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HISTÓRIA 3º ANO

PROFESSOR DIOGO TOMAZ


ROMA ANTIGA

Roma se localiza na Península Itálica


(uma longa faixa de terra em forma de
uma bota), na qual o rio Tibre é o seu
segundo rio mais largo e atravessa toda a
cidade de Roma indo desaguar no mar
Tirreno.
ORIGEM

Existem duas teorias sobre a origem da


cidade de Roma:
Origem histórica e Origem mitológica

Segundo os historiadores, Roma se


originou de uma fortaleza fundada pelos
latinos para defendê-los da ameaça dos
etruscos.
Para os romanos antigos,
Roma teria sido fundada por
dois irmãos gêmeos, Rômulo
e Remo que teriam sido
abandonados e amamentados
por uma loba.
A SOCIEDADE ROMANA
PATRÍCIOS
1- PATRÍCIOS (elite romana).
 Poder econômico (terras - latifúndios)
 Poder político (senado)
 Poder militar (exclusivo exercício dos cargos mais elevados).
CLIENTES
2 - CLIENTES (agregados dos patrícios). E
PLEBEUS

3 - PLEBEUS (trabalhadores livres) ESCRAVOS


 Trabalhadores, comerciantes e pequenos proprietários, sem
direitos políticos.

4 - ESCRAVOS (poucos até o sec. III a.C.)


 Principalmente por não honrar suas dívidas.
DIVISÃO HISTÓRICA

Monarquia (753 - 509 a.C)


República (509 - 27 a.C)
Império (27 a.C - 476 d.C)
A MONARQUIA ROMANA

• Temos poucas informações desse período;


• Neste período, Roma foi governada por sete reis, sendo os quatro primeiros romanos e os três
últimos etruscos;
• Foi neste período que Roma adquiriu o aspecto de cidade;
• Os reis tinham seu poder limitado pelo Senado (composto pelos patrícios);
• O último rei etrusco foi Tarquínio, o Soberbo. Ele foi deposto em 509 a.C. No seu lugar ficaram no
poder dois magistrados chamados cônsules. Com isso, terminava o período Monárquico e se tinha
início o período Republicano.
A REPÚBLICA
ROMANA

Período onde os patrícios tinham o


poder e controlavam as
instituições políticas, exercendo o
governo em benefício próprio;

Época em que teve início a


expansão de Roma pela península
Itálica;

Período de conflito entre Plebeus e


Patrícios;
CONQUISTAS PLEBEIAS

Plebeus: sem direitos, obrigados a irem para o exército e expostos a escravidão por dívidas
 Revoltas por direitos (Monte Sagrado – 494 a.C,);

CONQUISTAS DOS PLEBEUS


Tribunos da Plebe = imunidade + veto sobre o senado;
Lei das 12 Tábuas = primeiras leis escritas de Roma;
Leis Licínia = Cônsul plebeu + partilha de conquistas com plebeus;
Lei Canuléia = permissão para casamentos mistos entre patrícios e plebeus (diferenças
sociais passam a ser financeiras e militares em detrimento do nascimento); – 326 a.C. – fim
da escravidão por dívidas.
A EXPANSÃO ROMANA

Principais Guerras
 Guerras Púnicas – Guerra entre Roma e Cartago (séculos III e II a.C)
 Guerras Helenísticas – Guerra entre Roma e as potências helenísticas (Macedônia, Grécia, Síria e Egito)

• As terras conquistadas pertenciam ao Estado, que as transformava em terras públicas (ager publicus) para distribuí-las depois entre
os cidadãos.

• A expansão romana intensificou ainda o trabalho escravo, devido ao grande aumento de prisioneiros de guerra. Os plebeus estavam
cada dia mais insatisfeitos e predispostos a revoltas.

• Tibério e Caio Graco tentaram, sem sucesso, reverter as situação.

• Para conter a queixa dos cidadãos pobres, o governo romano passou a distribuir trigo e oferecer espetáculos gratuitos. Era a política
do Pão e Circo.
O FIM DA
REPÚBLICA
As inúmeras vitórias militares deram
prestígio e popularidade aos generais
romanos. Eles já não aceitavam mais
as ordens dos cônsules nem as dos
Senado.;

Em 46 a.C, Júlio César, um político de


origem nobre, estabeleceu uma
ditadura pessoal, concentrando em
suas mãos os poderes político, militar e
religioso. Dois anos depois foi
assassinado em pleno Senado. Outros
militares disputaram o poder;
O IMPÉRIO ROMANO

No Império, as instituições republicanas, como o Senado e as magistraturas


foram mantidas, mas tiveram seus poderes reduzidos, sendo o Imperador a
autoridade máxima concentrando em suas mãos todos os poderes.

A sucessão imperial não obedecia a nenhuma regra fixa. O poder era de


origem militar e o próprio imperador escolhia seu sucessor. O Senado
somente confirmava sua decisão.
O FIM DO IMPÉRIO ROMANO

• Imperialismo (aumento de custos);


• Guerras civis (instabilidade política);
 Anarquia militar;

• Crise do escravismo;
• Crescimento do cristianismo (oposição ao militarismo e ao escravismo);
• Crise econômica (menos produção, desvalorização da moeda, alta de preços);
• Retorno aos campos (ruralismo autossuficiente);
• Invasões bárbaras.
O CRISTIANISMO
• Jesus (era Judeu) nasceu e, Belém, no Reinado de Augusto, sendo morto no reinado de Tibério.
• Não aceitavam o imperador como um deus vivo e nem a religião politeísta de Roma;
• No início, era uma religião dos oprimidos e dos deserdados;
• Os primeiros cristãos condenavam a guerra;
• Contrários os combates de gladiadores e animais selvagens;
• A maneira heroica com que muitos cristãos resistiam aos sofrimentos, nos martírios públicos,
começou a ser interpretada como algo possível devido apenas a uma força milagrosa, vinda de
Deus.
• A sociedade romana era muito injusta, então essas ideias era uma forma de libertação espiritual e
social.
LEGADO
ROMANO

No campo do Direito: legado jurídico.


Influências ainda hoje: contratos de compra, venda, penhor e hipoteca.
Cursos de Direito atuais estudam o Direito Romano e muitas expressões
presentes nos Códigos de Direito são de origem latina.

Outro aspecto do Direito Romano: separação entre Público e Privado;


a) O que era necessário para que um
indivíduo participasse das decisões
políticas durante a democracia em
Atenas?

b) Analise as motivações que explicam


a diferença do percentual existente
entre indivíduos com direito a voto
na democracia ateniense e no modelo
democrático existente no Brasil
atual.

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