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AVALIAÇÃO A1 (ROMA)- 1º Ano EM

Disciplina: História

Prof.: Cel. R1 NUNES


Colégio Militar de Santa Maria

ROMA

Aluno: Leonardo Aires


Número: 4624
Turma: 102
Introdução

Ao longo dos séculos, poucas civilizações conseguiram deixar uma marca tão profunda
e duradoura na história como Roma Antiga. Seu legado não se limita apenas à
arquitetura grandiosa de seus templos e aquedutos, mas estende-se ao direito, à política,
à cultura e à língua. Este trabalho propõe uma jornada através do tempo, adentrando os
corredores da Antiga Roma, onde os alicerces da sociedade moderna foram moldados.
Desde suas humildes origens na península Itálica até sua ascensão como um dos
maiores impérios que o mundo já viu, vamos explorar as fascinantes nuances de uma
civilização que continua a inspirar e influenciar o mundo contemporâneo. Ao
compreendermos as complexidades de Roma, não apenas compreendemos melhor nossa
própria história, mas também somos capacitados a vislumbrar as profundezas da jornada
humana através dos tempos.

Desenvolvimento
1) Monarquia 753 a.C a 509 a.C
1.1) Origens de Roma
Segundo a narrativa mitológica, Roma foi fundada pelos irmãos gêmeos Rômulo
e Remo, descendentes do herói troiano Eneias, que fundou Alba Longa, na região do
Lácio. Seu descendente chamado Numitor, é destronado pelo irmão Amúlio, que impõe
à sua sobrinha (Reia Silvia) a missão de tornar-se uma vestal, obrigando-a à castidade.
Porém, Marte, Deus da Guerra, engravidou-a dos gêmeos, Rômulo e Remo. Ao saber da
gravidez, Amúlio ordenou que fossem mortos, porém ao serem lançados em um cesto
nas águas do rio Tibre, os irmãos foram encontrados por uma loba, que os amamentou.
Posteriormente, um pastor acolheu as duas crianças, dando-lhes guarda e educação.
Quando adultos, Rômulo e Remo reconquistaram o trono de Alba longa para seu avô,
que os concedeu permissão para fundar uma cidade, nominada de Roma. Para ficar com
o reinado, Rômulo matou o irmão.
O rapto das Sabinas é uma lenda da Roma Antiga que descreve o evento em que
os primeiros habitantes de Roma, predominantemente homens, raptaram mulheres da
vizinha Sabina para formar famílias e povoar a cidade. A história conta que, após a
fundação de Roma por Rômulo e Remo, os romanos perceberam a necessidade de
mulheres para formar famílias e assegurar a continuidade da cidade. O rapto das
Sabinas é frequentemente apresentado como um ponto de conflito entre os romanos e os
sabinos, mas a história continua com as mulheres intervindo para promover a paz entre
os dois grupos. As Sabinas, já casadas com os romanos e tendo filhos, intervieram para
evitar um confronto armado entre seus familiares sabinos e seus maridos romanos. Elas
pediram a reconciliação e a união entre os dois povos. Esta lenda é muitas vezes
interpretada como uma forma de explicar a integração e a união entre os povos vizinhos
que se tornaram os fundadores de Roma.
As explicações históricas para a fundação da cidade indicam que esta aconteceu
a partir da mistura de latinos e sabinos, primeiros habitantes do local , e os etruscos, que
chegaram posteriormente e exerceram uma enorme influência naquela sociedade.
1.2) A influência Etrusca
Os etruscos eram grandes engenheiros e a eles é atribuída a drenagem da zona
central de Roma, o Fórum. Este, que até agora era utilizado para enterramentos, foi
pavimentado e lá se construíram os primeiros edifícios públicos, deixando Roma de ser
um conjunto de aldeias para se converter numa cidade. A transformação de Roma numa
cidade centralizada com a subida ao poder dos reis etruscos, implicou transformações
sociais importantes, como o aparecimento do infante armado, antepassado da legião
romana.
Aos reis etruscos também se deve a instauração de um novo sistema na estrutura
da sociedade, no qual os cidadãos eram classificados consoante a sua riqueza que os
qualificava para as tarefas militares.
Criou-se, assim, uma nova assembleia que passou a ser o organismo fundamental para a
discussão pública de temas de governo, para a aprovação de leis ē para a eleição dos
magistrados. Esta reforma é atribuída a Sérvio Túlio (578-535 a. C.).
Entre 650-550 a. C., Roma desenvolveu-se. Este periodo correspondeu ao
apogeu da civilização etrusca. A prosperidade da cidade está patente nos edifícios,
templos, casas, na qualidade dos produtos importados, e baseava-se na importância da
economia agrícola e no seu controlo do comércio do Sul e na efémera expansão dos
etruscos para sul. Por volta de 510 a. C., Roma era já uma potência importante que
controlava um amplo território, acabando por provocar a queda da monarquia etrusca,
uma vez que os etruscos já sofriam dificuldades internas (um grande número de famílias
poderosas sentiram-se lesadas ao serem excluídas do Senado e, portanto, dos privilégios
que lhes assegurava a sua condição de patrícios) e externas, como as ameaças que
começavam a sentir, principalmente no Sul pelas incursões dos povos das montanhas na
planície costeira. Os etruscos, atacados por terra e por mar, foram obrigados a recuar
para a Etrúria, por volta de 500 a. C., dando, assim, a possibilidade aos romanos, como
força política mais poderosa, de assumir o destino de Roma, convertendo-o numa
República.
1.3) A organização social e politica
SOCIEDADE
PATRÍCIOS- Grandes proprietários de terras (aristocracia rural). Possuíam o
monopólio político. Se diziam descendentes dos fundadores de Roma.
PLEBEUS- oriundos de povos conquistados pelos romanos. Eram livres, porém não
tinham direito à participação política. Eram camponeses, pequenos proprietários rurais,
comerciantes e artesãos. Vão compor a massa do exército e conquistar direitos políticos
no decorrer do PERÍODO REPUBLICANO.
CLIENTES- Eram livres, descendentes de plebeus, escravos libertos, estrangeiros ou
filhos ilegítimos que se associavam aos patrícios prestando-lhes diversos serviços em
troca de auxílio econômico e proteção social. (clientelismo).
ESCRAVOS- vencidos de guerras e do não pagamento de dívidas (eram propriedades
de seus donos). No período republicano, marcado pelo expansionismo territorial, o
número de escravos aumenta intensamente, tornando o escravismo um grande pilar de
sustentação econômica de Roma.
POLÍTICA
REI (vitalício e eletivo) - Poder executivo, legislativo, religioso, militar e jurídico.
SENADO (conselho dos Anciãos) - Conselho consultivo do rei. Podia vetar ou aprovar
as leis reais. Elegia os reis.
ASSEMBLEIA CURIATA - Ratificava as leis reais que passavam pelo senado.
2) República 509 a.C a 27 a.C
2.1) A organização das Instituições e da sociedade
- O senado torna-se o órgão mais importante do Cenário político romano.
- Período marcado pela expansão territorial Romana e pelos conflitos entre
Patrícios e Plebeus.
SENADO - formado por membros eleitos pelos magistrados, com cargo
vitalício. Elaboravam leis e exerciam controle sobre as finanças públicas, a
administração, a política externa, podendo fazer declaração de guerra ou de paz. O
SENADO ERA A INSTITUIÇÃO MAIS PODEROSA DA REPÚBLICA ROMANA.
Para auxiliar o senado, eis os magistrados:
Edis: Tomavam conta dos serviços públicos.
Pretores: Eram responsáveis pela justiça.
Cônsules: Eram responsáveis pelo comando dos exércitos em tempos de guerra,
além de presidir o Senado e os comícios.
Questores: Cuidavam principalmente do tesouro público.
Censores: Faziam a contagem da população, mantinham controle da conduta do
cidadão e supervisionavam as despesas públicas.
2.2) As lutas sociais
- A ampliação do latifúndio em mãos dos patrícios, únicos detentores do poder
político, gerou uma onda de
REVOLTAS PLEBEIAS- (REVOLTA DO MONTE SAGRADO);
- Como os plebeus constituíam a MASSA DO EXÉRCITO e PAGAVAM
IMPOSTOS, a elite patrícia precisou fazer concessões, criando o (a): CARGO DE
TRIBUNO DA PLEBE (494 A.C): inicialmente dois magistrados com poderes para
cancelar qualquer decisão contrária aos interesses da plebe.
- ASSEMBLEIA DA PLEBE (471 a.C): composta por plebeus, responsável por
eleger os tribunos da plebe.
- LEI DAS DOZE TÁBUAS (450 a.C): primeiras leis escritas de Roma,
aplicadas igualmente a patrícios e plebeus, isso
serviu para dar clareza às regras e evitar arbitrariedades por parte dos patrícios;
- LEI CANULEIA (445 a.C): permissão do casamento entre patrícios e plebeus;
- LEI LICÍNIA (326 a.C): fim da escravidão por dívidas e direito de acesso ao
consulado e demais magistraturas;
- LEI HORTÊNSIA (286 a.C): as leis votadas na Assembleia da Plebe teriam
validade para todo o Estado, era a
decisão da plebe (plebiscito).
2.4) As Guerras Civis
1. REVOLTA DO MONTE SAGRADO (494 a.C.)
A Revolta do Monte Sagrado foi um evento significativo durante a história da
República Romana e está associada à luta entre as classes sociais conhecida como o
conflito entre patrícios e plebeus.
Por volta do ano 494 a.C., a plebe, composta por cidadãos romanos de origem não
aristocrática (plebeus), estava insatisfeita com a sua condição e com as desigualdades
sociais e econômicas existentes na sociedade romana. Eles se sentiam oprimidos pelos
patrícios, a classe aristocrática e dominante.
Como forma de protesto contra as injustiças sociais e a opressão patrícia, os plebeus se
retiraram de Roma e se estabeleceram no Monte Sagrado, localizado próximo à cidade.
Eles declararam sua intenção de formar uma comunidade separada, o que alarmou os
patrícios, já que essa ação representava uma ameaça real à unidade de Roma.
O conflito entre patrícios e plebeus foi um dos principais pontos de tensão na sociedade
romana durante a República. A Revolta do Monte Sagrado é considerada um dos
marcos desse conflito, pois pressionou os patrícios a considerar as demandas dos
plebeus. Eventualmente, após negociações e mediação, foram feitos acordos que
levaram à criação de uma instituição conhecida como "Tribunos da Plebe". Esses
tribunos eram eleitos pelos plebeus e tinham poderes para proteger os interesses da
classe plebeia, incluindo o direito de vetar leis e decisões que considerassem injustas.
A Revolta do Monte Sagrado foi um evento crucial que influenciou a evolução do
sistema político romano, permitindo uma maior representação e proteção dos
interesses da plebe dentro do governo romano.
2. Guerra Civil entre Júlio César e Pompeu (49-45 a.C.):
Este conflito foi uma disputa entre Júlio César e Pompeu, dois dos mais proeminentes
líderes romanos da época. Começou como uma rivalidade política e se transformou em
uma guerra civil que culminou na vitória de César e sua ascensão ao poder absoluto.
3. Guerras Civis após o Assassinato de Júlio César (43-42 a.C.):
Após o assassinato de Júlio César, houve uma série de guerras entre os partidários de
César, liderados por Marco Antônio e Otaviano (posteriormente conhecido como
Augusto), e os assassinos de César, liderados por Bruto e Cássio.
4. Guerra Social (91-88 a.C.): Também conhecida como a Guerra dos Aliados,
foi um conflito entre Roma e seus aliados italianos que buscavam cidadania romana e
direitos iguais. Foi uma guerra intensa que resultou na concessão de cidadania
romana a muitos dos aliados rebeldes.
5. Guerra Civil entre Marco Antônio e Otaviano (32-30 a.C.):
Após o segundo triunvirato entre Otaviano, Marco Antônio e Lépido entrar em colapso,
Otaviano (futuro imperador Augusto) enfrentou seu companheiro e conseguiu ser
Imperador de Roma.
3) Império 27 a.C a 476 d.C.
3.1) Alto Império
Após séculos de expansão, conquistas e transformações políticas, o Império
Romano entrou em uma nova fase de seu desenvolvimento conhecida como o Alto
Império. Este período, que se estende aproximadamente do reinado de Augusto em 27
a.C. até a morte de Marco Aurélio em 180 d.C., foi marcado por uma estabilidade
relativa, uma centralização do poder imperial e um florescimento cultural e econômico
sem precedentes.
Uma das figuras mais proeminentes do Alto Império foi Augusto, cujo reinado
inaugurou o período. Augusto, anteriormente conhecido como Otávio, emergiu como o
vitorioso líder após décadas de guerra civil e instabilidade política, estabelecendo um
regime de governo que combinava elementos republicanos com poderes imperiais. Sua
autoridade foi legitimada pelo Senado Romano, e ele adotou o título de "Príncipe"
(primeiro cidadão), dando origem ao Principado, uma forma de governo onde o
imperador detinha grande autoridade, mas ainda mantinha algumas instituições
republicanas intactas.
Durante o Alto Império, Roma experimentou um período de relativa paz e prosperidade
conhecido como "Pax Romana" (Paz Romana). As fronteiras do império foram
consolidadas e protegidas por uma série de fortificações e legiões romanas. O comércio
floresceu ao longo das rotas terrestres e marítimas do império, promovendo o
intercâmbio cultural e econômico entre os povos dominados.
Além disso, o Alto Império testemunhou o florescimento da arte, literatura e arquitetura
romanas. Grandes obras foram encomendadas para adornar as cidades imperiais, como
o Panteão e o Fórum de Trajano em Roma. Escritores como Virgílio, Horácio e Ovídio
contribuíram para a literatura latina, enquanto o imperador Adriano, um patrono das
artes, deixou um legado duradouro por meio de seus projetos arquitetônicos.
Contudo, nem tudo foi harmonia durante o Alto Império. Tensões sociais e econômicas
surgiram entre os diferentes estratos da sociedade romana, especialmente entre os ricos
e os pobres. Além disso, o sistema político centralizado do Principado criou uma
dependência excessiva da figura do imperador, levando eventualmente a crises
sucessórias e instabilidade política.
Em resumo, o Alto Império Romano foi um período de grande importância na história
do mundo ocidental. Marcado por conquistas políticas, prosperidade econômica e
florescimento cultural, este período moldou não apenas o destino de Roma, mas
também deixou um legado duradouro que continua a influenciar a civilização até os dias
de hoje.
3.2) Baixo Império
O Baixo Império Romano, também conhecido como Tardia Antiguidade, marca
o período final da história do Império Romano, caracterizado por uma série de desafios
internos e externos que eventualmente levaram ao colapso do governo centralizado em
Roma. Este período, que se estende aproximadamente do século III d.C. até a queda do
Império Romano do Ocidente em 476 d.C., foi marcado por instabilidade política,
ameaças bárbaras, crises econômicas e mudanças culturais significativas.
Durante o Baixo Império, o Império Romano enfrentou uma série de desafios militares.
As fronteiras do império foram constantemente atacadas por tribos bárbaras, como os
visigodos, ostrogodos e vândalos, que buscavam terras férteis e riquezas dentro do
território romano. Essas invasões enfraqueceram as defesas do império e
sobrecarregaram os recursos militares, levando à perda de territórios importantes.
Além das ameaças externas, o Baixo Império Romano foi marcado por uma série de
crises internas. A economia do império entrou em colapso devido a problemas como a
inflação, a escassez de mão de obra e a alta carga tributária. A corrupção e a burocracia
ineficiente minaram a autoridade central em Roma, enquanto as disputas pelo poder
entre generais e líderes provinciais fragmentaram ainda mais o império.
Diante desses desafios, os imperadores romanos adotaram uma série de medidas para
tentar manter o império unido e protegido. Constantino, por exemplo, mudou a capital
do império de Roma para Bizâncio, que posteriormente seria renomeada como
Constantinopla, fortalecendo assim a presença romana no leste. Além disso, o
cristianismo, que havia sido perseguido no início do período, tornou-se a religião oficial
do império sob o Édito de Milão em 313 d.C., proporcionando uma nova base de
unidade cultural.
No entanto, apesar desses esforços, o Baixo Império Romano não conseguiu reverter o
declínio inevitável do poder imperial. Em 476 d.C., o último imperador romano do
ocidente, Rômulo Augusto, foi deposto por Odoacro, líder dos hérulos, marcando o fim
simbólico do Império Romano do Ocidente e o início da Idade Média na Europa.
Em conclusão, o Baixo Império Romano foi um período de mudanças dramáticas e
desafios monumentais que moldaram profundamente o destino do mundo ocidental.
Apesar dos esforços para manter a unidade e a estabilidade, o império não conseguiu
resistir às pressões internas e externas que, finalmente, selaram seu destino e deram
início a uma nova era na história europeia.
3.3) A crise do Império Romano
A história do Império Romano é marcada por períodos de grande expansão,
prosperidade e poder, mas também por momentos de crise e declínio que colocaram em
xeque a própria sobrevivência do regime imperial. A Crise do Império Romano, um
período de instabilidade e desafios profundos que abrangeu os séculos III e IV d.C., foi
um dos momentos mais turbulentos e decisivos da história romana.
Durante a Crise do Império Romano, uma série de fatores convergentes contribuíram
para a erosão do poder centralizado em Roma. Entre esses fatores estavam as pressões
externas dos povos bárbaros que invadiram as fronteiras do império, como os visigodos,
ostrogodos e hunos, desencadeando conflitos militares e ameaçando a integridade
territorial romana.
Além das ameaças externas, o império enfrentou uma série de desafios internos,
incluindo a instabilidade política, a corrupção generalizada, a inflação econômica e a
crise agrícola. Acessos ao trono frequentes, muitas vezes marcados por assassinatos e
golpes, minaram a autoridade dos imperadores e exacerbaram as divisões dentro do
império.
Uma das crises mais profundas durante este período foi a Crise do Século III, que
testemunhou uma sucessão rápida de imperadores, um enfraquecimento das instituições
governamentais e uma série de invasões bárbaras que assolaram as províncias romanas.
O império, sobrecarregado por desafios militares, econômicos e políticos, parecia estar à
beira do colapso.
No entanto, apesar da gravidade da crise, o Império Romano conseguiu sobreviver e até
mesmo se adaptar a novas realidades. Diocleciano, um dos imperadores mais
importantes deste período, implementou uma série de reformas administrativas e
militares que visavam fortalecer o poder imperial e restaurar a estabilidade interna. Ele
dividiu o império em partes administrativas menores, conhecidas como dioceses, e
estabeleceu um sistema de governo mais autocrático.
Além disso, com o Édito de Milão em 313 d.C., o imperador Constantino legalizou o
cristianismo e começou a promover a tolerância religiosa dentro do império. Esta
mudança cultural teve implicações significativas para a coesão social e a identidade
imperial.
Em resumo, a Crise do Império Romano foi um período de turbulência e desafios que
testaram os limites do poder e da resiliência do regime imperial. Embora tenha sido
marcada por conflitos e incertezas, também foi um período de transformação e
adaptação que moldou o curso da história romana e deixou um legado duradouro para as
gerações posteriores.
Conclusão
Ao longo deste trabalho, mergulhamos nas profundezas da história da Roma
Antiga, explorando suas origens humildes na península Itálica até sua ascensão como
um dos maiores impérios que o mundo já viu. Testemunhamos os altos e baixos do
poder imperial, desde os gloriosos dias do Alto Império até os desafios tumultuados do
Baixo Império.
O que emerge claramente dessa jornada histórica é o legado imortal deixado por Roma.
Seus feitos arquitetônicos monumentais, seu sistema legal avançado e sua influência
cultural duradoura continuam a moldar o mundo contemporâneo. De suas estradas e
aquedutos às suas leis e língua, Roma deixou uma marca indelével na civilização
ocidental.
Além disso, ao examinar os triunfos e as tribulações de Roma, somos lembrados da
fragilidade e da resiliência da sociedade humana. As lições aprendidas com a ascensão e
queda de Roma são inestimáveis, fornecendo insights valiosos sobre política, economia,
cultura e sociedade que continuam a ressoar em nossos tempos modernos.
Portanto, ao fecharmos este capítulo da história romana, é crucial reconhecer e honrar o
legado de Roma. Através do estudo de sua história, somos enriquecidos com uma
compreensão mais profunda de nossa própria humanidade e somos capacitados a
enfrentar os desafios do presente com sabedoria e discernimento.
Assim, enquanto contemplamos o passado grandioso de Roma, somos inspirados a olhar
para o futuro com esperança e determinação, sabendo que os valores e realizações desta
antiga civilização continuam a ecoar através das eras, iluminando o caminho adiante
com uma luz que jamais se apaga.
Referências Bibliográficas
1. Disponível em : https://www.harbradigital.com.br/conteudo-digital
Acesso 13/04/2024
2. História Novo Olhar – Marco Pellegrini – Editora FTD
3. História Global – Gilberto Cotrim – Editora Saraiva
4. NETO, José A. F. e TASINAFO, Célio R. História Geral e do Brasil. 3. Ed. São Paulo:
Harbra, 2016

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