramento
Finalize com um drama. Proporcione uma variedade de acessórios para ajudar
os alunos a representarem as primeiras duas parábolas da lição. Por exemplo, uma pá,
uma caixa decorada como baú de tesouro, um colar de pérolas artificiais ou um anel,
livros, roupa, bola, um radio, etc...
Permita que alguns alunos trabalhem juntos para representar os papéis do
dono do terreno, o homem em busca do tesouro, o mercador etc. Outros alunos
podem fazer um cartaz que diga: “Vende-se”, para colocar na frente dos livros, roupas e
outros. Depois que os alunos representarem a encenação, revise o significado das
parábolas e como se aplicam à nossa vida. Se for possível, apresentem o drama num
culto da igreja.
Revisão
Escreva as perguntas da história bíblica em tiras de papel e esconda-as na classe. Faça
com que os alunos procurem as perguntas e as respondam por sua vez.
1. Onde o homem encontrou o tesouro escondido? (Num campo).
2. O que fez o homem para poder comprar o campo? (Vendeu tudo o que tinha).
3. O que o comerciante queria comprar? (Uma pérola).
4. Como o comerciante pagou pela pérola? (Vendeu tudo o que tinha).
5. Por que ele queria a pérola sem se importar com o custo? (Era uma pérola formosa e
de grande preço).
6. Uma das formas em que Jesus descreveu o reino dos céus. (Um tesouro uma pérola e
uma rede).
7. Como podemos pertencer ao reino dos céus? (Pedindo a Jesus Cristo que seja o
nosso Salvador).
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.11 - 59

8. O que o pescador separou? (Os peixes bons dos maus).
9. Quem será separado no fim do mundo? (Aqueles que servem a Jesus Cristo e os que
não o servem).
10. Qual é o maior tesouro que podemos ter? (Pertencer ao reino de Deus e ter a vida
eterna).
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.11 - 60

O ÚNICO EVANGELHO
Baseado em Atos 04: 12-2; 2 Coríntios 03: 02-03; Gálatas 01: 06-10; Efésios 04:
14
Para decorar: “Não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para a

salvação de todo aquele que crê.” Romanos 01: 16
As crianças desta faixa etária crescem e se desenvolvem num mundo onde há

uma abundância de ensinamentos religiosos e filosóficos. Cada um tem as suas crenças
ou o seu "evangelho". Infelizmente, alguns incluem verdade suficiente para desviar as
pessoas, e muitas acabam sendo enganadas.
Esta semana conscientize seus alunos de que há um único evangelho: o
evangelho de Jesus Cristo, conforme está escrito na Palavra de Deus. Este evangelho
tem a única solução para os problemas do mundo, e proporciona o único caminho
para o céu.
Abertura
Antes do início da aula, prepare várias placas de trânsito como: pare,
preferencial, limite de velocidade, nome de rua e mão única. Recorte as placas em uma
folha de cartolina. Depois, pinte-as como as placas de trânsito. Faça também algumas
placas incorretas no desenho, nas palavras ou na cor. Antes que os alunos cheguem,
esconda todas as placas, menos uma, em vários lugares da sala.
Cumprimente os alunos e comece a aula com a procura das placas. Quando
alguém achar uma placa. Decidam se é "autêntica" ou se há algo errado com ela.
Pergunte o que pode acontecer se seguirmos uma placa errada. Continue até que os
alunos encontrem todas as placas e tenham falado de cada uma.
Por último, mostre a placa de "mão única". Fale sobre o seu USO. Pergunte também o
que aconteceria se a placa de “mão única” tivesse setas indicando as duas direções.
Diga que nesta lição aprenderão mais acerca da importância de saber a diferença entre
o que é verdadeiro e o que é falso. Encoraje os alunos a ouvirem com muito cuidado
para que possam aprender acerca da "placa" mais importante e confiável da vida.
Historia Bíblica
A falsa direção não se limita às placas de trânsito. O nosso mundo está cheio de falsas
informações sobre a Bíblia, Deus, Jesus Cristo e a verdade. (Que os alunos pensem em
algumas religiões que não seguem a Cristo. Por exemplo: o hinduismo, o budismo, e as
religiões da unificação. Escreva as respostas dos alunos no quadro negro à medida que
eles as forem dando). Cada grupo crê que tem a verdade; mas nós sabemos que há um
único evangelho: o evangelho de Jesus Cristo.
O que é o evangelho?
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.12 - 60

Evangelho basicamente significa "boas novas" ou a "mensagem de Cristo". É a
mensagem de Jesus Cristo, do seu amor e salvação. Os principais ensinamentos de
Jesus e o registro do seu ministério encontram-se nos quatro primeiros livros do Novo
Testamento. Quais são eles? (Permita respostas). Esses quatro livros se chamam os
Evangelhos. Entretanto, o evangelho pode referir-se a todos os livros do Novo
Testamento. Isso não significa que o Antigo Testamento não seja importante. Na
realidade, o Novo Testamento revela ou explica muito do que está escrito no Antigo
Testamento.
Provas de que a Bíblia é a verdade.

Como podemos saber que a Bíblia é a verdadeira Palavra de Deus? Em que ela
difere de qualquer outra coletânea de escritos? Essa é a pergunta feita pelas pessoas
que não querem aceitar a verdade. Há muitas razões pelas quais sabemos que a Bíblia
Sagrada é a Palavra de Deus. Vamos concentrar-nos em seis delas. A primeira razão é a
unidade de sua mensagem. Há uma mensagem principal desde o Gênesis até o
Apocalipse. É a mensagem do amor de Deus pelo homem, e do seu plano para a nossa
salvação. Esta unidade é admirável quando consideramos que a Bíblia foi escrita por
quarenta autores diferentes através de mais de mil e seiscentos anos. A maioria dos
escritores não se conheceu e viveu em séculos diferentes. Não há outra coleção de
história e acontecimentos que tenha sido escrita num mesmo período de tempo com a
unidade de pensamento e propósito tão perfeita quanto à da Bíblia.
Outra razão pela qual cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus é o fato de não
estar sujeita a nenhum tempo. (Acrescente as palavras: Sem limitação de tempo).
Mesmo sendo a Bíblia muito antiga, sua mensagem é significativa para cada geração. A
mensagem de Deus não sai de moda como as ideias dos homens. A Palavra de Deus
tem mais circulação do que qualquer outro livro na história. (Acrescente a palavra:
Circulação). Ela já foi traduzida em muitos idiomas. Há milhões de exemplares ao redor
do mundo. Nenhum homem escreveu algo que tenha uma circulação tão grande e
popular. A Bíblia continua sendo o livro que mais vende em comparação com todos os
demais livros que já foram impressos.
A preservação contínua é outra prova de que a Bíblia não é um livro comum.
(Acrescente a palavra: Preservação) A Bíblia existe há muito tempo e tem havido muitas
tentativas de destruí-la, mas nenhuma delas obteve êxito. A Palavra de Deus tem
perdurado apesar de alguns terem tentado destruí-la. (Que um aluno leia Mateus 24:
35). A palavra de Deus nunca passará.
A profecia cumprida é outra prova de que a Bíblia é a verdadeira Palavra de
Deus.
(Acrescente as palavras: Profecia cumprida). Consta na Bíblia muitos acontecimentos do
mundo presente que estão claramente preditos na Palavra de Deus (compare Isaías 09:
06 e Lucas 02: 11; João 12: 28-32 e Atos 02: 01-04, 14-21).
As provas que expusemos até aqui são convincentes, mas a evidência mais forte da
Palavra de Deus está em seu poder transformador. (Acrescente as palavras Poder para
mudar). Muitas pessoas através do mundo têm sido transformadas pelo poder da
Palavra de Deus. Elas deixaram suas práticas pecaminosas e foram cheias do amor de
Jesus Cristo. Essa é uma prova maravilhosa de que a Bíblia não é um livro qualquer.
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.12 - 61

Nenhum outro livro religioso tem tido esse tipo de influência para o bem da
humanidade. Paulo, um homem transformado.
Nosso versículo para memorizar encontra-se em Romanos 01: 16. Paulo
escreveu essas palavras aos cristãos de Roma. Paulo havia odiado todos os cristãos. Ele
não acreditava que Jesus Cristo fosse o Filho de Deus e tentou castigar todos aqueles
que criam. Depois, porém, que Paulo conheceu o poder transformador de Deus, sua
atitude mudou. Veio a ser um crente forte que amou a Jesus e anunciou o seu amor a
todos os que encontravam. Paulo foi um homem transformado.
Combinando a verdade e o erro.

Com essas razões em mente, fica muito claro que o evangelho de Jesus Cristo é
o único verdadeiro evangelho. Infelizmente, algumas religiões ou idéias religiosas
contêm verdade suficiente para confundir as pessoas e fazê-las pensar que é toda a
verdade. Esse é um grande perigo.
Paulo advertiu os seguidores de Cristo sobre esse problema em sua carta aos
gálatas. (Que os alunos leiam Gálatas 01: 06-10). É evidente que os cristãos da Galácia
haviam estado a ouvir outros ensinamentos que não eram verdadeiros. Paulo estava
surpreso por eles terem sido enganados pelo falso ensinamento. Ele lhes disse que o
evangelho devia ser sua única fonte para encontrar a verdade. Se outra pessoa,
inclusive um anjo, tentasse ensinar-lhes outro evangelho, não deviam acreditar. A
Palavra de Deus era o seu único livro de respostas. As palavras de Paulo são um bom
conselho para nós hoje também. Paulo escreveu aos efésios advertindo-os sobre a
mesma coisa (Efésios 04: 14). (Que um aluno leia esse versículo em voz alta). Não
devemos permitir que esses mestres astutos nos levem por todo o vento de doutrina.
Quando a Palavra de Deus nos ensina algo, é a verdade. Deus não muda. Sua Palavra é
permanente.
Os falsos ensinamentos de hoje.

Muitas falsas ideias e filosofias são apresentadas através de programas de
televisão, música, livros e revistas. Os colegas de escola podem tentar convencê-los a
aceitar esses modos de pensar. Alguns deles acreditam que podemos ser os nossos
próprios deuses. Outros combinam um pouco de verdade com muito erro para que o
seu ensinamento pareça verdadeiro.
Conhecendo a verdade
Talvez vocês se perguntem: "Mas como posso saber se algo é verdade ou não?
De que maneira posso conhecer a verdade? (Permita a troca de idéias).
O primeiro passo é conhecer Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Quando
Jesus está em nossa vida, ele envia seu Espírito Santo para nos guiar a toda a verdade.
(Que um aluno leia João 16: 13). O Espírito Santo nos ajuda a distinguir a verdade do
erro. Uma vez que Jesus Cristo seja o nosso Salvador, precisamos ler e estudar a
Bíblia.
Temos que saber o que ela diz para que possamos "provar” os ensinamentos
que ouvimos. Quando conhecermos, os ensinamentos da Bíblia, não seremos
enganados pelos falsos ensinamentos que contém verdades incompletas.
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.12 - 62

Há muitas pessoas, inclusive amigos da escola, que talvez tentem convencê-los
de que a Bíblia é um conto de fadas ou um mito. Talvez até zombem de vocês por
crerem que a Bíblia é a verdade. Lembrem-se de que vocês não têm que defender a
Palavra de Deus. Ela permanece, e tem permanecido através dos séculos.
Aplicação
Paulo escreveu uma mensagem importante para os coríntios, e para todos nós.
Ela se encontra em 2 Coríntios 03: 02-03. (Que um aluno leia esses versículos). O que
vocês acham que Paulo quis dizer com essas palavras? (Permita respostas). Paulo
simplesmente estava dizendo que a nossa vida reflete, ou deve refletir a Palavra de
Deus. Em outras palavras, somos "cartas abertas" lidas por todos. Será que vocês estão
refletindo o evangelho verdadeiro com a sua vida? Vocês são uma boa "carta aberta"
do amor de Deus?
Esta lição enfatiza a importância de anunciar o evangelho aos que nos rodeiam.
Relembre aos seus alunos que ainda que tenhamos a tendência de guardar o silêncio
por medo de que zombem de nós ou nos persigam, é nossa responsabilidade anunciar
as boas novas. Uma das melhores maneiras de fazer isso é Jesus viver em nós cada dia.
Memorização
“Não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para a salvação de todo
aquele que crê.” Romanos 01: 16
Prepare dois jogos de tiras de palavras do versículo para memorizar. Divida a
classe em duas equipes. Coloque cada jogo de tiras de palavras em locais separados da
classe. Quando você der o sinal, o primeiro aluno de cada equipe deve procurar a
primeira palavra do versículo e colocá-la em posição sobre a mesa ou prendê-la na
parede. Depois deve ser a vez do segundo jogador e ele deve procurar a segunda
palavra. Continue até que uma equipe tenha colocado todo o versículo em ordem.
Encerramento
Como lembrete da nossa responsabilidade de apresentar o verdadeiro
evangelho, dirija os alunos em uma atividade de encerramento. Leia 2 Coríntios 03: 02-
03. Depois dê a cada aluno um pedaço de papel e um envelope. Peça-lhes que
escrevam um ou dois parágrafos acerca do que eles gostariam de dizer aos seus
amigos sobre o evangelho. Quando tiverem terminado, cada aluno deve escrever o
nome de uma pessoa que precisa ouvir o evangelho. Ao despedir a classe, relembre os
alunos de que eles são "cartas abertas" para todos.
Trabalho Manual
Coloque uma cartolina na parede. Na parte de cima escreva: BOAS NOVAS
PARA...” Cada aluno deve escrever o nome das pessoas a quem deseja falar do
evangelho. Nas semanas seguintes vocês podem usar o cartaz para interceder por
essas pessoas.
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.12 - 63

AS BOAS DECISÕES
Baseado em 1 Reis 03: 03-14; Mateus 19: 16-22; Marcos 01: 16-20; Hebreus 11: 23-38
Para decorar: “Portanto, se fostes ressuscitados com Cristo, buscai as coisas que são
de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.” Colossenses 03: 01
Esta lição acerca que tomar decisões é importante para as crianças desta faixa
etária. Elas estão em uma idade muito impressionável. Seus relacionamentos com os
outros começam a ser mais significativos e é importante que se sintam aceitas. As
crianças de 9 a 11 anos já têm idade suficiente para perceber que as decisões que
tomam afetam a sua vida. Elas precisam aprender que suas decisões trazem
responsabilidade, e que suas ações trarão consequências.
Às vezes é difícil e doloroso aprender a aceitar a responsabilidade por nossas
ações. Esta lição trata de várias pessoas da Bíblia, e de como as decisões que tomaram
mostram a sua sabedoria ou insensatez. Encoraje os alunos a permitirem que estes
casos sejam um exemplo de como é importante buscar a direção de Deus em suas
vidas.
Abertura
Leve à classe uma rosa fresca ou de seda num saco de papel e um pedaço de
fruta podre embrulhada como um presente muito bonito.
Depois de saudar os alunos mostre-lhes o saco de papel e o presente.
Pergunte-lhes qual pacote escolheriam e por quê. Depois pergunte o que eles acham
que os pacotes contêm.
Após alguns minutos de troca de ideias, escolha um aluno para que abra o
pacote bonito e outro para que abra o saco de papel. Os alunos devem mostrar o
conteúdo ao mesmo tempo. Observe a reação de todos.
Diga que as coisas nem sempre são o que parecem ser. Por isso, devemos
tomar cuidado com as decisões que tomamos e buscar a orientação de Deus antes de
tomar decisões importantes. Diga aos seus alunos que esta lição trata de pessoas que
tomaram decisões, umas boas e outras más.
História bíblica
Se vocês pudessem ter qualquer coisa que quisessem, o que escolheriam?
(Permita respostas e as escreva no quadro-negro).
Todos temos de tomar decisões. Na realidade, tomamos decisões todos os dias.
De manhã, escolhemos a roupa que vamos usar. Escolhemos atividades para o nosso
tempo livre. Decidimos como vamos gastar o dinheiro que temos.
A decisão de Salomão
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.13 - 64

Vocês sabiam que a Bíblia tem muito a dizer sobre as decisões? Um desses
casos se encontra em 1 Reis 03: 03-14.
Salomão, o filho de Davi, era rei de Israel. Ele amava a Deus como o fizera seu
pai Certa noite, enquanto Salomão dormia, Deus lhe apareceu num sonho. O que Deus
perguntou a Salomão? (Que um aluno leia 1 Reis 03: 05). Como vocês se sentiriam se
Deus lhes fizesse a mesma pergunta? Como responderiam? (Permita respostas).
Qual foi a resposta de Salomão? (Que os alunos procurem respostas nos
versículos 06-09), Salomão podia ter pedido qualquer coisa e Deus lhe teria dado. Mas
ele pediu sabedoria para ser um líder sábio. Nada pediu para si mesmo.
O que Deus pensou da resposta de Salomão? (Que um aluno leia 1 Reis 03: 10).
A resposta agradou a Deus, que o recompensou com muitas riquezas e fama.
Boas e más decisões.

Mateus havia sido cobrador de impostos antes de conhecer a Jesus Cristo. Sem
dúvida, ele ganhava bastante dinheiro com esse trabalho. Mas quando Jesus chamou
Mateus, ele deixou tudo para segui-lo (Mateus 09: 09). Mateus sabia que as riquezas
não podiam dar-lhe a felicidade que Jesus podia dar.
Pedro, André, Tiago e João eram pescadores. Quando Jesus Cristo os chamou,
eles deixaram seus barcos de pesca e suas redes para segui-lo. Tomaram a decisão de
seguir a Jesus e foram quatro dos seus discípulos.
A Bíblia nos conta de certa ocasião em que Moisés teve que tomar uma decisão
difícil. (Que um aluno leia Hebreus 11: 23-27). Moisés havia crescido no palácio de
Faraó. Tinha o melhor de tudo. Mas Moisés optou por deixar tudo, a fim de ajudar o
povo de Deus, os israelitas. Mesmo colocando em perigo a própria vida, Moisés tomou
a decisão de servir a Deus. Deus o usou para tirar os israelitas da escravidão dos
egípcios e levá-los à Terra Prometida. Moisés trocou a comodidade temporal pelas
bênçãos eternas de Deus.
Mas nem todos tomam decisões sabias. Um exemplo disse é o jovem rico. (Que
um aluno leia Mateus 19: 15-22). Esse jovem procurou Jesus Cristo buscando a vida
eterna. Jesus sabia que o interesse desse homem estava em suas riquezas. Jesus lhe
falou que desse seu dinheiro aos pobres e o seguisse. Mas o homem rico preferiu o
dinheiro e resolveu ficar com as suas riquezas e não seguir a Jesus.
Outro homem que não foi sábio na decisão que tomou foi Demas. (Que um
aluno leia 2 Timóteo 04: 10). Demas havia sido ajudante de Paulo, mas se cansou de
viver para Jesus Cristo. Ele deixou o ministério de Paulo e começou a viver para o seu
próprio prazer. Demas escolheu os prazeres temporais em vez da recompensa
permanente da servir a Jesus Cristo.
A decisão mais importante.

Pensemos por alguns momentos em algumas decisões que vocês têm de tomar. Qual é
a decisão mais importante que uma pessoa pode tomar? Sem dúvida é a de aceitar a
Cristo como seu Salvador e viver para Ele. Essa decisão nos afeta agora e pela
eternidade. Não se pode evitar ter que tomar essa decisão. Se não servimos a Cristo é o
mesmo que escolher servir a Satanás. As pessoas não gostam de pensar nisso, mas é a
verdade.
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.13 - 65

A necessidade de amigos cristãos

A decisão de servir ou não a Jesus Cristo afetará outras decisões na vida. O
versículo para memorizar fala das coisas que devemos escolher ou buscar. (Revise-o
com os alunos). Precisamos da ajuda de Cristo para tomar outras decisões importantes.
Quais seriam? (Permita respostas). Uma decisão muito importante é a de escolher
amigos.
Os amigos são importantes. Sem eles a vida seria muito triste. Todos
precisamos de alguém com quem falar, alguém com quem passar as horas boas e más,
alguém com quem compartilhar nossos sucessos e fracassos. Um bom amigo é um
presente maravilhoso de Deus.
O que faz um bom amigo? (Permita respostas). Faça uma lista das características
no quadro-negro. Entre as características de um bom amigo, devemos pensar em algo
muito importante. Os amigos mais íntimos devem crer em Jesus e viver para Ele.
Algumas vezes isso não é possível, especialmente se não há outros cristãos na escola
ou na vizinhança. Mas vocês podem orar para que Deus lhes envie um amigo.
Por que é importante que nossos amigos íntimos sejam seguidores de Cristo?
(Permita respostas). Muitas vezes, os amigos que não são cristãos não acham errado
mentir, trapacear ou desobedecer às autoridades. Se andarmos com pessoas sem
princípios, teremos que fazer uma das duas coisas: Fazer o que elas fazem ou
constantemente explicar porque não podemos fazer o que elas fazem.
Cuidado com o que vê!

Outra decisão importante diz respeito às diversões que escolhemos. Satanás
está usando a diversão para destruir os princípios cristãos. Os filmes e os programas de
televisão têm uma influência muito poderosa nas crianças e nos adultos.
Talvez vocês pensem que se frequentam a igreja aos domingos não importa o
que veem na televisão. Mas importa sim. O que a Bíblia diz acerca da diversão? (Que os
alunos leiam Lucas 06: 45). As palavras que dizemos saem do nosso coração. O que
vocês acham que isso significa e o que tem a ver com os filmes ou programas de
televisão? (Permitas respostas).
Neste versículo, Jesus Cristo está declarando um fato muito importante. O que
permitimos que entre no coração e na mente é o que sai em nossas ações e conversas.
Se continuamente nos divertimos com cenas que apresentam sexo, violência,
linguagem pervertida e rebeldia contra as autoridades, isso vai ficando guardado na
mente. E com o passar do tempo se manifestarão em nossa vida.
Outras ferramentas de Satanás

Outra decisão que temos de tomar é quanto ao material que lemos e aos jogos
que jogamos. Há muitos livros e jogos populares para a juventude. Alguns incluem
fazer o papel de uma pessoa a ponto de o inimigo usar essa fantasia para destruí-los.
Outros contêm partes importantes de feitiçaria e de magia em suas histórias e jogos.
Eles são perigosos porque abrem as janelas da mente ao poder de Satanás.
A Palavra de Deus contém palavras fortes contra a feitiçaria. No Antigo Testamento, as
feiticeiras eram mortas (Êxodo 22: 18; Levítico 20: 27), o mesmo ocorrendo também no
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.13 - 66

Novo Testamento (Atos 13: 06-11, 19: 17-19). Mesmo que alguns jogos e livros sobre a
fantasia e a feitiçaria pareçam inocentes, eles contêm ensinamentos sutis que podem
destruir o relacionamento com Cristo. Os seguidores de Cristo não devem ter nada a
ver com essas coisas.
Escolhendo a boa música
Vocês podem pensar em outra decisão sábia que devemos tomar? (Permita
respostas). Também devemos ter cuidado com o tipo de música que escutamos. Muitas
músicas populares tratam de coisas que não agradam a Deus. Frequentemente sua
força de expressão é acerca de sexo, drogas ou divórcio. Outras músicas zombam das
autoridades, como os pais, os professores e a polícia.
Podemos dizer: "Não me interessam as palavras, só escuto a música e o ritmo.
Mas lembrem-se de que a mente absorve as palavras com a música, e Satanás se
encarregará de fazer-nos recordar o que ouvimos. Ele usa más sugestões para destruir
as boas atitudes e fazer com que pensemos e ajamos de maneira que não convêm a
um seguidor de Cristo.
Aplicação
Na vida, haverá muitas decisões que vocês terão de tomar, e as que temos
tratado hoje são muito importantes. Como Salomão, vocês precisarão pedir sabedoria
para tomar decisões sábias. Mas a sabedoria só vem através de um relacionamento
íntimo com Jesus Cristo. Se for o seu Salvador e Senhor, Ele os ajudará a tomarem boas
decisões na vida.
Relembre aos alunos que Deus está interessado em nós e quer ajudar-nos em
cada decisão que tomarmos. Se seguirmos a sua orientação, poderemos estar seguros
de que nossas decisões vão ser sábias. Dê oportunidade para que cada aluno expresse
uma decisão que tem de tomar esta semana. Quando alguém mencionar uma
necessidade, permita que outro aluno ore pedindo a direção de Deus.
Memorização
“Portanto, se fostes ressuscitados com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde
Cristo está assentado à destra de Deus.” Colossenses 03: 01.
(Você precisará de uma bola pequena). Diga aos alunos que formem um círculo.
Diga a primeira palavra do versículo para memorizar. Depois atire a bola a um aluno.
Este deve repetir a primeira palavra e acrescentar a segunda palavra, e atirar a bola a
outro aluno. Continue até dizerem todo o versículo. O aluno que falar a citação pode
recomeçar o jogo. Assegure-se de que todos participem.
Encerramento
Encerre a aula com um momento de meditação e oração sobre a importância
das decisões que os alunos devem tomar.
Trabalho manual
Certificados de decisão: (Forneça cartolinas do tamanho apropriado para um
certificado, lápis de cor e outros materiais de arte). Os alunos devem desenhar
certificados de decisão. Eles podem desenhar ou fazer uma borda e deixar o centro da
Classe 10-12 / Livro 6 L 2.13 - 67

cartolina branca. Depois devem escrever: "Decido servir a Jesus Cristo” no centro dos
seus certificados.
Cada aluno que tenha feito uma entrega verdadeira deve assinar seu certificado
antes de colocá-lo na parede.
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Carta 3 - Classe 10-12
Amados pais,
Nas próximas semanas seus filhos estarão estudando sobre “Como sermos
instrumentos de Justiça”. As lições serão as seguintes:
3.1 - Vocação, o que é isso?

3.2 - O Pastor - Primícia Espiritual
3.3 - O ministério - Evidências
3.4 - Compensações do Ministério Pastoral
No amor de Cristo,
Classe 10-12 / Livro 6 L 3.1 -68

VOCAÇÃO O QUE É ISSO

Baseado em Êxodo 3:1-22
Para decorar: “Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os
filhos de Israel do Egito.” Êxodo 03: 10
Introdução
Não há como tratarmos de um assunto como este sem pensarmos
especialmente nos jovens. São os jovens que estão esperando por uma luz que aponte
o caminho de sua realização profissional. Um moço, com muita força física, faculdades
intelectuais ativas, sentimentos afetivos e anseios espirituais vivem por aí procurando a
sua vocação. Esperamos que os irmãos que já têm a sua vocação definida, não se
sintam constrangidos nem desestimuladas em estudar essa lição. Mesmo porque a
reflexão sobre este assunto pode ajudar os pais que precisam orientar seus filhos.
Vocação em última instância é um chamado com tendência para algum trabalho
específico. Esse chamado tanto ocorre no mundo secular, como acontece na área
espiritual. Deus chama jovens para servi-Lo tanto em profissão secular como tem
chamado especial para jovens servi-Lo no campo espiritual. O importante nesta
questão de vocação é que todos estejamos interessados no futuro de nossas crianças e
jovens. Os vizinhos de Isabel viram em João Batista, ainda bem pequeno, os sinais de
uma vocação que ninguém conhecia, a ponto de perguntarem: “Que virá a ser, pois,
este menino? E a mão do Senhor estava com ele" (Lucas 01: 66).
Vamos abordar este assunto procurando responder a três perguntas que são
inevitáveis no trato desta matéria de vocações. BiIly Graham, em um sermão pregado à
juventude dos Estados Unidos, intitulado. “Confrontando a crise de identidade” fez a
seguinte colocação: “Jovem, há três pessoas em você. Há a pessoa que você pensa que
é. Há a pessoa que os outros pensam que você é. Há a pessoa que Deus sabe que você
é, e pode ser por meio de Cristo”. Vamos fazer e responder as três perguntas.
1- QUEM SOMOS? (Ex 03: 01-04)

Acompanhando a vida de Moisés, sabemos que ele subiu ao monte para tentar
descobrir a sua identidade e firmar a sua vocação. Foi exatamente nessa confrontação
de identidade que Moisés descobriu a sua própria pessoa e entrou em crise vocacional.
Vejamos como diz o verso 04: “Deus, do meio da sarça ardente, o chamou, e disse:
Moisés... Moisés! E ele respondeu: eis-me aqui”. Por esta experiência de Moisés
sabemos que a nossa existência neste mundo não é por acaso. Nós temos uma missão
especial a cumprir.
Classe 10-12 / Livro 6 L 3.1 -69

No plano divino tudo tem uma finalidade e um propósito. Nós fazemos parte
deste plano e não podemos viver ao léu como folha seca. Nós não podemos dizer que
vivemos para nós mesmos. Se não fossem os outros, para que serviriam as nossas
vocações? Então, quem somos? Jacó só conseguiu entender a sua vocação como
continuador da bênção abraâmica, quando, no vau de Jaboque, identificou-se como
Jacó (Genesis 32: 27). Assim também nós. Quando tomamos a verdadeira consciência
de quem somos, começa-se a descortinar diante de nós a nossa vocação.
2. ONDE ESTAMOS (Êxodo 03: 05-09)

Moisés estava na presença de Deus e não podia fugir de uma confrontação
vocacional. O Senhor colocou diante de Moisés as necessidades e as angústias do seu
próprio povo e disse: “E agora, Moisés! Que é que você vai ficar fazendo aqui?” Muitas
pessoas que nos causam admiração e respeito, e cujas vidas procuramos imitar, só
chegaram a alcançar a sua realização vocacional porque pararam para responder, com
convicção, as perguntas: Quem somos? - onde estamos? - para onde vamos? Samuel
sabia onde estava, por isso, depois de ser orientado por Eli disse: “Fala, porque O teu
servo ouve” (Salmos 03: 10). Dizemos, portanto, que a pessoa acha a sua vocação
quando sabe onde está, como foi, exatamente o caso de Samuel.
Pedro só ficou convicto de sua vocação quando Jesus o chamou à parte para
confrontá-lo com seus interesses: voltar a pescar no mar da Galiléia ou cuidar do
rebanho do Senhor (João 21: 15-23). Pedro viu onde estava. Ele estava na presença do
Senhor Jesus e diante de um grande desafio: pastorear as ovelhas.
3. PARA ONDE VAMOS? (Êxodo 30: 10-22)

Esta pergunta é muito importante especialmente para o jovem. E agora, para onde
vamos? O instinto de conservação nos obriga a subsistir. Para tanto, precisamos
trabalhar e, para entrar no mercado de trabalho, temos de escolher uma profissão. Essa
profissão que vamos escolher precisa estar ligada aos nossos pendores, as nossas
aptidões. É lógico que para chegarmos a um lugar; precisamos de uma profissão, é
preciso escolher um caminho a ser percorrido. E esse caminho é o estudo.
A vocação é um meio para servirmos aos outros e não simplesmente para ganhar
dinheiro. Se vamos estudar só pensando em “acumular tesouros na terra” nós
materializamos a nossa vocação. É exatamente por essa razão que há muita gente hoje
que chegou à aposentadoria sem realização pessoal.
Conclusão
Quando falamos em vocação queremos chamar especialmente os jovens a
pensar nela. Todas as pessoas responsáveis podem e devem pensar no seu futuro em
termos do exercício de uma profissão vocacionada.
Que queremos dizer com profissão vocacionada? É uma profissão que se
amolde aos nossos pendores. E isso pode ser observado desde muito cedo. Essa
observação deve ser preocupação dos pais e dos professores e até mesmo das
lideranças das igrejas. Encerramos esta lição sugerindo que passemos a observar em
nossas crianças e jovens as seguintes coisas:
Classe 10-12 / Livro 6 L 3.1 -70

1. Quais as atividades que eles fazem com algum êxito?
2. Como eles recebem os elogios que lhes são feitos pelo seu trabalho?
3. Como eles trabalham as responsabilidades que lhes são dadas, ainda que muito
simples?
4. Quais as reações deles quando o seu trabalho não sai a contento?
5. Como eles planejam as suas tarefas?
6. Como eles recebem conselho de um profissional da área?
Aplicações práticas para a minha vida

1. Será que realmente sei quem sou? Não seria melhor virar o meu coração pelo
avesso?
2. Estou parado a ver apenas flores, ou tenho consciência também dos espinhos da
vida?
3. Prosseguir é a dinâmica do Espírito Santo na vida do crente consciente de sua
vocação.
Classe 10-12 / Livro 6 L 3.1 -71

O PASTOR – PRIMÍCIA ESPIRITUAL

Baseado em Salmo 23
Para decorar: “Sou grato para com aquele que me fortaleceu, a Cristo Jesus nosso
Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o ministério.” 1 Timóteo 01: 12
Introdução
A vocação pastoral merece especial atenção, porque o homem que entra no
ministério sem vocação causará grandes males à Igreja e a ele mesmo. Se um pastor
permanecer no ministério sem vocação, é impossível realizar um pastorado eficiente. O
homem que não se sente chamado não tem autoridade para dirigir o povo de Deus
Temos o costume de dizer sempre que o ministério pastoral é resultado de um
chamado especial de Deus, e isto num sentido diferente de qualquer outra vocação. No
passado Deus chamou muitos homens para anunciar a Sua Palavra, o que entendemos
que Ele continua fazendo ainda hoje. Mas por que a vocação é primícia espiritual?
1. POR CAUSA DE SUA ORIGEM

Paulo, nas introduções de suas cartas, procura identificar a origem de seu
chamado. Veja apenas um exemplo: Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de
Deus..." (Efésios 01: 01). Isto já havia acontecido com Jeremias quando Deus lhe disse:
“Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e antes que saísses da
madre, te consagrei e te constituí profeta às nações". (Jeremias 01: 05).
Essa ideia de pastorado não veio a existir com o aparecimento da Igreja.
Pastorado - habilidade para administrar e inspirar o povo de Deus - sempre esteve na
mente e no coração do Senhor. Quando Deus projetou trazer o povo hebreu de volta à
sua terra, Ele escolheu um pastor de ovelhas, Moisés. Também o capítulo 34 de
Ezequiel mostra essa ideia de pastores guiando o povo. Finalmente, temos em Jeremias
03: 15 uma grande promessa de Deus: “Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração,
que vos apascente com conhecimento e com inteligência”.
2. POR CAUSA DOS SEUS OBJETIVOS

Entendemos que os textos bíblicos que melhor descrevem os objetivos da
vocação pastoral são, sem dúvida alguma, o Salmo 23, no Velho Testamento, e João 10,
no Novo Testamento.
a) Salmo 23
Neste texto pode-se ver o homem, no exercício de sua vocação pastoral, a
semelhança do Senhor:
· alimenta o rebanho (v. 01-02);
· guia o rebanho (v. 02-03);
· dá segurança ao rebanho (v. 04);
Classe 10-12 / Livro 6 L 3.2 - 72

· consola o rebanho (v. 04);
· defende o rebanho (v. 05);
· cura o rebanho (v. 05);
· eterniza o rebanho – “... e habitarei na casa do Senhor para todo o sempre" (v. 6).
b) João 10: 01-18

Neste texto Jesus descreve o objetivo da vocação pastoral dizendo que:
· o bom pastor entra pela porta do curral das ovelhas (v.01-02);
· o bom pastor conhece as ovelhas pelo nome (v 03-05);
· o bom pastor dá a vida pelas ovelhas (v. 11-13);
· o bom pastor identifica-se com as ovelhas (v. 14-15);
· o bom pastor dá segurança às ovelhas (v. 08-09, 16).
Disso tudo concluímos que os objetivos da vocação pastoral são os mais nobres
de todos os objetivos vocacionais. O engenheiro civil constrói monumentos de
alvenaria; o médico cura o corpo; o professor trabalha a mente de seus alunos; todas
são nobres vocações. Mas a vocação pastoral prepara o homem para a eternidade.
3. POR CAUSA DA SUA ABRANGÊNCIA

Vamos trabalhar este tópico de nossa lição usando o texto de Mateus 09: 35-38.
Jesus percorre cidades e povoados e, vendo a multidão aflita e exausta, Ele diz: “São
como ovelhas que não têm pastor... a seara na verdade é grande, mas os trabalhadores
são poucos”
Vamos prestar bem atenção nisto: quando Jesus fala da grandiosidade da seara,
Ele vai além das dimensões geográficas. Nós precisamos contextualizar este texto, sem
arranhar a hermenêutica, nos muitos desafios que o mundo faz à vocação pastoral.
A vocação pastoral está para atender todas as necessidades humanas: pregando,
ensinando, aconselhando, dirigindo, consolando etc. Paulo caracteriza o seu exercício
pastoral com estas palavras: “Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os
fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos salvar alguns".
(1 Coríntios 09: 22).
Conclusão
Pelo que dissemos no corpo desta lição, chegamos à conclusão de que a vocação
pastoral está na ponta de todas as demais vocações. Isto porque sempre as coisas
relacionadas com o Reino de Deus devem ocupar prioridade. Prestemos atenção nestas
palavras de Jesus; “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas
estas coisas vos serão acrescentadas”. (Mateus 06: 33). O Rev. José Borges dos Santos,
ilustre ministro presbiteriano, já falecido, dizia o seguinte: “Não acredito que um
homem realmente vocacionado para o ministério pastoral, com alma de pastor, troque
o seu lugar no rebanho de Cristo por uma posição de destaque, ainda que seja na
política. Perante a excelência do ministério pastoral qualquer cargo é prato de lentilhas,
porque o pastorado, sem contestação, é primogenitura espiritual". É Deus quem
chama. Marcos 03: 13 registra; “Depois subiu (Jesus) ao monte e chamou os que ele
mesmo quis, e vieram para junto dele".
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Aplicações práticas para a minha vida

1. Devo pensar primeiramente nas primeiras coisas. As primeiras coisas são, para mim,
as coisas do Reino de Deus?
2. Procurar um espaço no Corpo de Cristo para o exercício da vocação; ainda que não
seja a vocação pastoral, é obrigação de cada crente.
3. Tudo que chegar às minhas mãos para fazer, com vistas ao fortalecimento e
crescimento do Corpo de Cristo, devo fazer com alegria e singeleza de coração.
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O MINISTÉRIO – EVIDÊNCIAS
Baseado em 2 Coríntios 06: 1-13
Para decorar: “Quanto ao mais, ninguém me moleste, porque eu trago no corpo as

marcas de Jesus.” Gálatas 06: 17
Introdução
"A ninguém imponhas precipitadamente as mãos" (1 Timóteo 05: 22), escreveu
o apóstolo Paulo aconselhando o jovem obreiro Timóteo. Na verdade, quantas vezes,
por uns tantos sinais equivocados, não se deita óleo da unção sobre a cabeça daqueles
a quem Deus não chamou! A imposição das mãos não faz um ministro da Palavra de
Deus, assim como o hábito não faz o monge. A cerimônia a que os candidatos ao
ministério são conduzidos (à qual, às vezes, as próprias igrejas atribuem um mérito
despropositado), é apenas uma formalidade, um ato exterior, que exibe aos olhos do
público aquilo que o Espírito deve ter anteriormente feito no coração do ministro, que
é a separação para o serviço do altar. Se faltar essa escolha interior, todas as mãos do
presbitério, todo o óleo da unção e todas as orações do universo cristão não
conseguirão fazer do consagrado um ministro de Deus.
Duas coisas devem preceder a imposição de mãos: primeiramente, mister que
haja uma absoluta certeza da chamada divina: em segundo lugar, é necessário que haja
uma divina preparação para o exercício dessa chamada. O próprio apóstolo Paulo,
chamado desde o ventre materno para o ministério, não pôde entrar no exercício da
sua vocação, senão depois de três anos de recolhimento nos ermos da Arábia (Gálatas
01: 17-18).
Agora, á luz da introdução desta lição, surge uma pergunta pertinente que, por
certo, merece uma resposta clara e objetiva: quais são as evidências de uma vocação
ministerial na vida de alguém, especialmente de um moço, que se diz chamado por
Deus para o trabalho do Reino? Sabemos que poderíamos relacionar dezenas de
evidências, mas cremos que quatro delas são essenciais e indispensáveis na
identificação de uma vocação ministerial.
1. OBEDIÊNCIA AOS PAIS

Sabemos que a expressão da vida religiosa e espiritual do ser humano começa
no lar. Paulo, em sua carta aos Efésios (05: 18 - 06: 09) mostra isso. Ele percorre todas
as dimensões do relacionamento familiar e, chegando na dimensão do relacionamento
pai e filho, diz: "Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo". Obediência
e honra aos pais são marcas fundamentais de uma vocação ministerial. O fato de o
Senhor Jesus, várias vezes, ter falado sobre “deixar pai e mãe" por amor dEle (Mateus
19: 29), não quer dizer que o jovem crente está livre para desobedecer e desonrar os
seus pais, ainda que com pretexto de uma vocação ministerial.
Classe 10-12 / Livro 6 L 3.3 - 75

Vamos olhar aqui como aconteceu a vocação de Eliseu (1 Reis 19: 19-21). Elias
acha Eliseu trabalhando no campo, naturalmente em obediência a seus pais, e
caracteriza nele a vocação profética jogando-lhe a sua capa. A essa altura, Eliseu não
saiu correndo para o seminário. Ele precisava dar satisfação aos seus pais, e por isso
disse a Elias: “Deixa-me beijar meu pai e minha mãe, e então te seguirei". Infelizmente
nós temos escancarado as portas do nosso seminário para jovens que não demonstram
vida espiritual no seu relacionamento familiar! Moços e moças que não beijam seu pai
e sua mãe.
2. RESPEITO AOS LÍDERES

Se afirmamos que a principal expressão da vida espiritual e religiosa do ser
humano está no lar, é certo que essa vida religiosa e espiritual tem o seu
desenvolvimento na comunidade eclesiástica, que é a Igreja. Então, para se conhecer
uma vocação ministerial precisamos saber como se comporta no dia-a-dia de sua vida
na Igreja, a pessoa, jovem ou não, que diz ter um chamado de Deus para o ministério.
Pedro, em sua primeira carta, capitulo 05: 01-06, dá o padrão de um bom
ministro, e acrescenta: “Rogo igualmente aos jovens: Sede submissos aos que são mais
velhos; outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-vos de toda humildade, porque
Deus resiste aos soberbos, contudo aos humildes concede a sua graça". Se estudarmos
bem a vida de Samuel, descobriremos esta evidência vocacional no seu
comportamento em re1ação ao sacerdote Eli. Por não conhecer ainda a voz de Deus,
todas as vezes que o Senhor o chamava, ele corria para Eli, dizendo; “Eis-me aqui, pois
tu me chamaste (1 Samuel 03: 05). Outrossim, Samuel não teve nenhuma dúvida em
seguir à risca o conselho do ancião do templo, quando Eli lhe disse: "Vai deitar-te; se
alguém te chamar, dirás: Fala, Senhor, porque o teu servo ouve" (1 Samuel 03: 09). É na
Igreja que nós reconhecemos o verdadeiro vocacionado para o ministério, e não nos
acampamentos e retiros que acontecem ocasionalmente. Pode até acontecer de um
jovem ser despertado para o ministério num acampamento, mas o que comprova a sua
vocação é a sua conduta na Igreja, especialmente em relação aos líderes espirituais.
3. ATENÇÃO Á PALAVRA DE DEUS

Não podemos perder de vista que é Deus quem chama, e não a Igreja
ou o seminário. Vamos olhar a experiência do profeta Ezequiel. Deus precisava de um
profeta para levantar o ânimo dos judeus exilados nas margens do Rio Quebar (Salmos
137: 01). Ele fala a Ezequiel, que presta atenção à Sua Palavra e diz: "Então o Espírito me
levantou, e me levou; eu fui amargurado na excitação do meu espírito; mas a mão do
Senhor se fez mui forte sobre mim". (Ezequiel 03: 14). Conhecemos uma vocação
ministerial pela atenção que o candidato ao seminário dá a Palavra de Deus.
No passado vemos Abraão e Moisés respondendo à voz divina que os chamou,
e eles encontraram a felicidade na obediência. O patriarca Abraão ouviu a voz de Deus
dizendo-lhe: “Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, e vai para a
terra que te mostrarei”. (Genesis 12: 01). Nunca podemos confundir nossa vocação
pastoral, com talentos naturais da personalidade. A facilidade de comunicação, de
administração, de ensino são importantes no exercício do ministério, mas não são
Classe 10-12 / Livro 6 L 3.3 - 76

evidências da vocação ministerial. O vocacionado é, sobretudo, o homem da Palavra (2
Cr 18: 13).
4. PACIÊNCIA NA ESPERA DA HORA DE DEUS
Aprender a arte de esperar é a coisa mais difícil para o ser humano. Ninguém
gosta de esperar. O salmista diz assim: “Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e
fortifique-se o teu coração; espera, pois pelo Senhor”. (Salmos 27: 14). Deus, quando
chama, chama para uma determinada hora. Às vezes deixamos a hora de Deus passar,
outras vezes não queremos esperar a hora de Deus, e com isso atropelamos os
acontecimentos. A vocação ministerial tem de ser amadurecida. Os discípulos estavam
certos de que era hora de sair, quando Jesus lhes disse. “Permanecei, pois, na cidade,
até que do alto sejais revestidos de poder". (Lucas 24: 49).
Cremos na validade de uma campanha, entre as igrejas, para despertar
vocações ministeriais, mas precisamos tomar cuidado para não atropelar essas
vocações. A vocação precisa ser provada antes mesmo do candidato ingressar no
seminário. Nada de pressa, nem do candidato nem da Igreja.
Conclusão
A divina chamada é interior; mas assim como se distingue o lobo vestido de
ovelha, da mesma ovelha, distingue-se também o verdadeiro chamado daquele que
não é, pelas evidencias acima apresentadas. Não se colhem uvas dos abrolhos, nem
figos de espinheiros (Lucas 06: 44). Há um fruto característico daquele que é
interiormente chamado por Deus para o ministério do Santuário evangélico. Ele há de
se revelar, cedo ou tarde, porque as labaredas do Altíssimo ardem no seu peito.
Quando pensei: “não me lembrarei dele e já não falarei no seu nome, então isso me foi
no coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos; já desfa1eço de sofrer, e
não posso mais”. (Jeremias 20: 09). Quem é chamado, não tem como ter sossego fora
do ministério.
Aplicações para a minha vida

1. Uma auto-análise de minhas tendências no serviço de casa e da Igreja seria muito
útil.
2. Seria bom experimentar um aconselhamento com um ancião da Igreja, mesmo que
não seja o pastor ou presbítero.
3. Ficar atento à hora de Deus é importante. Pode ser que você já tenha chegado à
aposentadoria e só agora Deus o esteja chamando. Esta pode ser a hora de Deus em
sua vida, meu prezado irmão.
4. O homem de Deus não vira sucata. (Isaias 42: 03).
Classe 10-12 / Livro 6 L 3.3 - 77

Lição 3.4 – Classe 10-12
COMPENSAÇÕES DO MINISTÉRIO PASTORAL

Baseado em Filipenses 03: 12-16
Para decorar: “Agora me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que
resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja.”
Colossenses 01: 24
Introdução
Será que vale a pena ser pastor? Haverá compensações no exercício dessa
missão tão espinhosa e tão difícil? Isaías, falando dos grandes sofrimentos de Jesus, o
Grande Pastor, para salvar os homens, termina com as seguintes palavras: “Ele verá o
fruto do penoso trabalho de sua alma, e ficará satisfeito”. (Isaias 53: 11). Essas palavras
podem ser aplicadas aos pastores. Tanto assim que Paulo disse de si mesmo: “Agora
me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições de
Cristo na minha carne, a favor do seu corpo que é a igreja". (Colossenses 01: 24).
E notável a expressão do apóstolo: “Regozijo-me no que padeço". Sim, porque
ninguém é pastor sem sofrer muito. E se não sofre, não é pastor porque se não sofre,
também não ama; e se não ama não tem o coração de pastor (2 Coríntios 12: 15).
Entretanto, apesar de todas as contrariedades há uma satisfação muito grande que
consiste no seguinte:
1. A SATISFAÇÃO DE SENTIR-SE PASTOR, MINISTRO DO SENHOR (1 Co 01: 03-11)

Perguntemos a uma mulher que tem filhos se há alguma compensação na
maternidade. Se for uma verdadeira mãe, ela dirá que não é possível ser mãe sem
sofrer muito. Entretanto, nenhuma alegria se compara à da mulher que descobre que
vai ser mãe. Depois que os filhos vão crescendo e vão se distanciando com as coisas
normais da vida, a mãe descobre que fica um pouco a margem, que é mal
compreendida pelos filhos, e até pouco lembrada por eles. Entretanto, nenhuma dessas
contrariedades destrói com o sofrimento que traz, a alegria de ser mãe. Assim é o
ministério pastoral.
Que importa a incompreensão do povo, da Igreja e tudo mais que vier? (Gálatas
01: 03-17). O ministro se sente satisfeito porque é pastor. Traz o povo no seu coração e
satisfaz-se em saber que é do povo, embora nem sempre o povo o reconheça (1
Tessalonicenses 02: 01-12; 2 Coríntios 06: 11-13). Por isso não podemos acreditar que
um homem realmente vocacionado para o ministério, com alma de pastor, troque o
seu lugar no rebanho de Cristo por qualquer outra posição de destaque. Isso é incorrer
no mesmo erro de Esaú (Hebreus 12: 16).
2. A SATISFAÇÃO DE SENTIR-SE USADO POR DEUS (Hebreus 11: 23-29)

Certa vez, num congresso de mocidade em que um pastor, já idoso, acabava de
ministrar um estudo bíblico com muita unção, alguém lhe falou: “Reverendo, o senhor
Classe 10-12 / Livro 6 L 3.4 - 78

está de fato funcionando". E o pastor sentia que estava mesmo. Máquina grosseira,
talvez desarticulada pelos longos anos de lutas, muitas peças cheias de defeito; mas
realmente funcionava porque estava nas mãos peritas do Grande Maquinista que fez
todas as coisas. O Maquinista que disse a Moisés: “Quem fez a boca do homem? ou
quem faz o mudo ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor? Vai, pois
agora, e eu serei com a tua boca, e te ensinarei o que hás de falar” (Êxodo 04: 11-12).
A grande maravilha da vocação pastoral é que Deus usa homens como nós, e a
grande satisfação é de sentir-se nas mãos de Deus para o trabalho. Não há
compensação igual (1 Timóteo 01:12). Ananias foi um obscuro obreiro que só aparece
na conversa de Paulo e nada mais (Atos 09: 10-19). Entretanto, que compensação teve
ele de sentir-se o instrumento de Deus para trazer à Igreja aquele admirável campeão
da fé. Há quem limite o pastorado a alguns homens apenas. Convém observar o
seguinte: há quem tenha diploma de Seminário, ordens de Igrejas e denominações,
mas não é pastor. Não passa de um leigo diplomado e ordenado por uma ordem
eclesiástica. Mas há pessoas sem diploma, que não recebem ordenação, que tem a
alma de pastor e são pastores de almas.
3. A SATISFAÇÃO DE SENTIR-SE ESPECIALMENTE NECESSÁRIO E ATÉ INDISPENSÁVEL

Quando um homem é realmente pastor, vive entre o povo e para o povo, e o
povo sente isso. Pode até esquecê-lo muitas vezes, mas também o deseja junto de si
nas horas difíceis da vida, como foi o caso de Maria e Marta quando Lázaro estava
doente. Mandaram chamar Jesus (João 11: 03 e 21). O pastor é o homem em cuja boca
Deus pôs as palavras certas para a alma, em qualquer de suas crises. Mais de uma vez,
ao chegar numa casa assistida de todos os recursos, o pastor é recebido com estas
palavras: “Graças a Deus, é o pastor!”
Repisemos um fato de nossa consciência pastoral. A virtude de ser pastor não
está em nós. É uma graça muito grande, um imenso favor que Deus nos dispensa. “Não
que nós mesmos sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós;
pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus". (2 Coríntios 03: 05).
Conclusão
Há quem sofra por motivos efêmeros, embora aparentemente grandes porque
são espetaculares. A esfera do pastorado é muito obscura, mas nos cascalhos dessa
obscuridade em que os homens maus prestam atenção, existem somas de valores
inapreciáveis. Em achá-las está uma das mais intensas alegrias da alma humana. Basta
olharmos para as parábolas de Lucas 15, especialmente a da ovelha perdida. Jesus
disse: “Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne os
amigos e vizinhos, dizendo-lhes; Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha
perdida" (Lucas 15: 05-06).
Seria bom que terminássemos esta série de lições sobre vocação com uma
leitura devocional de 2 Coríntios 06: 03-10. E agora, nem é preciso pensar naquela
recompensa que Pedro referiu, dizendo: “Logo que o Supremo Pastor se manifestar,
recebereis a imarcescível coroa de glória". (1 Pedro 05: 04). Basta pensarmos nas
compensações do ministério para verificarmos que realmente vale a pena ser pastor.
Classe 10-12 / Livro 6 L 3.4 - 79

Sugestão: Promover uma entrevista com um experimentado pastor, para conhecer, ao
vivo, suas angústias, preocupações, sofrimentos e satisfação no exercício do ministério
pastoral.
Classe 10-12 / Livro 6 L 3.4 - 80

E.B.I - Classe 9 A 12 Anos

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VENCENDO HOJE O “DIA MAU” DE AMANHÃ

Objetivo: Aprender a ser vitorioso na vida cristã.

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Classe 10-12 anos / Livro 6 L 1.1 - 2

Paulo está dizendo:

Classe 10-12 anos / Livro 6 L 1.1 - 3

QUANDO A LUTA ENVOLVE MAIS DO QUE CARNE E SANGUE

Objetivo: Aprender a ser vitorioso na vida cristã.

Vs. 06: 13 - portanto, tomais a armadura para que no "dia mau".

Exemplo de Daniel sobre um dia mau:

Mas e nós? Em tempo de calmaria:

* Explicar a proteção do cinto

Classe 10-12 / Livro 6 L 1.2 - 4

Somos parcialmente justos, somente quando nos convém, e de repente somos

- Não nos preparamos no evangelho e quando temos a chance de

O EXÉRCITO DO DEUS SOBERANO SERÁ VITORIOSO.

Classe 10-12 / Livro 6 L 1.2 - 5

COMO EU ME PREPARO PARA ESTAR DE PRONTIDÃO?

Objetivo: Aprender a ser vitorioso na vida cristã.

A - COMO ME FORTIFICO INTERIORMENTE?

B – REVESTINDO-ME DA ARMADURA DE DEUS

• Há ministérios extremamente poderosos destruídos por falta de

B. 1 - A ARMADURA É COMPOSTA DE DÁDIVAS/DONS DE DEUS PARA NÓS:

Como recebemos uma dádiva de Deus?

Classe 10-12 / Livro 6 L 1.3 - 6

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Diga a Deus algo que estabeleça um compromisso:

Cingir com a verdade:

Classe 10-12 / Livro 6 L 1.3 - 7

Vestir a couraça da justiça:

4 - UMA CORREÇÃO FINAL DE ENTENDIMENTO:

- Às vezes pregamos não indo;

Classe 10-12 / Livro 6 L 1.3 - 8

* não há jogo amistoso só pelo prazer de ganhar;

É o resgate de vidas que está em jogo, e o que as resgata de fato

Primeiro ponto: fortifique-se em Deus e na força do Seu poder;

A - Deus quer um relacionamento pessoal com cada pessoa e nos concede o

TOME A ARMADURA consciente DO QUE ELA SIGNIFICA.

Classe 10-12 / Livro 6 L 1.3 - 9

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Objetivo: Aprender a ser vitorioso na vida cristã.

I. Ministério da Lei X Ministério da Justiça

Classe 10-12 / Livro 6 L 1.4 - 10

Classe 10-12 / Livro 6 L 1.4 - 11

Classe 10-12 / Livro 6 L 1.4 - 12

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Para decorar: “Seguirei o caminho da integridade; quando virás ao meu encontro? Em

Objetivo: Aprender a ser vitorioso na vida cristã.

I. UM EXEMPLO DE MINISTRO DA JUSTIÇA:

II. O QUE ACARRETA O SILÊNCIO DOS MINISTROS?

III. O PROPÓSITO DE DEUS:

Classe 10-12 / Livro 6 L 1.5 - 13

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JESUS NOS CHAMA PARA PRATICAR JUSTIÇA