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01 - (FUVEST SP)
(…) o “arco do triunfo” é um fragmento de muro que, embora isolado da muralha, tem
a forma de uma porta da cidade. (...) Os primeiros exemplos documentados são
estruturas do século II a.C., mas os principais arcos de triunfo são os do Império, como
os arcos de Tito, de Sétimo Severo ou de Constantino, todos no foro romano, e todos de
grande beleza pela elegância de suas proporções.
Dentre os vários aspectos da arquitetura romana, destaca-se a monumentalidade de suas
construções. A relação entre o “arco do triunfo” e a História de Roma está baseada
02 - (PUC SP)
“Como, ao tempo em que o Império se enfraquecia, a Religião Cristã se afirmava, os
Cristãos exprobavam aquela decadência aos pagãos, e estes pediam contas dela à
Religião Cristã.
Diziam os Cristãos que Diocleciano perdera o Império associando-se a três colegas,
porque cada Imperador queria fazer despesas tão grandes e manter exércitos tão fortes
como se ele fosse único.
Que, por isso, não sendo proporcional o número dos que davam ao número dos que
recebiam, os encargos se tornaram tão grandes que os agricultores abandonaram as
terras e elas viraram florestas”
Montesquieu.
A partir do texto ao lado, pode-se entender que a crise do Império Romano decorreu,
dentre outros fatores:
a)Da entrada dos chamados “povos bárbaros”, que intensificaram trocas comerciais na
parte ocidental, levando à desestruturação da vida rural.
b)Da ascensão do cristianismo, religião que negava a divindade do Imperador, e dos
altos custos militares, levando à inevitável oneração dos tributos sobre os agricultores.
c)Da expansão territorial constante, o que levou à substituição de camponeses livres por
escravos, causando forte êxodo rural.
d)Das trocas culturais com outros povos, o que levou a críticas internas ao poder
central, já que permitiu a penetração de ideais republicanos trazidos pelos “povos
bárbaros”.
03 - (Mackenzie SP)
No processo histórico da Roma Antiga, a República, como regime político foi
substituída pelo Império. Sobre a ordem imperial, é correto afirmar que a
04 - (PUC RS)
Durante o período conhecido como Baixo Império, Roma viveu um processo de
enfraquecimento de seu poderio militar e econômico, causado principalmente pela
05 - (ETEC SP )
“Todos os caminhos levam a Roma”.
<https://tinyurl.com/y8anvuh4>
Acesso em: 26.10.2018. Original colorido.
06 - (UFPR)
Leia o trecho abaixo, escrito por Agostinho de Hipona (354-430) em 410, sobre a
devastação de Roma:
Não, irmãos, não nego o que ocorreu em Roma. Coisas horríveis nos são anunciadas:
devastação, incêndios, rapinas, mortes e tormentos de homens. É verdade. Ouvimos
muitos relatos, gememos e muito choramos por tudo isso, não podemos consolar-nos
ante tantas desgraças que se abateram sobre a cidade.
Santo Agostinho.
Considerando os conhecimentos sobre a história do Império Romano (27 a.C. – 476
d.C.) e as informações do trecho acima, assinale a alternativa que situa o contexto
histórico em que ocorreram os problemas relatados sobre Roma e a sua consequência
para o Império, entre os séculos IV e V.
a)Trata-se do contexto das invasões dos povos visigodos, sendo uma das causas do final
do Império Romano do Oriente.
b)Trata-se do contexto dos saques de povos vândalos, sendo uma das causas do final do
Sacro Império Romano-Germânico.
c)Trata-se do contexto das pilhagens de povos ostrogodos, sendo uma das causas do
final do Império Bizantino.
d)Trata-se do contexto das incorporações de povos vikings, sendo uma das causas do
final do Sacro Império Romano do Oriente.
e)Trata-se do contexto das invasões de povos bárbaros, sendo uma das causas do final
do Império Romano do Ocidente.
07 - (UFRGS)
Considere as seguintes afirmações sobre a história antiga de Roma.
I.Com o fim do período monárquico, a hierarquia social na República deixou de estar
fundada na descendência familiar e na propriedade de terras, valorizando as ocupações
ligadas ao comércio urbano e à prática da magistratura.
II.No contexto dos séculos III e II a.C., a manumissão de estrangeiros, escravizados a
partir de conquistas bélicas, possibilitava a tais indivíduos liberdade social e cidadania
política.
III.Entre as principais causas do fim da República, estão a invasão de tribos normandas
oriundas do norte da Europa, a difusão do cristianismo e a crise econômica provocada
pela chamada “Conspiração de Catilina”.
a)Apenas I.
b)Apenas II.
c)Apenas III.
d)Apenas I e II.
e)I, II e III.
08 - (FAMEMA SP)
O problema das “origens” do feudalismo gerou inúmeras polêmicas sobre o fim do
Império Romano no Ocidente (século V) e o surgimento das instituições feudais.
Comumente, aceita-se a tese da junção de formas sociais romanas e germânicas que,
justapostas, engendrariam as bases da sociedade feudal.
Outros historiadores têm procurado ver na própria crise interna do império,
particularmente a partir do século III, as causas da decadência romana e sua fragilidade
em face dos bárbaros.
(Francisco C. T. da Silva. Sociedade feudal, 1982. Adaptado.)
a)no declínio da escravidão no Império Romano, o que originou nova forma de trabalho,
e na noção de fidelidade pessoal dos germanos.
b)no fortalecimento da autoridade imperial, que se sobrepôs ao Senado romano, e na
tradição das leis escritas dos povos germânicos.
c)no fracasso da reforma agrária no Império Romano, o que intensificou as guerras
civis, e na concepção de poder divino dos germanos.
d)na assimilação dos povos dominados, que se tornaram plenos cidadãos romanos, e na
ideia de propriedade privada dos germanos.
e)na crise dos minifúndios romanos, o que gerou intenso êxodo rural, e nas relações
escravistas típicas das comunidades germânicas.
09 - (PUCCamp SP)
O Império Romano atingiu um grande domínio territorial no ápice de sua expansão,
mas, a partir do século V, conheceu um processo de declínio e fragmentação. Dentre os
fatores que explicam esse processo, cabe mencionar
a)a política dos imperadores que optaram, no século I, pelo fim do expansionismo e pela
desocupação de regiões mais distantes devido aos custos que representavam para Roma.
b)os conflitos sociais provocados pela imposição, aos povos dominados, do catolicismo
como a religião oficial de Roma, a partir do ano zero.
c)as disputas políticas entre o governo do Império Romano do Ocidente e o do Império
Romano do Oriente, que resultaram na vitória desse último e na imposição de duras
medidas e represálias ao império rival, que não resistiu.
d)as dificuldades administrativas decorrentes de sua extensão, da crise do escravismo e
das invasões constantes de povos oriundos das regiões que não faziam parte do Império.
e)as revoltas da plebe precipitadas pela sonegação de impostos nos territórios invadidos,
que causou crise econômica e agravou a situação de pobreza social quando o império se
expandiu.
10 - (FUVEST SP)
Os Impérios helenísticos, amálgamas ecléticas de formas gregas e orientais, alargaram
o espaço da civilização urbana da Antiguidade clássica, diluindo-lhe a substância [...].
De 200 a.C. em diante, o poder imperial romano avançou para leste [...] e nos meados
do século II as suas legiões haviam esmagado todas as barreiras sérias de resistência
do Oriente.
P. Anderson. Passagens da Antiguidade ao
feudalismo. Porto: Afrontamento, 1982.
11 - (Mackenzie SP)
Após a unificação da península Itálica, em 272 a.C, e a vitória contra Cartago, Roma se
tornou uma potência que não parou mais de se expandir. Contudo, para os plebeus, o
expansionismo de Roma ocasionou profundas mudanças sociais, que atingiram,
principalmente, esse grupo social. Analise as afirmativas abaixo.
I.Ao mobilizar para a guerra, os pequenos e médios proprietários plebeus, sem que
recebessem nenhum tipo de remuneração do Estado, por tais serviços, ocasionou a ruína
dos mesmos. Ao retornar para Roma, não tinham recursos financeiros para retomar suas
atividades.
II.A conquista do norte da África e da Sicília e a remessa de suas colheitas de trigo para
Roma fizeram com que o preço do produto despencasse, impossibilitando os
proprietários plebeus de concorrerem com o baixo preço do trigo importado.
III.A solução encontrada pelos pequenos e médios proprietários plebeus para
enfrentarem a crise foi a reconversão das culturas em suas terras: substituíram o trigo e
a cevada pelo plantio e cultivo de vinhas e olivais.
12 - (FGV)
A vida privada dos escravos romanos à época do Império é um espetáculo pueril que se
olha com desdém. No entanto, esses homens tinham vida própria; por exemplo,
participavam da religião, e não apenas da religião do lar que, afinal, era o seu: fora de
casa, um escravo podia perfeitamente ser aceito como sacerdote pelos fiéis de alguma
devoção coletiva; podia também se tornar padre dessa Igreja cristã que nem por um
momento pensou em abolir a escravidão. Paganismo ou cristianismo, é possível que as
coisas religiosas os tenham atraído muito, pois bem poucos outros setores estavam
abertos para eles. Os escravos também se apaixonavam pelos espetáculos públicos do
teatro, do circo e da arena, pois, nos dias de festa, tinham folga, assim como os
tribunais, as crianças das escolas e... os burros de carga.
(Paul Veyne, O Império Romano. Em: Paul
Veyne (org.). História da vida privada v. 1: do
Império Romano ao ano mil, 2009. Adaptado)
a)a característica fundante do escravismo romano era a origem étnica, o que fazia com
que a escravização dos povos conquistados e o tráfico nas fronteiras do Império
proporcionassem a grande maioria da mão de obra servil, ao mesmo tempo em que a
escravidão entre os próprios romanos havia caído em desuso desde a crise da República.
b)os escravos na sociedade romana não eram uma coisa, mas seres humanos, na medida
em que até os senhores que os tratavam desumanamente impunham-lhes o dever moral
de ser bons escravos, de servir com dedicação e fidelidade, características
necessariamente humanas; no entanto, esses seres humanos eram igualmente um bem
cuja propriedade seu amo detinha.
c)a escravidão caracterizava as relações de produção em Roma e os escravos, em sua
inferioridade jurídica, desempenhavam uma função produtiva, marcados por um lugar
social de pobreza, privação e precariedade, estando associados às formas braçais de
trabalho e à produção de bens materiais em uma sociedade altamente hierarquizada.
d)a justificativa moral da escravidão sofreu uma intensa transformação ao longo dos
séculos, de tal forma que a própria sociedade romana passou a questioná-la, tornando
mais brandas as relações escravistas em meio à transformação do cristianismo em
religião oficial do Império, o que contribuiu para o aprofundamento da crise do
escravismo.
e)as relações escravistas caracterizaram os tempos da República romana, muito
associadas ao poder dos patrícios, pertencentes à aristocracia de grandes proprietários,
mas entraram em decadência na passagem para o Império, pois os generais que
centralizaram o poder reconheciam na escravidão um mecanismo de enfraquecimento
do exército.
Texto 1
“(...) puni por seus crimes os que mataram meu pai (Júlio César) e, em seguida, venci-os
duas vezes em combate ao declararem guerra à república. Muitas vezes fiz guerras, civis
e externas, na terra e no mar, por todo o mundo (...)”. Otávio Augusto, Feitos do Divino
Augusto.
Texto 2
“Os alamanos, devastadas as Gálias, penetraram na Itália. A Grécia, a Macedônia, o
Ponto, a Ásia foram devastadas pelos Godos. A Panônia foi devastada pelos Sármatas e
pelos Quados; os Germanos penetraram até as Hispânias. Os Partos, ocupada a
Mesopotâmia, começaram a tomar para si a Síria”. Flávio Eutrópio, Historiae Romanae.
Texto 3
“Todos os acontecimentos que afetaram cada um desses povos – refiro-me aos romanos
e aos cartagineses – foram causados por um único homem e um único espírito – quero
dizer Aníbal”. Políbio, Historiae.
Texto 4
“Pacificada assim toda Gália, tal foi o nome desta guerra que grassou pelos bárbaros,
que até povos que habitavam além do rio Reno, enviaram embaixadores a César, que os
obrigou a dar-lhes reféns e cumprir o que lhe fosse ordenado”. Júlio César, Comentários
sobre a Guerra Gálica.
Texto 5
Os hunos ―têm todos o corpo robusto e firme, de pescoço muito forte. São
extraordinariamente deformados e grandes até o ponto de serem confundidos com
animais de dois pés, ou com essas estacas que são usadas para adornar pontes. Com
aspecto humano, apesar da sua rudeza, levam uma vida tão agreste que não precisam de
fogo, nem de alimentos saborosos além de raízes e ervas selvagens‖. Amiano Marcelino,
História.
13 - (UPE)
Qual dos textos acima representa melhor a Crise da República Romana no último século
antes de Nossa Era?
a)Texto 1
b)Texto 5
c)Texto 3
d)Texto 2
e)Texto 4
14 - (UPE)
Qual dos textos acima representa melhor a Expansão Romana pelo centro-norte
europeu?
a)Texto 1
b)Texto 5
c)Texto 3
d)Texto 2
e) Texto 4
Enquanto nas cidades o poder ficou nas mãos dos bispos, nos campos, concentrou-se na
dos grandes proprietários. O governo romano perdeu força: já não era capaz de cobrar
os impostos de maneira eficiente, nem mesmo de pagar os exércitos. Em 476, o último
imperador romano foi deposto. Era o fim do Império Romano e do mundo antigo e o
início de uma nova era, a Idade Média.
(Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004. Adaptado.)
15 - (Famerp SP)
A queda do Império Romano do Ocidente foi provocada, entre outros fatores,
a)pela fragilização do poder central, que gradualmente perdeu o controle das províncias
que compunham o Império.
b)pelo declínio econômico das colônias asiáticas, que deixaram de fornecer
matérias-primas à capital do Império.
c)pela hegemonia econômico-financeira da Igreja, que passou a combater militarmente
os imperadores pagãos.
d)pelo desenvolvimento militar dos impérios macedônio e persa, que se tornaram rivais
de Roma e a derrotaram.
e)pelas invasões dos bárbaros, que saquearam o Império Romano e, assim, facilitaram
sua conquista pelos hunos.
16- (ENEM) Todas as coisas são diferenciações de uma mesma coisa e são a mesma
coisa. E isto é evidente. Porque se as coisas que são agora neste mundo — terra, água,
ar e fogo e as outras coisas que se manifestam neste mundo —, se alguma destas coisas
fosse diferente de qualquer outra, diferente em sua natureza própria e se não
permanecesse a mesma coisa em suas muitas mudanças e diferenciações, então não
poderiam as coisas, de nenhuma maneira, misturar-se umas às outras, nem fazer bem ou
mal umas às outras, nem a planta poderia brotar da terra, nem um animal ou qualquer
outra coisa vir à existência, se todas as coisas não fossem compostas de modo a serem
as mesmas. Todas as coisas nascem, através de diferenciações, de uma mesma coisa, ora
em uma forma, ora em outra, retomando sempre a mesma coisa.
A)A água, o ar, a terra e o fogo, os quais envolvem dois períodos de transição, em cada
um destes tem um nascer e um destruirse progressivo de um cosmos.
B)O nascer e o perecer, entendidos como um vir do nada e um ir ao nada, ou seja, o
ser e o não-ser.
C)Os elementos ou sementes (spérmata), as quais deveriam ser tantas quantas são as
inumeráveis quantidades das coisas.
D)As quatro raízes, a amizade, o amor, a discórdia e o ódio, que unindo-se, dão origem
à geração das coisas e, separando-se, dão origem à sua corrupção.
E)Os átomos, fragmentos indivisíveis e, naturalmente, incriados, indestrutíveis e
imutáveis
GABARITO:
1) Gab: C
2) Gab: B
3) Gab: B
4) Gab: C
5) Gab: C
6) Gab: E
7) Gab: B
8) Gab: A
9) Gab: D
10) Gab: D
11) Gab: D
12) Gab: B
13) Gab: A
14) Gab: E
15) Gab: A
16) Gab: A
17) Gab: C
18) Gab: A