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Antiguidade Clássica

-> Aqueles próximos ao Mar Mediterrâneo


-> Principais povos: Gregos, Romanos e os Macedônios (não tão
importantes para agora). -> Haviam disputas, trocas comerciais e
diversas interações entre eles e até outros povos.
-> Helenismo (termo relevante): foi a difusão de culturas entre um povo
e outro, e foi como surgiu o mundo clássico. Um exemplo é quando os
macedônicos incorporaram elementos da cultura grega à sua cultura,
que carregava características das culturas ocidentais.
-> Povo: é, em geral, definido, primeiro, como um conjunto de pessoas
que vivem em sociedade; segundo, como um conjunto de indivíduos
que [...] têm uma origem étnica comum, como o povo judeu.
-> Esses povos se originaram como povos gentílicos (união de vários
povos).

Gregos
- Na Antiguidade eram considerados os povos que viviam na região da
Península Balcânica, nas ilhas dos mares e na Ásia Menor – e que
tinham o grego como língua principal.
- Eles se chamavam de helenos, e seu território era Hélade.
- Na Grécia, não havia a organização de um Estado unificado, devido ao
relevo montanhoso e aos recortes do território por causade porções de
água. -> Isso fez com que eles se organizassem em Cidades-estado.
Houve também como um modo de governo uma “democracia”.
- Possuiam uma religião politeísta e antropomórfica (deuses
semelhantes a humanos).
- Os gregos classificavam como bárbaros ou semibárbaros os povos
que não tinham o grego como língua materna, cujos modos de
organização política e social diferiam daqueles que eram desenvolvidos
na sociedade helênica.
Períodos na Grécia: Pré Homérico, Homérico, Arcaico, Clássico e
Helenístico.
P. Pré Homérico -> Grécia surge nesse processo numa região
predominante de Creta.
Nesse território houve a migração de povo indo-europeus, onde ocorreu
uma ocupação da Grécia Antiga por outros povos.
Esses povos eram organizado em genos ou comunidades
independentes, que apresentavam traços culturais semelhantes, como
línguas e costumes próximos, eram coletivistas, e passaram a
desenvolver-se na região.
Ao chegarem no Peloponeso, os dórios conquistaram e destruíram as
cidades micênicas, escravizando a população que ali habitava, e para
escapar da escravidão esse povo fugiu, passando pela Primeira
Diáspora Grega.

- Período Homérico -> As principais fontes que relatam esse período


são: Ilíada e Odisséia, poesias épicas de Homero.
É marcada em sua grande maioria por invasões e disputas por
territórios como a Guerra de Tróia.
Na Grécia Antiga, no Período Homérico, prevaleciam as comunidades
genéticas autossuficientes chamadas genos, lideradas por páter (líder
hereditário). A sociedade era patriarcal e o trabalho e alimentos eram
compartilhados. Crescimento populacional levou a disputas e
estratificação social. Eupátridas, aristocratas, monopolizaram poder e
recursos, formando fratrias e tribos. Surge o basileu (rei) e demos
(povo), levando à formação das cidades-Estado gregas, póleis, com
autonomia e governos próprios. Isso ocorreu entre os séculos VIII e VII
a.C.
Nas cidades-Estado gregas, agricultura era importante, mas comércio
também crescia. Escassez de terras levou a Segunda Diáspora,
migração por melhores condições. Gregos exploraram territórios
costeiros e mares, expandindo entre séculos VIII e VI a.C. Surgiram
colônias em regiões como Itália, Turquia, Egito, França e Espanha.
Sicília e sul da Itália (Magna Grécia) foram importantes. Expansão
impulsionou navegação, comércio, produção e intercâmbio cultural.

-Período Arcaico -> No Período Arcaico, a Grécia desenvolveu mais de


cem cidades-Estado, destacando-se o modelo político da pólis.
Autonomia, tradições culturais e organização específica caracterizaram
as cidades gregas. Esparta e Atenas foram influentes, com grandes
exércitos, territórios e população, influenciando relações econômicas e
militares. Educação e cultura avançaram, mas rivalidades levaram a
declínios.
Atenas - Sociedade escravista
Educação física e formação intelectual
Monarquia/Democracia - eletista

Esparta - Sociedade militarista


educação rígida e militarista
Oligarquias e diarquias
Sociedade aristocrática, militarista e conservadora
focada na guerra.

- Período Clássico -> trouxe progressos e conflitos internos e externos,


visto também em Roma e Macedônia, com expansões em meio a
desafios políticos, sociais e guerras.
No Período Clássico (V-IV a.C.), a Grécia viveu um crescimento
econômico e cultural, mas também conflitos. As Guerras Greco-Persas
e a Guerra do Peloponeso são exemplos disso.
As Guerras Greco-Persas começaram pela disputa por territórios entre
gregos e persas. Invasões persas levaram a revoltas. Em 490 a.C., os
gregos venceram os persas em Maratona. Em 480 a.C., venceram
novamente em Plateia. Atenas liderou uma aliança, Liga de Delos, para
proteger os gregos.
Com a paz, Atenas usou os recursos da liga para seu próprio benefício,
gerando tensões. Esparta liderou a Liga do Peloponeso contra Atenas,
resultando na Guerra do Peloponeso. A epidemia atingiu Atenas, que se
rendeu a Esparta.
Após vitória espartana, houve revoltas e Tebas brevemente dominou.
Porém, as guerras enfraqueceram as cidades-Estado, permitindo a
ascensão da Macedônia, que venceu os gregos em Queroneia em 338
a.C., levando à queda grega.
- Período Helenístico -> Macedônia toma a Grécia com Felipe II
Após isso Alexandre o Grande assume.
Romanos
- Os romanos ocupavam a Península Itálica e, posteriormente,
expandiram seus territórios, exercendo domínio sobre grande parte do
mundo antigo.
- Religião foi um fator cultural marcante para a identidade romana.
Inicialmente, os romanos eram politeístas (deuses antropomorfológicos).
No processo de expansão territorial, muitos dos deuses gregos foram
assimilados e transformados nas principais divindades cultuadas em
Roma por muitos séculos.
A partir do século IV, contudo, após séculos de perseguição, o
cristianismo – crença monoteísta centrada na vida e nos ensinamentos
de Jesus Cristo – tornou-se a religião oficial de Roma.
- Seu estilo de governo era Oligárquico, mais centralizado.
- Os romanos, por exemplo, apropriaram-se do conceito bárbaro e o
empregaram para se referir aos povos que não falavam o latim (sua
língua materna), que tinham modos de vida e organização diferentes
daqueles que lhes eram familiares e, sobretudo, que habitavam regiões
fora das fronteiras do Império.
-> A civilização romana tem sua origem em um pequeno povoado que
se estabeleceu nas terras do Lácio, no centro da Península Itálica. Ao
longo do tempo, diversos povos instalaram-se na região, influenciando e
sendo influenciados pela cultura local. Diversos povos influenciaram e
foram influenciados pela cultura local.
Monarquia em Roma
-> A sociedade romana era patriarcal, liderada pelo pater familias.
Famílias se uniam em gens, formando cúrias. Estratificação social era
marcante. Patrícios, elite proprietária de terras, dominavam a política.
Plebeus, livres e diversificados, lutaram por direitos políticos. Clientes
dependiam de patrícios em troca de serviços. Escravizados, capturados
ou endividados, executavam trabalhos agrícolas e domésticos sob
controle dos senhores.
-> Grupos familiares em clãs governados por reis em Roma. Reis tinham
funções variadas. Sete reis no total, sendo quatro sabinos/latinos e três
etruscos. Poder do rei limitado pelo Senado e Assembleia Curial.
Etruscos dominaram, desencadeando a insurreição em 509 a.C.
Patrícios lideraram, depuseram último rei etrusco, estabelecendo
República.
-> República - O florescimento da civilização romana começou com a
instauração da República, marcando mudanças sociais e territoriais. A
República ampliou a participação política e reduziu hereditariedade nos
cargos. A plebe ganhou influência gradualmente. Esparta e Atenas
foram cidades-Estado influentes, com expansões e rivalidades. A
transição da monarquia para a República ocorreu, com assembleias e
Senado tomando decisões. Cônsules exerciam o poder executivo e
senadores tinham forte influência. Conflitos e expansões aumentaram o
tamanho dos domínios romanos, incluindo a conquista da Península
Itálica. Guerra com Cartago nas Guerras Púnicas levou à vitória romana
e domínio do Mediterrâneo.

A República Romana entrou em crise devido ao crescente poder dos


militares, como visto após as reformas de Caio Mário. Generais
populares, como Júlio César, ganharam influência política. O Primeiro
Triunvirato, liderado por César, Crasso e Pompeu, dividiu o poder, mas
rivalidades causaram instabilidade.
Após a morte de Crasso e a vitória de César, Roma mergulhou em
conflitos. O assassinato de César em 44 a.C. não resolveu as tensões;
o Senado enfraquecido não controlava mais a situação. A crescente
rivalidade entre militares, nobres e plebeus agravou a crise.
Para evitar uma guerra civil, formou-se um novo triunvirato liderado por
Marco Antônio, Caio Otávio e Lépido. No entanto, conflitos internos
levaram à guerra civil. Em 27 a.C., Caio Otávio venceu e promoveu
reformas que resultaram na transformação de Roma de uma República
em um Império, marcando o fim do sistema republicano.
- Império -> Roma atingiu seu domínio de extensão máximo.
- 395 - O império Romano se dividiu em Ocidente (Roma) e Oriente
(Constantinopla).
- 476 -> Queda de Roma.
- CABOU

PARTE NÃO IMPORTANTE, Só VOU COLOCAR


A lenda fundacional de Roma envolve os irmãos gêmeos Rômulo e Remo,
descendentes de Eneias, herói troiano, e supostamente filhos do deus Marte
e da sacerdotisa Reia Sílvia. A data mítica de fundação é 21 de abril de 753
a.C. Segundo a narrativa, Rômulo matou Remo e tornou-se o primeiro rei de
Roma. Eneias fugiu de Troia com seu pai e filho após a invasão grega.
Ascânio fundou Alba Longa, governada por Numitor, até ser deposto por
Amúlio. Amúlio tornou Reia Sílvia em vestal para evitar ameaças. Marte a
engravidou, nascendo os gêmeos, que foram abandonados e cuidados por
uma "loba" ou prostituta. Pastor Fáustulo e Aca Larência criaram-nos.

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