Você está na página 1de 11

Índice

Introdução........................................................................................................................................2

Roma Antiga....................................................................................................................................3

MONARQUIA................................................................................................................................3

REPÚBLICA...................................................................................................................................3

IMPÉRIO.........................................................................................................................................5

Conclusão........................................................................................................................................9

Bibliografia....................................................................................................................................10
Introdução
Roma Antiga foi uma civilização itálica que surgiu no século VIII a.C. Localizada ao longo do
mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma, na península Itálica, expandiu-se para se tornar
um dos maiores impérios do mundo antigo, com uma estimativa de 50 a 90 milhões de
habitantes (cerca de 20% da população global na época) e cobrindo 6,5 milhões de quilómetros
quadrados no seu Em seus cerca de doze séculos de existência, a civilização romana passou de
uma monarquia para a república clássica e, em seguida, para um império cada vez mais
autocrático.

Através da conquista e da assimilação, ele passou a dominar a Europa Ocidental e Meridional, a


Ásia Menor, o Norte da África e partes da Europa Setentrional e Oriental. Roma foi
preponderante em toda a região do Mediterrâneo e foi uma das mais poderosas entidades
políticas do mundo antigo. É muitas vezes agrupada na Antiguidade Clássica, juntamente com a
Grécia Antiga e culturas e sociedades semelhantes, que são conhecidas como o mundo greco-
romano.

2
Roma Antiga
Roma Antiga foi uma civilização itálica que surgiu no século VIII a.C. Localizada ao longo do
mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma, na península Itálica, expandiu-se para se tornar
um dos maiores impérios do mundo antigo, com uma estimativa de 50 a 90 milhões de habitantes
(cerca de 20% da população global na época[2][3]) e cobrindo 6,5 milhões de quilómetros
quadrados no seu auge entre os séculos I e II.

A herança cultural deixada pelos romanos contribuiu para transformá-los no mais importante e
influente povo da civilização ocidental.

Alguns factores contribuíram para a ocupação da região:

 Os aspectos físicos (Roma está localizada na Península Itálica)


 O solo fértil (facilitava a produção de alimentos)
 Ausência de bons portos (isolando relativamente a região)

A Roma Antiga conheceu 3 formas de governo: Monarquia, República e Império.

MONARQUIA
A forma de governo adoptada em Roma até o século VI a.C. foi a Monarquia. Os romanos
acreditavam que o rei tinha origem divina.

Esse período foi marcado pela invasão de outros povos (etruscos) que durante cerca de 100 anos,
dominaram a cidade, impondo-lhe seus reis. Em 509 a.C., os romanos derrubaram o rei etrusco
(Tarquínio - o Soberbo), e fundaram uma República. No lugar do rei, elegeram dois magistrados
para governar.

REPÚBLICA
No início da República, a sociedade romana estava dividida em 4 classes: Patrícios, Clientes,
Plebeus e Escravos.

3
A decadência política, social e econômica, fez com que a plebe entrasse em conflito com os
patrícios, essa luta durou cerca de 200 anos. Apesar disso, os romanos conseguiram conquistar
quase toda a Península Itálica e logo em seguida partiram para o Mediterrâneo.

Lutaram mais de 100 anos contra Cartago nas chamadas Guerras Púnicas e em seguida,
ocuparam a Península Ibérica (conquista que levou mais de 200 anos), Gália e o Mediterrâneo
Oriental.

Os territórios ocupados foram transformados em províncias. Essas províncias pagavam impostos


ao governo de Roma (em sinal de submissão).

As conquistas transformaram exército romano em um grupo imbatível.

A comunidade militar era formada por:

Cidadãos de Roma, dos territórios, das colónias e das tribos latinas que também tinham
cidadania romana
Comunidade cujos membros não possuíam cidadania romana completa (não podiam votar
nem ser votados)
Aliados autónomos (faziam tratados de aliança com Roma)

Além do exército, as estradas construídas por toda a península itálica também contribuíram para
explicar as conquistas romanas.

Os romanos desenvolveram armas e aperfeiçoaram também a técnica de montar acampamentos e


construir fortificações.

A disciplina militar era severa e a punição consistia em espancamentos e decapitações. Os


soldados vencedores recebiam prêmios e honrarias e o general era homenageado, enquanto os
perdedores eram decapitados nas prisões.

As sucessivas conquistas provocaram, em Roma, grandes transformações sociais, económicas e


políticas.

No plano social, o desemprego aumentou por causa do aproveitamento dos prisioneiros de guerra
como escravos. A mão-de-obra escrava provocou a concentração das terras nas mãos da

4
aristocracia (provocando a ruína dos pequenos proprietários de terras que foram forçados a
migrar para as cidades).

Na economia, surgiu uma nova camada de comerciantes e militares (homens novos ou


cavaleiros) que enriqueceram com as novas actividades surgidas com as conquistas (cobrança de
impostos, fornecimento de alimentos para o exército, construção de pontes e estradas, etc).

Além disso, sociedade romana também sofreu forte influência da cultura grega e helenística:

A alimentação ganhou requintes orientais


A roupa ganhou enfeites
Homens e mulheres começaram a usar cosméticos
Influência da religião grega
Escravos vindos do oriente introduziram suas crenças e práticas religiosas
Influência grega na arte e na arquitectura
Escravos gregos eram chamados de pedagogos, pois ensinavam para as famílias ricas a
língua e a literatura grega

Essas influências geraram graves consequências sobre a moral: multiplicou-se a desunião entre
casais e as famílias ricas evitavam ter muitos filhos.

Tais transformações foram exploradas pelos grupos que lutavam pelo poder e esse fato
desencadeou uma série de lutas políticas. A sociedade romana dividiu-se em dois partidos: o
partido popular (formado pelos homens novos e desempregados) e o partido aristocrático
(formado pelos grandes proprietários rurais). Essas lutas caracterizaram a fase de decadência da
República Romana.

IMPÉRIO
Dois nomes sobressaíram durante o Império Romano: Julio César e Augusto.

Após vários conflitos, Julio César tornou-se ditador (com o apoio do Senado) e apoiado pelo
exército e pela plebe urbana, começou a acumular títulos concedidos pelo Senado. Tornou-se
Pontífice Máximo e passou a ser: Ditador Perpétuo (podia reformar a Constituição), Censor

5
vitalício (podia escolher senadores) e Cônsul Vitalício, além de comandar o exército em Roma e
nas províncias.

Tantos poderes lhe davam vários privilégios: sua estátua foi colocada nos templos e ele passou a
ser venerado como um deus (Júpiter Julius).

Com tanto poder nas mãos, começou a realizar várias reformas e conquistou enorme apoio
popular.

- Acabou com as guerras civis


- Construiu obras publicas
- Reorganizou as finanças
- Obrigou proprietários a empregar homens livres
- Promoveu a fundação de colônias
- Reformou o calendário dando seu nome ao sétimo mês
- Introduziu o ano bissexto
- Estendeu cidadania romana aos habitantes das províncias
- Nomeava os governadores e os fiscalizava para evitar que espoliassem as províncias

Em compensação, os ricos (que se sentiram prejudicados) começaram a conspirar.

No dia 15 de março de 44 a.C., Julio César foi assassinado. Seu sucessor (Otávio), recebeu o
título de Augusto, que significava “Escolhido dos Deuses”. O governo de Augusto marcou o
início de um longo período de calma e prosperidade.

Principais medidas tomadas por Augusto:

- Profissionalizou o exército
- Criou o correio
- Magistrados e senadores tiveram seus poderes reduzidos
- Criou o conselho do imperador (que se tornou mais importante que o senado)
- Criou novos cargos

6
- Os cidadãos começaram a ter direitos proporcionais aos seus bens. Surgiu assim três ordens
sociais: Senatorial (tinham privilégios políticos), Eqüestre (podiam exercer alguns cargos
públicos) e Inferior (não tinham nenhum direito).

- Encorajou a formação de famílias numerosas e a volta da população ao campo

- Mandou punir as mulheres adúlteras

- Estimulou o culto aos deuses tradicionais (Apolo, Vênus, César, etc)

- Combateu a introdução de práticas religiosas estrangeiras

- Passou a sustentar escritores e poetas sem recursos (Virgílio autor de “Eneida”, Tito Lívio,
Horácio)

Quando chegou a hora de deixar um sucessor, Augusto nomeou Tibério (um de seus principais
colaboradores).

A História Romana vivia o seu melhor período. A cidade de Roma tornou-se o centro de um
império que crescia e se estendia pela Europa, Ásia e África.

Após a morte de Augusto, houve quatro dinastias de Imperadores:

Dinastia Julio-Claudiana (14-68): Tibério executou os planos deixados por Augusto. Porém, foi
acusado da morte do general Germanicus e teve o povo e o Senado contra ele. Sua morte (78
anos) foi comemorada nas ruas de Roma. Seus sucessores foram Calígula (filho de Germanicus),
Cláudio (tio de Calígula) e Nero. Essa dinastia caracterizou-se pelos constantes conflitos entre o
Senado e os imperadores.

Dinastia dos Flávios (69-96): neste período, os romanos dominaram a Palestina e houve a
dispersão (diáspora) do povo judeu.

Dinastia dos Antoninos (96-192): marcou o apogeu do Império Romano. Dentre os imperadores
dessa dinastia, podemos citar: Marco Aurélio (que cultivava os ideais de justiça e bondade) e
Cômodo que por ser corrupto, acabou sendo assassinado em uma das conspirações que
enfrentou.

7
Dinastia dos Severos (193-235): várias crises internas e pressões externas exercidas pelos
bárbaros (os povos que ficavam além das fronteiras) pronunciaram o fim do Império Romano, a
partir do século III da era cristã.

Alguns fatores contribuíram para a crise do império: colapso do sistema escravista, a diminuição
da produção e fluxo comercial e a pressão dos povos que habitavam as fronteiras do Império
(bárbaros).

A partir do ano 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados (que
tinham como principal objetivo combater as invasões).

Com a ascensão de Diocleciano no poder, em 284, o Império foi dividido em dois: Oriente
(governado por ele mesmo) e Ocidente (governado por Maximiliano). Cada um deles era ajudado
por um imperador subalterno – o César. Diocleciano acreditava que essa estrutura de poder
(Tetrarquia) aumentava a eficiência do Estado e facilitava a defesa do território. Diocleciano
tomou várias medidas para controlar a inflação.

Seu sucessor (Constantino) governou de 313 até 337.

Constantino legalizou o cristianismo e fundou Constantinopla – para onde transferiu a sede do


governo, além de ter abolido o sistema de tetrarquia.

A partir do século IV, uma grave crise econômica deixou o Império enfraquecido e sem
condições de proteger suas fronteiras, isso fez com que o território romano fosse ameaçado pelos
bárbaros que aos poucos invadiram e dominaram o Império Romano do Ocidente formando
vários reinos (Vândalos, Ostrogodos, Visigodos, Anglo-Saxões e Francos).

Em 476 (ano que é considerado pelos historiadores um marco divisório entre a Antiguidade e a
Idade Média), o Império Romano do Ocidente desintegrou-se restando apenas o Império
Romano do Oriente (com a capital situada em Constantinopla é também conhecido como
Império Bizantino – por ter sido construído no lugar onde antes existia a colônia grega de
Bizâncio), que ainda se manteve até o ano de 1453 quando Constantinopla foi invadida e
dominada pelos turcos.

8
Durante toda a Idade Média, Roma manteve parte da sua antiga importância, mesmo com a
população reduzida. Era apenas uma modesta cidade quando foi eleita capital da Itália em 1870.

A civilização romana deixou para a cultura ocidental uma herança riquíssima.

- A legislação adotada hoje em vários países do mundo tem como inspiração o Direito
criado pelos romanos
- Várias línguas (inclusive o português) derivaram do latim falado pelos romanos
- Arquitetura
- Literatura

9
Conclusão
O Império do Oriente teve um destino diferente. Ele sobreviveu por quase mil anos após a queda
de sua contraparte ocidental e se tornou o reino cristão mais estável da Idade Média. O Oriente
foi poupado das dificuldades enfrentadas pelo Ocidente no século V, em parte devido a uma
cultura mais urbana e a mais recursos financeiros que lhe permitiram evitar invasões pagando
tributos e contratando mercenários estrangeiros.

Teodósio II (r. 408–450) comissionou em Constantinopla as muralhas que levaram seu nome
(408–413), o que deixou a cidade imune à maior parte dos ataques; as muralhas mantiveram-se
inexpugnáveis até 1204. Com o fim da ameaça huna, o Império do Oriente viveu um período de
paz, enquanto o Império do Ocidente continuou seu lento declínio em decorrência da expansão
dos povos germânicos: por esta altura muitos de seus antigos territórios já haviam sido perdidos,
terminando por ser completamente conquistado em 476 pelo oficial de origem germânica
Odoacro, que forçou o imperador Rômulo Augusto (r. 475–476) a abdicar.

10
Bibliografia
ALFÖLDY, Géza (2012). Nueva Historia Social de Roma. (Traducción de Juan M. Abascal)

Sevilla : Universidad de Sevilla.

AUSTIN, Helen A. (1927). “The Plebeian Tribunate: a History of Political Development”,

Boston University, Thesis, pp. 1-39.

BARBUJANI, Guido et al. (2004). “The Etruscans: A Population-Genetic Study”. American

Journal of Human Genetics, 74 (4), pp. 694-704.

11

Você também pode gostar