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11. O longo processo de transição do Feudalismo para o Capitalismo teve início com uma crise
econômica, social e política ocorrida na Europa, durante o século XIV.
Aponte 3 elementos que caracterizaram essa crise.
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13. Na Antiguidade, a luta pelo poder e pela expansão dos territórios levou os povos a
empreenderem uma série de guerras pela conquista e pela exploração de várias regiões. Sobre
esses povos, assinale o que for correto. Mais de uma alternativa:
01) No século IV a.C., a Macedônia, situada a norte da Península Balcânica, ganhou força.
Aproveitando o enfraquecimento das cidades-Estado gregas devido às constantes guerras,
os macedônios, comandados por Alexandre, derrotaram os exércitos gregos.
02) A disputa pelo domínio do Mar Mediterrâneo, entre Roma e Esparta, gerou conflitos que
duraram mais de um século e ficaram conhecidos como Guerras Médicas.
04) Durante as Guerras Púnicas, os cartagineses chegaram a atravessar Gibraltar, os Pirineus
e os Alpes para atacar Roma, mas foram derrotados e obrigados a voltar para Cartago.
08) Esparta, localizada na Península do Peloponeso, era protegida por um conjunto de
montanhas cujos desfiladeiros formavam fortificações naturais. Por volta do século VII a.C.,
ela conquistou a região que a circundava e solidificou seu espírito guerreiro.
16) Atenas, situada na Península Ática, apresenta relevo bastante movimentado, com colinas e
montanhas entrecortadas por pequenas planícies, e solo árido e pedregoso. Mesmo com a
baixa fertilidade do solo, a agricultura foi uma das bases da economia ateniense.
14. A vitória total do cristianismo deu-se na época do imperador Teodósio, no final do século
IV, que concedeu aos cristãos numerosos privilégios [...].
Enfim, o cristianismo passou de religião do imperador para religião oficial, primeiro convivendo
com o culto aos deuses e, depois, proibindo de vez o paganismo.
(Pedro Paulo Funari. Grécia e Roma, 2019.)
“[...] O ímã atrai o ferro, os vulcões entram em erupções: fatos físicos onde alguma coisa se
repete; a erupção do Vesúvio em 79: fato físico tratado como evento”.
VEYNE, Paul. Como se escreve a história. 3. ed. Brasília: Editora UnB, 1995.
O motivo que faz da erupção do Vesúvio, no ano 79 da Era Cristã, um evento presente no
registro histórico, ao contrário de tantas outras erupções de vulcões que já ocorreram, é
a) o fato de ter causado grande impacto social, atingindo e alterando a vida de milhares de
pessoas.
b) a localização do Vesúvio no Sul da Europa, na área do império romano, que faz dele o mais
relevante vulcão do mundo.
c) o fato de ter sido a única erupção registrada pelo homem durante o período histórico,
posterior à invenção da escrita.
d) um equívoco metodológico da produção da história, pois todos os acontecimentos devem ser
registrados.
Em Roma, os cristãos foram perseguidos pelo imperador Nero, que os transformou em bodes
expiatórios para o grande incêndio que consumiu a cidade em 64. É possível que, depois disso,
a perseguição se tenha estendido às províncias pelo exemplo, porque governadores romanos
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se baseavam no precedente de Nero, que dispensava aos cristãos o tratamento previsto para
criminosos.
FOX, Robin Lane. Bíblia: verdade e ficção. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. p. 320.
17. Ao analisar o conceito de “república”, o filósofo Renato Janine Ribeiro afirma que:
“República é um conceito romano, como democracia é um termo grego. Vem de res publica,
coisa pública. Surgiu em Roma substituindo a monarquia, mas monarquia e república não se
definem pelo mesmo critério. Monarquia se define por quem manda: significa o poder (arquia)
de um (mono) só. Já a palavra república não indica quem manda, e sim para que manda. O
poder aqui está a serviço do bem comum, da coisa coletiva ou pública. Ao contrário de outros
regimes, e em especial da monarquia, na república não se busca vantagem de um ou de
poucos, mas a do coletivo.”
18. Lúcio Sérgio Catilina (108 a.C.– 62 a.C.) protagonizou vários episódios para tornar-se
cônsul de Roma. No final de 63 a.C., tentou dar um golpe de estado para tomar o poder. O
evento ficou conhecido como a Conjuração de Catilina, marcando uma fase crucial na história
romana por representar um dos momentos de profunda crise nas
a) instituições republicanas da época.
b) relações conflituosas entre o exército e a elite romana.
c) incursões imperialistas da cidade de Roma.
d) alas mais progressistas do senado.
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Com base na figura e nos conhecimentos sobre o período de transição da República para o
Império Romano, assinale a alternativa correta.
a) Após a desestruturação da República, os imperadores romanos legitimaram sua posição
sobre fundamentos políticos laicos.
b) Com o término da República e a ascensão do Império ao longo do primeiro século a.C., os
imperadores passaram a ser considerados como escolhidos pelos deuses.
c) Durante o colapso da República, ocorreu inexpressiva participação popular, tendo em vista
que a escravidão tinha sido abolida no período de Espártaco.
d) No Império, Roma iniciou sua expansão territorial para regiões mediterrânicas da atual
Europa, do Oriente Médio e do norte da África.
e) No final da República, os atores históricos ligados aos triunviratos buscaram legitimar seu
poder por intermédio do fortalecimento da liberdade do Senado.
20. O historiador Tito Lívio narrou a estória de Rômulo e Remo assim: “Conta-se que a água
pouco profunda fez flutuar logo o berço que continha as crianças; que, ouvindo o ruído de seus
vagidos, uma loba vinda com sede das montanhas vizinhas se desviou de seu caminho e se
deitou para dar-lhes de mamar com tanta doçura a ponto de lamber as criancinhas, como
testemunhou o chefe dos pastores do rei. Este homem chamava-se Fáustolo. Levou-as para
casa e encarregou sua mulher Laurentia de criá-las”.
Assinale a opção que corresponde ao nome da cidade cuja fundação é atribuída a essas
crianças.
a) Alexandria
b) Esparta
c) Troia
d) Roma
21. Para assegurar a ordem entre os conquistados, os romanos tinham que manter postos
avançados e acampamentos militares espalhados pelo território imperial. Era preciso alimentar
e armar os soldados onde estivessem.
(FUNARI, Pedro P. A. Grécia e Roma. São Paulo: Editora Contexto, 2001, p. 91.)
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a) Foi decisivo nas conquistas territoriais durante o período republicano, perdendo seu prestígio
durante o período imperial.
b) Permaneceu distante das atividades de manutenção das fronteiras dos territórios.
c) Deixou de exercer sua influência no governo após as reformas de Augusto.
d) Desempenhou diferentes papéis administrativos e econômicos na manutenção do poder
imperial.
e) Era limitado em tamanho, o que refletiu num papel político secundário.
22. O ano de 509 a.C., uma das datas mais importantes na história de Roma, marcou o fim da
Monarquia e o começo da República, a qual significou uma mudança radical na forma de
governar Roma. O governo passou a ser exercido pelos magistrados, pelo Senado e pelas
assembleias. Os magistrados detinham o poder executivo. A mais importante das magistraturas
era exercida por dois elementos que atuavam como os representantes do conjunto dos
cidadãos. Suas funções eram comandar o exército, convocar o senado e presidir os cultos
públicos. Eram os verdadeiros chefes da República e deveriam atuar sempre de comum
acordo. Nenhum deles podia tomar uma decisão sem consultar o seu colega (o termo colega
significa associado a outro).
23. Leia abaixo um excerto das Leis das Doze Tábuas, sistematizadas em 450 a.C.:
A partir dos conhecimentos sobre o período republicano da Roma Antiga (509 a.C. - 27 a.C.):
a) Explique as motivações que levaram à sistematização dessas leis e quais mudanças elas
trouxeram em relação à vida política e social vigente no período monárquico (753 a.C. - 509
a.C.).
b) As Leis das Doze Tábuas deram origem a qual conjunto de leis e normas jurídicas?
24. Leia o trecho abaixo, escrito por Agostinho de Hipona (354-430) em 410, sobre a
devastação de Roma:
Não, irmãos, não nego o que ocorreu em Roma. Coisas horríveis nos são anunciadas:
devastação, incêndios, rapinas, mortes e tormentos de homens. É verdade. Ouvimos muitos
relatos, gememos e muito choramos por tudo isso, não podemos consolar-nos ante tantas
desgraças que se abateram sobre a cidade.
(Santo Agostinho. Sermão sobre a devastação de Roma. Tradução de Jean Lauand. Disponível
em: <http://www.hottopos.com/mp5/agostinho 1.htm#_ftn2>. Acesso em 11 de agosto de 2018.)
Considerando os conhecimentos sobre a história do Império Romano (27 a.C. – 476 d.C.) e as
informações do trecho acima, assinale a alternativa que situa o contexto histórico em que
ocorreram os problemas relatados sobre Roma e a sua consequência para o Império, entre os
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séculos IV e V.
a) Trata-se do contexto das invasões dos povos visigodos, sendo uma das causas do final do
Império Romano do Oriente.
b) Trata-se do contexto dos saques de povos vândalos, sendo uma das causas do final do
Sacro Império Romano-Germânico.
c) Trata-se do contexto das pilhagens de povos ostrogodos, sendo uma das causas do final do
Império Bizantino.
d) Trata-se do contexto das incorporações de povos vikings, sendo uma das causas do final do
Sacro Império Romano do Oriente.
e) Trata-se do contexto das invasões de povos bárbaros, sendo uma das causas do final do
Império Romano do Ocidente.
A frase e o mapa fazem referência a uma característica marcante do Império Romano (30 a.C.
a 476 d.C.).
26. O problema das “origens” do feudalismo gerou inúmeras polêmicas sobre o fim do Império
Romano no Ocidente (século V) e o surgimento das instituições feudais. Comumente, aceita-se
a tese da junção de formas sociais romanas e germânicas que, justapostas, engendrariam as
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Outros historiadores têm procurado ver na própria crise interna do império, particularmente a
partir do século III, as causas da decadência romana e sua fragilidade em face dos bárbaros.
27. No processo histórico da Roma Antiga, a República, como regime político foi substituída
pelo Império. Sobre a ordem imperial, é correto afirmar que a
a) concentração dos poderes na figura do imperador tranquilizava a classe dos patrícios e
senadores que concordavam com esse tipo de regime que, de acordo com eles, seria o
único capaz de sufocar a anarquia e as rebeliões de escravos.
b) criação do império, obra elaborada pelo Primeiro e Segundo Triunvirato, expressou o triunfo
da vontade dos generais, para os quais o regime imperial seria o tipo de governo ideal, para
controlar a crise social do final da República.
c) base do império foi sustentada pelo poder dos camponeses romanos, nos campos, e pela
plebe nos centros urbanos, principais interessados na existência de uma ordem que lhes
assegurasse o domínio da terra e a permanência da prática do pão e circo.
d) vitória da participação popular no cerne da vida política marcou, profundamente, o novo
regime político, diferente do que ocorreu tanto no período monárquico, quanto no período
republicano.
e) crise econômica pelo qual Roma passava nos últimos anos da República, decorrente das
inúmeras derrotas militares enfrentadas pelos romanos e os gastos despendidos para
consolidar a conquista do Mediterrâneo, levaram o povo a apoiar o novo regime.
Enquanto nas cidades o poder ficou nas mãos dos bispos, nos campos, concentrou-se na dos
grandes proprietários. O governo romano perdeu força: já não era capaz de cobrar os impostos
de maneira eficiente, nem mesmo de pagar os exércitos. Em 476, o último imperador romano
foi deposto. Era o fim do Império Romano e do mundo antigo e o início de uma nova era, a
Idade Média.
28. A queda do Império Romano do Ocidente foi provocada, entre outros fatores,
a) pela fragilização do poder central, que gradualmente perdeu o controle das províncias que
compunham o Império.
b) pelo declínio econômico das colônias asiáticas, que deixaram de fornecer matérias-primas à
capital do Império.
c) pela hegemonia econômico-financeira da Igreja, que passou a combater militarmente os
imperadores pagãos.
d) pelo desenvolvimento militar dos impérios macedônio e persa, que se tornaram rivais de
Roma e a derrotaram.
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e) pelas invasões dos bárbaros, que saquearam o Império Romano e, assim, facilitaram sua
conquista pelos hunos.
30. O historiador romano Tácito escreveu sobre o tratamento dado aos cristãos em Roma:
“[...] uma grande multidão foi condenada não apenas pelo crime de incêndio mas por ódio
contra a raça humana. E, em suas mortes, eles foram feitos objetos de esporte, pois foram
amarrados nos esconderijos de bestas selvagens e feitos em pedaços por cães, ou cravados
em cruzes, ou incendiados, e, ao fim do dia, eram queimados para servirem de luz noturna.”
Sobre o tratamento dado aos cristãos pelo Estado Romano, é correto afirmar:
a) A perseguição violenta desencadeada contra os seguidores do cristianismo foi praticada até
a queda do Império Romano.
b) A violência contra os cristãos foi decorrente da fraqueza doutrinária da sua religião, o que
facilitava a aplicação da justiça por parte do Estado Romano.
c) As perseguições aos cristãos foram circunstanciais, motivadas pelo fanatismo de alguns
governantes, pois o Estado Romano tolerava a presença de todas as religiões.
d) Apenas os principais líderes cristãos foram perseguidos, pois o Estado Romano se
caracterizava pela tolerância religiosa.
e) As razões da violenta perseguição ao cristianismo no Império Romano têm relação com o
fato de que os cristãos não aceitavam que o Imperador fosse adorado como um deus.
Bom trabalho!!!
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