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INTRODUÇÃO
C A P Í T U L O 1: C O S M O G O N I A B Í B L I C A
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Resumo do livro “Geografia Bíblica”
Desde a criação do mundo, os impérios estão sempre a ascender e a cair. Deus está
no supremo governo da Historia. Nenhum império é estabelecido pela vontade humana.
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C A P Í T U L O 4: O IMPÉRIO ASSÍRIO
O povo mais cruel e implacável da Antiguidade. Israel muito sofreu em suas mãos.
Sua origem é Assur, filho de Sem e neto de Noé. E a partir do século XIII aC
começam sua expansão.
Localizava-se ao norte da Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates. Os principais
da Assíria foram Assur-Nasirpal II e Tiglete-Pileser II.
A Assíria levou ao cativeiro o Reino de Israel (Norte), mas em 616 aC,
Nabopolassar, governador de Babilônia, rebela-se e arrasam Nínive, destruindo o Império
Assírio. Nínive, segundo a Arqueologia, vem sendo ocupada desde a Pré-História.
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Após a conquista do reino do norte, Senaqueribe tenta conquistar Judá, mas o anjo
do Senhor não o permitiu.
Segundo Isaias, os egípcios e os assírios farão paz (Is 19.24-25), por isso os assírios
ressurgirão.
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Era sinônimo de poder e glória. Sua capital acabaria por destruir o Reino de Judá.
Babilônia deve ter surgido por volta de 3.000 aC. Um dos povos formadores foram
os caldeus, que se levantaram junto aos medos contra os assírios e em 622 aC, Nabopolassar
torna-se senhor da Mesopotâmia.
No auge do poder, Babilônia ia de Bagdá ao Golfo Pérsico, estando localizada sobre
o Eufrates em terras fertilíssimas.
Ao assumir o poder, Naducodonosor deflagra uma conquista que visava a captura de
trabalhadores para transformar Babilônia na mais formosa de todas as capitais.
O rei era louvado e admirado por suas conquistas, riquezas e poder.
A Bíblia mostra que foi Deus quem permitiu que Babilônia surgisse par aplacar a
crueldade da Assíria. Nem mesmo Judá escapou. Foi para o cativeiro em duas
oportunidades: uma parte depois da revolta de Jeoaquim e depois com Joaquim. Também
destruíram o Santo Templo. O exílio durou setenta anos.
Em 538 aC, Dario mata Belsazar e o Império Medo-Persa põe fim ao Império
Babilônico.
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A Pérsia era um poder irresistível, deveria agora administrar a justiça num mundo
que só conhecia a linguagem da força.
O atual Irã é a antiga Pérsia e está situada no crescente fértil. Em seu auge ia da
Índia até a Etiópia. A historia da Pérsia se confunde com a de Ciro. Ele permitia aos povos
tributários o cultivo de seus valores nacionais e religiosos, apenas exigia o cumprimento das
leis persas.
Foi através de Ciro que Deus dá a possibilidade dos judeus regressarem a sua terra,
liderados por Zorobabel. São personagens importantes dessa era Esdras, Neemias e o
sumo-sacerdote Josué, que também voltaram a fim de reconstruir o Templo. A rainha Éster
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também é da época dos persas, onde sua intervenção foi a garantia de vida de todos os
judeus da época.
O Império Persa durou 200 anos e foi sucedido pela força greco-macedônica.
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Suas fronteiras iam da Europa à Mesopotâmia, passando até pela África. Tudo
começou no século III aC, quando já dominava a península itálica. Na primeira Guerra
Púnica, vencem os cartagineses. Roma cresceu muito após o fim do Império Macedônico,
atingindo uma população de 120 milhões de habitantes.
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Embora seja um dos menores paises do mundo, é em Israel que se desenrola a maior
parte da historia sagrada.
Os nomes de Israel foram: Canaã, devido a presença dos descendentes de Cam;
Terra dos Amorreus; Terra dos Hebreus; Terra de Israel, depois das conquistas de Josué e,
posteriormente, nome da nação do norte; Terra de Judá, ocupava o sul de Canaã; Terra
Prometida, conforme o Senhor disse a Abraão; Terra Santa, pois é venerada por judeus,
cristãos e muçulmanos. E por fim, Palestina.
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Nos tempos bíblicos, Israel fazia limites com a Síria e Fenícia (norte), Arábia (sul),
Síria e deserto arábico (leste) e Mar Mediterrâneo (oeste).
Hoje em dia limita-se ao norte com o Líbano, nordeste com a Síria, leste e sudeste
com a Jordânia e a sudoeste com o Egito.
Disse Moisés: “a terra que passais a possuir é a terra de montes e de vales: da chuva
dos céus, beberás as águas” (Dt 11.10-11).
Vale é uma depressão alongada entre montes ou qualquer outra superfície.
Está dividido em 13 vales: do Jordão (é o maior da Terra Santa, vai do Mar da
Galiléia ao Mar Morto); de Jezreel; de Açor (onde Acã foi apedrejado); da Benção; do
Cedrom (ou de Josafá); de Hinom (onde Davi derrotou os filisteus por duas vezes); de
Aijalom (vale onde Josué fez o Sol parar); de Escol; de Hebrom (sepulcro dos patriarcas);
de Sidim (local das impenitentes Sodoma e Gomorra); do Soreque (terra natal de Dalila); de
Elá (onde Davi matou Golias); de Siquém (onde está o poço de Jacó).
Disse Davi no famoso Salmo 125: “Como estão os montes à roda de Jerusalém,
assim o Senhor está em volta de seu povo desde agora e para sempre”.
Monte é uma elevação notável de terreno acima do solo que a cerca.
São inúmeros os exemplos da importância dos montes para o povo de Israel: as
tábuas da Lei, sermão do monte, crucificação de Jesus, a transfiguração, etc.
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Principais montes de Judá: de Sião (sepultura de Davi); Moriá (maior prova na vida
de Abraão); das Oliveiras (onde fica o Jardim do Getsemâni); da Tentação de Jesus.
Principais montes de Efraim: Ebal e Gerizim (local do templo dos samaritanos).
Principais montes de Naftali: Carmelo (onde Elias desafiou os 400 profetas de
Baal); Tabor (local do santuário pagão nos dias de Oséias); Gilboa; Hatim (provável local
do sermão da montanha).
Principais montes Transjordanianos: de Gileade (onde Jacó lutou com Deus); de
Basam (terra dos refains); Pisga (local de onde Moisés contemplou a Terra Prometida); e
Peor (de onde Balaão tentou amaldiçoar Israel).
Monte Hermom: santuário-mor de Baal e também onde, provavelmente, Jesus se
transfigurou.
Monte Sinai: onde Deus apareceu a Moisés e depois, entregou sua Lei.
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É o ramo da Geografia que se dedica aos estudos das atividades econômicas dos
diversos países e grupamentos humanos.
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Israel era uma terra sem igual entre seus pares: chovia, havia muitas colheitas.
Fauna e flora abundantes e muitos minerais.
A flora da Terra Santa destacava-se com o cedro, a faia, o pinheiro, a acácia, a
palmeira, os lírios dos campos, a rosa de Sarom, além de muito trigo, oliva e uva.
A fauna destaca-se pelo grande número de animais presentes na Terra Santa.
Quanto aos minerais, é importante destacar a fonte inesgotável chamada Mar Morto.
Além dos diamantes.
Família Hebraica: A família hebraica sabe que tem origem divina. Muitos
consideram-na mais importante que o próprio individuo.
Casamento: a monogamia era ordem divina, mas os hebreus nunca levaram isso
muito a sério. Só no Novo Testamento essa situação parece resolvida.
O contrato de casamento era estabelecido pelo pai, irmão mais velho ou parente
próximo.
O noivado sempre foi levado muito a sério.
As núpcias eram maiores ou menores dependendo das posses do casal.
Havia também o divórcio, que não era lá muito criterioso.
Os filhos eram herança divina, sendo que o primogênito tinha status diferenciado.
Vida social: Mulheres: havia um respeito acima da média, se compara a outros
povos da mesma época.
Saudações, sepultamento e luto também tinham suas nuances.
Moradia: Tendas, cabanas, tabernáculo e casas eram as mais comuns.
Cita-se também algumas informações sobre mobília, alimentação, indumentária,
dinheiro e população da terra santa.
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Jerusalém significa em hebraico “habitação de paz”. Outros nomes também lhe são
atribuídos: Sião, Cidade de Davi, Santa Cidade, entre outros.
Antes de ser tomada por Davi, pertencia aos jebuseus, tornando-se capital de Israel a
partir de 1000 aC.
A capital era quem abrigava o Santo Templo construído por Salomão.
Cidade importante, também era cobiçada. Em 586 aC, Nabucodonosor põe abaixo o
Templo. Setenta anos depois se recomeça a reconstrução que duraria até 70 dC apenas.
Ao longo da Historia incontáveis vezes a cidade mudou de mãos, até ficar sob tutela
atual do estado de Israel.
Principais cidades: Jericó (primeira cidade conquistada por Josué); Belém (cidade
natal de Davi e Jesus); Betânia (cidade de Lázaro); Betel; Cesaréia (cidade dos
imperadores); Emaús (inefável encontro); Hebrom (coroação de Davi); além de Jope,
Nazaré, Cafarnaum, Samaria e Decápolis.
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Principais estradas da terra Santa: Via Maris, Estrada da Costa, Estrada do Leste e
Estrada do Centro.
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