O documento descreve o surgimento do período medieval na Europa Ocidental, resultante da fusão entre as heranças romana, germânica e o cristianismo. O feudalismo surgiu como estrutura política e econômica nesse contexto, caracterizado por relações hierárquicas de suserania e vassalagem entre nobres e camponeses. A Igreja Católica exerceu forte influência cultural e ideológica nessa sociedade.
O documento descreve o surgimento do período medieval na Europa Ocidental, resultante da fusão entre as heranças romana, germânica e o cristianismo. O feudalismo surgiu como estrutura política e econômica nesse contexto, caracterizado por relações hierárquicas de suserania e vassalagem entre nobres e camponeses. A Igreja Católica exerceu forte influência cultural e ideológica nessa sociedade.
O documento descreve o surgimento do período medieval na Europa Ocidental, resultante da fusão entre as heranças romana, germânica e o cristianismo. O feudalismo surgiu como estrutura política e econômica nesse contexto, caracterizado por relações hierárquicas de suserania e vassalagem entre nobres e camponeses. A Igreja Católica exerceu forte influência cultural e ideológica nessa sociedade.
Nascimento do medievalismo ocidental Ocidente medieval é uma fusão de três fatores ao longo de sua formação: herança romana, herança germânica e o cristianismo. Herança romana Herança germânica
• colonato (relação de trabalho • O comitatus, grupo de
em que o trabalhador utiliza guerreiros que juravam uma parcela de terra, tem de fidelidade a um chefe, a entregar ao proprietário parte quem deveria servir e honrar da sua colheita); • O direito consuetudinário, isto • O caráter sagrado da é, baseado na tradição e nos monarquia, ou seja, a ideia costumes. romana de que o monarca era perdurou por toda a idade média. O cristianismo foi decisivo pois uni esta duas tradições e da unidade à civilização medieval.
Prof.: Carmenio Gomes
O feudalismo: • O termo feudalismo vem da palavra feudo que era como o rei Carlos Magno dava aos seu lideres guerreiros uma área de terra em troca dos seus serviços. • Após a morte de Carlos Magno seus vassalos passaram a fazer a mesma coisa que o rei dar aos seus guerreiros terras dividindo seus feudos. Fatores que deram Origem ao Feudalismo: • Fatores estruturais (internos): Resultado da crise do Império Romano com o colapso do modo de produção escravagista (a ruralização da economia e da sociedade e a fragmentação política). • Fatores conjunturais (externos): Representados pelas invasões ocorridas entre os séculos VIII e IX, que acabaram acentuando o isolamento da Europa. Destacando-se os árabes, que dominaram o Mediterrâneo Ocidental e avançaram na Península Ibérica, os normandos que dominaram parte da Inglaterra e o noroeste da França e os eslavos e magiares que pressionavam os territórios da Europa do Leste. Prof.: Carmenio Gomes As relações de suserania e vassalagem: • A relação entre o suserano e o vassalo se baseava exclusivamente na Honra. • Note que um vassalo, podia tornar-se suserano no momento em que doassem parte de suas terras a outro nobre e assim, por diante, formando uma grande rede de relações entre suseranos e vassalos. • O vassalo devia serviço militar ao seu suserano, sendo desta forma obrigado a disponibilizar suas tropas sempre que houvesse necessidade. Por outro lado, o suserano deveria garantir a proteção de seu vassalo e ceder uma parcela de sua propriedade para o mesmo.
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Características do Feudalismo: • O feudo consistia em uma propriedade rural, constituindo uma unidade econômica, social e política autônoma. Sua estrutura era: • Manso senhorial: parte do feudo onde estavam localizadas as terras sob posse direta do senhor feudal; • Manso servil: glebas que os servos cultivavam, obtendo delas sua subsistência; • Manso de reserva: áreas de florestas, campos e pastagens.
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Prof.: Carmenio Gomes A economia feuda: • economia feudal baseava-se principalmente na agricultura, e as técnicas utilizadas eram rudimentares. A produção estava basicamente voltada ao consumo, sendo desta forma uma economia estática, fechada, de subsistência, auto-suficiente e natural. O arado puxado por animais era muito utilizado na agricultura. • Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. No feudalismo, predominava o trabalho servil. O servo transferia uma parcela significativa do que produzia ao senhor feudal, ou a ele prestava inúmeros trabalhos.
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Obrigações servis: No regime de servidão, destacavam-se as seguintes obrigações servis: • Corveia: era a obrigação que o servo tinha de trabalhar de graça alguns dias por semana no manso senhorial, ou seja, no cultivo das terras reservadas ao senhor. O produto produzido pertencia ao senhor feudal; • Talha: tributo que era pago pelos vassalos para o custeio da defesa do feudo. Consistia de parte da produção realizada na unidade agrícola (feudo); • Banalidades: tributos pagos pelos servos para a utilização de equipamentos e instalações do senhorio, pois o senhor feudal detinha todos esses equipamentos (moinho, forno, etc.); • Capitação: impostos que são pagos pelos servos "per capita" (literalmente, por cabeça); • Mão-morta: taxa paga pelos familiares do servo para continuar explorando a terra após sua morte; • Dízimo ou tostão de Pedro: a décima parte da produção ou das rendas pagas sob a forma de tributos à Igreja. Prof.: Carmenio Gomes A sociedade Feudal: • A sociedade feudal era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. O indivíduo estava preso ao seu status em uma estrutura social aristocrática, rigidamente estratificada, não individualista e baseada na terra e na força da tradição. • As relações de produção eram baseadas na exploração da classe servil. O senhor era detentor da propriedade do feudo, porém a posse efetiva da terra estava nas mãos dos camponeses, que eram obrigados a entregar a maior parte do produto do seu trabalho ao senhor feudal devido à força da tradição e do costume, do poder militar da nobreza e do apoio prestado pela Igreja ao status quo. A sociedade feudal era formada por três ordens ou estamentos:
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• Nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. • Clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. • Camponeses: era terceira e maior camada da sociedade; divididos em servos (presos à terra), vilões (trabalhadores livres, mas numericamente insignificativos). • Observe a imagem
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Prof.: Carmenio Gomes Estrutura Política: • A estrutura política feudal caracterizava-se pelo particularismo e pela fragmentação de descentralização do poder. O rei, de modo geral, tinha apenas poderes simbólicos e, efetivamente, não conseguia se impor a nobreza. • O poder estava centralizado nas mãos de cada senhor feudal que, dentro de seu feudo, era soberano. Concentrava a autoridade, justiça, cobrança de tributos, etc. As relações políticas entre os nobres feudais foram definidas pelas ligações de suserania e vassalagem, estabelecidos através de um juramento de fidelidade conhecido como "homenagem ou pleito de vassalagem". O vassalo, ajoelhado, colocava as suas mãos entre as mãos do senhor e jurava-lhe fidelidade e o compromisso de prestar ajuda militar.
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Educação, artes e cultura: • educação era para poucos, apenas os filhos dos nobres estudavam. Fortemente marcada pela influência da Igreja, ensinava-se o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso ao conhecimento. • A arte medieval também foi fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião
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De modo geral, a cultura e a arte medieval foram fortemente influenciadas pela religião. A Igreja exercia o monopólio cultural-ideológico, impondo sua concepção de mundo. Todos os campos do conhecimento humano sofreram influência da religião. A ciência, entretanto, ficou estagnada neste período. Na arquitetura medieval, predominam os estilos românico e gótico. A transição do primeiro para o segundo estilo representou uma renovação artística que estava relacionada às mudanças na estrutura social e econômica durante a Baixa Idade Média. Assim, como o estilo Românico aparece ligado à ordem feudal e a uma religiosidade determinada pelo teocentrismo, ou seja, pelo desprezo do mundo terreno e humano, o Gótico constitui a expressão de uma nova sensibilidade, fruto do crescimento das cidades e do surgimento da burguesia. O estilo Românico recebe este nome pois suas construções são semelhantes às romanas, tendo como características o arco redondo, decoração simples e janelas estreitas, o que provoca pouca luminosidade. O estilo Gótico tem seu nome associado de forma pejorativa, aos godos, povo bárbaro que invadiu o Império Romano e destruiu muitas obras de arte. Uma das características mais marcantes deste estilo é a rosácea, outra é a fachada composta por três portais, em contraponto ao estilo românico que apresenta um portal apenas. Entretanto, as estruturas que definem o gótico são os arcos ogivais e luminosos vitrais. Este período destacou-se pela construção de castelos, igrejas e catedrais. Na filosofia, destacou-se o pensamento escolástico (que pertence à escola, instruído), que tentou conciliar ciência e razão com fé e religião por São Tomás de A’quino.
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