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Formas e relações de trabalho ao longo do tempo

➢ O trabalho nas antigas civilizações egípcia e mesopotâmica


MESOPOTÂMIA EGITO
maioria da população era constituída por camponeses, As terras cultivadas pelos camponeses, ou felás, eram
que pagavam de tributos aos reis e aos templos, eram administradas pelos sacerdotes e nobres, mas
obrigados, quando convocados, a trabalharem em pertenciam ao faraó. Representavam a maioria da
grandes obras públicas. população trabalhadora e deles era cobrado como
tributo grande parte do que produziam.

As pessoas escravizadas não eram muitas e, em geral, os escravizados constituíam uma pequena parcela da
eram prisioneiras de guerra, indivíduos condenados por população. Eles podiam se casar e constituir família, e
crimes ou por não conseguirem quitar dívidas. sua mão de obra era empregada principalmente nos
trabalhos domésticos nos palácios dos faraós.

➢ O trabalho no mundo grego antigo


o A sociedade ateniense estava organizada basicamente em três camadas: os cidadãos, os metecos e os
escravizados.
▪ Consideravam os escravizados seres inferiores que tinham como função executar as tarefas
para as quais estavam designados. Eram, portanto, apenas “instrumentos vivos de trabalho”.
▪ A escravidão era o mecanismo fundamental para que a democracia funcionasse, uma vez que
liberava os cidadãos das atividades de trabalho, possibilitando que frequentassem as
atividades públicas, típicas da democracia direta.

➢ A exploração do trabalho na Roma antiga


o A base da estrutura socioeconômica romana antiga entre os séculos II a.C. e II d.C. foi a escravidão.
o O processo de expansão territorial romana, que visava inicialmente proteger o território contra povos
vizinhos rivais e obter terras necessárias à agricultura e ao pastoreio, revelou-se uma fonte de riquezas
em metais preciosos e escravos.
o No decorrer dos séculos IV e III a.C., Roma enviou legiões para o norte e o sul da Península Itálica. Ao
avançar para o sul, os romanos entraram em confronto com os cartagineses, que controlavam parte
da Sicília. A rivalidade entre cartagineses e romanos resultou nas Guerras Púnicas, que se estenderam
entre 264 e 146 a.C. e terminaram com a destruição de Cartago
o Nas rebeliões escravas ocorridas em Roma, como a ocorrida na Sicília (de 136 a 132 a.C) e a de
Espártaco (entre 73 a 71 a.C.), os participantes dessas revoltas não tinham como objetivo abolir ou
negar o sistema escravista, mas conquistar a liberdade pessoal.

➢ A crise de Roma e a ruralização europeia


o A partir do século III, iniciou-se o processo de gradual desagregação do Império Romano, marcado,
principalmente, pelo fortalecimento dos nobres proprietários de terras e pela perda de poder dos reis.
o Problemas econômicos, como a diminuição do número de escravizados (antes obtidos por meio de
guerras e invasões); disputas pelo poder entre chefes militares e senadores; sucessivas invasões de
povos considerados bárbaros, que em meados do século V, causou a redução na população romana;
o crescimento do cristianismo, causaram a descentralização política do Império, que culminou na
deposição do último soberano de Roma em 476 d.C.
o A fragmentação do Império Romano possibilitou o fortalecimento do colonato como forma
predominante de relação de trabalho. Nesse sistema, indivíduos livres e escravizados se estabeleciam
de modo fixo no interior de grandes propriedades, num lote de terra demarcado, devendo entregar
parte de sua produção ao proprietário das terras.

➢ Formação do sistema feudal


o As características do sistema feudal eram: o trabalho servil, a família patriarcal e a posse da terra pela
nobreza.
o A estrutura social feudal era organizada essencialmente em três ordens, ou estamentos: o clero, a
nobreza e o campesinato. O clero, responsável pela preservação dos princípios cristãos; os nobres,
responsáveis pela segurança militar dessa sociedade; e os trabalhadores em geral, responsáveis pela
subsistência do clero e da nobreza.
o Nessa sociedade, havia também os vilões, que não estavam presos à terra e, por isso, podiam transitar
pelos domínios senhoriais em busca de trabalho. Alguns conseguiam adquirir terras ou enriquecer
com a atividade comercial.
o A hierarquia social era rígida e justificada pela Igreja como determinada pela vontade de Deus, por
isso definida conforme o nascimento.
o Os servos eram obrigados a doar parte do que produziam em suas terras aos senhores, além de
trabalhar, sem remuneração, no manso senhorial. Pagavam uma série de tributos, como a corveia, a
talha e as banalidades.

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CAPÍTUL O 3 – PÁGINAS 58 A 65

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