Roma antiga localizava-se na península itálica e foi fundada em 753 a.C. por Rômulo e Remo. Sua sociedade dividia-se entre patrícios e plebeus e passou por um período de monarquia, república e império. Sob o império, Roma alcançou sua máxima extensão territorial no século II, porém entrou em crise nos séculos subsequentes, levando à queda do império ocidental no século V.
Roma antiga localizava-se na península itálica e foi fundada em 753 a.C. por Rômulo e Remo. Sua sociedade dividia-se entre patrícios e plebeus e passou por um período de monarquia, república e império. Sob o império, Roma alcançou sua máxima extensão territorial no século II, porém entrou em crise nos séculos subsequentes, levando à queda do império ocidental no século V.
Roma antiga localizava-se na península itálica e foi fundada em 753 a.C. por Rômulo e Remo. Sua sociedade dividia-se entre patrícios e plebeus e passou por um período de monarquia, república e império. Sob o império, Roma alcançou sua máxima extensão territorial no século II, porém entrou em crise nos séculos subsequentes, levando à queda do império ocidental no século V.
Localização: centro - ocidental da Península Itálica, na região do
Lácio, delimitada por sete colunas, às margens do rio Tibre. Habitada por vários povos: gauleses, italiotas, etruscos, fenícios e gregos. Fundada em 753 a C, segundo a lenda, por Rômulo e Remo. Sua história divide - se: Monarquia, República e Império. Organização social
Desde sua fundação em Roma a sociedade dividia - se:
Patrícios: descendentes dos fundadores, os privilegiados.
Plebeus: estrangeiros, sem direitos.
Clientes: estrangeiros, dependentes dos patrícios.
Escravos: conquistas de guerras e dívidas
Monarquia (753 a C. - 509 a.C.)
Sucessão de 7 reis, sendo a maioria de origem etrusca,
desde Rômulo até Tarquínio, o Soberbo. Esse rei etrusco tentou reduzir o poder do Senado, assim, foi expulso da cidade e instituiu - se a República. Senado: poder legislativo, nomeava os reis. Assembleia das cúrias: ratificava as leis República (509 - 27 a. C.)
Fortalecimento do Senado, divisão do poder.
Cônsules: mesmos poderes do rei, ficando no poder por um ano, em caso de perigo nomeavam um ditador por 6 meses. Edis (composto pelos plebeus, os quais supervisionavam mercados, polícia, e cuidavam de arquivos), além dos questores, censores etc. Características: lutas entre patrícios e plebeus (guerras civis, disputas por poder), expansão territorial (Península Itália) – Cartago. Conflitos entre plebeus e patrícios 498 a.C. - rebelião dos plebeus contra os patrícios, garantindo a instituição dos tribunos da plebe, direitos políticos dos plebeus (edis). Entre 451 e 449 a.C. – leis que garantiam direitos aos plebeus. Lei das doze tábuas: leis escritas. Lei Canuléia: autorizava o casamento entre plebeus e patrícios. Leis Licínias: diminuição das dívidas, distribuição de terras, o consulado com a participação de um plebeu. Lei Ogúlnia: igualdade de direitos religiosos ao plebeus. Guerras Púnicas (poeni): Desavenças com Cartago devido a extensão romana na península itálica (Sicília), ponto estratégico do mediterrâneo.
1ª guerra púnica (264 - 241 a. C.): guerras permanentes, com foco na
região da Sicília, tornando - se província romana. Com a derrota para os romanos, Cartago teve que pagar uma indenização aos romanos e dirigiu - se para o Mediterrâneo Ocidental. 2ª guerra púnica (218 - 201 a. C): reação do general Aníbal, buscando apoio nas cidades da península itálica, sem reforços acabaram sendo derrotados pelos romanos, que passou a dominar o norte da África e a região da atual Espanha. 3ª guerra púnica (149 - 146 a. C): Cartago voltou a prosperar economicamente, mas entrou em conflitos novamente com os romanos, levando a mais uma guerra, que deixou a cidade destruída. Consequências da expansão romana Roma expandiu seus domínios (Península Ibérica, Norte da África, regiões da Europa e do oriente) Alterou a vida em Roma: aumentou a riqueza, o número de escravos e latifúndios. No entanto, houve o empobrecimento da plebe e de pequenos agricultores devido a concorrência com os produtos das regiões conquistadas, o que levou muitos a abadonarem o campo e ir para a cidade de Roma. Com pouca estrutura na cidade, houve um aumento no desemprego e marginalidade, gerando tensões sociais que levaram as guerras civise automaticamente a crise da República. 10 Crise da República Irmãos Graco no poder: tribunos da plebe que buscaram os direitos dos plebeus (distribuição de terras, direitos políticos), Tibério e Caio, acabaram mortos. Guerras civis (88 – 62 a. C.): confrontos entre os adeptos de Mário do Partido Popular e Sila do Partido Aristocrático. Ao final Sila venceu, foi nomeado ditador e fortaleceu o Senado. Caio Mário, general romano, eleito Cônsul várias vezes, estendendo o serviço militar a todos romanos. Sila, ex- subordinado de Mário. Período conturbado de guerras - revolta dos escravos (73 - 71 a. C.), liderada por Espártaco – maior revolta de escravos em Roma. Transição da República para o Império Governo dos triunviratos: após a morte do ditador Sila, constituiu-se o uma forma de governo em que três generais dividiam o governo de Roma. 1º triunvirato: formado por Júlio César, Crasso e Pompeu - com a morte de Crasso, Pompeu e Júlio César passaram a disputar o poder, Pompeu foi assassinado e Júlio tornou - se ditador perpétuo, promoveu mudanças na administração de Roma, reformou o calendário, em 44 a.C. foi assassinado. 2º triunvirato: com o assassinato de César , ocuparam o poder, Otávio, Marco Antônio e Lépido. Otávio e Marco Antônio entraram em guerra, Marco Antônio se suicidou e Otávio assumiu o poder como 1º imperador romano. Império Romano Império Romano (27 a.C. – 476 d.C.) Otávio Augusto, estabeleceu um governo legítimo, mantendo as instituições republicanas com o controle total do Estado. Comandava o Exército e o Senado, lhe garantindo o poder total. O senado preservou sua riqueza e prestígio, mantendo seus privilégios. Augusto morreu no ano 14, nomeando Tibério como seu herdeiro. Após a morte de Augusto, estabeleceu - se várias Dinastias do Império: Júlios - Cláudios 14 - 68, Flávios 69 - 96, Antoninos 96 - 192, Severos 193 - 235. Estruturação do Império e extensão territorial Século II - máxima extensão territorial, de estruturação e mobilização de recursos naturais e humanos, formação de quadros administrativos, grande estrutura econômica e de estradas. Com a Paz Romana, houve a consolidação do domínio até o ano de 180, com um mercado comum entre o mediterrâneo e a Europa, multiplicou o número de escravos libertos. Nesse contexto, destacou - se os “circos romanos” - espetáculos, visava diminuir as tensões e insatisfações populares com o governo, com os altos custos nos espetáculos houve um agravamento econômico no império. Crise do Império A partir do século III o império entrou em uma longa crise estrutural. Dificuldades de manter a extensão territorial, aumento de impostos, emissão maior de moedas, inflação, menos mão de obra (escravos), produção afetada, preços dos produtos aumentaram, invasão de povos inimigos (germânicos - bárbaros) nos séculos IV e V, desestruturação do exército (disputas políticas). Com as dificuldades, os latifundiários implantaram um sistema de colonato (colonos com responsabilidades e presos à terra). Queda do Império
Em 330 o imperador Constantino transferiu a capital do Império
para o Oriente, em Bizâncio, sendo depois remodelada e passou a ser chamada de Constantinopla. Com a morte de Teodósio em 395, o império foi dividido entre seus dois filhos ( Honório - OCIDENTE e Arcádio - ORIENTE), com a intenção de tornar a administração mais eficiente. A divisão não solucionou os problemas, o Império do ocidente foi ocupado pelos germânicos, que depôs o último imperador, Rômulo Augusto. Sugestões de estudos